Porsche define pilotos para Long Beach

A Porsche North América confirmou na manha desta Quinta-feira (02) os pilotos que irão competir na terceira etapa do TUSC em Long Beach no dia 18 de Abril.

Patrick Pilet e Fred Makowiecki vão dividir o #911, já Jorg Bergmeister e Richard Lietz estarão no volante do #912 Porsche 911 RSR.

Tanto Nick Tandy (#911) e Earl Bamber (#912), estão escalados para competir no terceiro Porsche 919 Hybrid para as 6 horas de SPA e 24 horas de Le Mans. Os mesmos devem voltar ao TUSC após Le Mans.

A Porsche também precisa confirmar seus pilotos para a etapa de Laguna Seca em Maio que coincide com a roda de SPA do WEC.

Equipes americanas e os regulamentos LMP2

A polêmica sobre os novos regulamentos da classe LMP2 para 2017 não param. A ACO em parceria com a FIA divulgaram semana passada o que os fabricantes e imprensa já sabiam.  A partir de 2017 apenas 4 montadoras e 1 fornecedor de motor será aceito na classe LMP2.

Muitas equipes, sua grande maioria Europeias e por consequência os fabricantes estão divididos. E nos EUA? As regras também irão ser aceitas pela IMSA. No final de semana nenhum equipe LMP2 conseguiu um bom resultado, mais por erros delas mesmas do que por pelo projeto do carro em si.

A nota divulgada pela ACO afirma que tal mudança na classe não será válida para o TUSC e a quantidade de motores e chassis será livre.

ACO e IMSA mantem parceria até 2020.

Presidentes da ACO e IMSA ratificam parceria (Foto: Divulgação IMSA)

Durante as 12 horas de Sebring a IMSA e a ACO aumentaram a parceria até 2020. No próximo ano, IMSA e a ACO irão introduzir novas especificações para as classes GT, sendo GTLM no TUSC,  GTE em Le Mans, FIA WEC, ELMS e Asian LMS. Além disso, TUSC mudará a classe GTD e os carros serão baseados nos regulamentos técnicos da FIA GT3, válidos até a 2019.

“Desde o anúncio da nossa parceria estratégica aqui em Sebring, há dois anos, a ligação entre o ACO e a IMSA e ficou mais forte”, disse Presidente da IMSA Jim France. “Esta parceria vai tornar mais fácil para as nossas equipes  competir nas 24 Horas de Le Mans, e ter acesso a melhores equipes como novos protótipos e GTs.”

A parceria irá continuar a fornecer entradas automáticas para as 24 Horas de Le Mans para as equipes do TUSC. O acordo de licenciamento permite a IMSA para continuar a utilizar o nome de Le Mans para a sua classe GT e o evento Petit Le Mans.

Estamos muito satisfeitos em fortalecer ainda mais a nossa parceria com IMSA”, disse o presidente da ACO Pierre Fillon. “Foi essencial para a ACO contar com esta aliança estratégica para implementar a harmonização para as categorias LMP2 e LMGT, e  que possamos garantir a visibilidade a longo prazo para as equipes de endurance.” Disse.

E as equipes e fabricantes?

A Michael Shank Racing que viu seu novo Ligier JS P2 ser destruído após uma escapada do brasileiro Oswaldo Negri, se mantem firme confiante em sua escolha, mesmo que os atuais regulamentos não favoreçam tanto assim os novos carros.

“Eu acho que a coisa mais importante é que nós avançamos e temos uma opção além dois DPs”, disse Michael Shank Sportscar365. “O DP é o que nos trouxe até aqui como equipe. “Tendo sido bom, eu acho que para o longo prazo nós precisávamos de uma opção melhor, no caso a LMP2.” Disse.

Já a Honda que lançou apouco tempo seu novo ARX-04b e que fez apenas uma corrida e recolheu o carro para novos desenvolvimentos se mostra reticente caso não seja uma das montadoras escolhidas. “É um desafio para nós, mas nós ainda estamos participando das discussões na esperança de conseguirmos influenciar em uma direção ara que possamos continuar.” Disse o vice presidente HPD Steve Eriksen disse Sportscar365. “Como outros fabricantes que fizeram cupês P2, nos inscrevemos esperando ter um programa de seis anos. Eu acho que para todos os fabricantes desenvolver um um carro novo é uma tarefa bem difícil. Eu prefiro muito mais ver as equipes com os atuais P2 e fazer pequenas mudanças em sua carroceria e em termos de segurança.” Finalizou.

A definição sobre as marcas de chassi e motor deve ser divulgada nos próximos dias em Paul Ricard. Caso a HPD, seja escolhida como fornecedora de chassi, teria que usar um motor concorrente o que pode inviabilizar seus planos.

“Somos uma empresa de base norte americana”, disse Eriksen. “Ter a oportunidade de executar o nosso motor e o nosso chassis nos EUA seria certamente algo muito positivo. Mas eu não gostaria de estar em uma posição onde eu estaria correndo com o motor de outra empresa. Isso simplesmente não faz sentido para uma empresa que produz motores.” Concluiu.

Já para Jordan Taylor, dono da equipe Wayne Taylor Racing, sua maior preocupação é se os regulamentos terão um maior envolvimento dos fabricantes. “O maior problema que está em jogo para a nossa série é se os fabricantes levarão proveito das novas regras e se ela irão ter algum benefício.” Disse. “Por que um fabricante de automóveis fará um investimento e não ter competidores? Para mim, o maior problema é se existem fabricantes americanos interessados.”

Já a equipe PR1/Mathiasen tem uma opinião mais radical sobre o futuro da classe. “Minha opinião é que devemos unificar as classes P e PC. A única diferença [entre as classes] seria os pilotos.” Disse Bobby Oergel dono da PR1. “Eu entendo que alguns pontos poderiam ser diferentes como motores e amortecedores por exemplo.” Disse.

Taylor acredita que os primeiros anos serão de poucos carros. “Se o P2 vai em uma direção semelhante à ACO e da FIA, o primeiro ano pode ser magro, mas eu acho que dentro de um ano, todo mundo vai estar aqui”, disse Taylor. “Eu acredito que será a mesma coisa quando Jim France decidiu construir os Daytona Prototype. No primeiro ano tinha apenas 7 carros, dois anos depois estávamos com 31 carros.” Concluiu.

 

 

Porsche vence na classe GTD mas decepciona na GTLM em Sebring

A segunda etapa do TUSC neste final de semana em Sebring foi uma corrida de extremos para a Porsche. Se na classe GTD a vitória ficou com o 911 GT América da equipe Alex Job Racing, na classe GTLM as coisas acabaram não saindo como o esperado.

Com uma forte concorrência principalmente da equipe Corvette, não foi possível repetir a vitória que a equipe conquistou no ano passado. Durante os treinos classificatórios a Porsche conseguiu alinhar em primeiro e segundo, com o #912, seguido pelo #911. Na largada os carros conseguiram se manter na primeiras posições. A equipe cliente Falken Tire não fez um bom treino mas após quatro horas de prova Wolf Henzler estava liderando a prova.

As temperaturas variavam de 35 graus a pouco mais de 50 nas primeiras horas da prova que acontecerem ao meio dia, horário da Flórida. O ritmo dos dois carros oficias de fábrica iram bem até que faltando pouco mais de 1 hora para o término da prova os problemas começaram a aparecer.

O Porsche #911, líder da prova. apresentou problemas de câmbio, enquanto o #912 que assumiu a liderança, acabou tendo dificuldades durante a troca de pneus e reabastecimento. Assim Nick Tandy, Patrick Pillet e Richard Lietz com o #912 ficaram na quinta posição da classe, e o #912 de Earl Bamber, Jorg Bergmeister e Frédéric Makowiecki em sétimo. O Porsche da equipe cliente Falken Tires ficou na terceira posição.

Na classe GTD a Alex Job Racing venceu com Alex Riberas, Mario Farnbacher e Ian James. Para Marco Ujhasi, gerente de projetos GT, o trabalho em Sebring foi excepcional. “Estávamos bem preparados e nossa estratégia teria funcionado. Por 11 horas, fomos totalmente competitivos. Parabéns para o plantel da Falken Tire. Um pódio em Sebring é uma grande conquista. E, claro, isso também vale para a equipe Alex Job Racing que venceu na GTD.”

Wolf  Henzler (# 17): “A corrida foi fantástica. O terceiro lugar é um super resultado para toda a equipe Falken Tire. Fomos capazes de acompanhar o ritmo dos nossos competidores, e, por vezes ficamos na liderança. Nós encontramos problemas técnicos, o nosso RSR 911 correu perfeitamente “.

João Barbosa, Christian Fittipaldi e Sebastien Bourdais vencem em Sebring

Falta de entrosamento das equipes LMP2, favoreceu a vitória do #5. (Foto: IMSA.com)

 

A supremacia dos modelos LMP2 que ficou evidente nos treinos não se repetiu na prova e com seu Corvette DP a Action Express conseguiu uma grande vitória neste Sábado (22) em Sebring. João Barbosa, Christian Fittipaldi e Sebastien Bourdais não encontraram adversários e com uma boa estratégia superaram os problemas enfrentados pelas equipes LMP2.

Na largada as equipes Khron Racing e Michael Shank Racing conseguiram uma boa vantagem e eram seguidos de perto pelo HDP da equipe Extreme Speed Motorsports. Em nenhum momento os DP que não se adaptaram bem a pista se Sebring ameaçavam o trio de protótipos da ACO.

Porém ainda na primeira parte da prova as baixas começaram. O primeiro a ter problemas foi o Ligier da Khron Racing que acabou se envolvendo em uma batida nos boxes, além e enfrentar problemas no sistema de exaustão  do carro.  Mesmo com uma pilotagem agressiva de Olivier Pla, a equipe terminou a seis voltas do líder e na oitava posição.

O acidente mais grave da prova foi com o Ligier da equipe Michael Shank pilotado pilotado pelo brasileiro Oswaldo Negri. Durante uma ultrapassagem em cima do Porsche da equipe Falken Tires, Negri acabou passando com os pneus em cima da zebra, perdendo o controle do carro. Mesmo com o forte impacto o piloto saiu somente com um grande susto.

Equipe manteve bom desempenho conquista segunda vitória consecutiva. (Foto: IMSA.com)

Já os dois HPD da equipe ESM também enfrentaram problemas. O #1 que chegou a liderar a prova, abandonou com problemas na suspensão traseira, enquanto o #2 acabou saindo por perda de potência.

Scott Sharp lamentou o triste fim que a equipe teve em Sebring. “Algo quebrou na suspensão traseira. Levaria muito tempo para corrigir e já estávamos muitas voltas atrás, sem tempo de uma recuperação. Agora temos uma grande carga de trabalho à nossa frente, precisamos preparar os carros para o WEC.  Tomamos uma decisão antes da corrida, que qualquer problema significativo que nos colocasse no fundo do grid, iriamos recolher nossos carros atrás da parede ou perder um monte de voltas, teríamos estacionar os carros.”

“Todos trabalharam duro para Sebring e nós estávamos esperando por um lugar no pódio ou uma vitória. A decisão de usar os ARX-03bs foi acertada, mas acabou não acontecendo o que planejamos.” Finalizou.

Sem os LMP2 o adversário diretos do Corvette #5 eram os campeões da edição 2014 da prova o Ford Riley #1 da equipe Chip Ganassi. Os dois carros se mantiveram na liderança. Scott Dixon não conseguiu segurar um inspirado Sebastien Bourdais e a liderança da prova foi para a equipe Action Express na oitava hora.

Corvette #3 aproveita mal momento da equipe Porsche e vence na GTLM. (Foto: IMSA.com)

O domínio foi tamanho que o #5 chegou na frente de todos os competidores da classe, dando a João Barbosa o trabalho de cruzar a linha de chegada em primeiro lugar. Em segundo o Corvette DP da equipe Wayne Taylor Racing que conseguiu se recuperar após apresentar problemas com o freio nas primeiras horas da prova e fechando o pódio, o Corvette DP da equipe #90 VisitFlorida.com Racing. O Ford da equipe ChipGanassi terminou na quarta colocação. Em quinto o segundo carro da Action Express #31 que também enfrentou problemas no início da prova por conta de uma roda solta.Em termos de comparação os vencedores do ano passado, o Ford da equipe Ganassi deram 291 voltas contra 340 do #5 este ano.

Na classe PC a vitória ficou com o #52 da equipe PR1/MAthiasen, dos pilotos Mike Guasch, Andrew Palmer e Tom Kimber-Smith. A equipe que também venceu a abertura do campeonato em Daytona teve uma vitória mais tranquila em Sebring.  Tanto Palmer qunato Guash somam três vitórias na prova nos últimos 5 anos.

Seu principal rival o Oreca #54 da Core Autosport deu trabalho, mas por conta de uma parada mais rápida Kinber-Smith conseguiu uma vantagem de cerca de 20 segundos. Em terceiro o #38 da Performance Tech Motorsports.

Na classe GTLM o Corvette #3, repetiu o feito de Daytona e venceu a segunda consecutiva. Antônio Garcia, Jan Magnussen e Ryan Briscoe travaram uma interessante luta com os “alemães” da Porsche e o #17 da equipe Falken tires.

A vitória parecia certa para os dois carros da Porsche que tinham uma certa comodidade nas primeiras posições. Mas Fred Makowiecki com o #912 acabou perdendo tempo em uma das suas paradas nos boxes por conta de uma roda presa. Assim quando voltou para a pista estava na 7º posição.

Já o irmão #911 também não teve uma vida fácil. Nick Tandy, Patrick Pilet e Richard Lietz davam a vitória como certa mas também ficaram pelo caminho por problemas mecânicos. Assim Antônio Garcia assumiu a liderança na volta 317, com a Ferrari #62 da equipe Rizi Competizione dos pilotos Giancarlo Fisichella, Pierre Kaffer e Andrea Bertolinichegando em segundo e o Porsche #17 da Falken Tires dos pilotos Patrick Long, Wolf Henzler e bryan Selles completando o pódio. Coincidentemente o pódio da edição deste ano da prova é o mesmo que ocorreu na corrida em 2013.

Em quarto lugar o BMW #24 de Lucas Luhr, John Edwards e Jens Klingmann, o Porsche #911 fechou os cinco primeiros. O Corvette #4 teve que abandonar a prova por problemas na suspenção. O único Aston Martin da classe teve uma roda solta ainda na segunda hora de prova. A equipe fez um ótimo trabalho e conseguiram chegar na sexta posição.

Na classe GTD a vitória ficou com o Porsche #23 da Alex Job Racing de Ian James, Mario Farnbacher e Alex Riberas. A briga foi com o Viper #33 da Riley Motorsports. Mas a vitória não foi fácil para a equipe Porsche que chegou estar na sexta colocação na nona hora da corrida depois que o para choque traseiro se soltou, obrigando a uma para não programada nos boxes.

Porsche da Alex Job Racing vence na GTD. (Foto: Porsche AG)

Neste momento a liderança era do Aston Martin #007, pilotado por James Davison. Sem tomar conhecimento Farnbacher  superou o carro Inglês na volta 274. A vitória parecia certa para o Viper, porém faltando menos de 5 minutos para o fim da prova Jeroen Bleekemolen teve que abandonar por conta de problemas no motor.

Em segundo o Aston Martin #007 de Christina Nielseon, James Davison e Brandon Davis. Este foi o primeiro pódio da equipe no TUSC. A Ferrari #63 da Scuderia Corsa de Townsend Bell, Bill Sweedler e Anthony Lazzaro fechou o pódio. O segundo Viper, o #93 terminou em quarto lugar, seguido pelo Audi #48 da Paul Miller Racing.

 Resultado final da prova.

Posição dos brasileiros:

Christian Fittipaldi – Primeiro lugar #5 Action Express.
Oswaldo Negri – Abandono.
Bruno Junqueira – #11 RSR Racing, 6º lugar na classe PC
Augusto Farfus – #25 BMW RAcing, 8º lugar na classe GTLM

Ligier marca a pole em Sebring

A tecnologia superou os pesados modelos DP e a equipe Krohn Racing conquistou a pole para as 12 horas de Sebring que acontece neste Sábado na Flórida.

Com o tempo de 1:51.152 Oliver Pla marcou a pole seguido pelo HPD #2 da ESM com o tempo de 1:51.455. O melhor DP vem apenas na terceira posição, com o tempo de 1:52.128. A diferença de quase 1 segundo é o prelúdio de uma prova competitiva entre os pesados DP e os modernos LMP2.

Em quarto o Ligier da Michael Shank Racing com o tempo de 1:52.170. O quarto tempo que para a equipe foi decepcionante, já que liderou os treinos livres se deu por conta da troca do motor. Porém a equipe confirmou que o carro está pronto para a prova.

Na classe PC o pole foi o Oreca #16 da equipe BAR1 Motorsports com o tempo de 1:55.257 obtido por Martin Plowman que teve um intenso combate com o PC da equipe Core Motorsports que acabou em segundo com 1:55.327. Em terceiro o #38 da equipe PR1/Mathiasen que conquistou o tempo de 1:55.416 pelas mãos de Tom Kimber-Smith.

Já na classe GTLM a Porsche fez dobradinha, também surpreendendo a todos já que não demostrou um bom rendimento nos treinos livres. A conquista da Porsche foi obtida nos últimos minutos depois de uma intensa troca de posições com a Ferrari da equipe Risi Competizione.

Fred Makowiecki com o Porsche #912 fez 1:58.587, seguido pelo #911 com 1:58.806. O Corvette #3 ficou em terceiro com o tempo de 1:58.828 e o BMW #25 em quarto marcando 1:58.842.

Na classe GTD o Viper GT3 pelas mãos de Jeoren Bleekemolen marcou 2:03485, seguido pelo Porsche #23 da Alex Job Racing com 2:03.538 e o #73 da equipe Park Place Motorsports com 2:04.106.

Tempos completos.

Oswaldo Negri lidera treinos em Sebring

A vantagem dos LMP2 frente aos arcaicos DP vem se consolidando pelo menos durante os treinos livres. Na quarta tomada de tempo o Ligier da equipe Michael Shank, pilotado pelo brasileiro Oswaldo Negri marcou o melhor tempo com 1:52.0965.

Em segundo o segundo Ligier da equipe Krohn Racing, seguido pelo Corvette DP #5 da Action Express. As três equipes vem dominando as tomadas de tempo o que indica uma boa disputa para a prova que acontece neste final de semana.

Os antigos HPD ARX-03b, tiveram um bom treino com o #1 marcando 1:52.899 ficando na quarta posição. Nas demais classes os melhores foram Martin Plowman (#16 BAR1 Motorsports Oreca FLM09 classe P), Patrick Pilet (#911 Porsche Nort América na classe GTLM) e Spencer Pumpelly (#73 Park Place Motorsports com Porsche 911 GT América na GTD).

Ao contrário das outras seções de treinos, não houveram bandeiras vermelhas.

Tempos da quarta seção de treinos.

IMSA e o futuro da classe GT3

O crescente interesse de equipes e pilotos para carros com especificação FIAGT3 tem feito campeonatos como o Blancpain Endurance Series e o Pirelli World Challenge a ter grids pomposos.

Para as 12 horas de Sebring, 16 carros estarão presentes na classe GTD, enquanto mais de 30 estiveram na abertura do PWC em Austin a uma semana.

Com este crescimento a ACO na Europa e a IMSA nos EUA, sempre foram reticentes quanto a abertura dos seus campeonatos para tais carros. Na extinta ALMS e Grand-AM os grids já eram grandes porém tinham o intuito mais de engordar o grid do que necessariamente ser uma classe de destaque como é a GTLM.

A especificação FIAGT3 irá ser alterada para 2016 e a IMSA já está estudando a adição destes carros em seus campeonatos. Para Scott Atherton da IMSA está sendo criado um grupo de estudos para discutir os rumos que a classe vai ter. “A equipe de gestão da IMSA vai ficar domingo e segunda-feira após a corrida em Sebring para debater, entre outras coisas, o futuro da classe”, disse Atherton ao site RACER. “E, no futuro não muito distante, estaremos fornecendo maiores detalhes para quem se interessar em participar da categoria.”

Atherton adiantou que os novos regulamentos serão os mesmos usados pela FIA. “Temos um compromisso que nossa categoria GTD no próximo ano será reflexo de uma completa especificação FIA GT3”, ele confirmou. “Vamos manter a limitação de peso e um restritor padrão. Houve muita desinformação de que nós estariamos tirando as assistencias para os motoristas e que iriamos adotar uma regulament único. Isso é totalmente infundado.”

“Os carros homologados pela FIA para a competição GT3, será a base técnica na nossa classe GTD.” Atherton diz que, com a perspectiva de que novas equipes e motoristas sejam atraídos para competir na classe a partir de 2016. “Não há dúvida que é a nossa esperança”, observou ele. “Há tantas equipes capazes e proprietários que até agora não tiveram a oportunidade de competir no TUSC, ou participar de eventos emblemáticos como as 24 horas de Daytona e 12 horas de Sebring e  Petit Le Mans.”

Além da Porsche Cup e TUSC, a IMSA estuda a criação de uma série sprint para concorrer com a PWC. “Essa pergunta faz parte da nossa discussão por muito tempo,a partir de nossos operadores que possuem carros GT3 que também correm no Pirelli World Challenge”, disse ele. “Muitos proprietários de carros GT3 me perguntam o que precisa ser feito para adequar seus carros para o próxim ano. Com base no estilo das corridas que eles preferem, os proprietários de carros GT3 estão forçados a escolher entre PWC e a IMSA, mas como uma série de corrida Sprint criada pela própria, IMSA, os custos para as equipes seriam mais baixos, bem como competir em circuitos históricos.”

Em treino noturno Krohn Racing dita o ritmo

No terceiro treino livre para as 12 horas de Sebring, Olivier Pla voltou a mostrar que os LMP2 Ligies são francos candidatos a vitória neste final de semana.

Com o tempo de 1:51.975, superou o #5 da Action Express e o #60 da Michael Shank com o segundo Ligier inscritos na prova.

Na classe PC Tom Kimber-Smith também manteve o melhor tempo com o #52 da equipe PR1/Mathiasen com 1:56.465. Entre os GTLM a Corvette fez dobradinha com o #3 pilotado por Tommy Milner com 2:59.313 e o #4 pelas mãos de Ryan Briscoe com 1:59.342.

Já entre os carros da classe GTD o Porsche 911 #23 da Team Seattle-AJR ficou com o melhor tempo marcando 2:03.159.

Tempos completos.

 

Em segundo treino Ligier marca melhor tempo em Sebring

No segundo treino para as 12 horas de Sebring nesta Quinta-feira o Ligier da equipe Krohn Racing pilotado por Olivier Pla, fez o tempo de 1:52.731. Em segundo o Ligier da Michael Shank Racing com 1:53.554, tempo obtido por Oswaldo Negri.

O melhor DP foi o da equipe Action Exprees em terceiro com 1:53.818. Na classe PC o Oreca #52 da PR1/Mathiasen Motorsports marcou 1:57:130. Na classe GTLM o BMW #24 de John Edwards fez 1:59.859. A diferença entre os 5 primeiros da classe ficou em 0.642 segundos.

Na classe GTD o Porsche #22 da Alex Job Racing pelas mãos de Andrew Davis fez 2:04.840. Bruno Junqueira foi o protagonista da única bandeira vermelha do treino.

Tempos da segunda seção de treinos.

 

Qual o destino do HPD ARX-04b?

A ESM em parceria com a Honda causaram espanto quando anunciaram que o novo HPD ARX-04b que estreou nas 24 horas de Daytona teve vida curta. Depois do fraco desempenho na prova inaugural do TUSC o carro voltou para as oficinas da Wirth Research para novos desenvolvimentos.

Assim a equipe americana teve que voltar a competir com os velhos modelos abertos e para o restante da temporada do WEC deve comprar dois novos Ligier. Para a Honda ficou o papel de testar e deixar o carro pronto para novas equipes. Qual o destino dos dois modelos?

Em entrevista ao site Sportcar365.com o vice presidente da HPD Steve Eriksen disse que uma definição será tomada nos próximos 30 dias sobre a volta dos carros a pista.“Nós perguntamos a Wirth Research quais áreas precisam ser desenvolvidas e montar um plano de ação”, disse Eriksen. “Isso será descoberto no próximo mês. Assim vamos tentar entender e voltar a testes em túnel de vento, pista e demais procedimentos.”

Durante as 24 horas de Daytona o carro se mostrou confiável porém chegou a ser superado por modelos das classes PC e GTLM por conta da baixa velocidade. Erikson enfatizou que o foco será o desenvolvimento aeordinâmico para as pistas sem ser Daytona e Sebring.

O peso também será revisto. Segundo o homem da HPD o carro está acima dos 900kg exigidos pelo WEC para homologação. “A confiabilidade tem sido fantástica”, disse ele. “Corremos em Daytona, sem quaisquer problemas de confiabilidade no chassis, o que foi ótimo. É um pacote muito bem resolvido, por isso estamos apenas nos concentrando nesta área.”

Depois do carro atualizado resta saber qual equipe vai adquirir os modelos, já que a ESM não deu garantias que irá continuar com os carros. “Todo mundo está ansioso”, disse ele. “Eles sentem que há uma oportunidade. Nós temos algo muito bom. “A ESM é uma opção,mas temos outros times como Andretti Autoport que teve uma boa experiência em protótipos com a gente anteriormente e tem recursos. Há outras equipes que nos procuraram. Felizmente, temos várias opções.”

Atualmente existem apena os dois chassis que foram da ESM, porém a HPD garante que consegue construir um terceiro e peças de reposição a tempo de disputar a segunda metade do TUSC ou qualquer outro campeonato. “Há possibilidades dentro da temporada do TUSC que,” disse Eriksen. “Isso realmente depende do que iremos fazer com o carro a partir de agora.”