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Endurance tratado a sério!
O WEC e os motores turbo da F1 em 2014

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Com a divulgação do novo regulamento do WEC e a mudança dos motores V8 aspirados para os V6 turbo da Fórmula, muitos especulam a ida de montadoras para o mundial de Endurance com a finalidade de desenvolver motores para a categoria máxima.

Na festa de Natal da Ferrari, Luca Di Montezemolo não descartou mas também não confirmou que a Scuderia italiana poderá regressar a Le Mans nos próximos anos. Isso por que obviamente o regulamento do WEC tornou-se mais favorável para o desenvolvimento de tecnologias, as quais poderão ingressar nos carros de rua nos próximos anos, que o regulamento demasiadamente restritivo da Fórmula 1. Mas existem vários dúvidas nesses boatos que surgiram em torno o regresso da Ferrari para Le Mans. Será que o desejo da montadora é vencer as 24 horas de Le Mans e o Mundial de Endurance brigando ferrenhamente com Audi, Toyota e Porsche e criar novas tecnologias para seus superesportivos do futuro? Ou procurar uma forma de desenvolver os motores V6 turbo que alimentarão seus carros na Fórmula 1 com a finalidade de dizimar a diferença entre ela e a RBR, Lotus e Mercedes, uma vez que era superada facilmente por essas equipes antes da mudança do regulamento? Muitos apostam nas duas opções.

Usar o mundial de endurance como um laboratório tem gerado grandes resultados para as montadoras. Para a Ferrari, seria uma ótima opção, regressar à LMP1, já que ela iniciou a adoção da tecnologia híbrida aos seus carros, a exemplo da La Ferrari, o esportivo mais potente e rápido produzido atualmente pela marca e que apresenta KERS.

Já outros especulam que o regresso da Ferrari à LMP1 seria apenas para desenvolver o motor V6 turbo que será usado na Fórmula 1. Embora possa ser possível, pelo fato do novo regulamento da ACO não haver restrições quanto a configurações de motor, não se terá dados concretos, já que o regulamento da ACO será baseado no consumo energético dos carros e provavelmente, os motores seriam usados com grandes restritores de ar. A confiabilidade dos motores é que poderá ser testada regularmente pois a F1 diminuiu o número de motores por temporada para 2014, visando a redução de custos. Só o tempo dirá se haverá uma nova história entre Ferrari e Endurance.

* Por Matheus Brandão

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