Muscle Milk sem adversários vence etapa de Mosport

A tese de que o endurance americano é mais combativo do que o europeu teve mais um ingrediente hoje, durante a etapa de Mosport da ALMS. A briga entre os pilotos, e principalmente o tráfego, deram um sabor a mais na etapa canadense do campeonato. Os embates na classe LMP1, como era de se esperarar, não ocorreram. Dos 3 carros inscritos, a vitória obviamente ficou com o #6 o HPD da dupla Klaus Graf e Lucas Luhr que não viram qualquer dificuldade em superar o #16 da equipe Dyson, que já anunciou que está apenas cumprindo tabela e visa a temporada 2014, quando vai se transferir para a classe LMP2, e o DeltaWing que ficou em segundo lugar por algum tempo até ter problemas mecânicos e abandonar.

Na classe LMP2 a briga prometida entre os dois carros das equipes Level 5 e Extreme Speed Motorsport foi intenso, bem como a alternância de posições. A briga foi boa, tanto que o #551 da Level 5 da dupla Scott Tucker e Marino Franchitti vencedor da classe acabou chegando em segundo no geral. Em segundo na classe o #01 da Extreme Speed com Scoot Sharp e Guy Cosmo. Fechando o pódio o #552 da Level 5 pilotado por Tucker e Mike Conway.

Entre os LMPC a vitória foi da equipe CORE com #5 de Jonathan Bennett e Colin Braun. Foi da classe LMPC a única bandeira amarela da prova protagonizada pelo piloto Tomy Drisdi do #7 da equipe BAR1 Motorsports na primeira curva depois da reta dos boxes. Em segundo chegou o #81 da 8Star Mishumotors de Mirco Schultis e Renger van der Zande. Fechando o pódio, o #8 também da BAR1 Motorsport com Kyle Marcelli e Chris Cumming. Vale destacar a grande competitividade da classe que, por várias vezes, chegou a atrapalhar os carros da classe GT e LMP2. Seria interessante a organização da ALMS rever os procedimentos, pois uma coisa é você disputar uma posição, outra é saber que compete na única categoria que anda mais que os GT e menos que os LMP. O brasileiro Bruno Junqueira da equipe RSR Racing acabou em 5º na classe e 21º no geral.

Core Vence na PC

O embate na classe GT, como sempre, foi bom e injusto. A vitória ficou com o Corvette #4 da dupla Olivier Gavin e Tom Milner que com uma estratégia ousada superou o bom rendimento dos dois Viper que estavam na liderança. A briga entre o #4 e o Viper #91 segundo colocado de Dominik Farnbacher e Marc Groossens durou até a última curva. O Viper poderia ter ganho porém o tráfego, principalmente da classe LMPC, acabou prejudicando qualquer tentativa de vitória. O mérito sem dúvida vai para a equipe STR que tem mostrado uma evolução impressionante a cada prova e que chegou em terceiro com o #93 de Jonathan Bomarito e Kuno Wittmer. Entre os GTC a vitória ficou com o #22 da equipe Alex Job Racing de Jeroen Bleekemolen e Cooper MacNeil, em segundo o #45 da Flying Lizard de Nelson Canache e Spencer Pumpelly que também lutaram até os metros finais pela vitória e fechando o pódio.

Corvette #4 supera dupla da SRT e vence na GT

O “senão” para nos torcedores brasileiros foi a grande mancada proporcionada pelo Fox Sports em dividir a corrida ao meio para mostrar o que? Futebol… gols e as besteiras destes programas que não acrescentem em nada, já que o que importa é a partida propriamente dita. Lamentável depois da bela transmissão da etapa de Lime Rock na íntegra. Gostaria de saber se em algum dia eles iriam cortar a transmissão do futebol para passar qualquer corrida de carros. Lamentável. Fica a dica, todos os grandes campeonatos sejam de Endurance, GT ou moto possuem transmissões através de seus sites oficiais.

Neste final de semana a organização do futuro campeonato USR divulgou novas regras para 2014. A principal delas diz respeito a igualdade entre os LMP e DP além do Delta Wing. Para as equipes que atualmente competem com LMP qualquer alteração em termos de desempenho está sendo duramente criticada já que assim deixariam de participar de provas do mundial de Endurance e claro as 24 horas de Le Man. Atualmente temos 3 equipes competindo na classe LMP1 que terão que se mudar para a LMP2. Se espiculou que estas equipes e outras descontentes com os rumos do novo campeonato estariam organizando por conta própria um campeonato paralelo apenas com LMP. Então se os LMP2 não terão qualquer mudança em termos técnicos fica evidente que as equipes com os DP terão que fazer grandes modificações para que seus carros consigam andar no mesmo tempo dos P2 visto que são mais rápidos.

Alex Job Racing vence na GTC

Outra mudança é que todos os carros terão sistemas de cambio com 6 velocidades e trocas no volante. Em todos os modelos P2 e DP serão instalados restritores de ar (P2 já tem). Já na futura classe GT Le Mans, atual GT todos os modelos terão uma rede de proteção em torno do piloto, além do regulamento técnico ser idêntico ao da ALMS. BoP (Ajuste de desempenho) poderá ser voltado mais a realidade americana e a IMSA poderá aceitar motores que não passem pela regulamentação da ACO.

Na classe GT Daytona as mudanças foram mais sutis. Todos os carros devem ter a mesma asa traseira e restritores também serão instalados. Carros com especificação FIA GT3 serão aceitos com ajustes pertinentes ao novo campeonato além de uma redução de custos para manter a classe competitiva. Os carros da atual classe GX também serão integrados e adaptados para a classe. A atual classe PC com os Oreca FLM09 não terá nenhum tipo de mudança do que existe hoje. Também serão mantidos as cores das classes como na ALMS bem como as luzes nas portas informando os três primeiros de cada classe.

A próxima etapa será entre os dias 9 e 11 de em Road América. Resultado final.

Fonte: ALMS, Motorsports.com

Classe GX e GT Daytona se unem em 2014.

O lado “verde” da Grand Am pode não ver o sol do dia em 2014. De acordo com informações do site Speed.tv a classe GX destinada a modelos verdes pode não fazer parte do United SportsCar Racing como “classe”, e vai acabar sendo adicionada a GTD.

Um dos motivos para o cancelamento e remanejamento é o baixo número de carros. Atualmente apenas a Mazda mantem modelos competindo. O CEO da ALMS e futuro presidente da USR Scott Atherton não confirma nem nega. “Não podemos confirmar oficialmente o status de GX em 2014, mas nós pensamos que os carros GX estão perto o suficiente em termos de  desempenho de uma fusão com os GT Daytona”.  disse Atherton ao SPEED.com. "Nós pensamos que adicionar um elemento interessante em termos de carros e da tecnologia competindo entre os GT Daytona”.

O modelo da Mazda o 6GX é movido a diesel e bastaria apenas o aumento de potencia para os carros serem competitivos com os demais carros da classe GTD.

Para John Doonan da Mazda a iniciativa trará benefícios para o fabricante. "Eu acho que é provavelmente a melhor coisa para a série. Isso permite que a plataforma continue a competir. Ele nos permite vender carros a clientes que tem mostrado interesse. Ele vai nos permitir continuar a perseguir com nosso modelo e desenvolvimento. Obviamente, para competir na classe GTD, nós vamos ter que aumentar a potencia. Eu gostaria de fazer mais testes nesse na faixa de 420-450 hp.” Disse.

Fonte. Site Speed TV

Categorização de pilotos para a USR é divulgada.

O grupo que define as regras para o United SportsCar Racing campeonato que nasce em 2014 da junção da ALMS com a Grand-Am divulgou hoje como fica a categorização dos pilotos que deve seguir as regras da ACO para o WEC.

Assim como no mundial de endurance serão 4 classes de pilotos: Platina, Ouro, Prata e Bronze. A algum tempo o blog explicou quais os critérios que a ACO usa para definir em qual classe cada piloto se encaixa.

Para o novo campeonato existem algumas diferenças. Na classe que junta os LMP2 e DP e a classe GT Le Mans que junto a GTE e GT não vai haver qualquer empecilho técnico e qualquer piloto pode participar mesmo não sendo profissional. Já nas classes PC e GT Daytona que junta as classes GT e GX da Grand Am apenas 1 piloto profissional (Platina ou Ouro) pode ser inscrito pela equipe. Caso a equipe queira participar de uma prova de 24 horas o número sobe para 2.

Nas provas de 24 horas cada equipe deve inscrever no máximo 5 pilotos e no mínimo 3. Em provas de 12 horas o máximo será de 4 pilotos e nas provas “normais” 3 no máximo e 2 no mínimo. A idade mínima para é de 18 anos mas pilotos com menos de 18 poderão participar caso tenham experiência comprovada em alguma categoria.

As paradas de boxes também sofrem alterações. Enquanto que no mundial de endurance apenas 4 mecânicos são aceitos e o abastecimento deve ser feito antes da troca de pneus como hoje é feito na ALMS. Já na USCR o abastecimento e a troca podem ser feitos juntos. Os mecânicos ao todos serão 6 com duas pistolas para a troca de pneus. Atualmente no mundial e nos campeonatos regionais é apenas um pistola.

Pelo que se viu a organização do novo campeonato foi prudente em não perder seus laços com a ACO. Resta saber agora como será feita a regulamentação dos carros, principalmente da LMP2 e DP.

Fonte: Le Mans Portugal e ALMS.

O Futuro da HPD para 2014

Presente a vários anos na ALMS e recentemente no WEC a HPD (Antiga Acura) divisão esportiva da Honda também está de olho em 2014 aonde tudo muda na classe LMP1. Em entrevista ao site endurance.info Stephen Eriksen vice-presidente da HPD revela um pouco sobre o programa LMP1 da marca para o ano que vem.

P. Stephen você poderia dar uma visão sobre o programa LMP1 da marca em 2014?

R. “Preparamos um novo powertrain otimizado para os regulamentos de 2014 para disponibilizar as equipes privadas do WEC. Vamos oferecer uma gama de opções de motorização, dependendo do seu orçamento e suas metas de eficiência. A opção básica, que não inclui a recuperação energética será baseado no nosso IndyCar, mas com as modificações necessárias para otimizar diferentes necessidades de combustíveis e procedimentos para as corridas de endurance. Isso significa que grande parte das melhorias que estamos desenvolvendo em nosso programa IndyCar vão ser benéficas para nossos clientes LMP e todas as melhorias que somos capazes de fazer em termos de longevidade e eficiência do mecanismo de resistência podem beneficiar o nosso programa da IndyCar, levando a uma relação simbiótica completa entre os dois produtos.

Para as equipes interessadas em correr nas categorias admitindo recuperação de energia, vamos oferecer opções que fornecem diferentes níveis de recuperação de energia a preços diferentes. Sistemas de recuperação de energia específico.Também exploramos a oportunidade de continuar a fornecer chassis de alta qualidade para clientes LMP1, mas também, como você pode imaginar, isso depende de clientes antes de se envolver na fabricação. “

P. Quem está desenvolvendo o LMP1

R. “O carro está sendo desenvolvido em conjunto com a Wirth Research.

P. A OAK Racing está construindo um novo carro para o ano que vem. Jaques Nicolet pode ter um dos seus motores?

R. “Nós ficaríamos felizes em ter a oportunidade de motorizar novamente os carros de Mr. Nicolet. Nós gostamos de trabalhar com a equipe na última temporada.

P. Honda pode competir no novo campeonato unificado, USCR em uma categoria diferente da LMP2?

R. Esperamos os detalhes técnicos do regulamento 2014 USCR para entender se há oportunidades adicionais para apoiar os clientes no novo campeonato unificado. “

Dyson Racing já olha para 2014

Um das principais equipes da American Le Mans Series não vive um bom ano de 2013. Na ultima etapa que aconteceu em Lime Rock a equipe Dyson Racing marcou seus primeiros pontos no campeonato e apenas um milagre tira o título da rival Muscle Milk com seu HPD. Pensando em reverter isso a equipe já para a próxima etapa em Mosport no Canadá planeja mudanças. Os reforços começam com Chris McMurry e Tony Burgess no #16 no lugar de Chris Dyson e Guy Smith. Johnny Mowlem deve participar da etapa de Virginia com os titulares Chris Dyson e Guy Smith.

Visando a temporada de 2014 quando os modelos LMP1 não serão mais elegíveis Dyson muda a estrutura da equipe como preparação para o ano vindouro “Nós sabemos que, desde o início da temporada que a fusão IMSA com a Grand Am iria marcar um um novo começo nas corridas de carros esportivos na América do Norte. Enquanto IMSA ainda não publicou a sua avaliação comparativa do regulamento técnico dos DP e P2, sabemos que, se quisermos ser bem sucedidos na próxima temporada, teremos que agir rápido. Não estamos mais na briga pelo campeonato deste ano e nossa equipe provavelmente se transformará em uma equipe P2 na próxima temporada. “

Ainda sobre 2014. “Queremos começar mais cedo, assim como as equipes de Fórmula 1 em 2014, com os seus novos pacotes. Vai ocupar boa parte do meu tempo. Coloquei Chris McMurry e Tony Burgess em nosso P1 para essas quatro corridas o que nos permite satisfazer plenamente as nossas obrigações com a Mazda e os nossos outros parceiros, ao mesmo tempo colocando em prática os recursos para obter um rápido início de nosso programa em 2014. Chris e Tony trabalham conosco para desenvolver um programa neste ano e eles estão ansiosos para trabalhar com a equipe no futuro. Foi uma decisão lógica para os interesses da equipe a longo prazo. ” Completa

Muscle Milk vence mais uma em Lime Rock

Existem circuitos que até uma corrida de carrinhos de controle remoto são empolgantes. Lime Rock é um desses traçados que você pode esperar tudo, menos uma corrida chata. Estava esperançoso em relação a corrida desta tarde. Levando em conta as edições passadas podemos dar nota 7. Pelas características do circuito era esperando bem mais batidas e entreveros porém todos se comportaram e as 2 bandeiras amarelas foram o resultado de uma prova tranquila ou quase.

A prova teve um início estranho com a largada cancelada, e isso deu certo ânimo para quem esperava um voou solo do HPD da equipe Muscle Milk, da dupla Klaus Graf e Lucas Luhr. Porém, ainda antes da primeira curva veio a ótima surpresa. O Lola Mazda da Dyson Racing surpreendeu e roubou o primeiro lugar. Dali em diante foram boas voltas, com uma alternância da liderança até que, com problemas (de novo), o #16 de Chris Dyson e Guy Smith acabou se atrasando por causa da fixação do cinto de segurança.

Vitória controversa para o #551

Voltando à pista o desempenho do Lola não foi mais o mesmo, e com vantagem de uma volta o HDP, não teve mais problemas na liderança. A única esperança era um problema envolvendo os adversários, porém, em uma pilotagem tranquila Lucas Luhr e Klaus Graf foram pontuais, ganharam mais uma. O outro competidor da classe, o Delta Wing de Andy Meyrick e Katherine Legge, mais uma vez não completou a prova e enquanto esteve na pista não foi uma ameaça para sua classe, nem para a P2, tanto que os tempos de volta eram bem próximos dos melhores carros da classe GT. Fica a pergunta: até quando vamos ver este belo projeto se arrastando a pista? A versão cupê, que deveria ter estreado em Laguna Seca, ainda não deu as caras, segundo a equipe o desenvolvimento do modelo aberto ainda está acontecendo.

Bruno Junqueira faz bonito e vence na LMPC

Na classe LMP2, uma vitória controversa para o #551 da dupla Scott Tucker e Ryan Briscoe em cima do #01 de Cotto Sharp e Guy Cosmo. Faltando poucos minutos para o fim da prova, depois de uma bandeira amarela envolvendo os Porsche da classe GTC, o #01 liderava com o #551 literalmente “colado” e um toque provocado por Briscoe acabou com as esperanças de Guy Cosmo de lutar pela vitória. Até o momento nenhuma punição por parte da direção da ALMS se deu sobre a equipe Level 5 Motorsports, o que seria provável visto o tipo de toque algo nitidamente evitável.

Entre os LMPC uma bela vitória da dupla do #9 Bruno Junqueira e Duncan Ende da RSR Racing que abriu uma bela vantagem sobre o segundo colocado o #5 da Core Autosport da dupla Jonathan Bennett e Colin Braun que, devido a última bandeira amarela, descontaram a grande vantagem conseguida por Duncan e administrada de forma formidável por Bruno Junqueira. A classe LMPC em termos de competitividade deve muito a qualidade do Oreca FLM09 e a estabilidade de regras. Lembrando que nenhum desses carros é 0 km e muitos tem mais de três anos de uso e estarão presentes no USR ano que vem.

BMW amplia vantagem na GT

A classe GT teve boas doses de combatividade, como é característico. A vitória do BMW #56 de Dirk Muller e John Edwards coroa o bom momento que a equipe passa e o profissionalismo por parte da BMW, que estreou o carro este ano e a dupla já é líder do campeonato. Em segundo e Corvette #3 de Jan Magnussen e Antonio Garcia. Fechando pódio, um ótimo terceiro lugar para o Porsche #6 da Core Autosport de Patrick Long e Tom Kimber-Smith, que em sua segunda prova já chegaram ao pódio, mérito do ótimo trabalho de Patrick Long, que é piloto oficial do construtor alemão.

Entre os Porsche da classe GTC, vitória da equipe Flying Lizard com o #45 de Nelson Canache Jr e Spencer Pumpelly, chegando a frente do #11 da equipe JDX Racing de Milke Hedlund e Jan Heylen. Fechando o pódio #66 da equipe TRG de Bem Keating e Damien Faulkner.

#45 da Flying Lizard vence na GTC

Tirando as nuances da corrida, me surpreendeu com a transmissão integral da prova pelo canal Fox Sports que tem os direitos de transmissão de todo o campeonato, além de resumos da ELMS e tantas outras séries internacionais. Quem está acostumado a acompanhar as etapas pelo site da ALMS, deve ter estranhado a falta de empolgação dos narradores, ao contrário da gritaria e dos inúmeros “Side by side” durante toda a prova. Claro que o nível de conhecimento é outro, mas em matéria de empolgação nada supera a dupla Sérgio Lago e Roberto Figueroa que não está mais no canal. O ponto positivo, além da transmissão se comparada a transmissão pela web, é sem dúvida a qualidade de imagem, principalmente para quem tem o canal em HD, já que o site da ALMS não é um primor de qualidade muitas vezes, e pelo número de acessos saindo do ar diversas vezes.

A próxima etapa será no ótimo circuito de Mosport, no Canadá, entre os dias 19 e 21 de Julho. Um traçado bem mais rápido que Lime Rock, o que deve render mais uma ótima corrida. Abaixo a classificação final da prova. Abaixo está o resultado da prova e a batida entre os dois HPD da LMP2 que definiu a vitória para a equipe Level 5.

Resultado final.

SRT mostra versão GT3 do Viper.

A SRT lançou hoje em Le Mans a versão do Viper GT3. Alimentado por um motor V10 o carro é baseado na mais nova geração do Viper GTS-R que compete na ALMS e 24 horas de Le Mans.

Para Ralph Gilles CEO da SRT a experiência de mais de duas décadas no automobilismo estão presentes no carro.

“O SRT Viper GT3-R é a próxima evolução lógica do nosso Viper GTS-R, que conquistou algumas das corridas mais prestigiadas do mundo. Como todo carro de corrida o GT3-R é um descendente direto do carro de rua. Não confundir as semelhanças entre os dois, o que é um componente chave desta classe de corridas de carros. O GT3-R permanece fiel ao apelo visceral do Viper e foi cuidadosamente desenvolvido para as corridas em um nível de classe mundial. “

O modelo está sendo desenvolvido com parceria com a Riley Technologies que construiu vários modelos DP, GT e até o Delta Wing, Segundo o fabricante o chassi foi desenvolvido para otimizar seu manuseio, possui transmissão sequencial de 6 marchas com trocas no volante, freios com pinças de 6 pistões na frente e 4 atrás e uma dupla embreagem.

As encomendas vão começar a ser aceitas no final deste ano a um custo de 459 mil dólares.

Toyota pensando na classe LMP2?

O site racecar-engineering divulgou hoje declarações da TMG sobre um possível LMP2 para equipes de clientes a partir de 2014. O diretor comercial da TMG Rob Leupen comenta “Somos convidados constantemente sobre construir um LMP2 por isso é algo que temos de pesquisar.”

Atualmente o acordo com um equipe cliente se refere ao fornecimento de motores a Rebellion Racing e a uma equipe GT que compete na VLN. Além disto um motor nos padrões do WRC está em testes de bancada. “Nós estamos olhando para várias possibilidades como Rally além da LMP2, mas temos que tomar cuidado para não se sobrecarregar”, explicou Leupen. “Vamos decidir nos próximos meses nossa estratégia de clientes.”

Uma boa alternativa para a Toyota é investir no LMP2 para os EUA aonde poderia vencer no geral no USCR. Vamos aguardar.

Rebellion Racing não vai competir em algumas etapas da ALMS

Por conta do desenvolvimento do seu novo LMP1 para 2014 o Rebelion R-One a equipe Suíça não vai competir em todas etapas faltantes da ALMS em 2013. O diretor da equipe Bart Hayden explica.

“Nós estamos vamos tentar maximizar o nosso foco para o WEC, Nós não vamos a Lime Rock, por isso estamos pensando muito em voltar apenas em Road América. Reconhecemos que temos muito a fazer para estar pronto em 20145. Se você olhar para as datas não temos muito temos tempo para desenvolver um projeto de qualidade. Então, vamos ter  pouco de tempo, em julho, para tomar tomar folego e obter um bom impulso para o novo projeto”

A equipe confirmou a intenção de competir nas etapas de Road América, Circuito das américas em parceria com o WEC e lutar por mais uma vitória em Petit Le Mans. Assim como acontece na ALMS a equipe deve competir nas últimas etapas do WEC com apenas 1 carro, Le Mans será a última corrida aonde os dois estarão correndo juntos.

“É um investimento significativo para colocar novos carros no grid no próximo ano, Para correr ao mesmo tempo em que você está fazendo estes investimento é um grande compromisso. Estamos apenas certificando-se de que direcionamos nossos recursos em um caminho que vai nos dar um futuro”.

Sobre a participação da equipe no USR em 2014 Hayden não descarta uma futura participação. “2014 é difícil dizer, porque eles estão passando por uma reformulação nos regulamentos e mesmo agora, não está claro,para mim, o que eles vão fazer em termos de equilíbrio entre os P2 e os Protótipos Daytona. É uma pena que os carros P1 não serão aceitos. Eu acho que temos que ser realistas e concentrar nossos esforços no Campeonato Mundial de Endurance da FIA ​​para 2014. Talvez durante o ano, a regulamentação vai ser melhor definida e talvez 2015 se tornaria um projeto que podemos rever”.

É inegável que a Rebellion deu um gás na temporada final da ALMS, visto que é a única equipe a fazer frente ao HPD da Muscle Milk. Os pilotos do carro #12 Neel Jani e Nick Heidfeld estão a apenas 4 pontos dos lideres Klaus Graf e Lucas Luhr. Para Lime Rock são esperados três LMP1, o HDP, o Lola da equipe Dyson e o DeltaWing.

Fonte. Site canal Speed.

Jim France vai dar a largada para Le Mans.

A ACO anunciou hoje que Jim France presidente da Grand-AM e vice presidente da NASCAR vai dar a bandeirada inicial para a 90º edição da grande clássica.

A escolha se deu e muito pelas mudanças que o endurance está sofrendo nos EUA e é claro depois de 14 anos de vida da ALMS que vai se unir a Grand-AM ano que vem.

France enaltece a “união” para o futuro da modalidade. “Vou levantar a bandeira para o início das 24 Horas de Le Mans, em nome de toda a comunidade automobilística norte-americana. Isso demonstra o interesse universal na consolidação das duas organizações de corridas de endurance.na e já antecipando a estreia do United SportsCar em 2014 com as 24 de Daytona, além sua estreita associação com a ACO e link para as 24 Horas de Le Mans”.

Fonte. Site NASCAR e ALMS