Manor na classe LMP1 do Mundial de Endurace em 2018

(Foto: Jakob Ebrey/LAT Photographic)

A equipe Manor vai alinhar na classe LMP1 do Mundial de Endurance para 2018. Com sua base no Reino Unido, a equipe deve ter um programa cliente, com o novo Ginetta LMP1, anunciado na última semana.

O presidente da Manor, Greame Lowdon confirmou, os planos durante entrevista ao site DailySportsCar.com. “Este é o programa ideal para nossos objetivos”, disse Lowdon. “Estamos à procura de um projeto que jogue nossa equipe para frente. Nossa capacidade de contribuir para o desenvolvimento de um carro de corrida e usar isso para desenvolver talentos dentro e fora da pista, e desafiar os resultados.”

“O LMP1 oferece mais flexibilidade para incluir o desenvolvimento, e certamente nos veríamos como parceiros em vez de simples clientes em um programa como esse”.

Mesmo subindo de classe, a equipe vai continuar com seu programa na classe LMP2. “É o próximo passo para quem está na classe LMP2. Isso nos dá, a oportunidade de oferecer aos nossos clientes um passo diretamente relevante e desafiador no endurance dentro da família Manor”, disse. “Tudo o que vimos do programa até agora é encorajador: as pessoas certas, o pacote certo e, pelo que vimos até agora, um pacote comercial muito competitivo.”

Com um déficit, a classe LMP1 precisa urgente de novas equipes. A Audi teve seu programa cancelado, enquanto a Rebellion Racing, migrou para a classe LMP2 e IMSA. “Se este programa vai para onde deveria eu quero que ele vá, acredito que poderia ajudar a desbloquear este mercado”, acrescentou. “Gostaríamos de fazer parte da vanguarda disso, de nos estabelecermos mais nesta área do esporte.”

O Ginetta terá um motor V6 da Mecachrome, além de injeção direta.  

Rebellion coloca Bruno Senna e Nicolas Prost no mesmo LMP2 para o WEC

(Foto: Rebellion Racing)

A Rebellion Racing, divulgou nesta segunda (09), os pilotos que faltavam para compor a equipe para a temporada 2017 do Mundial de Endurance. Os escolhidos foram David Heinemeier Hansson e Julien Canal. O time também definiu a formação dos dois Oreca 07, que estarão na classe LMP2 do WEC.

Heinemeier Hansson, ex-Campeão da classe GTE-AM do WEC, vai dividir o #13 com Mathias Beche e Nelsinho Piquet.

“Desde que comecei a competir no endurance, a Rebellion Racing tem se mantido no auge das equipes privadas”, disse Heinemeier Hansson.

“Eu não poderia desejar uma equipe melhor para começar a minha quinta temporada completa no WEC FIA e minha sexta racha nas 24 horas de Le Mans.”

“A competição é mais dura do que nunca na LMP2, os carros são mais emocionantes do que nunca, e juntos estaremos prontos como uma equipe”.

Julen Canal, entretanto, retorna ao WEC depois de um período de um ano na European Le Mans Series com a Greaves Motorsport em um Ligier JS P2 Nissan. Ele vai dividir o #31 com Nicolas Prost e Bruno Senna.

“Depois de vencer o campeonato FIA WEC LMP2 em 2015, meu desejo de voltar foi muito alto e eu queria voltar com uma equipe forte, uma equipe com a vontade de ganhar e vibração positiva”, disse ele.

“Eu não posso esperar para dirigir o novo Oreca 07 LMP2. Conheço Bruno Senna, nos damos muito bem, e com Nico nosso relacionamento amistoso remonta por muitos anos, estou ansioso para compartilhar este carro com os dois “.

O chefe da equipe, Bart Hayden, acrescentou: “Estamos ansiosos por uma grande temporada de corrida em 2017 no Campeonato Mundial de Endurance da FIA e, em junho, esperamos ter outra exibição forte em Le Mans.”

A equipe iniciará sua campanha com as 24 horas de Daytona, com apenas 1 carro. Os pilotos escalados foram Neel Jani, Stephane Sarrazin, Sebastien Buemi e Nick Heidfeld.

 

Oreca da DragonSpeed marca melhor tempo do ROAR em Daytona

Protótipos Oreca dominaram nos três dias de testes. (Foto: Chris Jasurek/Epoch Times)

Ben Hanley, com o Oreca 07 #81 da equipe americana DragonSpeed, marcou o melhor tempo do ROAR neste final de semana em Daytona. O tempo de 1:38.343, foi obtido, no primeiro deste domingo (08).

Tempos combinados.

Em segundo o Mazda #55, pilotado por Jonathan Bomarito, marcou 1:38.363. Na terceira posição, o Rebellion #13 que dominou a maior parte dos treinos, teve como melhor tempo, 1:38.408, conquistado no sétimo treino por Stephane Sarrazin. Sarrazin, Buemi e Nick Heidfeld, participaram neste domingo do evento organizado pela Fórmula E em Las Vegas.

Ford fez dobradinha na classe GTLM. (Foto: John Dagys)

Três carros LMP2 com motor Gibson ficaram entre os quatro primeiros. O #52 da PR1 / Mathiasen Motorsports, com um Ligier JS P217 ficou em quarto, à frente do #5 Action Express Racing Cadillac DPi-VR, que completou o top-five.

Os Cadillacs, que fizeram o teste do mês passado em Daytona, marcaram os melhores tempos em alguns treinos, mas não foram rápidos para superar a força dos LMP2 “originais”. A diferença entre todos os protótipos foi de apenas 1,3 segundos.

Na classe GTLM, a Ford fez dobradinha com seus GTs. Ryan Briscoe, foi o mais rápido com o #67 marcando 1:44.380 na penúltima seção. Ele foi 0.178 mais rápido do que Scott Dixon que já tinha liderado com o #67 no sábado.

Depois de quase 2 décadas fora das competições nos EUA, Manthey Racing volta e lidera na classe GTD. (Foto: Porsche AG)

Em segundo o Ford #69 marcando 1:44.645. O tempo foi obtido pelo brasileiro Tony Kanaan. Na classe PC, a Performance Tech, conseguiu reparar o carro que sofreu um grave acidente na sexta. Assim marcou 1:41.888.

O Porsche #59 da Manthey Racing, começou bem. A equipe que volta a competir nos EUA, liderou a classe GTD. Sven Mueller, marcou 1:46.810, na primeira seção deste domingo. Ficou a frente do Mercedes #33 da Riley Motorsports, pilotado por Jeroen Bleekemolen.

 

Ginetta confirma LMP1 para o Mundial de Endurance 2018

(Foto: Divulgação)

Após uma semana das primeiras informações de que a britânica Ginetta, estaria desenvolvendo um protótipo LMP1 para o Mundial de Endurance 2018, se confirmou na manhã desta quarta (04).

De acordo com a nota, três equipes já estaria em conversa com o fabricante para oficializar a compra. Uma delas é a ARC Bratislava. Ao todo devem ser produzidos 10 chassis, para competir sem sistemas híbridos. Ao lado do responsável pelo projeto, Adrian Reynard, Paolo Catone que desenvolveu o Peugeot 908 e também o BR01 da Russa SMP Racing, também está envolvido no projeto.

Em termos de motorização, a Mecachrome está em negociações avançadas para ser o fornecedor. As primeiras especificações técnicas apontam que o novo LMP, será 60 kg mais leve que os atuais LMP2 e 200 hp a mais de potência. Ao lado do novo produto, a Ginetta vai continuar desenvolvendo o seu LMP3, bem como o G57-P2.

Com regras estáveis por 5 anos, o design do novo LMP será feito do zero, sem qualquer base nos atuais LMP2. O presidente da Ginetta, felicita a ACO, pela oportunidade de levar a marca para a principal classe do endurance. “Estou imensamente agradecido a ACO pela oportunidade de correr e lutar pela vitória no geral. A habilidade da equipe de design Ginetta já foi comprovada pelo Ginetta LMP3 e G57. Com Adrian e Paolo a bordo, o desempenho do Ginetta LMP1 vai ser surpreendente. Agora oferecemos uma verdadeira escada para os nossos clientes desde a primeira corrida até Le Mans, o que é incrivelmente emocionante para mim.”

Pierre Fillon, presidente da ACO: “É uma ótima notícia para as corridas de resistência! Ginetta provou sua experiência na criação de chassi de alto desempenho de sucesso nas categorias G57 e Ginetta LMP3. Entrar LMP1 era uma caminho óbvio para eles. A valiosa experiência dos parceiros da Ginetta para este programa também é muito promissora para o Campeonato Mundial de Endurance da FIA de 2018. “

Miro Konopka, dono da equipe ARC Bratislava: “Depois de competir por muitos anos nas corridas GT, a Ginetta me deu a oportunidade de me mudar para protótipos com o seu LMP3. Estamos incrivelmente entusiasmados com este novo chassi que me permitirá expandir as minhas plataformas de desporto motorizado para incluir o WEC e a ambição de todos os pilotos e equipes, competir nas 24 Horas de Le Mans”.

Os testes iniciais do Ginetta LMP1 devem começar após as 24 horas deste ano em Le Mans.

 

Luca di Grassi é o melhor piloto brasileiro em 2016

(Foto: MF2)

Lucas di Grassi pode olhar para trás e se recordar de 2016 como um ano em que viveu uma das melhores fases de sua carreira. A lista de conquistas é extensa: disputando o título em duas categorias topo do automobilismo mundial, Di Grassi terminou como vice-campeão tanto na Fórmula E como no Campeonato Mundial de Endurance (FIA WEC).

No total, foram 14 presenças no pódio nas duas categorias com cinco vitórias em seus registros num total de 19 provas disputadas – um espantoso aproveitamento de 73,6% (e 26% de vitórias na soma das temporadas das duas séries). Foram três vitórias e mais cinco pódios na série dos carros elétricos e dois triunfos com três pole positions e sete presenças entre os três melhores do WEC.

Seu desempenho em pista foi amplamente reconhecido em 2016 pelas melhores publicações especializadas em automobilismo no planeta. O site Motorsport.com o colocou como o melhor piloto de corridas de longa duração da classe LMP1 em 2016, resultado idêntico ao da votação da revista Autosport, que também o colocou como o melhor piloto da categoria mais rápida do WEC.

A revista britânica, tida como referência mundial quando o assunto é esporte a motor, colocou Lucas em oitavo lugar na eleição dos 50 melhores pilotos do mundo em 2016 – disparado, o melhor brasileiro da lista.

Di Grassi ainda foi premiado com o Capacete de Ouro da categoria Internacional Top pela revista Racing, publicação da editora Motorpress, no Brasil. E, nesta última semana do ano, foi votado pelos leitores do site Grande Prêmio – o maior do mundo em língua portuguesa sobre automobilismo – como o mais completo em duas categorias: melhor piloto da Fórmula E e melhor piloto brasileiro em atividade.

Há muito tempo, o hoje piloto Audi Sport tem seu talento reconhecido pela crítica especializada e também por seus pares. Lucas di Grassi é frequentemente lembrado por sua velocidade, técnica e conhecimento; qualidades que são sempre ressaltadas por quem vive o meio do esporte a motor – e também por alguns de seus adversários.

Capaz de entregar grandes performances mesmo sem um equipamento de ponta, Di Grassi chegou à etapa final da Fórmula E lutando pelo título contra um carro de desempenho superior – fato que levou os chefes de equipe a o elegerem como o melhor piloto da categoria -, bem como no FIA WEC, onde seu carro não esteve à altura dos adversários em algumas ocasiões e colocou sempre grandes exibições.

Lucas viveu, em 2016, seu pico como atleta e esportista. Entretanto, espera muito mais em 2017. “É um reconhecimento espantoso, sem dúvida, visto que isso foi alcançado sem que eu estivesse na Fórmula 1, que é a principal vitrine quando se fala em visibilidade, destacou Lucas. “Isso prova a qualidade não só do trabalho do piloto em si, como também o conjunto que ele forma ao lado de sua equipe. Espero muito mais de 2017, agora focado somente na Fórmula E, com igual determinação e força”, afirmou.

LUCAS DI GRASSI EM 2016
• 8º melhor piloto do mundo, eleição da revista britânica Autosport
• Melhor piloto de Endurance do mundo, eleição do site Motorsport.com
• Melhor piloto de Endurance do mundo, eleição da revista Autosport
• Vencedor do Capacete de Ouro, considerado o Oscar do automobilismo brasileiro
• Eleito pelos chefes de equipe o melhor piloto do Mundial de Fórmula E
• Melhor piloto brasileiro em atividade segundo o site Grande Prêmio, maior portal brasileiro do segmento
• Melhor piloto da Fórmula E, também de acordo com o Grande Prêmio;
• Vice-Campeão Mundial de Fórmula E, com três vitórias
• Vice-Campeão Mundial de Endurance (WEC), com duas vitórias

Ginetta com planos de investir na LMP1

Versão LMP3, pode ser vista na Asian LMS e VdeV Francês. (Foto: AdrenalMedia)

Tradicional construtor britânico, a Ginetta, avalia a possibilidade de investir na classe LMP1 para 2018. De acordo com o site motorsports.com, já foram iniciados estudos para viabilizar o projeto. Atualmente, o único protótipo oferecido pelo fabricante é o G57-P2, que compete em campeonatos como o VdeV. Uma versão LMP3 foi apresentada em 2015, disputando a ELMS, dando a Charlie Robertson e Sir Chris Hoy o título da classe. Atualmente o protótipo é encontrado na Asian Le Mans Series.

Segundo apurou o site, o LMP, estaria pronto no segundo semestre de 2017, visando 2018. A classe LMP1 privada para o próximo ano, tem por enquanto apenas a ByKolles que deve alinhar um segundo carro.

O projeto está sendo liderado por Ewan Baldry. Na parte de motorização, a AER, que fornece motores para a ByKolles e a Mecachrome, devem ser opções. A Ginetta, chegou a apresentar um protótipo LMP2 para a temporada 2017, porém não foi aceita pela ACO.

A última vez que um protótipo da marca competiu de forma oficial foi em 2010. Na época o Ginetta-Zytek GZ09S, competiu em 2009, as 24 horas de Le Mans pelas equipes LNT e Strakka Racing. No ano seguinte foi a vez da Beechdean-Mansell utilizar o modelo.

 

 

 

 

 

 

 

Nelsinho Piquet e Bruno Senna correm pela Rebellion Racing em 2017

(Foto: Divulgação)

A Suíça Rebellion Racing, confirmou nesta terça (20), que irá alinhar dois Oreca 07 na classe LMP2 no Mundial de Endurance e 24 horas de Le Mans de 2017. Além do WEC, a equipe vai participar do NAEC pela IMSA.

Os pilotos também tiveram suas identidades reveladas. Quatro dos seis estão definidos. Nicolas Prost, Mathias Beche e Nelson Piquet Jr, assim como Bruno Senna. Os pilotos restantes e as combinações serão ser confirmada no futuro próximo.

“Eu estou tão animado para fazer parte da Rebellion Racing para o FIA WEC em 2017! A equipe realmente tem se esforçado para obter a linha mais competitiva possível para o campeonato, bem como ganhar Le Mans em LMP2 “, afirmou Senna. “O nosso trabalho vai ser muito difícil, com tantos pilotos fortes e equipes, mas eu estou muito ansioso.”

“Estamos muito satisfeitos em confirmar nossos planos de entrar em dois Oreca 07 LMP2 no Campeonato Mundial de Endurance 2017 juntamente com a nossa entrada na IMSA”, acrescentou Bart Hayden. “Nós também estamos muito feliz que Nico, Mathias e Nelson estarão dirigindo conosco novamente em 2017 e eu gostaria de recebê Bruno de braços abertos.”

“Ficamos impressionados com o Oreca 07, quando testado em Sebring, na semana passada, ele deve ser um bom carro para lutar pelas vitórias.”

Regulamentos técnicos para o Mundial de Endurance 2017

(Foto: FIAWEC)

A FIA anunciou os regulamentos técnicos para a temporada 2017 do Mundial de Endurance. 2017 deve ser um ano escasso de carros na classe LMP1. Com a saída da Audi e Rebellion da principal classe, teremos um déficit de quatro carros.

Equipes como a SMP Racing, já demonstraram interesse em alinhar seus protótipos sem sistema híbrido. A própria Peugeot, quer voltar para a categoria, desde que os custos sejam menores. A BMW que volta inicialmente na classe GTE, também acompanha os desdobramentos técnicos para os próximos anos. A política neste momento fala muito mais alto do que o esporte em si.

A ACO classifica os regulamentos para o próximo como um “ponto inicial”, para angariar equipes para 2018. As informações foram obtidas através do site Dailysportscar.com.

Dossiê

A equipe que deseja participar da classe LMP1 para os próximos anos, deve apresentar um dossiê completo, dizendo que não estão se beneficiando de qualquer dado dos sistemas híbridos dos fabricantes que já participaram ou participam do WEC. Caso o fabricante queira utilizar algum dado ou sistema, ele não pode ter participado do WEC nos últimos 5 anos.

Exemplo: A Peugeot quer competir em 2018 ela não pode utilizar qualquer solução híbrida presente no WEC desde 2014.

O pedido de entrada será analisado pela comissão de endurance. Caso seja aprovado o fabricante terá “isenção” dos itens abaixo no primeiro ano.

  • Fluxo de combustível liberado. O valor pode chegar até 98%, sua base será calculada pelo desempenho obtido nas 24 horas de Le Mans no ano anterior.
  • Equipe pode mudar de classe híbrida (ex: de 4 para 8MJ) durante a temporada.
  • Serão permitidos 24 jogos de pneus para uma prova de 6 horas, incluindo os treinos livres e classificatórios (as regras para quem já participa mudaram de 16 para 12 jogos).
  • O tempo de testes em túnel de vento aumenta 150% se comparado para os demais fabricantes.
  • Não vai existir limite para testes privados.

Para o segundo ano, alguma das benesses poderão ser cortadas ou adequadas, tudo depende da comissão de endurance. Pontos que devem ser considerados é a alteração do fluxo de combustível. A alteração do sistema híbrido pode ser alterada uma vez durante a temporada do segundo ano da participação da equipe.

Visibilidade do carro nos boxes

Os carros terão que estar visíveis nos boxes, a partir de 1 hora antes da primeira seção, até 1 hora após a última sessão de cada dia das 10 as 19:00. A visibilidade do interior dos boxes e do carro devem ser total. Nada deve obstruir a visão (peças de carroçaria, capas, pilhas de pneus).

Qualquer elemento da carroçaria armazenado em frente do carro será considerado como obstrução para a visibilidade para o interior da garagem a menos que seja armazenado no chão e não ocultar totalmente ou parcialmente ocultar o carro no interior da garagem.

Qualquer pessoa na frente do carro, quando o mesmo estiver no interior da garagem é considerado como uma obstrução da visibilidade para o interior da garagem, a menos que a pessoa esteja trabalhando no carro. Uma linha de pessoas na frente do carro é estritamente proibido.

As regras de pneus também foram divulgadas e podem ser conferidas aqui.

Guerra de pneus leva WEC a congelar regulamentos na classe GTE-PRO

(Foto: FIAWEC)

A organização do WEC, vem alterando os regulamentos para tentar equalizar o desempenho dos carros da classe GTE. Uma das principais reclamações de equipes foram as constantes mudanças de BoP. Ao todo foram 10 alterações durante toda a temporada.

Para o próximo ano, três especificações de pneus, serão permitidas por fabricante na classe GTE. As mudanças valem tanto para a classe PRO, quanto AM.

Duas especificações serão obrigados a passar por homologação da FIA, 15 dias antes da abertura do WEC em Silverstone em Abril. A terceira especificação, 15 dias antes das 24 horas de Le Mans.

Assim, os fabricantes deverão solicitar apenas uma especificação revista de pneu por carro, entre 1 de julho e 31 de agosto. Caso queira alterar terá que justificar a mudança. Tais medidas são parte do pacote de mudanças de equivalência para 2017.

Os vencedores da classe GTE-PRO em 2016, a Aston Martin conquistaram o título de pilotos e construtores utilizando pneus Dunlop e Michelin, durante a temporada. Outras medidas também foram anunciadas.

Cada equipe da classe PRO, terá quatro jogos de pneus para cada carro em uma prova de 6 horas, o que inclui o treino classificatório. Este ano foram permitidos 6 conjuntos de pneus. Este número permanece inalterado para a classe AM.

Os protótipos também sofrerão alterações. A classe LMP1 passa de 16, para 12 jogos de pneus por prova e 6 horas. Para Le Mans o número caiu de 24 para 16 jogos.

Para as provas onde o desgaste é acentuado como Xangai e Bahrein, as equipes poderão utilizar a quantidade de pneus que acharem conveniente.

A troca do fornecedor de pneus também será regulamentada. Apenas uma troca será autorizada por temporada. Para tal, será necessário a equipe informar com um mês de antecedência a organização do WEC.

Essas regras foram alteradas, muito pelo comportamento da equipe ESM que começou a temporada 2016 utilizando pneus Dunlop, passou para os Michelin, e nas três últimas etapas voltou para os Dunlops.

As regras de pneus para a classe GTE, precisam passar pelo conselho da FIA em março.

Este seria o Audi R18 2017

(Foto: Filipe Albuquerque)

Por meio do seu twitter, o piloto português Filipe Albuquerque revelou nesta sexta (16), o Audi R18 2017 em escala. O modelo foi apresentado, durante a festividades da Audi na Alemanha.

O carro não chegou a ser construído. Segundo o chefe do programa LMP1 Stefan Dreyer, o carro seria vencedor. “Obviamente que ainda não tínhamos testado, mas fomos muito longe no desenvolvimento”, disse ao site Sportscar365.

(Foto: Reprodução Twitter Filipe Albuquerque)