Extreme Speed Motorsports confirma participação nas provas longas do WeatherTech nos EUA

O caçador de DPs está de volta! (Foto: ESM)

A equipe Extreme Speed Motorsports que venceu de forma espetacular as duas primeiras etapas do WeatherTech SportsCar Championship, Daytona e Sebring confirmou sua participação nas duas próxima etapas longas do certame, The Glean e Petit Le Mans.

Batizado de Tequila Patron North American Endurance Cup, o mini campeonato engloba as grandes corridas da IMSA, com pontuação diferenciada das demais etapas do certame. As vitórias nas duas primeiras etapas foram o suficiente para Scott Sharp, dono da ESM confirmar a participação na provas faltantes.

“Tem sido um início de conto de fadas”, disse  Sharp ao site Sportscar365. “Estamos levando os pontos. Nosso patrocinador da o nome ao Endurance Cup, não faria sentido não participar  das últimas provas.”

Para as etapas finais (Glen com 6 horas e Petit Le Mans com 10), o regulamento diz que apenas três pilotos são permitidos por carro.  Assim mudanças serão necessárias. Pipo Derani, Johannes van Overbeek e Ed Brown foram os responsáveis pelas duas primeiras vitórias.

Os três pilotos estão confirmados no no WEC que começa no próximo final de semana com a etapa de Silverstone na Inglaterra. Para a série americana, a equipe vai utilizar o mesmo chassi que venceu Daytona e Sebring.

Por conta da logística, a equipe irá emprestar o Ligier JS P2 para a equipe Michael Shank Racing. “Será um desafio, mas eu estou confiante na parceria que temos com a Onroak.”

“O chassi que correu em Sebring já está na OAK sendo preparado para o programa de Shank em Le Mans.”

25 carros para a etapa de Long Beach do Weathertech Sports Car Championship

(Foto: IMSA)

A próxima etapa do Weathertech SportsCar será no famoso traçado de Long Beach do próximo dia 16.. Após as etapas longas de Daytona e Sebring, uma prova com pouco mais de 1 hora vai contar apenas com as classes P, LMPC e GTLM.

Serão 25 carros. A classe P terá oito  inscritos. Os vencedores da prova em 2015, o Corvette DP #10 da Wayne Taylor Racing dos irmãos Rick e Jordan Taylor, são os favoritos a prova. A dupla também chegou em segundo lugar na edição de 2014.

Lista de inscritos.

“Eu estou realmente ansioso para voltar a Long Beach”, disse Ricky Taylor. “Sebring foi complicado. Por isso que quando temos um histórico bom como em Long Beach vamos com boa expectativa.

Os demais carros da classe são os Corvette da equipe Action Express (#05 e #31). O #90 da equipe VisitFlorida.com terá Marc Goossens ao lado do piloto da Fórmula Indy Ryan Hunter-Reay.

Entre os protótipos LMP2 os dois Lola da equipe Mazda confirmaram presenta, bem como o Ligier JS P2 da equipe Michael Racing, além da volta do DeltaWing. Tanto Christian Fittipaldi e Oswaldo Negri estão confirmados na Actino Exprees e Michael Shank Racing respectivamente.

Já na classe PC, tudo é novidade para Long Beach. Desde 2014 os protótipos não correm no traçado urbano. A última vez foi em 2013 ainda pela ALMS. Na época os vitoriosos foram Colin Braun e Jon Bennet com o #54 da CORE Autosport. Serão 7 carros inscritos.

Na classe GTLM serão 10 carros. Todos os fabricantes terão dois carros na prova. Ferrari, Porsche, Corvette, BMW e Ford devem fazer as melhores disputas da corrida. O brasileiro Daniel Serra corre com a Ferrari #68 da Scuderia Corsa.

 

“Não vejo muitos DPI em 2017”, afirma presidente da Oreca

Novo capítulo na novela ACO e IMSA. (Foto: FIAWEC)

Os impasses entre ACO e IMSA nunca foram tão intensos. As ideologias das duas organizações podem acabar com uma possível ruptura? É possível? Sim. Mas não é algo que nenhum dos lados quer.

No meio de tudo isso estão os fabricantes que dependem das regras, que ainda não foram totalmente finalizadas e passadas para que sejam tomadas decisões, pedidos e afins. Para o presidente da Oreca Hugues de Chaunac as coisas estão caminhando a passos lentos.

“Eu não vejo muitos fabricantes envolvidos em 2017”, disse De Chaunac ao site Sportscar365. “Esperamos ter alguns acordos antes de Setembro, para entregar os primeiros carros ainda em Janeiro.”

“Eu acho que tudo está sendo feito tarde demais para ter um carro antes de Daytona. Existe um interesse por parte de equipes, mas falta informação.”

“No momento, nós preferimos dizer que precisamos de um pouco mais de tempo, a fim de fazer um bom programa de teste em abril, maio de 2017 e começar a competir em Agosto, Setembro e estar totalmente pronto para Daytona em 2018.”

No centro do debate estão as regras em especial da motorização, que por padrão na IMSA deve oriunda de um modelo GT3. “A IMSA diz que os motores tem que ser GT3 com os seus próprios sistemas eletrônicos.Eles não perguntaram se podemos concordar ou não.” Disse ele. “Estamos apenas seguindo as regras e não estamos dizendo nada mais. É parte do jogo. “

O futuro projeto tem como base o bem sucedido Oreca 03, o que dá a empresa uma enorme economia em projeto e desenvolvimento. O Oreca 07 será a base para os novos LMP2 e DPI.

“O progresso está indo bem”, disse ele. “Não estamos iniciando a partir de uma folha branca de papel.Temos uma boa base. Todo mundo diz que o Oreca 05 é uma boa base. Então, nós estamos progredindo bem.”

“Precisamos fazer um carro superior, porque temos de ter em mente que este será o mesmo carro durante quatro anos. Então você não pode perder o início. “

Para as equipes que não querem comprar um modelo novo, e possuem um modelo 05, pode adquirir um kit de conversão.

“Do lado de fora, será um carro novo”, disse ele. “O monocoque permanecerá o mesmo, mas a parte de fora, será algo totalmente novo.”

 

Divergências entre ACO e IMSA descontentam Pierre Fillon

Diferença de culturas pode dar fim a parceria entre IMSA e ACO? (Foto: FIAWEC)

O impasse entre ACO e IMSA pela nova regulamentação da classe LMP2 que entra em vigor em 2017 está longe de acabar. A polêmica ganhou mais um capítulo quando Mark Raffauf declarou que as necessidades da IMSA são totalmente opostas as da entidade francesa.

Em defesa dos reais interesses da entidade o presidente da ACO, Pierre Fillon mostrou todo o seu descontentamento após as duras declarações. “Neste momento, estamos ainda em discussão”, disse Fillon. “Com certeza, há alguns pontos a discutir. Discordamos um ponto importante e nós estamos discutindo sobre este ponto.”

“Com certeza, estamos longe do que era no início o projeto. O plano é ter um protótipo comum  capaz de competir na América, na Ásia e em todos os lugares.”

“Foi nosso objetivo no início. Entendemos a filosofia da IMSA que um pouco diferente agora, porque eles precisam ter alguns fabricantes no seu campeonato.”

“Nós respeitamos a IMSA, que deve tomar uma decisão agora sobre este ponto. Vamos ver se DPi virá a Le Mans ou não.”

Originalmente modelos DPi equipados com a carenagem original e não com bolhas de modelos americanos poderiam competir no WEC, Le Mans e nas series regionais (ELMS e Asian LMS). Porém com as mudanças impostas pela IMSA que defende equipes oficiais em seu campeonato, algo que a ACO abomina, pois acredita que equipe de fábrica é coisa da classe LMP1, já fala em não aceitar a versão americana do LMP2 em Le Mans.

“Hoje o P2 funciona muito bem”, disse ele. “Nosso primeiro objetivo é não quebrar isso. Se houver um risco de quebrar este equilíbrio, não vamos fazer isso. Queremos manter a filosofia dos P2, com certeza no WEC, e em Le Mans.”

“O importante é fazer um bom BdP. Porque não é o mesmo motor. Com certeza, um protótipo vindo para Le Mans teria que ter a mesma carroçaria padrão, mas não o mesmo motor.”

Uma das soluções apontadas por Fillon é alocar o modelos americanos na classe LMP1 como modelos sem sistema híbrido e engordar as sub classe que atualmente é habitada por Rebellion Racing e ByKolles.

“A questão é, qual melhor lugar para DPi? É para P2 … ou? Temos de encontrar uma solução.”

 

 

Extreme Speed e Action Express empatadas no NAEC

Chances reais de um LMP2 vencer o NAEC existem. (Foto: FIAWEC)

A predileção por parte da nova IMSA pelos Daytona Prototypes sempre foi algo escancarado. Nos dois primeiros campeonatos (2014/2015) se conta nos dedos as poucas vitórias que um LMP2 teve.

Para 2016 a coisa mudou. As primeiras, e mais importantes corridas do campeonato (Daytona e Sebring), foram vencidas pelo Ligier JS P2 da equipe Extreme Speed Motorsports. Em seu encalço esta a equipe Action Express. Se na ESM apenas o #2 se mostrou competitivo, muito pelo talento do brasileiro Pipo Derani, no time rival os dois carros possuem pilotos experientes e competitivos.

Como resultado as duas equipes estão empatadas no Tequila Patrón North American Endurance Cup, mini campeonato que engloba Daytona, Sebring Watkins Glen e Petit Le Mans.

Resultado NAEC.

As próximas etapas serão as seis horas de Glen em 3 de Julho e Petit Le Mans em primeiro de Outubro em Road Atlanta. Com 26 pontos Pipo Derani, Ed Brown, Johannes van Overbeek e Scott Sharp pela ESM e Christian Fittipaldi, João Barbosa e Filipe Albuquerque buscam a supremacia com  o #5 da Action Express.

“Vencemos as 36 horas da Flórida.” Comemorou Scott Sharp dono da ESM em Sebring. “Foi certamente o nosso objetivo de vir aqui, mas muitas coisas podem acontecer. Tivemos a bandeira vermelha, tempo louco, mas tudo correu perfeitamente. Pipo teve uma condução perfeita.” Em terceiro lugar na classificação vem o segundo carro da Action Express, o #31 dos pilotos Eric Curran e Dane Cameron com 23 pontos.

Na classe GTD quem lidera a disputa é o Porsche #23 da equipe Alex Job Racing e o Audi #44 da Magnus Racing, ambos com 21 pontos. A equipe Corvette que venceu as duas etapas pela classe GTLM lidera o certame com o #4 dos pilotos Tommy Milner, Oliver Gabin e Marcel Fassler com 23 pontos. A vantagem é de apenas um ponto sob os 911 #991 e #992 da equipe Porsche.

Na classe PC, a equipe PR1 / Mathiasen Motorsports dos pilotos Tom Kimber-Smith, Robert Alon e Jose Gutierrez tem uma vantagem de três pontos, 28-25, sobre  os vencedores das 24 horas de Daytona, a JDC-Miller Motorsports de Kenton Koch, Misha Goikhberg, Chris Miller e Stephen Simpson.

Mark Raffauf da IMSA: “As necessidades dos DPI e LMP2 são totalmente diferentes”

Dificuldades a vista? (Foto: IMSA)

A novela envolvendo as regras da futura classe LMP2 e DPI estão longe do fim. O dirigente da IMSA Mark Raffauf declarou nesta segunda que “As necessidades dos protótipos DPI, são totalmente diferentes dos LMP2.”

Durante as 12 horas de Sebring, uma nova reunião entre dirigentes das duas entidades ocorreu e as divergências ainda estão longe de ser acertadas. “Desde o início, estabelecemos que as necessidades destes dois carros são completamente diferentes,” Mark Raffauf da IMSA disse Sportscar365. “Um deles é destinado a equipes de clientes no caso da ACO. Aqui nos EUA temos a intenção de trazer fabricantes que apoiam equipes de forma oficial.”

“Nós estabelecemos isso; temos essas parcerias com fabricantes já em vigor. Nós lidamos com eles em muitos níveis.”

Para o dirigente o relacionamento entre ACO e IMSA ainda é saudável, mesmo com a disparidade entre as ideologias das duas entidades. Enquanto os LMP2 terão caixas de cambio, difusores, asas traseiras e barbatana de tubarão iguais, na IMSA a liberdade será maior chegando ao ponto de poder utilizar bolhas como atualmente são os modelos Corvette DP.

“Algumas das coisas a  ACO poderia ter esperado que teríamos feito pois já fizemos na GRAND-AM e determinamos que não deu certo.”

Os regulamento finais deve ser divulgados antes das 24 horas de Le Mans em Junho.

Frustração para a equipe Action Express em Sebring

Equipe era favorita a prova. (Foto: FGCom)

A equipe Action Express Racing conquistou neste sábado (dia 19) um segundo e um terceiro lugar na disputa da 64ª edição das 12 Horas de Sebring, na Flórida (EUA). A segunda etapa da temporada 2016 do IMSA WeatherTech Sportscar Championship exigiu bastante dos pilotos e seus carros e contou com pista seca, molhada e até uma paralisação de mais de duas horas em virtude da forte chuva, após 2h30 de disputas.

A briga pela vitória foi intensa e só definida nas voltas finais. O brasileiro Christian Fittipaldi, correndo no Corvette DP #5 ao lado de João Barbosa e Filipe Albuquerque, liderou grande parte da disputa e encerrou a prova na terceira colocação. Em segundo lugar, ficou o outro carro do time, o Whelen Engineering Corvette DP #31 pilotado por Dane Cameron, Eric Curran e Scott Pruett. O quarteto Scott Sharp, Ed Brown, Pipo Derani e Johannes van Overbeek, da equipe Extreme Speed Motorsports, foi o vencedor com o carro #2.

Cameron e Albuquerque disputaram a vitória até a última relargada nos 20 minutos finais. Combinados, os dois carros lideraram 156 das 238 voltas da disputa, um total de 65%. Os companheiros de equipe vinham rápido pelo tráfego, aumentando a vantagem para o carro da ESM. No entanto, uma bandeira amarela uniu novamente o grupo e eles não conseguiram conter os rivais do carro #2 nas voltas finais.

Albuquerque, que levou o carro de Fittipaldi e Barbosa até a linha de chegada, lamentou o terceiro lugar, após a equipe liderar grande parte da disputa. “Foi um dia infernal e com um tempo maluco para todos”, declarou o piloto português. “Sobrevivemos a tudo e lideramos a maior parte da corrida. Acredito que o João, o Christian e toda a equipe fizeram um grande trabalho e, no final, foi só estratégia. Não esperava que o carro #2 freasse tão tarde na entrada da curva sete. Eu estava no meu limite e não poderia frear mais tarde. É frustrante ver as últimas sete voltas com a vitória tão perto e ao mesmo tempo tão distante”, completou.

Fittipaldi, que venceu a prova em 2015 e é bicampeão do IMSA WeatherTech Sportscar Championship, enalteceu o resultado do time. “Foi um dia incrível para a equipe Action Express terminando em segundo e terceiro. Nós, definitivamente, conseguimos ser competitivos com os outros carros. Mas o carro #2 estava definitivamente muito, muito forte na corrida”, explicou.

“Estou orgulhoso de tudo o que fizemos nesta semana. Chegamos perto, mas infelizmente as coisas aconteceram assim hoje. Mas estou feliz com os pontos que fizemos. Agora, vamos virar a página e nos preparar para a etapa de Long Beach”, finalizou o brasileiro.

Para o chefe da equipe, Gary Nelson, o esforço de seus pilotos e membros do time mais uma vez deixou evidente a filosofia “Expect to Win” da equipe.

“Todos na Action Express Racing trabalharam num alto nível hoje. Nossos Whelen Engineering Corvette DP e Mustang Sampling Corvette DP estiveram na briga tanto no seco quanto no molhado e nossa equipe soube enfrentar os desafios que tiveram hoje. Vamos para todas as corridas com a expectativa de vencer e hoje faltou muito pouco, mas em termos de resultado, foi um grande dia para os campeonatos do IMSA WeatherTech SportsCar Championship e do Tequila Patrón North American Endurance Cup”, destacou Nelson.

O pódio duplo colocou a equipe em segundo e terceiro no IMSA WeatherTech SportsCar Championship. Apesar de ainda não oficial, o Mustang Sampling Corvette DP tem 60 pontos, enquanto o Whelen Engineering Corvette DP está com 59.

Como a Extreme Speed Motorsports deixará a competição antes da próxima etapa, em Long Beach, a Action Express estará liderando entre as equipes que disputarão a temporada completa.

O carro de Christian Fittipaldi também venceu a segunda etapa da Copa Norte-Americana de Endurance Tequila Patrón, marcando 13 pontos, com os companheiros acumulando 12 pontos.

A etapa de Long Beach acontecerá no dia 16 de abril.

Pipo Derani vence as 12 horas de Sebring

Brasileiro foi fundamental para a vitória da ESM. (Foto: FGCom)

Seria injusto creditar somente a Pipo Derani a vitória do Ligier JS P2 #2 nas 12 horas de Sebring que ocorreram neste sábado (19). Seus companheiros Scott Sharp, Ed Brown e Johannes van Overbeek tiveram sua parcela de “culpa” na vitória do LMP2 em Sebring.

Mas o fator Derani foi fundamental para a vitória. Esta foi a segunda da equipe no ano, já que venceu as 24 horas de Daytona. Mesmo com um BoP um tanto quanto suspeito imposto pela IMSA para as 12 horas o desempenho do LMP2 se deu pela persistência do brasileiro em não desistir.

“Foi sensacional! Inacreditável vencer Daytona e Sebring no mesmo ano”, celebrou Derani. “Foi uma corrida extremamente difícil, começando no seco, depois no molhado e a paralisação com a bandeira vermelha. Também fiz um stint longo com pneus slicks na chuva e depois, no final, as duas últimas horas foram pura emoção”, lembrou.

“Nos últimos 15 minutos, estávamos em quarto lugar, depois de fazer um stint liderando, então foi realmente espetacular conseguir vencer. A equipe fez um grande trabalho para me dar este carro em condições de fazer essas ultrapassagens no final e tinha de ser hoje. Eu tinha a chance de ganhar e não poderia deixar passar”, comemorou.

Mesmo os protótipos da equipe Action Express com medalhões como João Barbosa, Christian Fittipaldi e Filipe Albuquerque no carro #5 e Dane Cameron, Eric Curram e Scott Pruett no #31 não foram suficientes para conter o ímpeto de Pipo nas voltas finais aonde tudo parecia estar definido. A prova que não foi disputada em sua totalidade por conta de uma chuva torrencial e com raios durou menos de 8 horas.

Já Christian Fittipaldi lamentou a prova, já que foi um dos mais rápidos em quase todo os treinos livres. “Estou orgulhoso de tudo o que fizemos nesta semana. Chegamos perto, mas infelizmente as coisas aconteceram assim hoje. Mas estou feliz com os pontos que fizemos. Agora, vamos virar a página e nos preparar para a etapa de Long Beach”, finalizou o brasileiro.

Faltando pouco mais de 12 minutos para o fim da prova, o brasileiro estava na quarta posição e a corrida estava sob bandeira amarela por conta de um acidente envolvendo um dos DP. Parecia tudo resolvido e com um tráfego pesado as chances do #2 voltar a vencer seriam remotas.

CORE Autosport vence na classe PC e repete feito de Daytona. (Foto: IMSA)

Apenas esqueceram de dizer isto para o brasileiro que foi para cima, “mergulhando” o carro e superando a quase certa dobradinha da Action Express. Em segundo ficou o Corvette #31 pilotado por Dane Cameron e em terceiro o #5 pilotado por Filipe Albuquerque.

O feito de Derani e da ESM não é visto desde 1998, quando a equipe Doran/Morette Racing ganhou Daytona e Sebring o que recebeu o nome de “36 horas da Flórida”. Na quarta posição o Ligier #60 da Michael Shank Racing que teve Oswaldo Negri entre os pilotos, e que marcou a pole com Oliver Pla ao volante se perdeu em meio a estratégias e bandeiras amarelas. Mesmo com a ótima condução feita por Olivier Pla não foi suficiente para superar os DP da equipe Action Express.

Resultado final da prova.

Na sexta posição o Mazda #55 de Jonathan Bomarito, Tristan Nunez e Spenser Pigot. O Mazda #70 terminou na oitava posição. Um dos favoritos a vencer a prova, o Corvette #10 da equipe  Wayne Taylor Racing que teve como um dos pilotos Rubens Barrichello abandonou por conta de problemas elétricos.

Corvette vence na GTLM, a segunda vitória no ano. (Foto: IMSA)

A CORE Autosport venceu a prova na classe PC. Como de costume a grande maioria dos acidentes se deu com carros da classe PC. Todos os carros tiveram algum toque durante a prova. Assim Colin Braun, Jonathan Bennett e Mark Wilkins seguiram o exemplo dos vencedores da classe P e conquistaram a segunda vitória do ano. Em segundo o #52 da equipe PR1 / Mathiasen Motorsports . Em terceiro o #8 da equipe Starworks Motorsports.

Na classe GTLM a Corvette marca mais uma vitória após a dobradinha em Daytona. Desta vez o #4. Tommy Milner conquistou o feito ao lado de Oliver Gavin e Marcel Fassler. Em segundo o BMW #35 pilotado por Dirk Werner, Bruno Spengler e Dirk Werner.

Com um desempenho fraco no inicio da prova, os dois carros da equipe Corvette fizeram provas distintas. O #3 se envolveu em um acidente com o Porsche #911 na reta dos boxes dando vim a prova dos dois carros.

Scuderia Corsa marcou a pole e venceu na classe GTD. (Foto: IMSA)

Em terceiro chegou o Porsche #912 de Earl Bamber, Frédéric Makowiecki e Michael Christensen. Davide Rigon, Toni Vilander e Giancarlo Fisichella chegaram na quarta posição com a Ferrari #62 da equipe Risi Competizione. O Ford GT #67 completou os cinco primeiros.

Na classe GTD a vitória ficou com a Ferrari #63 da Scuderia Corsa dos pilotos Alessandro Balzan, Christina Nielsen e Jeff Segal. Em segundo o BMW #96 da Turner Motorsports  de Jens Klingmann, Ashley Freiberg e Bret Curtis.

A Magnus Racing com o Audi #44 de Andy Lally, John Potter e Marco Seefried terminou em terceiro na classe.

Greaves Motorsports com planos de competir na IMSA em 2017

Nova plataforma DPI vem atraindo equipes europeias para os EUA. (Foto: Greaves Motorsports)

A equipe Graves Motorsports que compete no ELMS e Le Mans, estuda uma possível ida para o Weathertech SportsCar na classe DPI em 2017.

Segundo Tim Greaves o projeto visa o acordo com um fabricante de motores, dado a equipe status de time oficial.  Greaves está em Sebring neste final de semana realizando contatos.

“Temos um contrato com a Nissan”, disse Greaves ao site Sportscar365. “A história começou em 2010 e está chegado ao fim. Então é hora de olhar para novas possibilidades. Eu acho que tudo está se alinhando com esta mudança de regulamento.”

Em reunião com vários fabricantes, um anúncio não deve tardar a acontecer. A nova geração de LMP2 que nos EUA serão chamados de DPI, terão livre acesso a outros campeonatos como o WEC, ELMS e Le Mans.

“Estou muito animado com a corrida americana e forma como ela se desenvolve”, disse Greaves.”Essas corridas são mais acessíveis do que as da classe LMP1. Acho que os fabricantes querem ter uma plataforma que seja capaz de competir e ainda assim divulgar sua marca. Hoje a DPI tem este foco.”

Mesmo com um possível programa na América do norte, o plano para a ELMS não sofrerá alterações. A equipe vai competir com um Ligier JS P2 sendo guiado por Memo Rojas, Julien Canal e um terceiro piloto a ser confirmado.

Existe também uma parceria técnica com a Krohn Racing na ELMS.

Pipo Derani larga na primeira fila para as 12 horas de Sebring

Ligier JS P2 teve um bom rendimento no treino. (Foto: FGCom)

O brasileiro Pipo Derani, foi o responsável pela classificação do Ligier JS P2 Honda #2 da equipe EMS no treino que definiu o grid de largada para a 64ª edição das 12 Horas de Sebring, na Flórida (EUA).

Correndo pela primeira vez no desafiador circuito, Derani esteve na briga pela pole position e registrou o segundo melhor tempo (1min51s391), ficando a apenas um décimo de segundo de Olivier Pla, da equipe Michael Shank Racing (Honda HPD Ligier JS P2), que sai na frente (1min51s217).

O brasileiro repete o resultado do grid de Daytona, no final de janeiro, quando largou em segundo, assumiu a ponta logo na primeira curva e venceu a tradicional 24 Horas. Neste sábado (19), a largada das 12 Horas de Sebring está programada para as 10h40 local (11h40 de Brasília). O Fox Sports irá transmitir as horas finais, a partir das 21h30 de Brasília.

Derani, que divide a pilotagem do Ligier JS P2 Honda #2 com os companheiros Scott Sharp, Ed Brown e Johannes van Overbeek, considerou o resultado do classificatório bastante positivo. A equipe esteve competitiva em todos os treinos livres e está pronta para os desafios no famoso Sebring International Raceway, que tem quase 6 km de extensão.

“Foi uma classificação boa. Ainda estou conhecendo a pista, que é muito peculiar, muito difícil de entender, mas por ser a minha primeira vez aqui foi muito bom. Ter a primeira fila com dois Ligier também é muito bacana e, principalmente, dividi-la com o Olivier Pla”, declarou o brasileiro de 22 anos.

“Espero que a gente possa fazer uma boa corrida e, mais uma vez, levar o carro num bom ritmo até as duas últimas horas para daí brigar pela vitória. Vai ser uma corrida muito dura, mas estou muito feliz com o que conquistamos até aqui. A equipe fez um grande trabalho nos treinos para melhorar o carro e ainda estamos melhorando. Tenho certeza de que estaremos ainda mais competitivos na corrida”, completou Derani.

As 12 Horas de Sebring são válidas pela segunda etapa do IMSA WeatherTech Sportscar Championship, a primeira aconteceu em Daytona. Após as disputas nos Estados Unidos, Pipo volta suas atenções para o início da temporada do FIA WEC (Campeonato Mundial de Endurance), em abril, onde competirá pelo segundo ano na categoria LMP2.