34 carros para as 6 horas de Nurburgring

A ACO divulgou na manhã desta Quarta (17), a relação de equipes que estarão presentes nas 6 horas de Nurburgring, próxima etapa do Mundial de Endurance que será disputada no dia 30 de Agosto.

Ao todo serão 34 carros, grande parte dos que competiram em Le Mans. A Nissan confirmou dois dos seus GT-R LM, o #22 com Harry, Tincknell, Max Chilton e o #23 com Olivier Pla e Jann Mardenborough.

Lista de inscritos.

O trio vencedor de Le Mans com o Porsche #19 não fará parte da prova ficando apenas os dois carros titulares #17 e #18.

Na classe LMP2 9 carros são esperados, e 14 carros nas classes GT, (7 GTE-PRO e 7 GTE-AM).

Corvette vai usar carro da Larbre para a próxima etapa do TUSC

Por conta do acidente do Corvette #3 em Le Mans a equipe irá utilizar para a próxima etapa do TUSC, as 6 horas de Glen. Como o carro #3 não vai ficar pronto a tempo.

“Neste momento, parece que provavelmente vamos usar o carro Larbre para Watkins Glen,” disse Doug Fehan Sportscar365. “Honestamente, eu não acho que há tempo suficiente para #3 ficar pronto. É através da generosidade de Jack Leconte. Nós estamos indo para usar seu carro para fazer Watkins Glen.”

O carro que hoje pertence a Larbre é o mesmo que ano passado foi o #4 que competiu no TUSC.

Pipo Derani destaca experiência “única” nas 24 Horas de Le Mans

Nem mesmo todo o cansaço, após 24 horas de disputas, tirou o sorriso do rosto do piloto brasileiro Pipo Derani ao final da 83ª edição das 24 Horas de Le Mans, realizada neste sábado e domingo (dias 13 e 14) e válida pela terceira etapa da temporada 2015 do FIA WEC. Participando da prova pela primeira vez, o piloto de 21 anos descreveu a experiência como “única”.

Ao lado do colombiano Gustavo Yacaman e do mexicano Ricardo Gonzalez, Derani foi o 12º colocado na prova e quarto na categoria LMP2 com o Ligier JS P2 #28 (Dunlop / Nissan) da equipe G-Drive Racing. Para a classificação do campeonato, o trio pontuou como terceiro – já que o segundo colocado na prova não disputa a temporada regular – e está agora na vice-liderança da categoria no FIA WEC 2015, com 74 pontos, quatro a menos que Matthew Howson e Richard Bradley, que venceram as 24 Horas ao lado de Nicolas Lapierre na P2, e assumiram a liderança.

O vencedor geral da 83ª edição das 24 Horas de Le Mans foi o Porsche 919 Hybrid do trio Nico Hülkenberg, Earl Bamber e Nick Tandy (LMP1).

Derani foi o responsável pela largada no carro 28. Ele partiu da 23ª posição no geral e nono na categoria P2, a que mais teve carros na disputa, com 19 no total. “Foi uma boa corrida, com alguns probleminhas no começo. A gente teve um problema no software do carro e, por isso, não funcionava o limitador de velocidade nos boxes. Tomamos uma punição de 1min50s, caímos para 11º e viemos recuperando”, contou Derani, que já tem dois pódios na temporada.

“Eu e o Gustavo ficamos revezando a maior parte da noite, fazendo três saídas com o mesmo pneu, só abastecendo. Saía um e entrava o outro. Na minha penúltima saída, tivemos um problema na suspensão, quebrou o amortecedor e tive de andar metade do stint, 1h30, com a suspensão quebrada. Parei, fizemos a troca da suspensão e, no final das contas, o quarto lugar na estreia não foi ruim. Óbvio que em Le Mans para ganhar tem que dar tudo certo e nada pode dar errado. Então, contando com esses probleminhas, acho que foi muito bom”, ressaltou o brasileiro.

“Gostaria de agradecer muito a toda a equipe. Eles trabalharam duro e ficaram acordados as 24 horas. Quando tive de trocar a suspensão, passamos muito pouco tempo nos boxes. Fruto do trabalho de uma equipe bem estruturada e capaz, da qual tenho orgulho de fazer parte”, frisou Derani.

“Foi uma experiência única. Nunca achei que fosse ficar tão cansado em um dia de corrida, como hoje. Uma experiência que só vivendo realmente a gente sabe como é. Estou muito feliz, mas estou ‘quebrado’ (risos), mas foram bons pontos para o campeonato, porque terminar essa corrida era extremamente importante, porque a pontuação era dobrada, e agora é focar na briga pelo título nas próximas etapas”, finalizou.

Trinta e sete, dos 56 carros inscritos no evento, terminaram a prova no traçado de 13,629 km.
Além de Derani, mais dois brasileiros disputaram as 24 Horas de Le Mans 2015. Lucas Di Grassi, que compete na LMP1, ficou em quarto no geral com a equipe Audi Sport Team Joest. Na LMGTE Pro, Fernando Rees foi o 34º no geral com a equipe Aston Martin Racing V8 e sexto na categoria.

A próxima etapa do FIA WEC será disputada dia 30 de agosto, em Nurburgring (Ale).

Os melhores nas 24 Horas de Le Mans (Top-15):
1. Porsche Team HÜLKENBERG / BAMBER / TANDY (Porsche 919 Hybrid) LMP1 395 voltas em 24h00min042s784
2. Porsche Team BERNHARD / WEBBER / HARTLEY (Porsche 919 Hybrid) a 1 volta
3. Audi Sport Team Joest FÄSSLER / LOTTERER / TRÉLUYER (Audi R18 e-tron Quattro) LMP1 a 2 voltas
4. Audi Sport Team Joest DI GRASSI / DUVAL / JARVIS (Audi R18 e-tron Quattro) LMP1 a 3 voltas
5. Porsche Team DUMAS / JANI / LIEB (Porsche 919 Hybrid) LMP1 a 4 voltas
6. Toyota Racing WURZ / SARRAZIN / CONWAY (Toyota TS 040 – Hybrid) LMP1 a 8 voltas
7. Audi Sport Team Joest ALBUQUERQUE / BONANOMI / RAST (Audi R18 e-tron Quattro) LMP1 a 8 voltas
8. Toyota Racing DAVIDSON / BUEMI / NAKAJIMA (Toyota TS 040 – Hybrid) LMP1 a 9 voltas
9. KCMG HOWSON / BRADLEY / LAPIERRE (Oreca 05 – Nissan) LMP2 a 37 voltas *
10. JOTA Sport DOLAN / EVANS / TURVEY (Gibson 015S – Nissan) LMP2 a 37 voltas *
11. G-Drive Racing RUSINOV / CANAL / BIRD (Ligier JS P2 – Nissan) LMP2 a 37 voltas *
12. G-Drive Racing YACAMAN / DERANI / GONZALEZ (Ligier JS P2 – Nissan) LMP2 a 41 voltas *
13. Murphy Prototypes CHANDHOK / PATTERSON / BERTHON (Oreca 03R – Nissan) LMP2 a 48 voltas *
14. SMP Racing MEDIANI / MARKOZOV / MINASSIAN (BR01 – Nissan) LMP2 a 55 voltas *
15. Extreme Speed Motorsports BROWN / VAN OVERBEEK / FOGARTY (Ligier JS P2 – HPD) LMP2 a 56 voltas *
* LMP2

Classificação do campeonato na LMP2 (Top-5):

1 Matthew HOWSON e Richard BRADLEY 78
2 Pipo DERANI, Gustavo YACAMAN e Ricardo GONZALEZ 74
3 Nicolas LAPIERRE 66
4 Julien CANAL, Roman RUSINOV e Sam BIRD 64
5 Ed BROWN e Jonathan FOGARTY 38

Multimatic a frente do Ford GT para o WEC

Após o retorno oficial por parte da Ford para as provas de longa duração, o que foi confirmado na última Sexta (12), novos detalhes sobre o programa estão sendo divulgados.

Além da parceria com a Chip Ganassi, ficou a cargo da canadense Multimatic, desenvolver e administrar os passos da gigante de Detroit tanto no WEC quanto no TUSC.

A frente do projeto está George Howard-Champpel que foi chefe da equipe Prodrive, e que agora é o chefe de operações da Ford no WEC.

O Ford GT tem uma base forte de um carro de estrada é um ponto de partida fantástico para um carro de corrida”, disse Howard-Chappell Sportscar365 durante o lançamento do programa na semana passada em Le Mans.

O carro já atende os novos regulamentos da classe GTE que irão ser válidos em 2016. O motor, um 3.5 litros V6 EcoBoost que este ano equipa o DP da equipe Chip Ganassi se mostrou confiável e competitivo.

“Nós pegamos o carro de estrada, que é um carro  fantástico para construir um carro de corrida já valido para os futuros regulamentos.” disse Howard-Chappell. “Este é o primeiro carro do programa de desenvolvimento. Ele vai evoluir daqui até ser homologado.”

“Embora tenhamos uma grande quantidade de pessoas envolvidas no programa, não temos um carro GTE, por isso é importante começar cedo e obter experiência com o carro.”

Howard-Chappell confirmou o carro já rodou com Scott Pruett ao volante tendo sido entre os pilotos que fornecem o feedback inicial na fase inicial de desenvolvimento.

No lado operacional, Multimatic também será encarregada de montagem de equipe com base na Europa para o WEC. Com a base no Reino Unido a empresa vai usar o pessoal que trabalhava na Lola, e com uma grande experiência em carros de competição.

 

Le Mans 2015 by WCP Series para Rfactor

Apos a brilhante vitória da Porsche em Le Mans, que tal pilotar no traçado atualizado do circuito? Esta é a proposta do grupo WCP Series ao lançar uma versão 2014 do traçado das 24 horas de Le Mans.

Com uma boa textura, a pista se baseia em uma versão do traçado de 2012. Novas placas de patrocínio, pinturas ao redor da pista são as novidades desta versão. Para micros mais modestos e dependendo da configuração da máquina e principalmente a quantidade de carros o jogo pode oferecer um lag. Testei a pista com a resolução de 1920 por 1080 com 33 carros e dependendo de quantos deles aparecem na sua frente as “travadinhas” são inevitáveis.

É inevitável fazer uma comparação com a pista do Grupo Virtua_LM, considerada o melhor traçado para Rfactor, mesmo que não remeta a versão atual da pista. Um dos erros da pista feita pelo WCP é não se pregar a detalhes como muros de contenção que não estão alinhados ou pedaços da pista que não foram bem feitos. Por mais que o traçado em si é muito, seu entorno também deve ter a mesma qualidade já que estamos falando de um simulador que deve remeter a realidade.

Se você quer jogar no traçado novo o WCP é a pedida, mas se quer qualidade de construção a versão do grupo Virtua_LM é a pedida.

Download da pista

 

SMP Racing também quer um novo LMP2 para 2017

Estreante este ano no ELMS e depois nas 24 horas de Le Mans o BR01-Nissan da equipe Russa SMP Racing fez bonito em Le Mans. O #27 ficou na sexta posição, enquanto o #37 em 13º.

Mesmo assim Benjamin Durand, chefe da equipe revelou ao site Endurance-info que planeja apresentar o projeto para a ACO visando ser um dos 4 fabricantes escolhidos para construir novos LMP2 para 2017.

“BR Engineering demonstrou a sua capacidade para construir um LMP2 e os recursos necessários foram feitos para isso”, Benjamin Durand disse. “O BR01 é a único e verdadeiro LMP2 na classe e, claro, BR Engineering espera ser selecionado como construtor.”

Além da óbvia escolha para a classe LMP2, Durand revela que existem possibilidades tanto para as classes LMP3 e LMP1. “Corridas de Endurance são um setor lógico”, disse Durand. “Pessoalmente, eu acredito no futuro dos LMP1 não híbridos, como a LMP2 se tornará mais e mais restritivas. O que impede um projeto na LMP1 é a ausência de concorrentes.”

“A vantagem dos LMP2 é o número de campeonatos onde os carros podem correr. Mas o BR01 ainda tem pelo menos mais dois anos de vida”.

Até o momento nenhuma equipe de clientes mostrou interesse em adquirir os novos modelos, o que leva a um estudo mais aprofundado em um produto voltado para a classe LMP1. “A BR Engineering quer ser um construtor em seu próprio direito, a Rebellion Racing mostrou isso com seu LMP1.”

“O que não foi aceito na P2 poderia se tornar o P1 convencional. Todos os fabricantes P2 que não serão selecionados para 2017 teriam que construir um novo carro caso queiram ficar no mercado.”

Durand disse que a equipe tem a capacidade de construir até cinco BR01s da atual geração, dependendo do nível de interesse do cliente. “As equipes que pretendam mudar de chassis para 2016 já fizeram consultas”, disse ele. “Há claramente um potencial de vendas para o BR01. O projeto é muito sério e bem equipado.”

“Agora, temos de ser competitivos para encontrar a primeira venda. É possível ver um BR01 equipado com um motor Judd, ao mesmo tempo que também seria interessante ver onde ele se encaixa com outro fabricante de pneus.” Finalizou.

 

Após 17 anos Porsche vence pela 17º em Le Mans

Porsche estraga festa da Audi. (Foto: Cortesia Pedro Mendes)

A Porsche conseguiu na manhã desde Domingo (14), conquistar pelas 17º vez a vitória geral nas 24 horas de Le Mans, disputada no circuito de Sarthe na França. A prova que tem sido dominada nos últimos anos pela Audi, viu seus irmãos (Porsche e Audi fazem parte do grupo VW) dominaram a prova durante a madrugada quando a temperatura da pista caiu drasticamente e se beneficiou dos erros dos seus adversários.

Presente desde 2014 na classe LMP1 a Porsche traçou um extenso programa de testes que culminou com a vitória do #19 dos pilotos Nico Hulkenberg, Earl Bamber e Nick Tandy que pilotaram o terceiro carro da equipe na prova.

Ao todo foram mais de 30 mil quilômetros em testes, aumento da capacidade de recuperação de energia que passou de 4 MJ para 8 MJ e um complexo sistema que fez do carro um dos maiores projetos automotivos dos últimos tempos.

Resultado final da prova.

Velocidades máximas.

O 919 é o único carro no WEC utilizando dois sistemas de recuperação de energia diferentes. O primeiro já está sendo usado em uma forma semelhante no 918 Spyder, aonde um gerador no eixo dianteiro converte a energia cinética em energia elétrica durante a frenagem. O segundo sistema é novo e utiliza uma unidade de turbina-gerador adicional no sistema de escape que funciona em paralelo com o turbocompressor , e converte a energia do fluxo de gases de escape em energia eléctrica. Assim, o Porsche 919 Hybrid é o único carro que recupera a energia não só quando os freios são acionados, mas também quando se acelera. “Nós também planejamo adaptar o sistema de recuperação de energia dos gases de escape para uso em veículos de produção”, diz  Wolfgang Hatz um dos diretores da marca.

Ainda nos treinos livres e classificatórios a Porsche mostrou um domínio com o #18 pilotado por Neel Jani marcando 3:16.887, recorde da pista. Muito se falou da confiabilidade do carro e da recuperação da Audi que venceu as duas primeiras etapas do WEC em 2015 em Silverstone e SPA.

De terceiro carro a campeões de Le Mans! (Foto: Divulgação Porsche)

Logo no começo da prova os três carros da Porsche saltaram na frente e conseguiram abrir uma boa vantagem, mas com um chassi mais acertado e com um consumo menor de pneus a Audi fez se valer do seu histórico e experiência em Le Mans e chegou a liderar com o #7 de Marcel Fassler, André Lotterer e Benoit Tréluyer.

Os pilotos do #19 falam:

Earl Bamber: “É uma sensação incrível. Tenho desfrutado cada stint. É sido um longo, longo dia além de à noite e, em seguida, novamente na parte da manhã.  Mas não estou cansado. Eu pensei que eu teria ouvido barulhos estranhos no carro. Mas, é claro, você ouve todo tipo de ruído, se você está no seu caminho para ganhar Le Mans.”

Nico Hulkenberg: “Eu apreciei cada momento, estes carros são muito divertidos de conduzir e esta é uma enorme pista. O ritmo era muito alto, e não é o que se esperaria de corridas de endurance. Especialmente à noite quando as temperaturas abaixam um pouco, o carro foi fantástico para dirigir.”

Nick Tandy: “Este é um dia fantástico. É difícil expressar o que estou sentindo ao vencer Le Mans com um Porsche. “

O Porsche #18 favorito a vencer a prova e que liderava nas primeiras horas acabou sofrendo uma punição por ter ultrapassado um competidor durante um setor de bandeira amarela. Assim deixou o caminho livre para o #19 liderar e se valor das baixas temperaturas da madrugada para ampliar a vantagem. Com uma pilotagem precisa Nick Tandy deixou os carros #7 e #9 da Audi para trás, que também enfrentaram problemas, o #7 acabou tendo a tampa do motor solta na hora 16 e o #9 teve que retornar várias vezes para os boxes por problemas na direção.

Com a primeira posição garantida, a Porsche trabalhou para garantir o segundo lugar para o #17 de Timo Bernhard, Mark Webber e Brendon Harley, que mesmo com a punição no início da prova souberam aproveitar o bom rendimento do carro.

Em terceiro o Audi #7 favoritos a prova, André Lotterer assumiu a liderança na segunda hora, mas foi forçado a fazer uma parada não programada uma hora mais tarde por contada de problemas na carenagem traseira. O terceiro carro da equipe o #9 de Filipe Albuquerque, Marco Bonanomi e René Rast chegaram a liderar mas também enfrentaram problemas com o carro, desta vez na suspensão e acabaram na sexta posição.

KCMG Racing supera favoritos e vence na classe LMP2. (Foto: Divulgação KCMG Racing)

Já o Audi #8 de Lucas di Grassi, Loic Duval e Olivier Jarvis sofreu uma forte colisão ainda no início da prova na curva Indianápolis, por conta de uma “zona lenta”. Loic Duval que pilotava no momento conseguiu levar o carro aos boxes que ficou menos de 7 minutos parado. Voltou a pista e conseguiu a quarta colocação.

A atual campeã do WEC, Toyota teve problemas próprios, O #1 do trio Anthony Davidson, Sébastien Buemi e Kazuki Nakajima teve um contato na quinta hora de prova, perdendo muito tempo nos boxes. Como consequencia o carro terminou na oitava posição no geral, atrás do seu irmão o #2 de Alex Wurz, Stéphane Sarrazin e Mike Conway. O desempenho da marca não lembra em nada o “trovão” que foram na temporada passada. Tanto que a volta mais rápida do #2 foi mais de 4 segundos mais lenta do que dos rivais da Audi e Porsche.

Entre as equipes privadas a Rebellion Racing foi a melhor colocada com o #13 de Dominik Kraihamer, Daniel Abt e Alexandre Imperatori terminaram em um 18º lugar. O #13 fez várias visitas a garagem, bem como seu concorrente direto o #4 da Team ByKolles que não completou a prova.

A grande decepção da prova foi a Nissan que completou as 24 horas penas com o #22 de  Michael Krumm, Alex Buncombe e Harry Tincknell na 40º posição a 150 voltas do líder Porsche. Os demais carros enfrentaram diversos problemas e não completaram a prova.

Nissan foi destacada a maior decepção da prova. (Foto: Divulgação ACO)

Na classe LMP2 a vitória foi absoluta da equipe KCMG Racing com o Oreca 05 #47 de Matt Howson, Richard Brandley e Nicolas Lapierre, que não teve adversários durante as 24 horas. Com uma pilotagem precisa a diferença para os demais competidores da classe por muitas vezes chegou a mais de 1 minuto.

A equipe passou apenas por dois sustos. Um veio em 19 horas, quando Bradley saiu da pista junto com o #23 da equipe Nissan, e na 22 horas, quando Lapierre também saiu na culva Indianapolis.

O segundo lugar na classe o Gibson #38 da Jota Sport dos pilotos Simon Dolan, Mitch Evans e Olivier Turvey só veio após um toque do Oreca #46 da TDS Racing com o Aston Martin #99 pilotado por Fernando Rees. Neste momento da prova o Aston #99 tinha acabado de trocar os freios. Os dois carros conseguiram voltar para a prova.

Neste momento O #26 da equipe G-Drive Racing #48 Murphy Prototypes além do #38 ganharam uma posição. O #38 ainda teve que fazer uma parada nos boxes para trocar o  potenciômetro da caixa de marchas.Na terceira e quarta posição os dois carros da G-Drive Racing com o #26 de Roman Rusinov, Julien Canal e Sam Bird e o #28 de Gustavo Yacaman, Pipo Derani e Ricardo Gonzales.

Corvette volta a vencer em Sarthe. (Foto: Divulgação ACO)

Na classe GTE-PRO uma forte disputada beneficiou a vitória do Corvette #64 do trio formado por Olivier Gavin, Tommy Milner e Jordan Taylor. Foi a primeira vitória do fabricante desde 2011 e desde que trocou a classe GT1 pela GT2 e depois GTE.

A briga foi com o #51 da equipe AF Corse que chegou a liderar mas foi superado. A Ferrari passou uma uma troca de pastilhas de freio, porém sofreu um um pneu furado. O dama da Ferrari não terminou e o carro teve que voltar ao boxes para trocar o cambio, perdendo seus voltas e quase meia hora.

Em segundo e com 5 voltas de desvantagem a Ferrari #71 da equipe AF Corse de Davide Rigon, James Calado e Olivier Beretta. Esse trio perdeu quatro voltas no início da corrida para mudar o motor de arranque. A Ferrari #51 terminou em terceiro lugar, a frente do Aston Martin #95, Porsche #91 e Aston #99.

Já na classe GTE-AM o drama tomou conta faltando pouco mais de 40 minutos para o final. O Aston Martin #99 do trio formado por Paul Dalla Lana, Mathias Lauda e Pedro Lamy, acabou batendo na entrada da reta dos boxes pelas mãos de Dalla Lana. O #99 tinha uma confortável liderança e viu seus esforços irem por terra depois de 23 horas de prova.

Com o Aston fora, a Ferrari #72  da equipe SMP Racing acabou vencendo na classe. Andrea Bertolini, Victor Shaytar e Alexey Basov. Com o feito a SMP é a primeira equipe Russa a vencer em Le Mans.

SMP Racing, a primeira equipe Russa a vencer em Le Mans na classe GTE-AM. (Foto: Divulgação SMP Racing)

Em terceiro o Porsche #77 da Dempsey-Proton e a Ferrari #62 da Scuderia Corsa . Patrick Dempsey dividiu o carro #77 com Patrick Long e Marco Seefried, enquanto Townsend Bell, Bill Sweedler e Jeff Segal compartilharam o carro #62. É o primeiro dos cinco pilotos em Le Mans com execpção de Patrick Long. O único Viper o #53 da equipe Riley que chegou a liderar a prova abandonou com problemas no câmbio.

Patrick Dempsey, visivelmente emocionado comemora o feito “Le Mans é uma corrida maravilhosa. É sempre uma grande experiência competir aqui. Para nós, a última hora de corrida foi uma batalha particularmente difícil. Felizmente, fomos recompensados com um pódio. Só por isso, todo o trabalho duro das últimas semanas e meses valeram a pena. Estou orgulhoso da equipe. “ Completou.

O programa da Ford em Le Mans

A Ford confirmou o programa da montadora a partir de 2016 tanto em Le Mans, quanto no WEC e no TUSC, nesta Sexta feira (12) em uma coletiva de imprensa em Le Mans

“Estamos de volta. Estamos de volta em Le Mans, e estamos de volta com um supercarro “, disse Ford presidente executivo Bill Ford Jr.

A marca volta a grande clássica após uma abstinência de 50 anos depois se tornar primeiro fabricante americano a ganhar as três primeiras posições em 1966. Serão dois carros tanto no WEC e TUSC em parceria com a Chip Ganassi Racing.

“Nós nunca corremos em Le Mans. Posso dizer que queremos ganhar esta corrida”, disse Ganassi. “Quando a Ford nos apresentou a oportunidade, uma chance de competir aqui, bem, qual equipe não gostaria ?”

“Nosso plano é para no WEC e TUSC nas 24 horas de Daytona em 2016.” Não foi confirmado o nome dos pilotos que irão fazer parte da equipe.

A versão de rua do carro foi em janeiro, no Salão Internacional Detroit, mas a confirmação oficial do programa foi adiado até agora.

ALém da Ford estão neste projeto a Multimatic Motorsports, Roush Yates Engines, Castrol, Michelin, Forza Motorsport, Sparco, Brembo e equipe Ganassi. O motor será um EcoBoost V6 de 3.5 litros.

Porsche conquista pole para Le Mans

A Porsche conquistou a pole para edição 83 das 24 horas de Le Mans. Depois da quebra de recorde obtido na primeira seção classificatória na Quinta o #18 não teve grandes dificuldades para confirmar a primeira posição.

Neel Jani e sua volta de 3:16.887 foi suficiente para obter a pole. Em segundo o 919  #17 com 3:17.767. O Terceiro Porsche fecha os três primeiros marcando 3:18.862.

Audi vai começar larga em quarto, quinto e sexto lugares com  a quarta, quinta e sexta com os seus três Audi R18. O tempo de Loic Duval de 3:19.866, definido na quarta-feira, foi o melhor dos três carros.

Nenhum dos Toyota TS040 conseguiram melhorar seus tempos obtidos na quarta feira. O #2 larga na sétima posição enquanto o #1 na oitava posição. Os carros da Rebellion Racing vão largar na nona e décima posições.

ByKolles melhorou o seu tempo com o P01 CLM/AER em 3,3 segundos para terminar em 11º com 3:36.825, à frente  Nissan de Harry Tincknell que marcou 3:36.995

Houve muito pouco movimento na LMP2, assim a pole ficou com o #47 da equipe KCMG com o Oreca 05 pelas mãos de Richard Bradley 3:38.032.

Nas classes GT a Aston Martin também não teve dificuldades para ficar com a pole. O #99 pelas mãos de Richie Stanaway na PRO e o #98 de Mathias Lauda na GTE-AM.

 

ACO define regulamentos para as classes GTE e LMP2

Na manhã desta Quinta feira (11), a ACO revelou em Le Mans os futuros regulamentos das classes GTE para 2016 e LMP2 para 2017, bem como divulgou o aumento no número de carros para os próximos anos e os novos integrantes da garagem 56

Regulamentos para a classe GTE

Os novos carros terão um aumento de potencia de aproximadamente 20 cavalos e 15kg a menos de peso. Em números absolutos os carros ficariam 2 segundos mais rápidos por volta no circuito de Le Mans.

A utilização de restritores de ar para controlar a potencia serão utilizados para motores aspirados e com um maior controle sobre os modelos turbo. Como é sabido a união entre as classes GT3 e GTE não foi possível e os fabricantes terão que desenvolver carros específicos para ambas as séries.

Novas medidas de segurança devem ser adotadas. Para o expectador a mais visível será o “teto” removível para facilitar a remoção do piloto em caso de acidente. Os carros devem ser baseados em modelos de produção.

“A ideia da de desempenho é trazer os carros para um mesmo ritmo de potencia e desempenho”, disse o diretor de esportes da ACO Vincent Beaumesni. “Hoje, quando equilibramos carros diferentes como um Aston Martin e Ferrari, estes carros são tão diferentes que você precisa para dar mais potência e downforce para, a fim de fazer o mesmo tempo de volta.”

“Então, se você tiver mais força e mais downforce, o carro seria mais fácil de dirigir. Além disso, quando o tempo muda e a temperatura fica  diferente, teremos carros com pesos diferentes pesos, e aerodinâmica que muda de uma pista para outra”.

“Toda a discussão sobre a BdP nunca vai acabar; Tenho certeza disso. Mas vamos ver que o carro vai ser muito igual em diversas circunstâncias. “

Sobre a possibilidade dos carros terem visuais mais agressivos lembrando os carros da classe GT1 foram descartados por Beaumensnil. “Não é preciso ir muito longe na aerodinâmica, porque eles têm que estar na janela de desempenho”, disse ele. “Se eles vierem com muito desempenho vamos remover.”

Os novos modelos farão uma bateria de testes no circuito de Ladaux em Setembro, para poderem competir nas 24 horas de Daytona em Janeiro de 2015. Os atuais carros tanto do WEC, ELMS e TUSC podem competir normalmente no próximo ano, mas na classe GTE-AM. Esses carros serão aceitos até 2018. A Asian LMS vai começar a receber os novos modelos em 2017, enquanto o TUSC não definiu a janela de mudanças.

Regulamentos para a classe LMP2

Para a classe LMP2 os boatos sobre apenas quatro construtores serem aceitos para 2017, foi confirmado pela entidade ACO. De acordo com Vincent Beaumesnil, as seleções finais serão anunciadas no próximo mês, a fim de dar tempo para os construtores acabaram seus projetos para apresentar a entidade.

“Temos várias sessões de trabalho na próxima semana”, disse Beaumesnil .”Temos reuniões com a primeira seleção de fabricantes na semana seguinte e vamos anunciar os quatro construtore em meados de julho.”

“O momento é curto. Eu acho que quando você tem que construir um carro novo, com certeza, a data de julho, considerando todo o trabalho que tem sido feito e as reuniões, não podíamos fazer antes. Ainda estamos a tempo. O feedback dos fabricantes é bom. Mas nós definitivamente precisamos de carros homologados e prontos para correr até Dezembro de 2016 para estarem em Daytona.”

Sobre a escolha do fabricante de motores vai começar em Julho, para serem anunciados em Setembro. O novo regulamento que vai durar até 2020 deve dar aos novos LMP2 cerca de 150 cavalos de potência, o que equivale a quatro segundos a menos por tempo de volta em Le Mans. Outro ponto é que cada equipe poderá dar nomes ao motor, o que pode ser útil no quesito patrocínio. O peso mínimo do carro permanecerá em 900 kg, mas contará com monocoques LMP1-spec com medida de segurança adicional.

“Vamos ter um carro melhor, com melhor desempenho, maior confiabilidade, menores exigências em termos de manutenção, melhoria da segurança, e todos por um custo reduzido”, disse Beaumesnil. “Eu não estou falando sobre o preço de venda do carro, porque ele vai ser aumentada [a partir de 385.000 para 480.000 Euros], mas os custos anuais globais devem ser reduzidas.”

“O preço das peças de reposição, o que é a maior parte do orçamento para as equipes, será reduzida. Haverá melhor manutenção dos quatro fabricantes. Eles têm um modelo de negócio melhor. Eles podem trazer mais serviço e peças de reposição nos fins de semana de corrida.”

Assim os novos carros serão aceitos no WEC, ELMS e Asian LMS. A IMSA que organiza o TUSC ainda não definiu sua estratégia para a classe.  Conforme anunciado anteriormente, no TUSC não terá limitação tanto de chassi, quanto de motores. Assim as equipes podem competir no WEC ou em Le Mans sem grandes custos, mas com o desenho orginal do carro. Para o TUSC poderão ser usadas “bolhas” imitando carros de produção como os DP Corvette.

Os atuais LMP2 serão aceitos até 2017 no WEC e e 2018 no ELMS e Asian LMS.

Equipes para a Garagem 56 de 2016 e 2017 são confirmadas

Ainda durante a coletiva de imprensa em Le Mans, a ACO revelou as equipes que irão participar da Garagem 56, projeto que visa a divulgação de energias alternativas para carros de corrida.

Para 2016 a equipe escolhida foi Sausset Racing  que deve competir com um chassi Morgan LMP2. Já em 2017 a Welter Racing deve desenvolver um protótipo movido a Biogás.

O protótipo terá uma potencia de 450 cv, motor de 1.6 litros de 3 cilindros e vai usar o biogás. “Nós já construímos o monocoque e estão atualmente trabalhando no motor e todas as outras peças técnicas”, disse Gerard Welter. “Nosso objetivo é participar nas 24 Horas de Le Mans em 2017.”

A ACO acrescentou que o carro deve consumir 1.500 m3 de metano durante as 24 horas o que é igual a quantidade de resíduos tratados de cerca de 160.000 pessoas por dia. As instalações do evento Le Mans geram biometano suficiente para alimentar dois carros.

60 carros para Le Mans 2017

A ACO também confirmou que serão construídos novas áreas para abrigar novos carros, assim as 24 horas de Le Mans de 2017 terão a capacidade de receber 60 carros. De acordo com o diretor esportivo ACO Vincent Beaumesnil, o aumento visa permitir projetos de realocação no circuito.

“Nós vamos construir as quatro garagens, mas precisamos de tempo para mover a área de verificações para outro lugar. Ele vai para o local aonde está o atual centro médico. Então, precisamos construir um novo centro médico. E esse local não está disponível no momento.”