Mesmo com a vitória da Toyota nas 6 Horas de Monza, disputada neste domingo, a luz vermelha acendeu dentro da equipe japonesa. O #8 enfrentou problemas na bomba de combustível e freios. Já o #7 que venceu a prova, teve um “apagão” nas horas finais da prova, sendo necessário reiniciar o carro.
Os problemas deixaram os dirigentes da Toyota preocupados. A próxima etapa do WEC são as 24 Horas de Le Mans e tudo pode acontecer. O diretor técnico da Toyota Gazoo Racing Europe, Pascal Vasselon, admitiu que a equipe sabe que “tem algum trabalho a fazer” antes dos testes oficiais preparatórios e a corrida que acontece nos dias 21 e 22 de agosto.
“Sim, estamos preocupados, mas de alguma forma é um negócio normal para uma equipe de corrida”, disse ele. “Temos que chegar ao fundo das duas questões.”
Vasselon explicou que o foco da Toyota será nos testes de plataforma entre agora e Le Mans, descartando o agendamento de testes de pista adicionais. A única corrida planejada para o GR010 entre agora e Le Mans é o tradicional shakedown pré-corrida da Toyota em Spa, que acontecerá no início de agosto.
“Precisamos realmente entender o que aconteceu e, em seguida, gerar as condições suspeitas de serem críticas na plataforma”, disse ele. “Já percorremos 30.000km com o carro; não dá para dizer que vai organizar um teste e isso o problema vai acontecer”.
Vasselon afirmou que o problema do #7 foi uma “falha na unidade de controle que precisava de uma reciclagem global”.
Kobayashi recebeu uma mensagem de erro no painel, parou na lateral da pista e seguiu os procedimentos prescritos para reiniciar os sistemas do carro antes de continuar sem problemas.
O problema no # 8 não foi totalmente compreendido pela Toyota logo após a corrida de Monza. O dirigente classificou como “essencialmente um problema do sistema de combustível que não é exatamente claro”, e acrescentou: “Não sabemos o que está causando isso – não era um problema elétrico”, explicou.
O carro foi inicialmente levado para os boxes por aproximadamente quatro minutos enquanto a Toyota tentava entender o problema e o sistema de combustível completo foi posteriormente trocado com a perda de pouco menos de 50 minutos.
Vasselon admitiu que componentes do lado dianteiro direito teve que ser alterado no # 8 porque a roda não tinha sido apertada corretamente quando o carro estava na garagem pela primeira vez. Ele chamou isso de “efeito colateral” que danificou o eixo.
Como será Le Mans? Logo saberemos.