Starworks Motorsports com dois DP e dois LMPC em 2013 no URSC

E equipe StarWorks Motorsports que compete atualmente na classe DP da Grand-AM e já competiu no mundial de endurance na classe LMP2 vai participar ano que vem o URSC com 4 carros. Dois na classe DP e dois na classe LMPC que não sofreu qualquer alteração de regulamento se comparada com os carros da ALMS desde ano.

Para se ambientar com o novo carro a equipe vai competir ainda este ano nas provas finais da ALMS. A equipe adquiriu o LMPC da equipe RSR aonde compete o brasileiro Bruno Junqueira e Duncan Ende. Na rodada de Baltimore Junqueira vai competir com Alex Popow e em Austin volta a dividir o carro com Duncan Ende. O segundo LMPC deve ser entregue a equipe em breve aonde Alex Popow vai dividir com Ryan Dalziel o volante do carro. Para Petit Le Mans nenhuma dupla de pilotos foi confirmada.

Peter Baron dono da equipe explica as mudanças: “Nós temos muitos pedidos de pilotos que querem correr no LMPC para esta temporada, mas também a próximo. Há ainda uma tonelada de perguntas sem resposta sobre a fusão dos DP e LMP2 na USCR e as pessoas parecem relutantes participar dessas classes em 2014. O lado positivo é que o LMPC não teve suas regras alteradas. Este é um carro incrivelmente divertido, sem qualquer preocupação com o equilíbrio e desempenho”. Completa.

Fonte: Assessoria de imprensa StarWorks.

Dallara interessada na classe P2 e DP da USCR

A Dallara tradicional fabricantes de carros de competição, sejam monopostos, fórmulas e protótipos está de olho no USCR em 2014. Depois de ter reestruturado sua fábrica nos EUA. Atualmente os Corvette DP são construídos pelo fabricante.

Outro modelo de muito sucesso no endurance e principalmente nos EUA foi sem dúvida a Ferrari 333SP. Pensando neste novo campeonato o CEO Stefano DiPonti aguarda a definição das regras da USCR para posicionar a empresa.

Absolutamente, nós queremos fazer isso”, disse DePonti a revista RACER . “Agora, com as novas regras estão sendo divulgadas vai ser alto positivo para o mundo de carro de esporte. Com essa unificação, não temos que dividir recursos entre a Europa e a América. Os melhores carros estarão juntos em Sebring e Daytona. Isso vai trazer um enorme interesse por parte dos fabricantes, porque eles têm a possibilidade de correr aqui. E nós temos uma equipe vencedora com Wayne Taylor Racing, que está usando o chassis Dallara, que agora é chamado o Corvette DP. Gostaríamos de fazer negócios ou para si mesmo para distinguir a marca, ou cooperar com uma grande marca para fazer um carro para eles com uma nova carroceria. Nós já fizemos isso no passado em carros esportivos com a Chrysler, com a Ferrari. Temos o Daytona Prototype [fabricação] licenciado, e isso é algo que queremos continuar com ele. “

Por outro lado a falta de opções de chassis para a classe LMP2 também tem interessado a Dallara, já que além do USCR temos Le Mans, WEC, ELMS e Asian LMS.

“Como um fabricante de carros esportivos, fazendo um Dallara P2  100% é um grande investimento”, acrescentou DePonti. “Quando o Sr. Dallara decidiu fazer o Daytona Prototype, era uma categoria muito competitiva e assim o fizemos, mas o lucro foi baixo. Os custos de desenvolvimento eram muito caros. Ficamos felizes em fazê-lo, contra os outros grandes fabricantes. Mas se nós vamos gastar  dinheiro para fazer um novo carro P2, isso teremos que ter um parceiro para – um fabricante a ser envolvido, ou ter compromissos de clientes no início. Nós não iríamos construir um carro novo e esperar para ver se todos os clientes querem comprá-lo. “ Frisa.

Nos EUA apenas a HPD tem equipes de clientes, enquanto na Europa OAK, Oreca, Zytek e Lotus tem investido em modelos na classe LMP2. Para os fabricantes o custo de vende de um modelo é de 480 mil dólares, preço taxado desde 2011 o que leve os fabricantes a não desenvolver muito seus modelos e aplicando apenas novas carenagens para “diferenciar” o ano do carro.

“Não, não temos algo pronto, mas como uma empresa de engenharia, temos muitos relacionamentos com fabricantes e proprietários da equipe e continuamos a conversar com eles para ver o que interesse para eles e para nós”, disse ele. “O investimento inicial é substancial. A partir do zero, para um fabricante, nós estamos projetando e construindo um carro zero, e fazer isso sem pré-encomendas, seria difícil. Não é como carro de Indy, onde é um carro com especificações definidas e você tem um monte de pedidos de venda. “Com carros esportivos, você está sempre fazendo o desenvolvimento, mas com P2, os custos são muito restritos. Você deve ser muito inteligente com a aerodinâmica e componentes mecânicos com o projeto original, e em seguida, fazer desenvolvimentos lógicos depois. Isso é algo que Dallara tem muita experiência em todas as categorias. É por isso que nós procuramos uma chance de fazer algo novo e quero falar mais para fazer algo acontecer. Com a nova [USCR], é o momento certo para buscar isso. “ Finaliza.

Fonte: Revista Racer.com

Dyson Racing e a expectativa para 2014

Faltando pouco para o final da ALMS e Grand-Am equipes e construtores estão dedicados ao novo campeonato United SportsCar Racing. Uma das primeiras equipes a “cumprir tabela” este ano e trabalhando no desenvolvimento de novas soluções para 2014 é a Dyson Racing que compete na classe LMP1. O principal impasse até o momento é equiparar os modelos P2 e DP em uma única classe como explica Chris Dyson.

A consolidação da Grand-Am e ALMS é um verdadeiro desafio para os organizadores e equipes. O desempenho será tal que o campeonato vai começar de forma emocionante. Imagine protótipos com motores, desenhos e formas diferentes e com vários graus de preparação, todos no mesmo circuito? Impensável há algum tempo atrás, agora é possível. Dentro da nossa equipe nada está finalizado em termos de preparação, todos nós estamos focados neste novo desafio. Estamos trabalhando ativamente para estar no “pronto” em nosso primeiro encontro. “ Comenta Dyson.

ALMS Road América–Vitória da HPD ofuscada pelo belo desempenho do Delta Wing. Bruno Junqueira vence na LMPC.

Os EUA ainda preservam uma característica que não se vê mais na Europa. A diversidade de circuitos. O campeonato da ALMS assim como o da Grand-Am são ricos em diversidade. Sejam pistas travadas como Lime Rock, ou seletivas com Sebring, ou rápidas como Road América que poderia estar presente em qualquer campeonato independentemente do tipo de carro, moto ou caminhão.

Bruno Junqueira vence na LMPC

A edição desde ano da ALMS foi bem disputada como nos outros anos. Se na classe P1 a vitória do HPD da dupla Lucas Luhr e Klaus Graf eram cartas marcadas a disputa na classe teve uma bela surpresa o Delta Wing. O carro #0 pilotado com maestria por Katherine Legge e Andy Meyrivck chegou a liderar por diversas vezes a prova e deu um trabalhinho para a dupla da Muscle Milk na hora das ultrapassagens. Por ser mais leve sumia nos trechos de reta, mas não foi páreo para a força do motor Honda do carro #6. Acabou em terceiro na classe e em 5º no geral. Já o #16 da equipe Dryson da dupla Tony Burgess e Chris McMurry deve um começo sofrível ainda com a pista molhada foi presa fácil para o Delta Wing e até para os LMP2. A equipe já anunciou que está totalmente focada na temporada 2014 e que apenas cumpre tabela. Ano passado a briga entre o #16 e #6 foi até os últimos metros culminando com a vitória do belo Lola.

Na “sorte” #551 vence na P2

Já na classe LMP2 que terminou na mesma volta do vencedor a disputa acirrada entre os carros das equipes Level 5 e Extreme Speed. O vencedor foi o #551 de Scott Tucker e Simon Pagenaud que teve uma bela dose de sorte nas últimas voltas já que o #01 de Scoot Sharp e Guy Cosmo deve que fazer uma parada apenas para reabastecimento e acabou sendo superado na saída dos boxes. Para ajudar o carro #551 uma batida envolvendo o Porsche #11 da equipe JDX Racing faltando menos de 10 minutos as últimas voltas foram dadas sob bandeira amarela. Fechando o pódio da classe o #552 também da Level 5 do trio Tucker, Gonzales e Franchitti.

A classe LMPC conseguiu uma bela proeza. O vencedor #9 da equipe RSR Racing do brasileiro Bruno Junqueira e Duncan Ende e o segundo colocado o #8 da BR1 Motorsports de Kyle Marcelli e Chris Cumming terminaram na frente dos LMP2 e Junqueira acabou conquistando o terceiro lugar geral. Prova de que pilotos profissionais mesmo com modelos mais lentos são mais imunes a barbeiragens do que os famosos “gentleman drivers”. A maior prova é o festival de rodadas que se viu na classe LMP2 e GTC.

Primeira vitória do Viper na ALMS

Entre os GT a disputada foi acirrada e a vitória (primeira da equipe desde que retornou ao endurance) foi do #91 da equipe SRT Motorsports de Marc Groossens e Dominick Farbacher. O #91 já tinha feito a pole ontem e na largada com a pista molhada acabou sendo tocado o que danificou o para choque traseiro. Mesmo assim superou o #93 também da SRT e os dois carros sumiram na frente do pelotão. Mérito e muito do motor V10. Mesmo perdendo tempo nos boxes para fazer reparos o #91 não teve grandes dificuldades em buscar a liderança e teria terminado muito à frente do segundo e terceiro colocados o #3 e #4 da Corvette Racing. O outro Viper acabou em 6º na classe. Os modelos Porsche acabaram em 4º com o #48 da equipe Paul Miller Racing e 5º com o #06 da Core Motorsport. A equipe BMW fez uma corrida discreta e terminou em 7º com o #55 e 8º com o #56.

Flying Lizard Vence na GTC

As disputas na classe GTC também foram intensas antes da bandeira amarela que “matou” o final da corrida. A vitória acabou com o Porsche #45 da Flying Lizard Motorsports de Nelson Canache Jr e Spencer Pumpelly. Em segundo o #22 da Alex Job Racing de Cooper MacNeil e Jeroen Bleekemolen. Fechando o pódio o #30 da equipe NGT Motorsport de Henrique Cisneros e Sean Edwards. Abaixo a classificação final.No final de semana também tivemos uma etapa da Grand-Am em Road América e foi a única oportunidade de vermos os carros das duas séries juntos o que em termos de desempenho pode se avaliar quem anda mais. O comitê que define as regras da USCR para a ano que vem já determinou (depois de muitas reclamações por parte das equipes com carros LMP2) que os DP terão que ter sua potência aumentada para se equipararem aos P2. A tabela abaixo é um comparativo dos dois treinos classificatórios aonde podemos ver que até os LMPC superam os carros da classe DP.

Resultado final. 

Porsche apresenta versão “EUA” do seu 911 GT3

A Porsche foi a primeira montadora a lançar um carro exclusivamente para o USR que terá sua largada ano que vem. Batizado de Porsche 911 GT América o carro é homologado para participar da classe GTD aonde os atuais GT3 da Rolex são aceitos além de modelos com especificação FIA GT3 e GX.

O modelo é equipado com um motor boxer de 6 cilindros e 4000 cm3, possui cambio de 6 marchas sequencial com mudanças no volante e acelerador eletrônico. Ele é baseado no 911 GT3 que compete na Porsche Supercup.

A carroceria tem partes tanto de aço quando de alumínio. Outra particularidade é uma abertura no teto para ser usado em caso de acidente por meio do sistema KED (dispositivo de desencarceramento Kendrick). Assim os socorristas podem retirar o piloto de forma a não prejudicar sua coluna vertebral. O sistema de freios também foi revisado com novas pinças de alumínio de seis pastilhas na frente e 4 atrás.

Uma nova asa traseira também foi incorporada bem como um novo difusor dianteiro. O carro tem preço de 269 mil Euros e os pedidos começam a serem entregues em Outubro.

Foto do dia–USR já está em Road Atlanta.

Neste final de semana a ALMS e a Grand-Am tem o seu primeiro e único ensaio antes do novo campeonato USR ano que vem. A etapa de Road América será um teste para pilotos, equipes e público que verá pela primeira vez LMP e DP na mesma pista. A foto “oficial” e o vídeo da preparação você confere aqui.

Audi aposta em uma “unificação” dos GT3 na USR

Esta semana o comitê que está definindo as regras do USR para o ano que vem informou que vai aceitar modelos com especificação FIAGT3 para fazer parte da classe GTD. Como a diversidade de carros nesta classe é enorme a Audi foi a primeira a se mostrar favorável a tal unificação.

Atualmente o Audi R8 que compete na Grand-Am é uma versão específica para o campeonato. Com uma abertura aos demais modelos os custos para as equipes clientes iria ser reduzido já que o carro seria o mesmo vendido em outros campeonatos pelo mundo.

Para Brad Kettler a unificação será benéfica. “Isso é algo que estamos realmente otimistas pois podemos vender o mesmo produto o mundo. Seria simplificar as coisas o que é grande negócio para nós” Completa.

A principal diferença entre um GT3 FIA e um Grand-Am é a grossura da gaiola interna dos carros o chamado “Santo Antônio”. Nos carros da Grand-Am ela são mais grossas. Além da Audi a Ferrari também faz modelos F458 específicos para a competição. A asa traseira também será igual para todos os carros independente do fabricante.

“Seria muito mais vantajoso para nós  construir o carro sobre o padrão [FIA]. Iria simplificar um monte de coisas na operação de manufatura. Os custos do carro iriam cair, porque não teremos uma linha de montagem específica. Estou muito esperançoso de que isso vai acontecer. “ Frisa.

O regulamento atual proíbe o controle de tração e o sistema ABS, o que também segundo o dirigente da Audi pode ser ajustável nos modelos GT3. O carro é completamente atualizável. Não há nada sobre o atual carro GRAND-AM, que não pode ser atualizado. Isso é uma das coisas sobre da nossa plataforma consistente desde o início. Mesmo se você tivesse um carro 2009, você pode atualizá-lo para as atuais especificações da FIA.”

A expectativa é de que até seis R8 estejam presentes na classe GTD ano que vem. Atualmente apenas 1 modelo se encontra disponível para compra.

Equipe Black Swan com um Mercedes SLS AMG GT3 na USR ano que vem?

A equipe Black Swan que compete atualmente na Pirelli World Challenge com um Mercedes SLS AMG mas que já participou da ALMS tanto com GT quando protótipos estuda a volta ao endurance ano que vem na USR. A informação foi fornecida por Tim Pappas que ficou animal depois do do anuncio de que modelos com especificação FIA GT3 poderão fazer parte do campeonato com pequenas alterações.

“Nós gostaríamos de estar lá”, disse Pappas sobre correr na USCR. “Nós também queremos estar na World Challenge, porque acho que os dois são únicos campeonatos que oferecem a nossa equipe boas oportunidades. Como um piloto, a série de corrida é realmente emocionante e as séries de resistência de onde eu venho são fantásticas. Então, eu gostaria de continuar com o novo e alcançar mais objetivos no endurance. Neste momento, sinto-me confiante de que o equipe está em posição de fazer as duas coisas. “

Foram três temporadas na ALMS com um Porsche GT3 na classe GTC e uma pequena participação com um Lola Honda na LMP2 porém sem sucesso. Desde então disputa a Pirelli Challenge com modelos GT3 aonde a competitividade é um dos argumentos de sucesso da categoria.

Recentemente foi anunciado que os modelos da classe GTD (GT3) terão que possuir restritores de ar. Atualmente estes carros são equipados com controle de tração e sistemas ABS dispositivos que ainda não se sabe se serão permitidos na USR ou não. Caso a equipe realmente deseja competir no novo campeonato além do restritor uma asa traseira padrão para todos os carros da classe deve ser adotada.

Espero que tenhamos a oportunidade de competir [na USCR], mas eu definitivamente estou preocupado que fazer alterações em um carro GT3 e se realmente vai ficar mais mais caro e menos acessível a equipes como a minha”, disse Pappas. “O caminho que exigirá, provavelmente, ter dois carros.” comenta.

Primeiro Viper GT3 é vendido para equipe da USR

Anunciado na semana das 24 horas de Le Mans o Viper GT3R tem seu primeiro comprador. O felizardo é Ben Keating que compete neste ano pela equipe TRG com um Porsche na classe GTC na ALMS.

“Quando o GTS-R foi lançado no ano passado, eu estava lá e muito animado. Eu queria comprar um para disputar a ALMS, mas era algo que não poderia ser feito.” Completa. O carro deve estrear nas 24 horas de Daytona primeira prova da USR na classe GTD.