IMSA e os atuais LMP2

Com apenas 2 anos de vida o TUSC está prestes a passar uma grande mudança de mentalidade. Já é sabido que os atuais carros (DP e LMP2) serão substituídos gradativamente por uma nova geração de protótipos a partir de 2017.

Os empasses entre ACO, FIA, IMSA é fabricantes é grande. Por um lado estão as entidades que querem limitar a participação de construtores e fornecedores de motor, por outro os fabricantes que não querem perder a chance de vender seus carros.

Em um terceiro ponto as equipes que não sabem qual plataforma seguir. Ou compram um LMP2 atual ou esperam as regras serem definidas.

A IMSA sugeriu uma plataforma única porém com desenhos de carenagem distintos como acontece com os atuais DP. Já os fabricantes e a ACO querem um novo LMP2 que podem ser usados em todos os campeonatos (ELMS, ASIAN LMS, WEC e Le Mans).

E o que vai acontecer com as equipes que investiram em novos LMP2, Krohn Racing e Michael Shank Racing? Eles poderão competir com seus carros em 2017?

O diretor esportivo da IMSA Vincent Beaumesnil, declarou durante as 24 horas de Daytona que estas equipes poderiam comprar novos carros, com um “desconto”. “É uma decisão que cabe as equipes”, afirma. “Nós nunca forçamos ninguém a comprar carros novos, sabendo que novos carros estarão sendo apresentados em 2017. Vamos ter um carro novo. Eles sempre souberam que teriam um novo carro daqui a 2 anos.” Questionou.

Para Michael Shank a escolha pelo LMP2 é por questões de segurança e facilidade na pilotagem. “Há duas razões: Primeiro, os carros P2 são muito melhores para pilotar, em qualquer pista eles se comportam melhor.” Diiz Shank,  que sempre foi um defensor dos DP. “A segunda razão é que nos permite ter nossas oportunidades, olhar para outras coisas, como Le Mans, ou o ELMS.” Disse e completou. “Além disso com um modelo único ficamos presos aos EUA.”

Tracy Krohn, que conquistou o título de 2006 na extinta Grand-Am, dá mais um motivo para a escolha dos atuais LMP2.  “Eu acho que, em última análise, este carro é mais seguro do que um carro de estrutura tubular, como o DP”, diz ele. “Quanto mais pesado, mais forte o chassi monocoque fez uma grande diferença para mim. É, obviamente, tem boas características de absorção de energia. Quando Loic Duval bateu seu Audi em Le Mans em 2014, o carro ficou totalmente destruído. Pensei que ele tinha morrido pela gravidade da do acidente. Ele saiu do carro sem problemas. Depois de ver tudo isso, e saber para onde as coisas estão indo, eu sabia que era hora de muda para um P2 “.

As duas equipes irão trilhar caminhos diferentes este ano. Em quanto a Krohn vai disputar apenas algumas provas nos EUA, a Michael Shank será a única a disputar o certame inteiro ao lado dos carros da equipe Mazda. A EMS que voltou a correr com os antigos HPD ARX-03b já acertaram a compra de dois Ligies para disputar Le Mans e o WEC. Em contra partida serão em média 10 DPs em todo o campeonato. Mesmo assim Shank se diz otimista por conta do poder do seu motor Honda bi turbo, já que as próximas pistas do calendário são curtas o que favorece quem tem mais aceleração.

“Faixas como Daytona, demostrou que nosso carro era rápido, mas ainda temos que alinhar algumas coisas, especialmente em pistas como Road América, onde é difícil correr contra os DP. Ainda há algumas coisas fundamentais  que os PD fazer melhor”, diz Shank. “Eles eles aquecer os pneus melhores. Por exemplo, se vamos passar dois carros GT, eles vão passar mais rapidamente, enquanto por sorte conseguimos superar apenas 1. Essa é a diferença fundamental real aqui.”

“Dadas as circunstâncias certas, devemos ser capazes de vencer algumas corridas, mas ainda é uma tarefa difícil”, declara ele. “Sabemos que o nosso Ligier e nosso motor Honda são rápidos, e eu vou colocar nossos pilotos, equipes e engenheiros em açãopaddock. A realidade temos vantagens e desvantagens de alguma forma. Se nós temos um pouco mais de carro em algumas pistas, e eles têm um pouco mais em outros”. Finalizou.  Shank terá a companhia de Oswaldo Negri e John Pew para Sebring.

Ben Keating, e as chamas no Viper GT3-R

A edição 2014 das 12 horas de Sebring foi marcada por um imagem que deixou vários fãs da  Dodge tristes. Ainda na primeira hora de prova o Viper #33 pilotado por Ben Keating foi consumido pelo fogo. O resgate demorou a chegar e o carro foi seriamente danificado.

O carro foi totalmente refeito ficando de fora de várias provas do campeonato de 2014. A redenção veio com a vitória em Daytona em Janeiro. Um ano depois a equipe Riley Technologies volta a Sebring na busca de um segunda vitória na classe GTD.

“Foi mais uma história de Sebring. Estamos de volta aqui com o mesmo chassi que queimou, o mesmo motor, a mesma transmissão, tudo o que  era de metal não sofreu tantos danos quanto aparentava. Já a carroceria foi consumida.” Disse Keating ao site  RACER.com. “E aqui estamos nós, tendo acabado de ganhar Daytona,  estamos aqui para vencer em Sebring e espero ter uma história melhor para contar. Ganhar a primeira corrida, a corrida mais longa, e vindo aqui para Sebring, queremos ganhar a  segunda corrida mais longa.”

Classe PC recebe atualizações para Sebring

Para a próxima edição das 12 horas de Sebring que acontece neste final de semana na Flórida a direção do TUSC liberou um pacote de atualizações para deixar os Oreca FLM09 mais rápidos, pois durante as 24 horas de Daytona, estavam virando mais lentos que muitos carros da classe GTLM.

Os motores V8 fornecidos pela GM terão um aumento de 25 cavalos de potencia, o que vai ajudar a separar as classes. “Minha expectativa é que as mudanças surtam efeito, algo que que estávamos esperando para Daytona. O que nos vimos lá foi uma briga entre os GTLM e PC.” disse o proprietário da equipe PR1 / Mathiasen Motorsports, Bobby Oergel ao site disse Sportscar365.

Ainda em Daytona os carros tiveram que competir com um angulo de asa traseira que também contribuiu para a diminuição da velocidade. A questão de consumo de combustível também foi cobrada pelas equipes.

“Há, obviamente, algumas incógnitas“, disse Colin Braun da equipe Core Motorsports vencedor da classe em Daytona. “Nós não sabemos que tipo de economia de combustível  vamos conseguir . Enquanto testarmos os carros durante os treinos livres, não vamos entender exatamente se as mudanças irão surtir feito, é difícil adivinhar em termos de estratégia.

“Eu estou esperando com mais velocidade em linha reta e o fato de que não temos um ângulo de asa traseira necessária em um lugar como este, nós vamos ser capazes de cortar o suficiente para conduzir pelos carros GTD bastante fácil e que vai fazer toda a raça muito menos estressante para nós e eu acho que os carros GT. “

 

Bathurst 12 Horas 2014 1.1 para Rfactor

As 12 horas de Barhurst é uma das provas de longa duração mais assistidas e disputada no mundo. Realizada na Austrália no circuito de Mont Panorama.

O mod aqui retratado é um combinado de outros mods, já que não existe um que contempla tanta variedade de carros. Sejam carros como Ferrari, Porsche, Nissan e McLaren,  Seatt e Ginetta.

Os skins são muito bem feitos e a física condizente com a classe GT3. O mod retrata a edição de 2014 da prova.

Muito bem feito vale a pena que quem gosta de modelos GT3. A instalação ainda inclui a versão atualizada da pista.

Download do mod.

Nissan vai competir apenas em Le Mans

A Nissan divulgou na tarde desta Terça (17) que não irá participar das duas primeiras provas do Mundial de Endurance em Silverstone e SPA, se apresentando apenas nas 24 horas de Le Mans em Junho.

Além das provas oficias o GT-R NISMO LM também não vai participar dos testes oficiais em Paul Ricard. Segundo informações a diferença de tempo entre o modelo e o Audi R18 durante os testes em Sebring no começo do mês chegaram a quase 10 segundos em favor do LMP1 Alemão.

Outro fator que pesou na decisão é o fato do carro não ter passado no crash test da FIA que serve como homologação para o WEC. Ainda durante os testes em Sebring o chassi do carro sofreu uma trinca e os testes foram cancelados.

“Como dissemos, o foco sempre foi Le Mans”, Darren Cox, diretor de Marketing da Nissan ao site Sportscar365. “Tivemos alguns desafios, um deles sendo um fracasso no teste de colisão, o que não é incomum. Muitas pessoas falham neste teste. Assim não conseguimos homologar o carro a tempo para Silverstone. Então, nós vamos nos reorganizar e continuar os testes nos EUA.”

A próxima data para homologação será no dia 26 de Março, caso o carro passe nos testes pode vir a competir em SPA, algo que será pouco provável. A equipe montou uma base no campo de provas da GM em Bowling Green, no NCM Motorsports Park, aonde o traçado é muito semelhante ao de Le Mans.

“O fato de que podemos correr em Bowling Green, junto com a Corvette,ajuda e muito em nossa preparação para Le Mans, e está a apenas três horas de distância de nossas instalações “, disse Cox. “Como se costuma dizer, é tudo é um aprendizado. Eu acho que nós vamos ter novas ações para focar em nosso principal objetivo este ano, que é Le Mans.”

Equipes contestam possíveis regulamentos para 2017 na classe LMP2

A classe LMP2 que é o reduto de equipes que estão chegando ao endurance com orçamentos modestos voltou a ser o centro das discussões esta semana.

Durante as 24 horas de Daytona em Janeiro uma comissão formada pela IMSA, ACO, FIA e fabricantes se reuniram para traçar novas diretrizes para os regulamentos da classe que entram em vigor a partir de 2017.

Muitas destas regras são um mistério mas algumas poucas que foram divulgadas pelas imprensa deixaram os fabricantes um tanto quanto temerosos. A principal é limitar o número de fabricantes na classe para quatro. Além de uma redução de 30% no custo básico de um carro (chassi + motor). As equipes é claro que criticaram tais mudanças.

O site endurance-info e Sportcar365 entraram em contato com alguns fabricantes que de forma anônima esboçaram o seu total descontentamento quanto essas mudanças.

“É verdade que temos de controlar os custos”, disse um representante de um fabricante bem conhecido presenta na classe LMP2. “Agora a questão é como podemos fazê-lo. Estamos diante de um mercado global de cerca de 40 carros.”

“Atualmente, você tem que vender pelo menos cinco carros,além de cinco kits de peças de reposição para começar a obter um retorno sobre o investimento. Antes de lançarmos um LMP2, temos de estudar o mercado e se apenas quatro quatro construtores foram aceitos, isso pode complicar as coisas para os demais.”

“A temporada no WEC custa 3 milhões de euros por carro. Você também tem que pensar sobre o motor. Um motor custa cerca de 80.000 Euros, com uma reconstrução a cada 6.000 km. Assim ou o motor tem que ser mais barato ou se deve aumentar a vida útil. O  custo atual é de 9 euros por quilometro. Ter um especificação para os motores é o caminho.”

O valor de um LMP2 novo teve seu preço alterado de 440 mil Euros para 475 mil. Atualmente existem 34 carros competindo nos campeonatos organizados pela ACO + TUSC e sete fabricantes tem veículos a venda.

Para muitos a limitação de construtores é algo puramente político e não necessariamente econômico. “O fato é que a FIA, ACO e IMSA está indo na direção certa, porque todo mundo sabe que algo precisa ser feito”, disse um dos entrevistados. “Unificar a Europa e os EUA é uma coisa boa, porque o modelo de negócios precisa ser mais claro. Ter um programa de quatro anos … deve aumentar um pouco o preço de venda do carro. Equipes preferem qualidade. Limitando a quatro fabricantes vai na direção certa  e pode ser interessante caso algum fabricante americano esteja interessado. É necessário que as equipes amortizem o equipamento ao longo de quatro anos. “

Este fabricante (que acredito ser a Oreca), ressaltou a importância de unificar EUA e Europa em um mesmo regulamento.

“É imperativo que as equipes possam competir em ambos os lados do Atlântico”, disse. “A especificação do motor é a redução de custos, como por exemplo um único fornecedor de pneus. Os americanos poderiam ter um kit aerodinâmico específico. Você tem que dar as equipes a chance de lutar por vitórias, com o apoio de um fabricante.

“É preciso um carro sólido que faz mais quilometragem entre a manutenção periódica. Precisamos planejar para o futuro. Fabricantes [atualmente] perder dinheiro com a venda de carros. “

Segundo o levantamento do site Sportcar365 mais de 10 fabricantes esboçaram interesse em construir novos LMP2 baseados no novo regulamento o que provavelmente vai trazer ganhos para uns e prejuízos para outros.

“Estamos surpresos com esta abordagem, mas vamos esperar até o próximo momento para saber mais”, disseram eles. “Temos também de ver os vários critérios de selecção dos quatro fabricantes. Como é que a seleção deve ser feita? O que acontecerá se um único motor é mantido?”

“Se a HPD será mantida como um fabricante de chassis e a Nissan  for escolhida como fornecedora de motores, vamos ver um chassi Honda equipado com um motor Nissan? O motor permanece consumível, o que significa que o preço será o mesmo. O que temos que fazer para reduzir os custos dos carros? Por que não padronizar certas partes, como rolamentos ou sistemas de extintor de incêndio? “

Um dos fabricantes contudo está animado pelos rumos que os regulamentos estão tomando. “Sempre terá quem ficará feliz e desapontado. Eu meio que gosto da proposta de uma forma, porque às vezes o mundo das corridas fica um pouco velho”, disse. “Eu gosto da mudança, mas nós gostamos de construir carros novos. Estou animado com a direção dos regulamentos. Ele pode demorar a chegar nos primeiros anos aos EUA, mas todas as séries acabariam utilizando. Se você olhar para o que aconteceu com os Daytona Prototypes que demorou três a quatro anos após seu anuncio, a mesma coisa aconteceu com o WSC no final dos anos 90 e GTP também.” Finalizou.

Um novo encontro será feito durante no circuito de Paul Ricard no dia 26 de Março. Aonde possivelmente serão escolhidos os quatro fabricantes de chassis e um único fornecedor de motores. O regulamento final deve ser apresentado durante as 24 horas de Le Mans em Junho.

Qual a diferença entre testes privados e abertos?

Ao contrário da Fórmula 1 que limita a quantidade de testes durante o ano visando a economia e principalmente a competitividade, no Endurance as coisas são bem mais complexas.

A resposta da pergunta pode até parecer óbvia mas o assunto é bem mais completo segundo as equipes. Qual a real diferença entre testes privados e coletivos?

Em uma equipe de Endurnance a resistência é o principal fator que determina a vitória em uma prova de longa duração. Se os testes fossem controlados como na F1, dificilmente um carro novo chegaria ao final de uma prova de 6, 12 e 24 horas. Se mesmo com uma quilometragem elevada muitos quebram pelo caminho, quem dirá sem uma boa bateria de testes.

O regulamento do Mundial de Endurance esbatelece algumas regras que as equipes devem seguir para realizar tais testes. Toda equipe deve informar a ACO e a direção do WEC, os dias, local, número de carros e a numeração dos chassis previamente.

Passado o “cadastramento” as equipes podem escolher entre treinos privados ou abertos. Os considerados abertos devem envolver no mínimo 2 equipes, sendo que a primeira que propôs, informar a direção do WEC sua intenção, a direção do Mundial anuncia o local para as demais equipes que podem ou não participar. Todos os custos de aluguel, e organização serão de responsabilidade da primeira equipe que decidiu testar.

A equipe que “lançou” a idéia não pode negar ou escolher com qual equipe deseja dividir a pista. Já os testes fechados são exclusivamente de uma determinada equipe que deve deixar claro suas intenções. Exemplos não faltam. No começo do mês de Fevereiro a Audi, como é de costume treinou em Sebring nos EUA, ao lado da Nissan e ESM. A Porsche por outro lado testou sozinha em Aragon na Espanha e no Bahrain.

Existem exceções, como usar os carros para eventos publicitários, ou eventos de mídia, e que devem ser informados a direção do WEC. No caso das equipes de fábrica da classe LMP1, os testes fechados são limitados a 10 carros/dia para as equipes que já tem 1 ano de campeonato e de 20 dias para as novatas no caso a Nissan. Nestes testes a quilometragem é livre. Os mesmos devem ser informados com 30 dias de antecedência. Para eventos abertos a conta é de 10 carros/dia avisados com antecedência, além e respeitar 90 dias, caso tenha realizado um teste fechado.

Na classe LMP2, aonde competem apenas equipes particulares as regras mudam um pouco. Cabe ao fabricante do carro desenvolver e testar os modelos antes de ofertar para possíveis clientes. Assim 5 carros/dia podem executar testes privados e 10 carros/dia podem correr em testes abertos. Os testes devem ser anunciados com 30 dias de antecedência.

Já as classes GTE-PRO e GTE-AM, são menos restritivas. Os testes privados e abertos são limitados a 10 carros/dia. A única restrição é anunciar com 30 dias de antecedência.  Os testes oficiais em Paul Ricard, organizados pelo WEC contam como testes abertos para as equipes.

Além destas possibilidades os testes oficiais para Le Mans também são considerados abertos, bem como o ensaio no dia 2 de Julho no circuito Bugatti para os pilotos que nunca competiram em Sarthe, que são obrigatórios.

Os testes não podem ocorrer 30 dias antes de um circuito que faça parte do calendário do WEC. A Porsche teve a permissão de testar no Bahrain, visto que foi realizada no “inverno” Europeu.

BMW Team Brasil testa em Portugal

A equipe BMW Team Brasil completou neste final de semana (14 e 15) testes no circuito dePortimão, no Algarve, em Portugal, como preparação para temporada 2015 do Blancpain GT SeriesCacá Bueno, Felipe Fraga, Átila Abreu e o alemão Dirk Müller trabalharam em diversos pontos do BMW Z4 GT3.

Fraga, que será o companheiro de Cacá e Sérgio Jimenez nas provas de endurance, teve seu primeiro contato com o BMW Z4. Átila, que fez uma prova com o time brasileiro na Espanha, há dois anos, iniciou um novo programa, agora visando a temporada completa. Ele será companheiro de Valdeno Brito nas provas do Sprint e Endurance. O terceiro piloto para as provas de longa duração será anunciado em breve.

Müller, que é piloto de fábrica da BMW, participou dos testes como convidado e consultor. Ele pode ser um dos substitutos dos titulares, caso a primeira etapa em Nogaro, na França, coincida realmente com a prova de Stock Car em Ribeirão Preto, no dia 4 de abril, o que vai impossibilitar a participação de Átila, Valdeno, Cacá, Jimenez e Fraga.

“Ele participou do teste, dividindo o carro com o Cacá, e também trouxe um dos engenheiros da BMW. Ambos elogiaram bastante o trabalho da equipe e foi um intercâmbio muito bom para todos”, declarou Bruno Munhões, engenheiro do BMW Team Brasil.

Para Átila Abreu, os dois dias de trabalho foram importantes em vários aspectos. “Os treinos foram bem produtivos. A gente conseguiu testar bastante coisa, tanto para o campeonato de Sprint, quanto o de Endurance. No começo, eu e o Fraga focamos muito em andar com o carro, conhecer um pouco mais, nos acostumar, entendendo um pouco melhor o BMW Z4. Já o Cacá, como já está mais acostumado, foi testando outras coisas. No segundo dia, cada um, já pode utilizar um jogo de pneus novos. Testamos tanto o pneu do Sprint, quanto o do Endurance, já que eles são diferentes e a equipe não conhecia o pneu de endurance. Então foi uma experiência nova que a gente teve e também trabalhamos um pouco na simulação de corrida”, explicou o paulista Átila Abreu.

“O teste serviu muito para conhecer melhor o carro. O estilo de pilotagem é bem diferente do Stock Car e requer um pouco mais de cuidado. O carro tem mais eletrônica, tem controle de tração, freio ABS, algumas coisas que o Stock não tem, e que são coisas que modificam o estilo de pilotagem e que eu precisava me acostumar, principalmente eu que na Stock sempre tento extrair um pouco mais do carro, tento andar meio no limite e esse carro não aceita tanto em virtude da eletrônica, tem de ser um outro estilo de pilotagem”, continuou o piloto de Sorocaba.

“Me entrosei um pouco mais com os mecânicos também, com a equipe, engenheiros. É diferente ir para um treino, se preparando para fazer uma temporada, comparando com a única etapa que eu fiz em Navarra. Agora vamos dar sequência a um trabalho de toda uma temporada. Já conversei com o Valdeno também depois do treino e estou ansioso para que chegue logo a primeira etapa e estamos muito confiantes de que a BMW também vai andar bem. Eles aumentaram um pouco o restritor em comparação ao ano passado, o que dá um pouco mais de potência para o motor, que era uma das deficiências, então o carro está um pouco mais rápido de reta. Acho que vai ser mais competitivo e vamos ter mais chances de brigar por vitórias e pódios. Tende a ser um ano muito promissor e está todo mundo animado para colher bons resultados”, completou Abreu.

A primeira etapa do Blancpain Sprint Series será entre os dias 4 e 6 de Abril em Nogaro e a Blancpain Endurance Series nos dias 11 e 12 de Abril em Monza.

 

 

Mod Tudor United Sportcar Championship 1.1 para Rfactor

O TUSC teve sua primeira temporada em 2014 com muitas controvérsias. A principal foi o descarado favorecimento aos modelos DP, frente aos LMP2 mais novos e tecnologicamente mais evoluídos. Para a edição de 2015 pouca coisa mudou e novamente um DP venceu a primeira etapa que foram as 24 horas de Daytona.

Já no mundo virtual o mod que retrato aqui tenta recriar um pouco do que foi a temporada 2014 do TUSC. Não espere grandes avanços em termos de física. Para quem está acostumado com a física do mod Endurances não vai ter grandes dificuldades em se adaptar a este mod. Os carros estão mais controláveis e não saem tanto de traseira como no mod original.

Os carros são um capitulo a parte. Os GTLM são oriundos do mod da Simtek, bem como os GTD. Os protótipos DP, são muitos bem feitos enquanto os LMP2 também são do mod Simtek. O Oreca FLM09 é uma conversão do GTR2 e visualmente é bem inferior ao mesmo modelo oferecido pelo pessoal do Endurance Series.

Mesmo assim todos os carros são bem construídos e a diferença técnica deles condiz com os seus pares do mundo real. Vale a pena para quem necessita correr com um DP. Fora isso todos os demais carros podem ser encontrados em outros Mods. Tive acesso ao mod em fóruns, quem souber o nome dos criadores entre em contato para eu poder dar os devidos créditos.

Mod TUSC 1.1 para Rfactor.

Mazda SpeedSource espera um melhor desempenho para as 12 horas de Sebring

A primeira prova da temporada 2015 do TUSC, as 24 horas de Daytona foi especial para a equipe Mazda SpeedSource. Liderou por algumas voltas mas acabou sucumbindo pelo fraco desempenho do carro e muitas vezes chegou a ameaçada por carros da classe PC, mais lentos.

Para as 12 horas de Sebring, uma pista mais lenta em comparação a Daytona as chances da equipe podem aumentar. Em entrevista ao site endurance.info, o diretor da equipe Johan Doonan faz um prognostico do resto da temporada e os planos para serem competitivos.

“Se você tivesse me dito no ano passado estaríamos liderando a prova no geral e em desempenho e eficiência de combustível, eu teria dito que você estaria louco. No entanto, investimos muito para chegar onde estamos agora. A grande vitória sobre o destino e a afirmação do por que correr: para demonstrar e divulgar a nossa tecnologia dos nossos carros de produção, em um ambiente extremo e implacável. “.

Dificuldades em Sebring. “Sebring será melhor para os nossos carros mesmo sendo um tiro no escuro por causa das curvas mais apertadas e tráfego, o fato da potência do motor é menos relevante. Comparado a Daytona, é melhor gastar menos tempo no acelerador. Nós provamos que poderíamos fazer 12 horas em um nível potência máxima, por isso espero uma vantagem no consumo que poderia trabalhar a nosso favor.”

“Para as provas de Laguna Seca, Watkins Glen e Motorsport Park esperamos fazer muito boas apresentações. As pistas com velocidades mais baixas e menos tempo gasto no acelerador são aqueles em que o pacote SKYACTIV mais brilha.”  Finalizou.