Nos testes para as 12 horas de Sebring, Ligier JS P2 continua na frente

Mesmo com o BoP ajustado, LMP2 segue na frente. (Foto: Martin W Spetz

Os testes preparatórios para as 12 horas de Sebring que acontecem em março, mostraram que as alterações de BoP impostos pela IMSA após a vitória de um LMP2 em Daytona, deram resultado. Mesmo assim o melhor tempo das quatro seções de testes continuou sendo de um Ligier.

Olivier Pla marcou 1:51.546 com o Ligier #60 da equipe Michael Shank Racing. Apenas para comparação, durante o treino classificatório da edição 2013 das 12 horas de Sebring, a última sob a chancela da ALMS o melhor LMP2 foi o HPD #551 da equipe Level Five Motorsports que marcou 1:51.159. Na edição de 2015 o melhor P2 foi o também Ligier #57 da equipe Krohn Racing marcando 1:51.152.

Tempos combinados de todas as seções.

Em segudo a DragonSpeed com o Oreca 05 que não passou por ajustes de BoP. Com o experiente Nicolas Lapierre ao volante ficou a apenas 0,115 segundos do melhor tempo. Após os problemas em Daytona, quando o #60 enfrentou problemas o primeiro lugar nos testes pode ser o começo de uma história de sucesso em Sebring

“Estamos fazendo progressos e estamos felizes com o teste”, disse Oliver Pla. “O carro foi um pouco difícil de dirigir, então nós fizemos ajustes. Nós ainda temos trabalho a fazer, mas estamos chegando lá. “

A DragonSpeed ​​levo o estreante Julian Elton, por sua vez. O trio que irá participar da prova será Lapierre, Nic Minassian e Henrik Hedman. O melhor DP foi o Corvette #90 da equipe Visit Florida.com com Ryan Dalziel e Marc Goossens marcando o terceiro tempo. Em quarto o Corvette #5 da equipe Action Express Racing.

Porsche #540, o mais bonito do grid. (Foto: Martin W Spetz)

Na classe LMPC a Core Autosport mandou com Colin Braun marcando 1:53.888. Além de testas coisas rotineiras a equipe também botou a prova o novo ECU que estará em todos os carros da classe durante as 12 horas.

O BMW #25 foi o mais rápido entre os carros da classe GTLM, marcando 1:58.705 com Dirk Werner ao volante. Em segundo a Ferrari #62 da Rizi Competizione com Toni Vilander com uma diferença de apenas 0,065 segundos. O Porsche #911 completou os três primeiros.

Na classe GTD a nova Ferrari 488 GT3 da equipe Scuderia Corsa ficou com o melhor tempo marcando 2:01.342. Em segundo o Porsche #73 da equipe Pace Park com uma diferença de 0,173 segundos. O Porsche #540 da Blank Swan completou os três primeiros.

IMSA pune todos os Lamborghini Huracan que competiram em Daytona

Modelos Huracan correram contra os regulamentos. (Foto: IMSA)

A IMSA surpreendeu nesta Segunda (22) com uma punição severa para todas as equipes que competem com o novo Lamborghini Huracan GT3 na abertura da IMSA em Daytona.

Os cinco carros das equipes Konrad Motorsports, Paul Miller Racing, O’Gara Motorsports e Chance Racing ganharam 5 minutos de penalidades para as 12 horas de Sebring. Também perderam todos os pontos obtidos em Daytona foram cancelados e cada equipe ganhou ma multa de 25 mil dólares

24 horas de Daytona, resultado revisado.

O Lamborghini foi o responsável pelas quatro melhores voltas na classe. Com 1:45.873, Richard Antunicci com o #11 da O’Gara foi mais de um segundo mais rápido do que os demais carros do grupo.

Segundo a IMSA os carros estavam com um desempenho superior e não estavam de acordo com os regulamentos da entidade. As equipes e fabricantes devem fornecer dados válidos solicitados para ajudar a IMSA no processo de BoP.”

“Qualquer competidor ou fabricante que deliberadamente dá informações falsas, ou tentativas de influenciar o processo de BoP, ou apresenta um nível de desempenho além do resultado esperado pode receber uma punição, durante ou depois de uma corrida.”

“Penalidades aplicadas após a corrida são adicionados ao tempo do carro para a corrida.”

Todos os Lamborghinis irão passar por testes em dinamômetro bem como o vencedor da classe, o novo Audo R8 LMS da equipe Magnus Racing.

IMSA ajusta BoP e revela lista de inscritos para testes em Sebring

Ajustes em todas as classes. (Foto: IMSA)

A IMSA divulgou nesta sexta (19) a relação de equipes que irão participar dos testes oficiais para as 12 horas de Sebring, bem como o BoP para a prova.

Como era esperado todas as classes irão passar por mudanças, principalmente os protótipos da classe P. O DeltaWing sofre um aumento de peso na casa dos 10 kg. Os Corvette DP terão 10 kg a menos de peso e 0,3mm a mais no restritor de ar do motor.

Lista de inscritos para os testes em Sebring.

BoP completo.

O Ligier SJ P2 que venceu a abertura do campeonato em Daytona não terá aumento de peso, mas terá redução de potencia, o que era esperado. O Mazda também irá sofrer com 10 kg a mais de peso mínimo. Vale lembrar que o carro chegou a liderar Daytona, e apresentou um rendimento superior se comparado com os outros anos.

O Oreca 05 equipado com motor Nissan da equipe DragonSpeed, que estreia na prova de 12 horas não tem qualquer ajusta e deve correr como veio de fábrica. Para todos os protótipos LMP2 o kit aerodinâmico será o de alto downforce e não o específico para Le Mans como foi utlizado em Daytona.

Na clase GTLM todos os carros passaram por alterações. Corvette C7.R e Ford GT terão 10 kg a mais de peso, enquanto o Porsche 911 RSR perde 10 kg. Além disso, o Corvette recebe um restritor de ar menor (0,4).

Já na classe GTD, o Dodge Viper GT3-R recebe um aumento de peso (15 kg). Porsche 911 GT3 R, Audi R8LMS antigo tem o peso mínimo aumentando em 10 kg. A Ferrari 458 GT3 perde 10 kg.

O Viper, consequentemente, recebe um restritor de ar 1,0 mm (1,0mm). O Aston Martin V12 Vantage GT3 tem uma redução de 0,5 mm no mesmo componente. BMW M6 GT3 terá um amento de potencia (RPM). Para o novo Lamborghini Huracan GT3 não irão ocorrer alterações já que a IMSA ainda está estudando o comportamento do carro que estreou em Daytona. Novas mudanças irão ocorrer após os testes em Sebring.

Ao todo serão 34 carros para os testes oficiais.

 

IMSA confirma 41 carros para o WeatherTech SportsCar Championship

(Foto: IMSA)

A IMSA divulgou nesta quarta (17) a relação de equipes que irá disputar de forma integral o WeatherTech Sportscar Championship em 2016. Ao todo serão 41 carros divididos em 4 classes.

Serão oito protótipos, sete LMPC, dez GTLM e 16 GTD. A entidade também divulgou as entradas adicionais para o Tequila Patron North American Endurance Cup, mini campeonato que engloba Daytona, Sebring Whatkins Glen e Road Altanta.

Relação completa de inscritos.

Não serão muitas diferenças se comparado com o grid regular da IMSA. O DeltaWing deve pular as etapas de Long Beach e Detroit. Serão apenas três LMP2 confirmados para toda a temporada. Os dois Lola B12 da equipe Mazda e o Ligier JS P2 da equipe Michael Shank Racing.

Na classe PC a única diferença em relação a etapa de Daytona é a presença de apenas um carro da equipe Bar1 Motorsports. Na classe GTLM serão os 10 carros. O destaque fica para a participação da Scuderia Corsa com sua Ferrari 488 GTE.

O maior grid é da classe GTD com 16 carro, com destaque para a estreia do Lexus RC F GT3 e de mais um Lamborghini Huracán GT# da equipe Dream Racing.

O Lexus será pilotado por Scott PRiett e Sage Karam e deve estrear na etapa de Laguna Seca. “A IMSA tem orgulho de oferecer uma grande gama de carros com potencial internaciolnal. Temos  alguns dos maiores e mais admiradas fabricantes do mundo”, disse o CEO da IMSA Ed Bennett.

Onroak Automotive abre escritório nos EUA

Vitória da ESM e novo regulamento da classe LMP2 vão ajudar marca a crescer nos EUA. (Foto: Onroak Automotive)

Assim como a Oreca, a Onroak Automotive abriu um escritório nos EUA para dar suporte as equipes que estão competindo na IMSA, bem como buscar novos clientes para as novas regulamentações a partir de 2017 e fazer lobby para seus LMP3.

De acordo com o presidente da empresa, Jacques Nicolet, a infra-estrutura inicial já está sendo posta em prática, que tem seu filho Pierre a frente da empreitada.

“Criamos a Onroak Automotive North América no ano passado”, disse Jacques Nicolet. “Estamos atualmente com sede em Costa Mesa, Califórnia. Para este ano, o projeto é abrir uma oficina. No momento estamos estudando aonde vai ser o melhor lugar para as nossas atividades “.

As opções são em Indianápolis e Charlotte. “Em Indianápolis, tivemos uma grande reunião na Câmara de Comércio na busca de um lugar para nosso plano.”

Enquanto a maioria do trabalho de design e construção de seus carros está atualmente em suas duas bases primárias em Le Mans e Magny-Cours, Ethan Bregman representante da marca nos EUA disse que as futuras instalações terão a capacidade de projetos com base no continente americano.

“Estamos dimensionamento o espaço para sermos capazes de fazer isso”, disse ele. “Nós não estamos pensando em ter apenas uma loja. Vai ser um local completo que vai crescer com a gente.”

 

Nissan planeja competir na classe DPI nos EUA

O que podemos esperar? (Foto: MarshallPruett)

A Nissan não desiste. Apos o vexame que foi o programa LMP1 que competiu de forma vergonhosa em Le Mans no ano passado, a montadora planeja uma nova empreitada. Desta vez com motores e apenas nos EUA.

Olhando para os novos regulamentos da classe LMP2, que mudam a partir de 2017, aonde motores serão elegíveis e liberados, a montadora pensa em usar uma bolha em um dos quatro chassis homologados pela ACO, fornecendo apenas motores.

A Honda, GM e Bentley já esboçaram projetos mas ainda nada foi confirmado. Como meta de potência na casa dos 600cv para os novos DPI, a escolha recai sobre o V6 de 3 litros bi-turbo que a montadora usou no projeto LMP1. Porém os regulamentos da IMSA obrigam que os motores se tenham origem em modelos GT3, que são a base dos mesmos utilizados em série.

Porém a entidade teria dado uma concessão a montadora e liberado uma versão baseada no motor TTV6, e em um propulsor de 2 litros turbo da Mazda. Para dar conta desta nova empreitada, os custos seriam inferiores se comparados com os do programa LMP1.

Mesmo fechando o departamento que cuidava exclusivamente do antigo protótipo, a Nissan manteve um grupo de engenheiros. Será que desta vez vai?

Diferenças culturais entre IMSA e ACO botam programa LMP2 em risco nos EUA

Começo amargo para alguns setores da IMSA em Daytona. (Foto: Michael Shank Racing)

As diferenças ideológicas entre a IMSA e a ACO sempre foram evidentes. O exemplo mais claro foi o descarado apoio aos Daytona Prototypes em detrimento aos LMP2 quando as duas séries se uniram em 2012.

Neste final de semana um feito muito importante mostrou que a tecnologia sempre vai superar a “tradição” muitas vezes arranjada. Um LMP2 venceu a única prova em que não podia vencer. Daytona.

Seria a mesma coisa que um LMP1 vencesse em Mônaco, quintal da F1. Pode parecer apenas papo de torcedor mas as coisas vão muito além de quem vence o que. Um dos pilares desta nova fase da ACO nos EUA foi o acordo que a partir de 2017 os principais protótipos que estarão na pista da IMSA serão os novos LMP2.

Até ai nada mais óbvio, visto a idade avançada dos DP, além de questões de segurança. Americano sempre gostou de carro grande, com motor idem, dando pouca importância para segurança e a onda “verde”, tão martelada pela ACO com seus protótipos híbridos e motores menores, econômicos.

Esqueça aquele motor V8 barulhento que bebe toneladas de combustível. O vencedor das 24 horas de Le Mans do ano passado, o Porsche 919 Hybrid tinha um motor V4 além dos sistemas de recuperação e energia.

Mesmo que a nova safra de LMP2 não tenha um sistema complexo de exaustão não vai ter nada de americano, salvo futuras carenagens imitando modelos de rua como é feito com o Corvette DP.

As futuras regras da classe sempre foram motivo de crítica por vários setores do esporte. Nunca se limitou tanto com apenas 4 fabricantes de chassi (Oreca, Ligier, Dalara e Riley) além da Gibson sendo a única a preparar motores (na Europa). Se é uma coisa que americano não gosta é receber as coisas e não ter o direito de mudar.

Se por um lado a ACO visa proteger as equipes, dando o poder de escolha por fabricantes sérios, que não vão deixar o projeto pela metade por falta de dinheiro, por outro acaba limitando, equipes e fabricantes a desenvolver na classe, algo que é a síntese do Endurance.

Fabricantes como a HPD, GM e Bentley que anunciou recentemente um plano de voltar aos EUA acabam nos dando mais dúvidas do que certezas, pois que fabricante vai por seu nome em um motor do seu concorrente? Estes três fabricantes ainda não revelaram seus programas para 2017.

Tais ideologias parecem ter se agravado após a vitória da Ligier em Daytona neste final de semana. Em paralelo a prova tanto ACO quanto IMSA passaram o final de semana discutindo estes pormenores.

Por contrato o máximo que uma equipe pode fazer no carro são pequenas alterações estéticas, ou correr como ele vem de fábrica. Módulos de controle, tudo será igual e isso vem incomodando a ISMA.

Já existe setores da entidade que argumentaram e pleiteiam uma maior abertura, seja em peça do futuro LMP, maior abertura em modificações estéticas e é claro mais variedade de marcas de chassi e motor.

Um dos principal argumento da ACO é que qualquer equipe pode vir a competir no WEC, ELMS e é claro as 24 horas de Le Mans.

Por que o clima mudou tão de repente, e que implicações isso pode significar em relação a longo prazo da ACO e IMSA? Mas por que só agora após a assinatura de contratos e quase 4 anos após a fusão as coisas começam a desandar?

De um lado a ACO que com os novos carros quer atender a equipes pequenas, Gentleman Drives e pilotos em início de carreira. Já a IMSA quer algo com status e programas oficiais de fábrica. Com a projeção de orçamento para as futuras equipes na casa dos 10 milhões de dólares a ACO poderia ter um concorrente dentro do seu quintal. Equipes que iriam optar competir nos EUA, maior mercado automobilístico do mundo em detrimento a classe LMP1 do WEC.

É sabido que os fabricantes pagam para competir na IMSA, a famosa taxa de participação. Com uma classe visando o piloto amador, e com restrições na liberdade de escolha a principal fonte de renda da entidade estaria secando.  

Os primeiros testes com os novos LMP2 estão agendados para Outubro deste ano, e até agora a ACO não finalizou os regulamentos, o que deixa os fabricantes e equipes que “correndo as escuras”

Teremos retalhação nesta temporada caso os LMP2 dominem? Teremos alguma mudança radical no regulamento? A ACO vai ceder os anseios da IMSA? Essas respostas vamos conhecer no decorrer do ano…

* Com informações do site Sportscar365.com

 

 

Pipo Derani sobre a vitória em Daytona: “Não tenho palavras para descrever este momento”

brasileiro foi o responsável pela vitória do primeiro LMP2 no quintal dos DP. (Foto: Divulgação FGCom)

Uma vitória soberba em sua primeira experiência em Daytona foi a recompensa para Pipo Derani após sua melhor performance em sua curta carreira no endurance, neste domingo (31), durante as 24 Horas de Daytona, na Flórida (EUA).

Após largar em segundo na categoria Protótipos, Derani assumiu a liderança da 54ª edição da corrida na primeira curva e começou a construir a base para a brilhante vitória com o Tequila Patrón ESM Ligier JS P2 Honda #2, que ele dividiu com os companheiros Scott Sharp, Ed Brown e Johannes van Overbeek.

Foi uma corrida que Derani e a equipe Tequila Patrón ESM lideraram em boa parte, mostrando uma brilhante estratégia da equipe norte-americana. Derani foi parte integrante da vitória, que foi a primeira de um carro da categoria LMP2 na história da corrida. Com uma batalha épica contra os rivais o Tequila Patrón ESM Ligier JS P2 Honda #2 não apresentou falhas e liderou vários períodos da corrida.

Dando continuidade às boas atuações nas corridas de endurance, Derani destacou-se com uma sequência de excelentes stints a bordo do Ligier JS P2 Honda, que esteve na briga pela vitória durante toda a disputa. Vários meios de comunicação destacaram a performance do brasileiro como impecável.

Com duas horas para o final, Derani foi atrás do então líder Rick Taylor e imediatamente foi reduzindo a vantagem em busca da vitória épica. Mostrando a mesma pilotagem perfeita que o levou à liderança no início da corrida, ele ultrapassou Taylor e assumiu a liderança, abrindo boa vantagem logo na sequência. O brasileiro recebeu a bandeirada 26 segundos à frente dos vice-campeões.

Com a vitória, Derani tornou-se o quinto brasileiro a ser campeão das 24 Horas de Daytona, que já tinham sido conquistadas por Raul Boesel, Christian Fittipaldi, Oswaldo Negri e Tony Kanaan. Para fechar o final de semana perfeito, Pipo ainda marcou a melhor volta da prova, com 1min39s192.

“É difícil encontrar as palavras, mas estou muito feliz por vencer em minha primeira corrida na América do Norte e fazer isso aqui na Rolex 24 Horas de Daytona é inacreditável”, declarou o paulista de 22 anos.

“Que corrida e que performance da equipe Tequila Patrón ESM. Os pit stops foram fantásticos e o trabalho da equipe excepcional. Foi um começo brilhante para a temporada 2016 e isso mostra que temos muito pela frente, com outros desafios como Sebring, o FIA WEC e, claro, Le Mans”, continuou.

“Foi uma corrida muito difícil, mas o Tequila Patrón ESM Ligier JS P2 Honda #2 foi excelente durante as 24 Horas. Conseguimos assumir a liderança no começo e depois, durante os meus stints, fiz bons progressos e fomos consistentes. As últimas duas horas foram muito intensas. A sensação quando recebi a bandeirada foi muito especial. Muito obrigada à equipe Tequila Patrón ESM, à Onroak, à OAK Racing e a todos que acreditaram em mim e me apoiaram”, finalizou Derani.

O próximo compromisso do brasileiro será nas 12 Horas de Sebring, também na Flórida, no dia 19 de março.

Action Express desapontada com resultado em Daytona

Tanto Christian Fittipaldi quando João Barbosa, bicampeões da prova foram surpreendidos por problemas mecânicos. (Foto: FGCom)

Uma falha mecânica quando liderava a 54ª edição da Rolex 24 Horas de Daytona, faltando pouco mais de três horas para o final, tirou as chances do Mustang Sampling Chevrolet Corvette Daytona Prototype de brigar pela vitória neste domingo (dia 31). O carro da equipe Action Express Racing, pilotado pelos atuais bicampeões Christian Fittipaldi e João Barbosa, além de Scott Pruett e Filipe Albuquerque ficou cinco voltas nos boxes para que a equipe consertasse o eixo de transmissão traseiro esquerdo e mostrou grande recuperação em seu retorno à pista, cruzando a linha de chegada em quarto lugar no geral, entre os mais de 50 competidores.

Desde a união da Grand-Am com a American Le Mans Series, o Mustang Sampling Chevrolet Corvette Daytona Prototype havia completado 4.141 voltas das 4.142 disputadas e nunca tinha apresentado um problema mecânico.

Para os quatro pilotos, a briga pela vitória na mais famosa corrida de endurance da América do Norte foi intensa. O português João Barbosa largou da 11ª posição e logo já estava entre os Top-5, quando entregou o carro para o brasileiro Christian Fittipaldi.

Com o anoitecer em Daytona, a equipe assumiu a liderança e tudo parecia caminhar para mais uma vitória, uma posição familiar para os bicampeões. Os quatro pilotos juntos têm 16 relógios Rolex, prêmio dado aos vencedores e por pouco eles não deixaram o Daytona International Speedway com 20.

Scott Pruett, que buscava o recorde de seis vitórias no geral das 24 Horas de Daytona, não perdeu tempo durante sua pilotagem, mantendo-se à frente. Apesar de uma saída da pista, após pegar óleo no asfalto, Pruett entregou o carro para João Barbosa entre os Top-5.

Com o dia amanhecendo, a briga pela liderança continuou acirrada. Perto da 21ª hora da disputa, quando Filipe Albuquerque levou a equipe à liderança, os dois anos de 100% de confiabilidade mecânica do carro chegou ao final. A equipe sofreu o problema com a transmissão traseira, que já havia duas horas antes afetado o outro carro do time, o Whelen Engineering Corvette DP.

Sem se deixar abater, a equipe trabalhou forte e em 11 minutos reparou o problema. O Mustang Sampling Corvette DP perdeu apenas cinco voltas e continuou num ritmo forte para terminar a corrida.

Voltando atrás nas três horas e meia finais, a equipe conseguiu terminar em quarto lugar e completou sua 22ª corrida consecutiva sem abondonos.

“Essa equipe nunca desiste”, declarou o português Barbosa. “Eles continuam a lutar não importa a adversidade que tenham. Claro que gostaríamos de ter vencido, mas fizemos o máximo que pudemos e conseguimos pontos importantes para a briga do campeonato”.

Fittipaldi, único brasileiro bicampeão da prova (2004 e 2014), brigou forte contra os vencedores da disputa para marcar cinco pontos na 18ª hora da corrida para a Endurance Cup Norte-americana. “Sempre queremos vencer Daytona”, disse. “Mas você não pode deixar o desejo de vencer em Daytona tirar o foco de ganhar ambos os campeonatos no final da temporada. No final do dia, sabemos que marcamos o máximo de pontos que poderíamos nestas circunstâncias”, continuou o brasileiro.

“Correr dois anos sem uma falha mecânica é uma grande marca, mas maior ainda é o fato de que terminamos a corrida e ficamos entre os Top-5. Não tenho palavras para descrever a determinação desta equipe”, completou Fittipaldi.

Além de marcar 29 pontos no IMSA WeatherTech SportsCar Championship, a equipe marcou 13 pontos na Endurance Cup Norte-americana.

“Fomos capazes de nos recuperamos como equipe e terminar a corrida”, comentou o chefe da equipe Gary Nelson. “No final do dia, tivemos um problema mecânico que nos impediu de correr as 24 Horas 100%. Todos aprendemos com isso e espero que nos torne ainda mais fortes”, finalizou.

A vitória na Rolex 24 Horas de Daytona ficou com a equipe Tequila Patrón ESM dos pilotos Pipo Derani, Scott Sharp, Ed Brown e Johannes van Overbeek.

A segunda etapa do IMSA WeatherTech SportsCar Championship acontecerá no dia 19 de março com as 12 Horas de Sebring, prova vencida em 2015 pelo Mustang Sampling Corvette DP de Fittipaldi.

24 horas de Daytona 2016, quando a tecnologia venceu a política da IMSA

 

A vitória teve um sabor a mais para quem acompanha a categoria. Justiça. (Foto: IMSA)

A vitória do Ligier JS P2 da equipe Extreme Speed Motorsports na edição de 2016 das 24 horas de Daytona foi emblemática. Vou fugir de termos com histórico, que será usado por muitos blogueiros e sites, até por que tudo que faz parte do passado é história. Irei usar um termo bem mais simples. Justiça.

Essa história começa em meados de 2012, naquela época o automobilismo americano tinha duas categorias fortes, a Amerian Le Mans Series, série que seguia à risca os preceitos da ACO, entidade que comanda as 24 horas de Le Mans e o WEC, e a Rolex Sports Car Series. Está comandada pela família France, dona da NASCAR e com muito dinheiro sobrando.

Mesmo com toda visibilidade que a série tinha, nunca chegou aos pés da ALMS, muito pelos times de fábrica que competiam na classe GT2 que depois virou GTE/GTLM e dos protótipos P1 e P2 infinitamente mais desenvolvidos, bonitos e rápidos. Mesmo com esses predicados, a ALMS não vinha vem das pernas. Com poucas equipes nas classes de protótipos depois de 2008 quando Audi, Acura e Porsche duelavam, viu equipes de fábricas apenas competindo nos dois maiores eventos do certame. As 12 Horas de Sebring e Petit Le Mans.

Resultado final a prova.

No restante do ano equipes pequenas se pegavam em provas com menos horas de duração, mas sempre com muita emoção. Para engordar os grids a ALMS incorporou as classes LMPC com o Oreca FLM09 e a GTC com os Porsche 911 GT3 Cup. Mesmo assim a conta não fechava.

Até que a família France compra a IMSA, organizadora da ALMS. Ali começava um jogo político em favorecimento dos Daytona Prototype. Protótipos mais lentos, perigosos e obsoletos. Em 2013, último ano da ALMS e Rolex a etapa de Road Atlanta aonde as duas categorias participaram só ratificou o que todos já sabiam. Os protótipos LMP2 eram cerca de 4 a 5 segundos mais rápidos do que os melhores DP. Aquele seria o último ano dos LMP1 em campeonatos regionais (ALMS, ELMS e Asian LMS). Seu reduto acabou sendo o WEC.

Daquele momento em diante, imprensa, equipes e fãs se perguntavam como um LMP2 e um DP iria competir em pé de igualdade? Iriam por lastros nos LMP2? Os DP teriam mais potência? Assim 2013 foi caminhando com muitas dúvidas e pouca informação para o público. Se falava em um BoP que iria deixar os dois modelos iguais, mas ninguém sabia como faria isso.

A primeira medida foi a adoção de um pneu único para a classe P. Saia os bons Michellin e entrava os Continental. É claro que as equipes com protótipos LMP2 sofreram muito. Durante a primeira prova de 2014, as 24 horas de Daytona o que se viu foi um passeio dos modelos DP em cima dos LMP2. Eram duas classes totalmente diferentes encobertas apenas pela letra “P” estampada na carenagem dos carros.

Com uma pilotagem agressiva, Pipo Derani superou a política da IMSA com um bom carro e venceu sua primeira Daytona. (Foto: IMSA)

Após a prova a reclamação das equipes com P2 foram enormes. Enquanto as com modelos DP enalteciam o “poderio americano”. Se esperava algo para Sebring, mas o que se viu foi um banho dos modelos DP durante todo o ano. Como resposta equipes como ESM, OAK Racing, Muscle Milk e Krohn Racing acabaram desistindo de seus programas ou indo competir em outros campeonatos.

Foram poucas as vitórias de modelos P2 entre 2014 e 2015. Quem iria comprar um protótipo novo sabendo que não ganharia nada? Pois é várias equipes acabaram indo para outras classes, e os medalhões como Chip Ganassi, Wayne Taylor, Action Express Racing dominaram as provas.

Mas os DPs são modelos velhos e inseguros. O acidente com o #99 da equipe Gainsco aonde o piloto Bob Stallings acabou sendo acertado durante as 24 Horas de Daytona não se recuperou mais. Algo precisava ser feito. A ACO que nunca se manifestou de forma aberta sobre o disparate de desempenho entre os dois modelos alterou as regras para 2017 aonde apenas quatro fabricantes estariam elegíveis para competir na classe LMP2. Seja em Le Mans ou no WEC.

A IMSA não tendo para onde correr, e vendo que o futuro seria de modelos mais desenvolvidos e menos beberrões, pesados e perigosos acabou concordando e a partir de 2017 todo protótipo que for disputar a série americana será um LMP2, seja com a carenagem original ou com bolhas nos mesmos moldes que hoje são os Corvette DP.

Este será o último ano em que veremos nas pistas os DP. E não existe uma forma melhor de comemorar uma vitória do Ligier #02 da equipe ESM, na casa deles. No circuito de Daytona. Esta foi a primeira vez desde o início dos anos 2000 que um LMP vence a prova. A justiça foi feita, e por mais que o BoP da classe seja alterado para Sebring as coisas não serão mais como antigamente.

Como foi a prova?

Ao contrário dos outros anos os modelos LMP2 mostraram um folego maior do que os DP nos treinos, que sempre foram embaixo de chuva. A dúvida seria. Com o tempo seco o domínio iria prevalecer? E prevaleceu. O pole o BR01 da equipe SMP Racing não conseguiu manter a ponta e foi superado facilmente pelos dois Ligier das equipes Michael Shank Racing e ESM com os brasileiros Oswaldo Negri e Pipo Derani respectivamente.

O que se viu foi um desempenho surreal dos dois carros. Mesmo depois dos modelos DP terem superado o fraco BR01 vencer em condições normais seria algo complicado, e as equipes teriam que se valer de quebras e bandeiras amarelas.

O ano de 2015 também marcou um bom começo para o DeltaWing. O estranho protótipo pilotado por Katherine Legge, Sean Rahall, Andy Meyrick e Andreas Wirth chegou a liderança da prova com uma facilidade surreal. Mais leve e com uma economia de combustível maior que os demais adversários, o #0 só não conseguiu superar a inexperiência de Andy Meyrick que acertou em cheio o LMP #8 da equipe Starworks pilotado por Chris Cumming que acabou parando na curva 1.

Ali se ia o sonho do protótipo muitas vezes criticado pela “imprensa especializada”, e que teve reais chances de vencer a prova. A disparidade de desempenho não foi algo limitado ao Deltawing. O principal problema das equipes com protótipos Ligier, foi a diferença entre os pilotos.

No carro campeão Scott Sharp, Ed Brown e Pipo Derani sofreram com o desempenho de Johannes van Overbeek, nitidamente mais lento e que foi superado por seus adversários durante toda a prova. Dando aos companheiros o trabalho dobrado em seus stints.

Mesmo caso com o carro da equipe Michael Shank Racing. Oswaldo Negri e Olivier Pla levaram o carro nas costas até sua quebra, já que John Pew e Aj Allmendinger estavam ali para cumprir tabela. Problema que times como Chip Ganassi, Action Express e Wayne Taylor não enfrentaram.

Os chamados Gentleman Drives, senhores ricos e com dinheiro para bancar estruturas estão com seus dias contados. Este foi um dos benefícios que a profissionalização da classe LMP2 vem fazendo nos demais campeonatos. Um caminho natural também na IMSA.

Ambos os Ligier equipados com novos motores Honda. Sendo um motor novo cobrou seu preço com a quebra na nona hora do Ligier #60 que liderava a prova com Oswaldo Negri ao volante. O LMP deixou um rastro de óleo pela pista. Pelas imagens o brasileiro estava inconsolável, pois sabia do potencial e principalmente vantagem que tinha conquistado para os seus adversários.

Derani que enfrentou nas últimas voltas problemas com a temperatura da caixa de marchas teve sangue frio para não diminuir o ritmo. “Foi complicado a disputa com os irmãos Taylor“, disse. “Para fechar a vitória, não cometi erros e aumentei a diferença até o fim foi incrível.”

“Esta é a minha primeira corrida Estados Unidos e 24 Horas de Daytona. Tivemos um alarme da temperatura da caixa de velocidades, que foi um pouco assustador. Talvez fosse apenas um sensor, meu engenheiro me manteve relaxado, mas foi um pouco assustador para os últimos 30 minutos.”

Corvette DP da Wayne Taylor Racing,. O melhor DP na prova. (Foto: IMSA)

Um bom começo também para os dois Lola da equipe Mazda que trocaram de motores para esta temporada. Mesmo assim pagaram caro pela mudança mesmo fazendo uma boa apresentação enquanto estavam na pista. O #55 pilotado por Jonathan Bomarito, Tristan Nunez e Spencer Pigor completou 327 voltas, enquanto o #70 de Joel Miller, Tom Long e Ben Devlin conseguiram completar apenas 11 voltas.

Os demais protótipos da classe chegaram a liderar a prova mas acabaram enfrentando problemas. O segundo lugar ficou com o Corvette DP #10 da equipe Wayne Taylot Racing dos pilotos Jordan e Ricky Taylor, Max Angelelli e Rubens Barrichello que mesmo não acostumado com o ritmo do carro fez uma prova apresentação. Por sua experiência e conhecimento, é o tipo de profissional perfeito para provas de longa duração, por saber poupar o carro.  

O Ligier vencedor ainda recebeu uma punição nas horas finais quando liderava por passar em cima da faixa que delimitava a saída dos boxes e a pista. Teorias conspiratórias? Talvez, mas não foi o suficiente para frear o ímpeto de Pipo Derani.

Na terceira posição o Corvette #90 da equipe Visit Florida Racing dos pilotos Ryan Dalziel, MArc Goossens e Ryan Hunter-Reay, não foram um fator durante a prova e se beneficiaram dos abandonos dos demais concorrentes. Em quarto e com um grande sabor de derrota o Corvette #5 de João Barbosa, Christian Fittipaldi, Felipe Albuquere e Scott Pruett, que começou mal, mas foi cavando posições até chegar a liderar a prova.

Christian Fittipaldi e João Barbosa guiaram com maestria, mas foram traídos por problemas no eixo do carro, obrigando a troca da peça. O quarto lugar é um resultado fabuloso para o time que poderia ter vencido a prova.

Em quinto vem o forte Ford DP #01 da equipe Chip Ganassi dos pilotos Lance Stroll, Alex Wurz, Brendon Hartley e Andy Priaulx. O segundo carro da equipe o #02 de Scott Dixon, Tony Kanaan, Jamie McMurray e Kyle Larson também enfrentou problemas ficando apenas na 13º posição.

Classe LMPC, muitos problemas e amadorismo

JDC-Miller Motorsports sobreviveu e venceu na LMPC. (Foto: IMSA)

Como é de costume acidentes povoaram a classe PC. Os vencedores do Oreca #85 Chris Miller, Mikhail Goikhberg, Stephen Simpson e Kenton Koch da equipe JDC-Miller Motorsports chegaram com uma vantagem de 4 voltas sob o #52 da PR1/Mathiasen Motorsports dos pilotos Robert Alon, Tom Kimber-Smith, José Gutierrez e Nicholas Boulle.

Os campeões da IMSA Lites literalmente sobreviveram e usaram o consumo de combustível a seu favor para garantir a vitória. Esta foi a primeira vitória desde que estrearam na IMSA em 2014. Os vencedores do ano passado, a BAR1 Motorsports enfrentou problemas na bomba de combustível. Com o problema resolvido acabaram voltando aos boxes para novos reparos na manhã de domingo.

O outro carro da equipe o #20 que tinha como Johnny Mowlem o principal destaque completou o pódio em terceiro. Os favoritos da classe o #54 da equipe Core Autosport abandonaram na sexta hora com falhas de motor. Os dois carros da Starworks Motorsports também não completaram a prova.

No total foram mais de 5 horas com o carro de segurança comandando o pelotão e um total de 21 punições.

Classe GTLM, vitória dupla para a Corvette

Corvette supera Porsche e faz dobradinha na classe GTLM. (Foto: Corvette Racing)

A sempre concorrida classe GTLM viu uma disputa acirrada durante toda a prova, que culminou com a vitória da Corvette. O #4 dos pilotos Olivier Gavin, Tommy Milner e Marcel Fassler em cima do #3 de Antonio Garcia, Jan Magnussen e Mike Rockenfeller.

Mas não foi uma vitória fácil para os carros americanos. A Porsche tradicionalmente forte em Daytona deu trabalho para os carros amarelos que se valeram muito da experiência dos pilotos e durabilidade do carro para vencer. A diferença entre o primeiro e segundo foi de pouco mais de 0.03 segundos.

A vitória teve um gosto maior já que Oliver Gavin e Antonio Garcia foram liberados pela equipe a brigar pela vitória. Os últimos 15 minutos foram intensos para os dois pilotos que culminou com a vitória do #4.

Gavin superou o Porsche #912 pilotado por Earl Bamber, surpreendo o piloto da Porsche. Esta foi a primeira vitória do trio Gavin, Tommy Milner e Marcel Fassler que é piloto oficial da Audi. Os dois pilotos da Corvette não venciam nos EUA desde 2013.A vitória teve um gosto a mais pois o carro sofreu uma punição de 60 segundos por andar sob a faixa branca que separa a saída dos boxes da pista.

Bamber, que dividiu o Porsche #912 com Fred Makowiecki e Michael Christensen, não teve problemas durante a prova. O outro Porsche de #911 de Nick Tandy, Patrick Pilet e Kevin Estre que foram pole na classe enfrentaram problemas de suspensão na 19º hora terminado em oitavo.

A Scuderia Corsa que estreou na classe com a Ferrari #68 foi a melhor equipe que disputou a prova com os novos carros. A Ferrari 488 GTE equipada com motorização turbo ficou em quarto lugar. Mérito dos pilotos Alessandro Pier Guidi, Alexandre Premat, Daniel Serra e Memo Rojas.

BMW também garantiu um top-cinco na estreia do seu novo carro. O #25 pilotado por Bill Auberlen, Dirk Werner, Augusto Farfus e Bruno Spengler chegou em quinto lugar. O carro #100 não completou por conta de problema de freios no período noturno.

Mas os astros da classe, os dois Ford GT, ficaram aquém do esperado. Mesmo para muitos comentaristas todos os trabalhos de pré-temporada com milhares de quilômetros rodados não foram suficientes para dar dor de cabeça a equipe.

Uma coisa é treino outra é corrida, e os dois carros tiveram problemas. O #66 terminou na sexta posição depois de enfrentar problemas de cambio e também com pneus furados. “Em termos de velocidade, não há absolutamente nenhum problema”, disse Richard Westbrookpiloto do carro #67 ao site Motorsport.com depois de sair do carro. “Tudo é tão novo. Agora é o tempo que precisamos para começar com o pé direito. ”

“Este foi um começo muito promissor, porque nós descobrimos muitas coisas no carro. Queremos estar perfeitos para Le Mans.”  Richard acabou em nono na classe.

Classe GTD, Tudo novo!

Magnus Racing estreia com vitória o novo R8 LMS. (Foto: IMSA)

A classe GTD foi a que mais teve carros novos este ano. Agora que aceita os mesmos carros que estão dentro do regulamento FIAGT3 a diversidade de modelos é grande. O vencedor, o Audi #44 da equipe Magnus Racing venceu a primeira prova com o nvo R8 LMS, mesmo tendo problemas com o consumo de combustível.

Rene Rast finalizou a prova teve como companheiros Andy Lally, John Potter e Marco Seefried. A vitória foi apenas mais uma do novo modelo que venceu as 24 horas de Sepang, Nurburgring ano passado e Dubai no início deste ano.

A vitória do Audi só foi possível por conta da pane seca do Lamborghini Huracán #28 da equipe Konrad Motorsports que ficou sem combustível a três minutos do final. Na segunda posição o novo Porsche 911 GT3-R da equipe Black Swan Racing dos pilotos Tim Pappas, Nicky Catsburg, Patrick Long e Andy Pilgrim. Fechando o pódio o Viper #93 de Ben Keating, Gar Robinson, Jeff Mosing, Eric Foss e Damien Faulkner.

A Aston Martin Racing fez uma prova tranquila ficando em quarto na classe com os pilotos Pedro Lamy, Mathias Lauda, ​​Paul Dalla Lana e Richie Stanaway. O quarto lugar teve um gosto de derrota, já que o carro #98 liderou a prova e era candidato a vitória.

A próxima etapa da IMSA será as 12 horas de Sebring entre os dias 16 e 19 de março.