Atualização das equipes GTD e GTLM para o TUSC 2015

Depois do seu primeiro ano de vida o TUSC ganha corpo. O site sportcar365.com, fez um apanhado dos bastidores das equipes que devem alinhar seus carros em 2015, bem como os times que devem optar pelo lucrativo e também competitivo Pirelli World Challenge.

Classe GTLM

Carros confirmados para a temporada completa (7 carros)

Corvette Racing – Ícone americano volta com seus dois C7.R. Os pilotos não foram anunciados, mas Tommy Milner, Oliver Gavin, Antonio Garcia e Jan Magnussen continuam na equipe. (2 carros)

Porsche North América – O time oficial da Porsche volta a alinhar dois 911 RSR. Não se sabe se o Team Manthey também vai administrar a filial americana. Um terceiro carro full-temporada foi descartado. (2 carros)

BMW – Time de fábrica volta com seus dois Z4 atualizados. Falta confirmar quais pilotos estarão participando. Um carro novo deve ser visto apenas em 2016. Um anúncio oficial é esperado para 6 de Dezembro, na sua cerimônia de premiação do esporte Trophy, em Munique. (2 carros)

Equipe Falken Tire – Equipe cliente da Porsche volta com um programa relativamente inalterado, com Wolf Henzler e Bryan Sellers novamente ao volante. Um segundo carro foi descartado. (1 carro)

Classe GTLM – Entradas prováveis ​​/ Possível (1-3 carros):

Risi Competizione – Principal equipe Ferrari deve alinhar apenas nas provas longas do campeonato, Seus pilotos também não foram confirmados. (1 carro)

Nova equipe com Porsche – Uma nova equipe está em negociação com a Porsche para alinhar um modelo 911. Porém sem qualquer confirmação por parte do fabricante. (1 carro)

Aston Martin Racing – Equipe inglesa poderia competir com até três Aston Martin Vantage GTE no Patron Endurance Cup, incluindo um para Paul Dalla Lana. A forte possibilidade de existir de um lineup all-pro em um dos carros também. (1-3 carros – temporada parcial)

GT DAYTONA

Confirmado-Temporada Completa (5 carros)

Scuderia Corsa – O esquadrão liderado pelo Mattioli Giacomo vai competir com apenas uma Ferrari 458 Italia GT3 para Bill Sweedler e Townsend Bell, com a possibilidade de sua equipe brasileira retorno ao cliente apenas o 24 Rolex. (1 carro)

TRG-AMR – Christina Nielsen e James Davison deve alinhar um ou dos Aston Martin GT3. Carros adicionais, para a temporada completa ou Tequila Patron North American Endurance Cup são possíveis. (1-2 carros)

Magnus Racing –  Deve alinhar seu Porsche 911 GT América com John Potter e Andy Lally ao volante. Gerente da equipe Ex-Dempsey racing Greg Cates se juntou à equipe. (1 carro)

Paul Miller Racing – Depois de vencer em Petit Le Mans, a equipe Audi está se preparando para um retorno full-temporada, mas ainda falta finalizar seus pilotos. (1 carro)

Riley Motorsports – Apesar do fim do programa de fábrica, Bill Riley está se preparando para voltar com seu Dodge Viper SRT GT3-R. Entende-se uma segunda entrada poderia ser possível para as corridas complementares. Jeroen Bleekemolen foi confirmado como co-piloto de Keating novamente. (1-2 carros)

Entradas prováveis ​​/ Possível (3-7 carros)

Alex Job Racing – Tradicional equipe Porsche deve alinhar com dois 911 GT Américas, os pilotos Mario Farnbacher e Ian James já foram confirmados. No entanto Alex Job disse ao site Sportscar365 que seu programa está atualmente aguardando o resultado final da categorização dos pilotos promovidos pela IMSA. (2 carros)

GB Autosport – Equipe deve alinhar somente nas provas longas. Michael.Damien Faulkner foi confirmado como um dos pilotos. O anuncio oficial deve ser feito nas próximas semanas. (1 carro)

Muehlner Motorsports – O grupo de Bernhard Muehlner deve alinhar um ou dois Porsche GT América, mas nada confirmado neste momento ainda. (1-2 carros)

Flying Lizard Motorsports – Equipe que competiu por vários anos na ALMS, pode migrar para o Pirelli World Challenge no próximo ano. No TUSC deve alinhar somente nas provas longas ou em Daytona. Continua com seus dois Audi R8 LMS. (2 carros)

Park Place / Horton – Até agora nada da equipe não se pronunciou. Tanto Patrick Lindsey chefe de equipe quanto John Horton não se pronunciaram sobre o futuro da equipe. (1-2 carros)

Snow Racing – Volta com um Porsche 911 GT América no próximo ano, mas não em parceria com a Dempsey Racing. Deve fazer um programa parcial, o que poderia incluir Patrick Dempsey em Daytona e Sebring. (1 carro)

Vita4One Corrida – O esquadrão alemão veterano, de propriedade de Michael Bartels, está planejando um programa multi-corrida com sua BMW Z4 GT3, que é provável que incluem Daytona e Sebring. (1 carro)

Entradas Improváveis

Dempsey Racing – A maioria dos funcionários da equipe baseada em Georgia foi demitida, já que a equipe e o próprio Patrick Dempsey estão dedicados ao WEC.

Turner Motorsport – Apesar de ter vencido os campeonatos de pilotos e equipes, atualmente não há planos para um retorno a classe GTD em 2015. A equipe anunciou anteriormente a dois BMW Z4 GT3 para World Challenge.

NGT Motorsport – O time com sede na Flórida anunciado anteriormente a sua saída da série e vai dedicar seu Porsche ao Pirelli World Challenge.

Fonte: Site Sportcar365.com / Foto: Site IMSA.

Qual a expectativa do TUSC para 2015?

 Estava a algum tempo querendo falar sobre a primeira temporada do TUSC. Como tudo na vida o primeiro ano de qualquer coisa é na verdade um grande aprendizado, mas o que se viu nesta primeira temporada foi uma sucessão de erros e favorecimentos.O TUSC foi à fusão da ALMS com a Grand-Am, que é controlada pela NASCAR. Nunca cheguei a ver graça naquelas corridas e provavelmente este foi o grande motivo para a NASCAR comprar a IMSA e fundir as duas séries.

De um lado o melhor do endurance europeu, com várias equipes de fábrica na classe GTE e boas equipes de protótipos. Mesmo com poucos carros que chegaram a ter apenas 3 em algumas etapas da ALMS em 2013, o pega entre a Muscle Milk e a Dyson Racing foram épicos em quase todas as provas.

Do outro lado a Rolex, com seus pesados modelos DP, tecnologicamente atrasados, e pouca representatividade entre os modelos GT3. O único atrativo sem dúvida sempre foram às 24 horas de Daytona, mas faltava alguma coisa, e foi ai que a ALMS acabou entrando e se perdendo no meio da politicagem.

Assim que o anuncio da fusão foi feito, se perguntava como seriam a equivalência entre modelos DP e LMP2, estes últimos infinitamente mais rápidos e avançados. Muito se falou que seria uma equivalência justa para ambos os lados, mas era evidente que os DPs seriam privilegiados, até por que não teria cabimento para a IMSA ver um “Le Mans Prototype” vencer às 24 horas de Daytona.

Já nos testes oficias e nas primeiras provas do campeonato o que se viu foi uma superioridade maquiada dos modelos DP. Todo e qualquer arreio foi imposto para as equipes LMP2 e as reclamações só aumentavam a medida que o campeonato prosseguia. As principais equipes com modelos LMP2, Muscle Milk, OAK Racing e ESM se viram em uma segunda divisão dentro da classe P, e não demorou muito para uma debandada. Em primeiro foi a Muscle Milk que tinha comprado um Oreca 03 e acabou desistindo de competir depois que a companhia dos leites foi vendida.

Outra que acabou sendo contaminada pelo espírito de Le Mans, foi a ESM que leva o nome de um dos principais patrocinadores do campeonato, mas que se debandou para os lados do WEC. Por último a OAK Racing que já anunciou que não sabe se volta para os EUA, mesmo tendo vencido corridas com seu Morgan.

Assim grandes pilotos ficaram proibidos de lutarem pelo campeonato no qual venceu Christian Fittipaldi e João Barbosa. Não que a dupla luso-brasileira não merecesse o título, pois foram combativos durante toda a temporada, mas faltou algo. Porém a luz no fim do túnel parece ser favorável aos modelos LMP2. Com as novas regras e uma nova geração de LMP2 está sendo esperada para 2016/2017, a IMSA teve a decisão acertada de abolir os pesados DP.

A NASCAR tentou pleitear junto os fabricantes um LMP2 exclusivo para os EUA, todos idênticos, nos mesmos moldes dos atuais DPs, mas recebeu um grande e sonoro não. O LMP2 que competir nos EUA pode competir no ELMS, Asian LMS e é claro Le Mans. Assim nos próximos anos veremos novamente uma versão 2.0 da ALMS com uma possível classe LMP3, que já começa a rodar ano que vem na Europa e Ásia.

Para 2015 as coisas serão o “mais do mesmo”, algo muito parecido do que foi este primeiro ano de TUSC, porém sem grandes equipes que perderam o gosto pelo certame.

O site Sportcar365.com fez um levantamento e atualizou os planos de algumas equipes para o próximo ano. Abaixo um resumo por equipe.

Equipes classe P.

Action Express Racing: Campeões deste ano João Barbosa e Christian Fittipaldi voltam na busca de mais um título. A equipe planeja a adição de mais um Corvette DP, patrociando pela Whelen e em parceria com a Marsh Racing. Dane Cameron, campeão da classe GTD com o BMW da Turner Motorsport foi confirmado bem como Eric Curran.

Wayne Taylor Racing: A equipe dos irmãos Taylor segue inalterada para o próximo ano. O dinheiro vai continuar a ser fornecido pela Konica Minotta. Para as provas da Copa Patron Max Angelelli deve ser o terceiro piloto.

Spirit of Daytona Racing: Equipe também deve permanecer inalterada. Assim Richard Westbrook e Michael Valiante voltam com o Corvette DP.

Chip Ganassi Racing: Uma das principais equipes do campeonato, deve seguir inalterada com seu Ford EcoBoost Riley. Os piltos Scott Pruett e Memo Rojas devem alinhar em todo campeonato.

Speedsource: A equipe pagou este ano pelo desenvolvimento do seu motor diesel turbo o Skyactiv-D. Por diversas vezes foi mais lenta que os carros da classe GTLM. Vai continuar com seus dois belos Lola B12/80 durante toda a temporada. Entre os pilotos Jonathan Bomarito é a contratação da vez. Tom Long, Sylvain Tremblay, Tristan Nunez e Joel Miller continuam na equipe. Bem Devlin foi confirmado apenas para as provas longas.

DeltaWing: “Patinho feio” do certame o carro deve alinhar apenas em provas específicas. Andy Meyrick que também e piloto da Bentley deve participar de eventos com os dois carros.

Michael Shank Racing: Foi uma das primeiras equipes a comprar o novo Ligier JS P2, e deve correr somente a partir das 12 horas de Sebring. O motor escolhido foi o Ford EcoBoost com uma redução de cilindrada para 3.2 litros. Para a primeira etapa em Daytona o Riley DP será o carro da equipe. Oswaldo Negri já está confirmado na equipe e John Pew se junta ao time.

Extreme Speed Motorsports: Já anunciou sua participação no WEC e apenas nas provas longas do TUSC, Daytona, Sebring, Glen e Petir Le Mans. São os primeiros a comprar os novos HPD ARX-04b, modelos fechados. Os pilotos continuam sendo Ryan Dalziel, Johannes Van Overbeek, Ed Brown e Scott Sharp.

Starworks Motorsport; Equipe almeja voltar à classe P. Para isso corre contra o tempo para angariar fundos para tal. Segundo informações de membros da equipe a compra de um HPD ARX-04b está nos planos. Além disso, o Riley DP será equipado com um motor BMW Dinan, já que o Honda que competiu em algumas provas deste ano, não foi aprovado.

8Star Motorsports: Os planos de comprar um HPD ARx-04b não deram certo. Assim o time volta a competir na classe PC. O corvette DP utilizado em 2013, já foi posto à venda.

OAK Racing: Deve se concentrar no WEC, e fazer apenas as provas longas do TUSC.

Krohn Racing: Primeira equipe a comprar um Ligier JS P2, fará apenas algumas provas do TUSC, e mira a participação em Le Mans. O carro é equipado com motor Judd HK. Tracy Krohn, dono da equipe volta ao volante do LMP2 com Nic Jonsson.

Rahel Latterman: Parceira da BMW na classe GTLM, as chances de também competir na classe P, são reais. Deve alinhar um Riley DP com motor BMW Dinan.

RG Racing: Equipe nova com sua base em Ohio comprou um Riley DP da Michael Shank Racing, e deve participar das provas longas. Os pilotos devem ser Mark Kvamme e Shane Lewis.

RSR Racing: A equipe dos irmãos Paul e John Gentilizzi luta para competir no ELMS ou WEC, como preparação para Le Mans. Bruno Junqueira está confirmado. De concreto mesmo apenas 1 carro na classe PC.

Equipes da classe PC

CORE Autosport: Campeões da classe em 2014 o time segue inalterado para o próximo ano. Colin Braun e Jonathan Bennett devem ficar juntos.

8Star Motorsports: Com duas vitórias na classe, deve manter o programa no TUSC. Com até dois LMPC, dependendo do orçamento.

Starworks Motorsprots: Deve manter um carro na classe PC, ou dois dependendo do dinheiro. O piloto Mirco Schultis, não volta para a equipe. Possíveis substitutos são Adam Merszon, Martin Fuentes e Mikhail Goikhberg.

BAR1 Motorsport: Deve alinhar dois carros durante toda a temporada.

PR1/Mathiasen Motorsports: Está na busca de um aporte financeiro além de procurar novos pilotos para uma temporada completa.

Performance Tech Motorsports: Jerome Mee, que competiu pela equipe em Petit Le Mans foi contratado, bem como David Ostella e James French.

JDC/Miller Motorsports: Está na busca de novos pilotos e deve alinhar para a temporada completa.

RSR Racing: Chris Cumming e Jack Hawksworth estão confirmados. Bruno Junqueira, se não for com a equipe para o WEC ou ELMs fica na classe PC.

 
* Fonte: Site Sportscar365.com / Foto: divulgação IMSA.

IMSA altera tempo de provas do TUSC

Visando um melhor fluxo de tempo para o próximo ano a IMSA vai alterar o tempo de duração de pelo menos cinco provas para a temporada 2015.
As etapas de Motorsport, Road América, Virginia e Austin terão duração de 2 horas e 40 minutos em vez das atuais 2 horas e 45. Para Lime Rock aonde as classes PC e GTD vão correr sozinhas o tempo será de prova será de 2 horas, mesmo caso para Laguna Seca aonde irão correr em duas baterias P/GTLM e PC/GTD.
Para os eventos da Tequila Patron North American Endurance Cup, (24 horas de Daytona, 12 horas de Sebring, 6 horas d eWatkins Glen e 10 horas de Petit Le Mans), permanecem inalteradas, enquanto as etapas de Long Beach e Detroit terão a duração de 100 minutos como ocorreram neste ano.

IMSA define datas para inscrição de equipes para o TUSC em 2015

A IMSA divulgou as datas e modalidades de inscrição de equipes para a segunda temporada do TUSC em 2015. Ao todo serão 12 etapas, e duas modalidades de inscrições.
A entidade vai começara receber os pedidos das equipes entre os dias 1º de Dezembro além de revisar a participação de cada equipe para 2015. Os times terão duas opções de escolha, Premium e Standard. O primeiro é para os times que farão a temporada completa, enquanto o segundo para aqueles que pretendem competir em eventos específicos como as provas do Tequila Patron North American Endurance Cup (Daytona, Sebring, Glen e Petit Le Mans).

Os trabalhos começam com o “Roar”, bateria de testes oficiais entre os dias 09 e 11 de Janeiro. A primeira prova às 24 horas de Daytona acontecem entre 24 e 25 de Janeiro.

Michael Shank Racing troca DP por Ligier para 2015

 

Muito a contra gosto da IMSA, um dos principais clientes de modelos DP, vai trocar de lado para 2015. A Michael Shank Racing, que na atual temporada competiu com um Corvette DP, vai alinhar para a primeira etapa do TUSC ano que vem,um Ligier JS P2.

A informação foi confirmada pelo dono da equipe Michael Shank ao site sportcar365.com. Os pilotos serão Ozz Negri e John Pew que irão para a nona temporada consecutiva na equipe.

“Estamos prontos para um novo desafio”, disse Mike Shank. “Eu acho que isso nos permite estar mais de acordo com o que vai acontecer em 2017. Vai ser algo mais próximo da realidade do que agora com o DP. Ele nos alinha com o mundo. Eu estou tentando nos posicionar para avançar neste mundo. “

O carro deve ser entregue após Daytona e deve passar por uma bateria de testes privados em Sebring em meados de Fevereiro. O principal motivo para a troca para um LMP2 é o desejo de Michael competir em Le Mans.

Eu realmente quero ir para Le Mans”, disse Shank. “Para mim, é exatamente como ir a  Indianapolis 500 é. É paralelo. Tenho 47 anos e quero competir em Le Mans. Uma dos grandes diferenciais  é que Onroak Automotive é baseada literalmente na pista. Eles podem ser muito úteis para nós assim como a ACO. É  a integração ideal par a competir em Le Mans de uma forma mais fácil.”

A equipe ainda não definiu qual motor vai usar no novo LMP2.

OAK Racing com dois Ligier em Petit Le Mans

Visando uma maior fatia no mercado americano a OAK Racing vai disputar a edição deste ano de Petit Le Mans com 2 Ligier JS P2. “Estamos planejando executar o Ligier JS P2 em Austin e Petit Le Mans”, confirmou o chefe da equipe Philippe Dumas ao site Endurance.info. “A ideia é ter dois carros em Road Atlanta. Discussões estão em andamento, nós gostaríamos de colocar Mark Shulzhitskiy, Alex Brundle e Jann Mardenborough, a mesma equipe de Le Mans. Os três foram maravilhosos. Mark tem um futuro promissor e Alex é bem conhecido, a este nível, enquanto Jann é um gênio por trás do volante. “ Comentou.

Para as etapas finais do campeonato o segundo carro seria pilotado por Gustavo Yacaman, Ho-Ping Tung e Olivier Pla. Sobre a “equivalencia” entre os LMP2 e DP, Dumas foi mais político dando crédito a todo o trabalho feito pela IMSA para tentar equiparar os dois carros.

“Você não pode chorar”, disse ele. “É claro que gostaria de ganhar,  Scot Elkins e a IMSA estão fazendo o que podem para encontrar as soluções certas. É do interesse de todos. Estamos diante de grandes equipes. Durante os últimos três ou quatro corridas, o regulamento não mudou e tivemos boas disputas.  Não conhecemos muito bem os circuitos americanos, mas  estamos orgulhosos do que fizemos, sabendo que ainda estamos na luta pelo campeonato”. Finalizou.

Edição 2015 das 12 horas de Sebring já tem data confirmada.

A IMSA divulgou na manha desta Segunda-feira (07) a data para a edição de número 63 das 12 horas de Sebring. A prova em 2015 será realizada entre os dias 18 e 21 de Março. Até então apenas as 24 horas de Daytona tinha a sua data confirmada. A prova que abre a temporada do TUSC será entre os dias 21 e 25 de Janeiro.

Honda revela primeiras imagens do seu novo Le Mans Prototype

Além do retorno para a F1, como fornecedora de motores da McLaren para 2015, a Honda não esqueceu do seu programa de Endurance. O fabricante Japonês que tem, uma forte presença no TUSC, nos Estados Unidos, revelou hoje (09), seu novo protótipo, previsto para estrear em 2015 na classe LMP2.

Atendendo as novas regras estipuladas pela ACO, o novo LMP2 é um cupê, e que se une a uma nova geração de protótipos, junto com o Dome S103, Lotus T128 e Ligier JS P2. Ainda em fase de projeto está o Oreca 05. Todos os modelos desenvolvidos pela Honda Performance Development, são construídos em conjunto com a Wirth Research.

Alimentado por um motor V6 bi-turbo de 2.8 litros, o carro deve ser entregue para os primeiros clientes no final deste ano. O modelo é elegível tanto no Mundial de Endurance, quanto no TUSC, European Le Mans Series e Asian Le Mans Series.

Para o vice-presidente da HPD, Steve Eriksen, toda a experiência, adquirida pela Honda no Endurance está empregada neste modelo: “Estamos muito animados com o novo HPD ARX-04b LMP2, combinando todos os nossos sucessos em corridas de carro esporte internacional, com as mais recentes normas para protótipos fechados”, disse.

Já para Nick Wirth, presidente da Wirth Research, o carro é um espelho tecnológico da empresa, e apresenta melhorias consideráveis se comparado aos atuais modelos. “Wirth Research se orgulha de sua história de criação de protótipos, de forma consistente, em parceria com a Honda Performance Development”, disse Wirth. “Usando nossas técnicas de projeto pioneiro em CFD, criamos o novo HPD ARX-04b LMP2 Coupe. Não é só um carro de corrida, estamos confiantes de que nossa abordagem revolucionária totalmente digital, vai garantir que, em 2015, os clientes irão se beneficiar do nosso.” Concluiu.

ACO e IMSA estudam novo LMP2 para 2017

Se a equivalência entre os LMP2 e os DP não foi a contento em Daytona, tanto a ACO quando IMSA se uniram para criação de um novo LMP2 que deve ver as pistas em 2017.

“Estamos trabalhando na especificação de um novo carro para 2017“, disse Scot Elkins, vice-presidente de competição e regulamentos técnicos da IMSA. “Ele deverá ser um LMP2, Com uma plataforma estipulada pela ACO. Temos que trabalhar juntos para ver onde podemos chegar. “

O atual regulamento da classe LMP2 está congelado até 2016, mesmo ano que os DP serão aceitos no TUSC. As conversas dão a entender que o novo carro será desenvolvido mais em cima de um LMP do que um DP.

Para Pierre Fillon, presidente da ACO, as diferenças devem ser deixadas de lado para um bem maior. “A ACO propôs especificações“, disse Fillon ao site Endurance-Info. “Há muitas semelhanças, algumas diferenças, mas nenhum ponto de discórdia. É muito cedo para revelar algo. A ideia principal é continuar com o espírito da atual LMP2, reduzindo os custos em comparação com o LMP2 que já temos “.

Para Elkins os DP não farão parte desta nova fase, e enaltece a segurança, tantos nos atuais LMP2, como na célula de sobrevivência dos carros da DTM, feita a base de fibra de carbono. “Eu acho que o carbono tem de ser envolvido em termos de um chassis monocoque”, disse Elkins. “Estou surpreso, e acho que o nosso grupo está espantando com o que o DTM tem feito, que é uma célula de segurança em formato de gaiola. Não estou dizendo que vamos fazer algo assim, mas eles fizeram uma abordagem muito interessante para a especificação do carro, permitindo que cada fabricante possa construir a partir de um modelo. Nós temos uma relação muito boa com os engenheiros da DTM não sei se esta será a direção, mas eu sei que o novo LMP2 não será algo feito em chassi tubular “

Se de um lado os organizadores estão otimistas, do outro, os fabricantes olham com ressalvas, mudanças que mexam profundamente na construção dos carros. Tanto a OAK Racing quanto a Oreca, vem desenvolvendo modelos fechados para estrear em 2015, e mudanças em tão curto espaço de tempo podem espantar e principalmente encarecer os projetos.

Além dos protótipos, as mudanças na classe GT também estão em estado avançado. Para 2015 a adição da classe LMP3 nos EUA, não está descartada.

Aston Martin desapontada com resultado em Daytona

A participação da equipe oficial da Aston Martin nas 24 horas de Daytona, não foi o que os britânicos esperavam. O Vantage #97 pilotado por Darren Turner, Stefan Muecke, Pedro Lami e Richie Stanaway, além de Paul Dalla Lana, acabaram em oitavo na classe GTLM.

Com problemas na direção hidráulica, e visivelmente mais lento do que os demais carros, pouco se pode fazer para lutar pelas primeiras posições. A termos de comparação o Porsche vencedor da classe, foi quase um segundo mais lento do que o #97 e acendeu a luz vermelha na direção da equipe.

“Ano passado lutamos pelo título do Mundial de endurance, não seria necessário um ajuste de parâmetros de tal modo que não nos permita lutar no TUSC”, disse Gaw aoSportscar365. Pelo que vimos, o Aston foi o mais lento na pista, mais lento para reabastecer. Este não é o caso no WEC, sabemos que o desempenho está no carro. É possível para nós para lutar pela vitória, mas para isso se faz um apoio maior dos organizadores”. Finaliza

Durante as negociações para a criação do campeonato entre IMSA e ACO, ficou estabelecido um ajuste de desempenho entre os carros da classe GTLM, porém nada de grande impacto foi dado ao Aston Martin.

Tanto Porsche 911, quanto Ferrari 458 receberam novos restritores de ar, enquanto o Viper teve uma redução de 30 kg de peso. O Aston que competiu em Daytona foi um dos que participou do WEC em Austin. O carro deve embarcar nos próximos dias para a Inglaterra para uma revisão, mas não tem planos de voltar aos EUA.

A expectativa era participar do “Tequila Patron North American Endurance Cup” evento dentro do TUSC, com pontuação diferenciada para Daytona, Sebring, Watkins Glean e Road Atlanta.

Christian Fittipaldi vence as 24 horas de Daytona

Ano passado a união entre a ALMS e Grand-Am foi um dos assuntos automobilísticos mais comentados, daria certo? De um lado um certame totalmente europeu seguindo à risca as regras das 24 horas de Le Mans. Seu principal mérito eram as equipes oficiais de fábrica de grandes montadores, que viam no campeonato uma boa vitrine para vender seus carros de rua e mostrar a tecnologia desenvolvida.

Teve seu ápice em 2007 e 2008, quando Audi, Porsche e Acura, a primeira na classe P1 e as outras duas na P2 disputavam de igual para igual a vitória no geral. Porém desde 2009, por conta de inúmera crises financeiras internacionais, os grandes construtores acabaram deixando a categoria. A Audi se voltou para o ILMS, que hoje atende pelo mundial de Endurance, a Porsche preferiu investir em seus modelos GT e a Acura foi a única que se manteve firme. Com a classes GT aumentando e as de protótipos encolhendo, o grande espetáculo era a briga entre os GT2. Ferrari, Porsche, BMW, Corvette e Ford com equipes oficiais, tornavam a classe uma da mais disputadas, fazendo a ELMS Europeia parecer algo amador.

Oreca da Muscle Milk, o melhor LMP2 da prova.

Do outro lado vinha a Grand-Am com seus DP, com um grande atraso tecnológico, pesados e sem um grande apoio de montadoras. Na classe GT, um mar de equipes amadoras. Era um campeonato disputado? Era, mas faltava algo. A NASCAR, dona da Grand-Am, tinha que tirar do próprio bolso dinheiro para manter algumas equipes para ter grids pomposos, e em um lugar extremamente capitalista isso soa como sacrilégio.

Então a veio a “compra” da IMSA pela NASCAR. A principal dúvida era como conciliar duas escolas de automobilismo tão distintas em uma única corrida? Qual seria a classe principal? P1? P2? DP? Como a P1 ficou exclusiva do WEC, a P2, muito mais evoluída e com carros mais rápidos daria um banho em qualquer um dos DPs.

Logo isto seria um problema, em um campeonato “americano”, com carros de outros países vencendo em seu quintal. Neste quase um ano entre, especulações e muito debate a equivalência entre os dois tipos de protótipos, levaram várias equipes a adiar seus programas, principalmente pelo atraso na divulgação das regras. Depois de muito se falar, ficou decidido que os LMP2 teria a mesma configuração da ALMS, com uma pequena queda de potência para fazer uma disputa mais justa, além dos pneus da nova classe P serem da Continental, e não Michelin como nos últimos anos.

A expectativa era grande para os testes coletivos o ROAR no começo de Janeiro, e o que se viu foi um desempenho infinitamente melhor dos DP, chegando a quase 2 segundos de diferença para o melhor dos LMP2. As equipes reclamaram e algumas modificações foram feitas e a diferença caiu para a casa de 1,5 segundos. A esperança era que na corrida, e com a tradicional quebradeira dos DPs os LMP2 teriam alguma chance, mas o que realmente se viu foram os pesados e arcaicos Daytona Prototypes deitarem e rolarem.

Os vencedores, João Barbosa, Christian Fillipaldi, Sebastien Burdais e Burt Frisselle, do Corvette #5 “sobreviveram” e completaram 695 voltas a apenas 1.461 do segundo colocado o Corvette #10 da Wayne Tayler Racing, de Wayne Taylor, Max Angelelli, Ricky e Jordan Taylor. Fechando o pódio o segundo carro da Action Express o #9 de Brian e Burt Frisselle a apenas 19.489 segundos do líder.

Durante as 24 horas, inúmeros acidentes ocorrem, o mais grade envolvendo Memo Gidley que guiava o Corvette #99 da equipe Gainsco e que acetou em cheio a Ferrari #62 da equipe Rizi Competizione da classe GTLM, que vinha lenta. O piloto sofreu fraturas nos braços e pernas, mas passa bem. O carro ficou totalmente destruído, mostrando como a estrutura de um DP é fraca, se comparada a um LMP2. Se o acidente tivesse sido com qualquer dos LMP o piloto não teria sofrido tantas fraturas, e poderia ter saído andando do carro.

Na classe LMPC vitória da Core Motorsports

Durante a prova, nenhum dos LMP2 chegou a ameaçar os ponteiros. O melhor colocado foi o #6 Oreca Nissan da equipe Muscle Milk dos pilotos Klaus Graf, Lucas Luhr e Alex Brundle com um quinto lugar. Outra equipe com “chances” foi a OAK Racing que chegou a ficar entre os 5 primeiros em determinados momentos, mas acabou mesmo em 8º. A ESM com seus dois HPD, fizeram uma prova bem atribulada, com muitas rodadas. O #2 terminou em 11º no geral, enquanto o #1 abandonou por problemas mecânicos.

Os dois Lola Mazda, equipados com um inédito motor a diesel, se arrastaram praticamente durante toda a prova, que serviu de laboratório. Por muitas vezes os carros da classe GTD foram mais rápidos. Tanto o #61, quanto o #62 não chegaram ao fim.

Já na classe LMPC, os antigos, mas valentes Oreca FLM09 enfrentaram vários problemas, grande parte deles se envolvendo em acidentes. O #09 da equipe RSR Racing aonde competia o brasileiro Bruno Junqueira não chegou ao fim. Os vencedores foram o # #54 da CORE Autosport com Jonathan Bennett/Colin Braun/James Gue/Mark Wilkins, que protagonizaram o primeiro entrevero da prova e caíram para a última posição. Em segundo o #25 da 8Star Racing de Enzo Potolicchio, Tom Kimber-Smith, Mike Marsak e Rob Huff. Fechando o pódio, o #38 da equipe Performance Tech Motorsports dos brasileiros Raphael Matos, Gabriel Casagrande, Júlio Campos, David Ostella e Tomy Drissi

Porsche 911 estreia com vitória

A Classe GTLM, mais uma vez mostrou competitividade. Na primeira parte da prova a disputa foi intensa entre os Viper da equipe STR e Porsche 911, que mostrou uma velocidade incrível, na grande reta. A confiabilidade tradicional do fabricante Alemão, foi a carta na manga para a vitória do #911 de Nick Tandy, Richard Lietz e Patrick Pulet, que chegou em 6º no geral. Resultado mais do que positivo para a Porsche North América, que regressa de forma oficial a competição.

Em segundo o BMW #55 de Bill Auberlen, Andy Priaulx, Joey Hand e Maxime Martin, a apenas 2.838 do líder. Fechando o pódio o Viper #91 de Marc Groossens, Dominick Farbacher e Ryan Hunter-Reay. Outros “medalhões” como os novos Corvettes acabaram ficando pelo caminho, bem como o segundo Porsche que quebrou, e o Aston Martin #007 que terminou em 44º.

#555 vencedor de fato, depois da vitória ter sido cassada pela IMSA a favor da Audi

Já entre os GT3 da classe GTD, a disputa foi intensa, e muitos dos acidentes se deram pela inexperiência de alguns pilotos, e é claro pela grande quantidade de carros em uma pista tão estreita. A vitória, foi do #555 Ferrari da Level 5 Motorsports dos pilotos Scott Tucker, Bill Sweedler, Townsend Bell, Jeff Segal e Alessandro Pier Giuidi que chegou a ser anulada em favor do Audi #45 da Flying Lizard, por ter sido “empurrado” para fora da pista, segundo os comissários. Com a revogação da punição o terceiro lugar, fica com o Porsche 911 # 58 da Snow Racing de Madison Snow, Jan Heylen e Marco Seefried. Em quarto a Ferrari #72 da SMP Racing dos pilotos Boris Rotengerg, Sergey Zlobin, Maurizio Mediani, Mika Salo e Mikhail Aleshin. Os brasileiros que competiram na classe tiveram desempenho mediano. Augusto Farfus que estava no BMW Z4 da Turner Motorsport, terminou em 7º lugar. A Ferrari #56 da Scuderia Corsa de Chico Longo, Daniel Serra, Xandinho Negrão e Marcos Gomes, terminaram em 10º.

O circuito de Sebring aguarda os competidores entre os dias 20 e 21 de Fevereiro com os testes de inverno e 12 a 15 de Março com a prova de 12 horas. Como a pista é um reduto dos carros oriundos da ALMS, é esperado uma certa pressão por parte destas equipes, para “vencer” em casa nos mesmos moldes que foram Daytona.

Outro fator muito criticado foi a transmissão da corrida. Aqui no Brasil, apenas 2 ridículas horas através do novo canal Fox Sport2, transmitido por apenas 2 operadoras. Quem estava acostumado com o Live do site da ALMS, não encontrou nada no site oficial da IMSA. Apenas algumas câmeras internas dos carros eram vistas, o que não dá nenhuma panorama geral da corrida. O jeito foi procurar transmissões piratas. A transmissão pela Fox aqui no Brasil é dispensável, pela qualidade e pelo tempo que deram para a prova. Mas em um ambiente tecnológico é indispensável que a própria entidade invista em transmissões online, algo banal nos dias de hoje.

Diversos fóruns, além das redes sociais criticaram mais do que elogiaram a prova. A pergunta que não quer calar: A organização vai continuar com um ajuste de desempenho, privilegiando carros com tecnologia dos anos 70 e 80 ou vai fazer algo justo para que os LMP2, mais modernos possam ter sua vez também?

Resultado das 24 horas de Daytona 2014.