Aston Martin inclinada a voltar ao TUSC em 2015 com três carros

A Aston Martin que chegou a competir na primeira etapa do TUSC em Daytona, e acabou abandonando o certame por conta de divergências com o regulamento da classe GTLM. Porém está estudando sua volta ao campeonato para 2015.

Com planos de Competir na Tequila Patron North American Endurance Cup, campeonato paralelo ao TUSC, aonde fazem parte às 24 horas de Daytona, 12 horas de Sebring, Glen e Petit Le Mans com até três carros.

John Gaw chefe da equipe revelou ao site Sportcar365 que tratativas já estão sendo feitas para uma possível volta. “Queremos voltar ao NAEC”,disse Gaw Sportscar365. “Paul de Lana. Nós também temos interesse no mercado americano, bem como em ter um carro pro nesse campeonato. Mas queremos algo diferente do que neste ano. Foi embaraçoso para a marca. Foi embaraçoso para os clientes. Temos que reavaliar o BoP da classe GTLM.”

Ainda sobre os regulamentos do próximo ano Scot Elkins já revelou que planeja adotar os kits aerodinâmicos da classe GTE de Le Mans para a abertura do campeonato em Daytona, medida que seria benéfica segundo Gaw. “A realidade é que há um bom equilíbrio entre Porsche, Aston e Ferrari e Corvette em Le Mans, devemos competir com as especificações de lá em Daytona “, disse ele.

Paul de Lana que venceu na classe GTD com o BMW Z4, já botou o carro à venda e se mostrou interessado em “subir” de classe com um carro do fabricante Inglês.

WEC divulga calendário para 2015, Brasil fora.

 A ACO divulgou o calendário do Mundial de Endurance para 2015. Algumas surpresas, boas e ruins. Para nós brasileiros o espírito do Endurance vai durar até este ano já que não teremos mais a etapa de Interlagos no próximo ano.

Ao todo serão oito etapas com a adição da etapa de Nurburgring, muito pedida pelos fabricantes. A realização do evento no Brasil não será realizada pelo fato de obras na área de boxes em virtude do GP de F1.

“Nós não achamos que ir a Interlagos no aon que vem seria uma boa solução,” disse Neveu. “Nós levamos em consideração o fato de que os principais parceiros, as equipes e os fabricantes, em relação à situação econômica, pediram a estabilidade com o número de corridas para o próximo ano.”

“Como queríamos reduzir as férias de verão, tivemos a oportunidade de ir para Nürburgring. Por esta razão, decidimos não ir ao Brasil no próximo ano. Mas o circuito estará disponível para nós a partir de 2016 e há uma grande chance de ver o Brasil no calendário novamente.”

Os trabalhos começam com os testes oficiais em Paul Ricard nos dias 27 e 28 de Março, tendo a primeira prova em 12 de Abril e Silverstone. Às 24 horas de Le Mans serão nos dias 13 e 14 de Junho e tudo termina no dia 21 de Novembro no Bahrain.

Calendário 2015.
Março 27-28 — Prologue Test at Paul Ricard
Abril12 — Silverstone
Maio 2 — Spa-Francorchamps
Maio 31 — Le Mans Test Day
Junho 13-14 — 24 Hours of Le Mans
Agosto 30 – Nürburgring
Setembro 19 — Circuit of The Americas
Outubro 11 — Fuji Speedway
Novembro 1 — Shanghai
Novembro  21 — Bahrain

Programa da SRT Motorsport é cancelado pela Chrysler.

Um duro golpe para a classe GTLM no TUSC para o ano que vem. A Chrysler anuncio hoje o cancelamento da SRT Motorsports.

Os dois Dodge Viper que competiam desde 2012 não estarão no TUSC ano que vem. O motivo é o direcionamento de recursos para os carros de série.

“Nossa empresa tem feito uma decisão de negócios de descontinuar o programa de corrida SRT Motorsports Dodge Viper GTS-R”, disse Ralph Gilles, Vice-Presidente Sênior de Design de Produto, Chrysler Group LLC. “Estamos muito orgulhosos das realizações surpreendentes da nossa equipe, pilotos e parceiros que foram alcançadas nestas últimas temporadas. Agradecemos a eles por seu trabalho árduo, esforço e empenho para SRT Motorsports. Foi uma honra fazer parte da temporada TUSC inaugural e desejamos a eles todo o sucesso no futuro.”

A equipe que venceu o campeonato de pilotos com Kuno Wittmer, mas perdeu o de construtores para a Porsche.

“Desde que voltou para um programa de carros esportivos, o Grupo Chrysler foi um ardente defensor da IMSA com uma equipe de dois carros que competiram no TUSC na classe GT Le Mans”, disse o presidente da IMSA e COO Scott Atherton em um comunicado. “Em nome da IMSA, eu gostaria de parabenizar a equipe e pilotos da SRT Motorsports – incluindo Kuno Wittmer – e todos os envolvidos com a construção de um programa vencedor”.

Não se sabe se os carros serão vendidos ou disponibilizados para alguma equipe de clientes.

Project Brabham consegue recursos consideráveis em três dias.

Com o intuito de regastar o nome Brabham um dos mais importantes da história do automobilismo, David Brabham, filho do tri-campeão Jack lançou o “Projeto Brabham” um modelo de gestão para angariar fundos para a concepção da nova equipe para competir em um primeiro momento no Mundial de Endurace e no futuro F1.
O projeto dividido em metas sendo a primeira um orçamento já conseguiu números expressivos. Depois de três dias do anúncio do projeto já foram captado 406 mil Dólares.
O modelo que David está criando é o de Open Surce, aonde fãs, pilotos e depois pessoas ligadas ao automobilismo irão contribuir e terão acesso a todo o desenvolvimento da equoe, área de boxes e dados de telemetria.
Com o andar do projeto todos os envolvidos irão receber vídeos com as atualizações e assuntos pertinentes do desenvolvimento do futuro carro. O projeto prevê um ou dois carros na classe LMP2 com permanência de três anos, na sequencia um pulo para a classe LMP1 e por último a F1.
“A resposta ao Projeto Brabham foi absolutamente impressionante. Quando você lança  uma ideia como esta esperamos que as pessoas pensem sobre ela , mas nunca sonhei que iria decolar em todo o mundo tão rapidamente. “Agora há uma forte possibilidade de conseguirmos captar os recursos e ir para a segunda parte do projeto.” Disse David.
 
“Os contatos obtidos em redes sociais, e por e-mail e através da página de crowdfunding tem sido fenomenal. Temos uma pequena equipe para fazer isso acontecer, mas estamos vendo e ouvindo o feedback e realmente aprecio a paciência de todos , enquanto nós respondemos às pessoas. Simplificando, quanto mais  pessoas  ficam envolvidas em todo o mundo , o mais rápido podemos iniciar nossa corrida. “Conforme solicitado vamos introduzir novos pacotes de crowdfunding esta semana.”
 
Para mais informações acesse. www.brabham.co.uk

Classificação de pilotos da classe LMP2 se mantém para 2015

A classe LMP2 vai continuar a exigir pilotos profissionais e amadores para a temporada 2015, conforme relatou Vincent Beaumesnil diretor de esportes da ACO. Existia a possibilidade de não exigir pilotos “prata” ou “bronze” para a classe, porém a ideia não foi adiante.

Tal medida também vale para a Asian LMS e ELMS. Os custos com um carro da classe também foram revistos. O valor passa de 370 mil Euros (479 mil dólares), para 450 mil Euros (582 mil dólares).

“Com a chegada dos modelos coupe, o preço subiu para 450 mil euros”, disse Vincent ao site Endurance -Info. “Esta é uma regra que adotamos para 2015 Mas queremos uma redução de 30 por cento nos custos para a temporada 2017. Nós precisamos ter uma abordagem diferente. Não podemos ignorar que o número de carros na classe LMP2 no WEC está baixo este ano, embora o nível da competição ainda é muito alto.” Disse.

Novas equipes estão em negociação para competir no WEC no próximo ano, como a ESM que correu em Austin e a RSR Racing que planeja a compra de um Oreca 03.

Os planos da Onroak para 2015

Da atual safra de novos protótipos a Onroak Automotive com seu Ligier JS P2, tem se mostrado o projeto mais bem resolvido. Com carros competindo tanto no WEC, quanto ELMS e 24 horas de Le Mans o projeto desenvolvido pela empresa que faz parte do mesmo grupo da OAK Racing, se mostrou um ótimo negócio.

Em pequena entrevista ao site dailysportcar.com o dono Jacques Nicolet falou um pouco dos planos da equipa para o ano que vem. Sempre atento as novidades Nicolet revelou que a médio prazo não pensa em produzir um novo carro para atender a classe LMP3. “Os custos tornam o projeto caro para termos retorno financeiro e comercial.”

Assim grande parte dos investimentos serão de fato na classe LMP2 aonde três carros já estão em atividade. O Ligier da equipe TDS Racing equipado com um motor Nissan que compete na ELMS. Competindo pelo WEC o carro da equipe G-Drive Racing, e o modelo equipado com motor Honda que seria inicialmente vendido a equipe 8Star Racing, acabou nas mãos da própria equipe (OAK Racing) que compete no TUSC.

“O plano é vender tantos carros quanto pudermos nos EUA, podemos entregar certamente mais dois ou três carros antes de Daytona,. Depois iremos cumprir os pedidos vindos da Europa. “

Sobre uma versão LMP1-L as coisas são um tanto quanto complexas. “Estamos prontos para apertar o botão para o carro LMP1-L, o carro está pronto (a ser construído) e queremos entrar, mas queremos fazer isso com um parceiro, um fabricante, o que ainda não conseguimos. Para mim, eu amo o esporte, como você sabe, mas a verdadeira paixão é LMP1, acho que temos que fazer algumas mudanças, principalmente no nome – LMP1-L não é uma boa maneira de descrever a classe de equipes privadas, é difícil de explicar para as pessoas. Apenas LMP1 é bem melhor. “

David Brabham inicia projeto de futura equipe LMP2 para competir no Mundial de Endurance

Um dos mais tradicionais nomes do automobilismo está prestes a iniciar um novo capítulo em sua rica trajetória. David Brabham filho do tricampeão da F1 Sir Jack Brabham planeja reinventar a antiga equipe, fundada por seu pai para competir no Mundial de Endurance na classe LMP2.

O projeto está em fase ainda nos primeiros esboços mas é ambicioso. “Estamos passando por uma longa viagem que incluem testes para trazer novamente o nome Brabham para o automobilismo, sob o controle da família, em seguida, decidir o próximo passo na jornada desta marca icônica”, disse David Brabham. “Há muito tempo sonho em ver a equipe Brabham de volta na pista, ganhando no mais alto nível e continuar o legado que meu pai quando começou o time nos anos sessenta.”

Para isso se faz necessário um considerável aporte financeiro. O projeto prevê um carro próprio, em parceria com alguma equipe para a classe LMP2 a partir de 2015. Nesta fase o time planeja ficar na classe por pelo menos três anos, e depois pular para a LMP1. Uma volta a F1 não está descartada.

O modo como as coisas serão desenvolvidos é por meio de Open Source, quando pessoas normais, engenheiros e pilotos investem na equipe e acabam tendo acesso a telemetria, e todo o dia a dia de um time profissional.

“Depois de uma análise cuidadosa e pesquisa criamos um novo modelo de corrida open source, o que trará os fãs mais perto da equipe, inspirar pilotos e engenheiros de todo o mundo e oferecem a rara oportunidade de fazer parte desta nova equipe de corrida.”

“Vamos abrir as portas para as pessoas e compartilhar a incrível jornada que nos espera. Sou um incentivador do pensamento coletivo e vejo muitas vantagens neste modelo que vai ajudar a Brabham a se tornar uma equipe vencedora, mais uma vez, mas de um modo novo e inspirador.”

“Quem sabe onde isso pode levar? Voltar para a Fórmula 1, eu espero, mas eu acredito que é o momento certo para uma mudança e eu estou animado com as oportunidades que estão por vir.”

A equipe terá sua sede no Reino Unido e maiores informações sobre chassi e motorização não foram divulgadas.

Toyota estuda a possibilidade de competir com 8MJ para o próximo ano.

A busca pela supremacia no mundial de Endurance, para o próximo ano já começou. A Toyota que fez uma corrida impecável em Austin, e só não ganhou por conta da chuva que caiu nas primeiras horas da prova já estuda mudanças em seu carro para 2015, no que diz respeito ao sistema híbrido.

Atualmente o TS040 compete com 6MJ, valor de energia obtida como base uma volta no circuito de Le Mans. O time Japonês estuda aumentar este valor para 8MJ, limite máximo imposto pela ACO.

Na atual temporada apenas a Porsche compete com 8MJ, enquanto a Audi com 2MJ. “Será o mundo ideal, o sistema mais eficiente será um de 8MJ dentro do limite de peso. Não há nenhum mistério nisso”, diretor técnico Toyota Racing Pascal Vasselon ao site Sportscar365. “A questão é realmente se nós somos capazes de implementar um sistema de 8MJ dentro do limite de peso”. 

Nenhum detalhe sobre prazos ou como a equipe iria adaptar o carro para tais mudanças. Também não foi revelado se o novo sistema seria baseado em baterias ou apenas atualizado o que já existe que utilizam supercapacitores. “Estamos constantemente monitorando a evolução das duas tecnologias “, disse ele. “Em algum momento, e eu não sei qual, podemos ir para outra tecnologia que pode aumentar nossa eficiência. Mas eu não sou capaz de dizer quando.” 

O carro para 2015 será uma evolução do atual modelo, sem grandes mudanças em seu desenho. Também está em estudo a adição de mais um carro para competir em Le Mans, mas que foi negada por Vasselon.

“No momento, não estamos planejando um terceiro carro, porque nós simplesmente não temos o orçamento”, disse Vasselon. “Naturalmente, a nossa primeira prioridade é desenvolver um carro com um bom nível de desempenho. “Não é uma opção para nós desviar parte do orçamento do desenvolvimento apenas para executar um terceiro carro. Ninguém está interessado em ter três carros lentos.”

Os pilotos Anthony Davidson, Nicolas Lapierre e Sebastien Buemi, lideram o campeonato de pilotos com 11 pontos de vantagem. Já no de construtores o time está 18 pontos atrás da Audi.

StarWorks Motorsports planeja volta a classe LMP2 em 2015, IMSA divulga lista com 56 entradas para Petit Le Mans

Atualmente competindo com os arcaicos modelos DP, a StarWorks Motorsport planeja um retorno ao cenário Europeu e Le Mans com os novos modelos HPD Coupe. A informação foi revela pelo site Sportcar365.com e dão conta que o time liderado por Peter Baron está oficializando a compra de 2 HPD ARX-04bs, tanto para o TUSC, e um eventual retorno a Le Mans, aonde venceu em 2012.

“Tivemos várias conversas com o pessoal da Honda na semana passada em COTA”, disse Baron ao Sportscar365. “Assim que começamos a conversar com alguns potenciais clientes sobre um carro P2, as conversas estão mais avançadas. Se nós vamos estar na classe P próximo ano, seria com o carro P2. O mais oportunidade e atraente negócio agora é em P2. E, neste ponto, não há razão para não seguir em frente com um carro Honda. “

Desde sua participação no WEC e em Le Mans, a equipe se voltou para os EUA aonde compete no TUSC. Este ano testou em Sebring e Road América um DP equipado com um propulsor da Honda. Como o campeonato a partir de 2017 vai aceitar somente modelos LMP2 nada mais natural do que começar o desenvolvimento e ambientação agora.

“Com um carro P2, você pode ir a Le Mans e fazer algumas corridas no ELMS também”, disse ele. Outro motivo que acabou encorajando Baron, foi o BoP da etapa de Austin. “O desempenho do Ligier equipado com um propulsor HPD acabou sendo decisivo na escolha da equipe para o futuro. “ A coisa mais encorajadora é que IMSA ainda está trabalhando no BoP. Eu acho que os carros, com mais potência e mais peso, vai ser um pouco mais semelhante[ao PD. Então eu acho que essa parte é boa. A única coisa que é desanimadora é que não há nenhum teste em Daytona. Então você tem um carro P2 e ir direto para o Roar e não lhes dá muito tempo para testar.Teria sido bom ter um teste em Novembro. “

Em relação a pilotos a expectativa é a contratação de pelo menos três pilotos com classificação prata, para Le Mans e provas longas. Maiores detalhes serão revelados nos próximos dias. O novo carro é esperado para a abertura do TUSC em 2015 nas 24 horas de Daytona.

A IMSA também revelou hoje a lista com os 56 carros esperados para a última etapa do TUSC 2014 em Petit Le Mans. A lista completa pode ser conferida aqui.

Circuitos de Montreal e México na mira do WEC para o continente Americano

O anúncio oficial do calendário 2015 do WEC deve ser confirmado durante a etapa de Fuji do Mundial. Porém as negociações com novos circuitos estão em andamento. Em entrevista ao site Sportcar365, Gerar Neveu CEO do WEC, revela que busca uma maior presença do certame na América do Norte.

Nos planos da categoria estão provas no circuito Gilles Velleneuve no Canadá e o Autódromo Hermanos Rodriguez no México.

“Sempre procuramos lugares interessantes ao redor do mundo,” Disse Neveu. “Montreal e México estão na lista, pois há interesse. Mas nós temos que levar em consideração, muitas coisas como espaços nos boxes, instalações, um promotor local e o interesse dos fabricantes e parceiros. Isto está em discussão, e queremos definir isto logo.” 

Nos dois casos algumas ponderações devem ser consideradas. No caso do México o circuito está recebendo reformas para se “adaptar” a F1, mas que ainda não foram concluídas. Já Montreal deve receber independente da escolha do WEC uma nova área de pits.

O circuito de Interlagos também está passando por reformas e Neveu não sabe se isso vai impactar na edição de 2015. Até o momento apenas Le Mans e Bahrein estão confirmadas para o próximo ano.

A prova de Austin que se realiza neste final de semana, também corre o risco de não ser renovada para 2015, já que vai depender do lucro e audiência para se tornar viável. Um dos pontos foi dividir o final de semana com a ALMS no ano passado e o TUSC este ano.

“Nós sentimos que neste ano as coisas estão melhores. A venda de ingresso foi maior, não estamos aonde gostaríamos, mas é um começo. Austin é o melhor lugar para estarmos nos EUA, nosso único problema é que a IMSA vem organizando eventos em Sebring e existe uma tradição nisso.” Finalizou.