As equipes Alpine e Lamborghini intensificaram seus testes visando a temporada 2024 do Mundial de Endurance e a IMSA. Como são Hypercars são novos, o trabalho não para.
Na Alpine, de acordo com informações do site Daily SportsCar, os trabalhos estão seguindo conforme o planejado. Além disso, o teste mais recente no circuito de Aragón teve uma mistura de corridas curtas e longas.
Assim, os pilotos Matthieu Vaxiviere e Nicolas Lapierre completaram 1.500 quilômetros em dois dias, com a equipe se concentrando no ajuste fino dos sistemas e da aerodinâmica do carro.
Os testes correram bem”, disse Philippe Sinault, chefe da equipe Alpine Endurance. “Os resultados positivos dos testes no Circuito Paul Ricard foram confirmados em Motorland e o carro continuou a apresentar um comportamento saudável. Foi uma etapa fulcral do programa porque, depois de concluídas as tarefas de shakedown, começámos a juntar todos os elementos do carro: sistema híbrido, motor e chassis.
“Matthieu e Nico fizeram uma série de passagens ao longo de mais de 1.500 km, às vezes até passagens duplas, sem problemas de confiabilidade, por isso foi bastante satisfatório e construtivo. Durante esta fase, pudemos realmente iniciar o nosso papel operacional, com ênfase particular na compreensão do carro e na obtenção das configurações corretas”, ressaltou.
Por fim, a Alpine planeja um teste no circuito de Jerez no final do mês de outubro, além de um retorno a Aragón, em novembro.
Pilotos são uma incógnita
A maior dúvida da Alpine é a sua formação de pilotos. Nicolas Lapierre, Mathieu Vaxiviere e Charles Milesi têm testado o A424 até agora.
Contudo, Mick Schumacher, Pierre Gasly e Ferdinand Habsburg estão entre os nomes dos pilotos que poderiam representar a equipe em 2024. Aliás, o piloto Gustavo Menezes, que saiu recentemente da equipe Peugeot, está em negociações com várias equipes da classe Hypercar, segundo o site Daily SportsCar.
Lamborghini trabalha em silêncio
A Lamborghini é mais discreta nos seus preparativos para o próximo ano. A equipe testou no circuito de Imola, em agosto. Os trabalhos poderiam estar bem mais adiantados, se não fosse um acidente que o SC63 sofreu um Paul Ricard, quando o piloto Mirko Bortotti bateu na curva 11.
Desde então a equipe aguarda o segundo carro, que chegará nas próximas semanas. Por conta do acidente, a equipe poderá perder os testes das 24 Horas de Daytona em janeiro.
Aliás, ainda não há notícias sobre se o atraso implicará na participação da Lamborghini nos testes oficiais do WEC e a primeira etapa no circuito do Catar no final de fevereiro, início de março.