Equipes de fábrica com alto downforce para as 6 horas de Nurburgring

WEC utilizará mesmo traçado da F1. (Foto: FIAWEC)

As equipes oficias que disputam o Mundial de Endurance na classe LMP1, irão competir nas 6 horas de Nurburgring com um setup de alto downforce.

Tanto o Porsche 919 Hybrid e Toyota TS050 Hybrid irão utilizar a terceira de três configurações aeronáuticos homologados permitidas nesta temporada. O Audi R18 também estará usando o kit de alta pressão aerodinâmica, embora não esteja claro se é o mesmo pacote que correu  em Silverstone.

A Porsche treinou em Barcelona durante 4 dias. Para o chefe de equipe Andreas Seidl, dada as características da pista, o pacote de alta pressão é o mais indicado. “Os dados do teste, bem como o feedback de Romain Dumas, Marc Lieb, Brendon Hartley e Mark Webber, foi promissor”, disse Seidl.

“A maioria das modificações são cobertas pela carroçaria, enquanto o novo visual da dianteira do carro é óbvio. Estamos bem conscientes da forte concorrência e prontos para atacar “.

Toyota vai estar à procura de sua primeira vitória, depois de perder Le Mans nos últimos quatro minutos da corrida devido a uma falha relacionada com o turbo.

O fabricante japonês, cuja base está localizado próximo a Nürburgring em Colônia, optou por um pacote de “ultra downforce”, devido às características mais curtas e mais rígidas do circuito.

Toyota correu as duas primeiras rodadas em Silverstone e Spa, em uma configuração média / alta downforce, o que deve voltar a ser utilizado em outra etapa do WEC.

Ao contrário de corrida do ano passado, que foi realizada  em uma versão modificada da curva 16, o traçado terá uma mesma chicane utilizada pela F1. “Será interessante ver quem vai ter o pacote certo lá, pois é um circuito de alta pressão aerodinâmica”, disse da Toyota Mike Conway.“Espero que possamos continuar o nosso forte ritmo de Le Mans.”

A última volta da Toyota em Le Mans

(Foto: Toyota)

A comoção que a Toyota causou nos torcedores e equipes que acompanharam e participaram das 24 horas de Le Mans 2016 foi imensa. Durante a transmissão da prova e depois dela muito se especulou sobre o motivo que fez o TS050 perder potencia faltando tão pouco para o fim.

Nesta quinta (23), a equipe divulgou o real motivo da pena em seu LMP1. “O #5 sofreu um defeito técnico em um conector na linha de ar entre o carregador turbo e intercooler, causando uma perda de potencia”, disse um porta-voz da equipe Toyota.

“A equipe tentou modificar as configurações de controle para restaurar a força. o sistema foi restaurado, permitindo que o carro pudesse concluir a última volta. No entanto, o tempo em que o carro ficou parado onerou a volta ficando acima dos seis minutos.”

Ainda segundo o comunicado todos os carros estão passando por uma inspeção para descobrir como ocorreu o problema. “Atualmente não está claro exatamente como esta falha ocorreu. Uma análise mais aprofundada é necessária para determinar a causa raiz.”

“É claro que a questão não tem qualquer relação com os problemas de motor que ocorrera em Spa no início desta temporada.”

“Investigações abrangentes estão em andamento na TMG para determinar a razão exata para esta questão com o objetivo de estabelecer contramedidas para evitar qualquer repetição no futuro.”

Os escolhidos pelas 24 horas de Le Mans 2016

De um segundo lugar a vitória. Agora são 18. (Foto: Porsche AG)

Dizem que não são os cachorros que escolhem seus donos. Essa premissa é muito bem retratada no filme “Sempre ao seu lado”. Na película Richard Gere vive o professor de música que encontra em uma estação de trem um Akita. Lhe dá o nome de Hachi. Todo mundo já foi escolhido por um cachorro. São fieis e estão sempre ao nosso lado.

E o que isto tem haver com Le Mans? Ela escolhe seus vencedores A edição 2016 da prova, brindou os fãs com um final digno das histórias de Stephen King, um final que nem o maior e mais ferrenho torcedor da Porsche acreditaria que pudera acontecer.

A vitória certa da Toyota, algo que o time japonês almejava a 31 anos se perdeu a poucos minutos do fim. Talvez se tivesse sido perdida faltando 8, 4 ou até 2 horas não teria sido tão doído. A 18º vitória da Porsche, ficou em segundo plano. O choro sempre presente nas comemorações e nas derrotas tive um sentido diferente este ano. Até para quem não torcia pela marca, queria ver a primeira vitória do TS050. Le Mans escolhe seus vencedores e a Toyota provou isso da pior maneira possível.

Resultado final.

Desde a abertura do Mundial de Endurance em Silverstone, era nítido que os protótipos da classe LMP1 enfrentavam problemas de confiabilidade em seus projetos. A fragilidade dos sistemas híbridos botava em xeque projetos bem construídos principalmente da Audi e Porsche.

O que se viu em SPA foi ainda pior. As três equipes de fábrica com problemas. O que poderia acontecer em uma prova de 24 horas? Muito se falou de uma possível vitória da Rebellion Racing, única equipe que poderia fazer frente as estrutura de fábrica, mas que em condições normais seria apenas mais um retardatário.

O sábado começou rançoso na França. A chuva que castigou a região durante os treinos, apareceu forte no início da prova. Das 24 horas, tivemos apenas 23, por por medida de segurança, sempre questionável em se tratando da FIA, os mais de 50 carros passaram a primeira hora em uma procissão atrás do carro de segurança.

Hugues de Chaunac da Toyota. Da quase vitória para uma decepção impar. (Foto: Reprodução)

Neste meio tempo, estratégias foram alteradas. Na largada a Porsche ficou a frente, mas não de uma forma satisfatória. A Toyota com o #5 dos pilotos Anthony Davidson, Sébastien Buemi e Kazuki Nakajima foram os protagonistas de uma investida para cima do Porsche #2 de Romain Dumas, Neel Jani e Marc Lieb. A estratégia da Toyota foi ousada mas deu certo. Com paradas nos boxes a menos que os rivais conseguiu uma vantagem. Mesmo gastando e consumindo mais a Porsche se manteve na mesma volta dos líderes.

Teria dado certo. Faltando pouco mais de seis minutos uma pane no TS050 minou as chances de uma vitória inédita. O LMP chegou a ganhar vida novamente, mas como completou a volta em mais de 6 minutos acabou desclassificado O empenho, a estratégia e a garra de vencer ficaram pena na memória dos fãs e da equipe. Para o campeonato o carro foi desclassificado.

Mesmo com a inacreditável perda, o presidente da Toyota Toshio Sato encarou a experiência de forma positiva: “Eu sou incrivelmente orgulhosos do nosso esforço de equipe, não só hoje, mas desde Le Mans no ano passado. Obrigado à equipe em Fuji e Colônia, assim como os nossos parceiros da Oreca. A forma como respondemos à dor da nossa passagem pela prova em 2015, através do desenvolvimento de um chassi totalmente novo e powertrain em um curto espaço de tempo, tem sido impressionante e o desempenho do híbrido TS050 era forte. Nós trabalhamos e nos surpreendemos com nosso desempenhos este ano. Parabéns à Porsche em sua vitória. Não tenho palavras para descrever nossas emoções hoje. É simplesmente doloroso mas vamos voltar mais fortes e mais determinado a vencer.”

A vitória da Porsche, a 18º não passou despercebida. O #2 acabou sendo o principal carro da equipe. Os atuais campeões no #1 Timo Bernhard, Mark Webber e Brendon Hartley fizeram uma prova discreta. Para “ajudar” enfrentaram problemas passando bastante tempo nos boxes para reparos. Em segundo lugar vem o Toyota #6 de Stéphane Sarrazin, Mike Conway e Kamui Kobayashi. A briga do segundo carro da Toyota sempre foi com o #1 da Porsche. Kobayashi ainda conseguiu dar um susto quando rodou e teve que ir para os boxes para reparos. A terceira posição estaria garantida, mas acabou se beneficiando dos problemas do #5.

Fritz Enzinger, Vice-Presidente do programa LMP1 comemora e se mostra surpreso com o resultado: “Primeiro de tudo eu gostaria de expressar o meu respeito para o desempenho sensacional que a Toyota deu nesta corrida. Foi uma grande luta com eles. Pouco antes do fim tínhamos aceitado o segundo lugar, até que de repente a vitória caiu em nossas mãos. Eu gostaria de agradecer a nossa grande equipe em Weissach, nossa equipe aqui em Le Mans e todos os empregados e fãs da Porsche que nos apoiaram.”

Audi foi a equipe mais apagada dos times de fábrica. Ainda no começo não teve carro para lutar pelas primeiras posições. O #8 de Lucas di Grassi, Loic Duval e Olivier Jarvis acabou na terceira posição. A colocação foi um alento, já que o R18 teve que trocar a suspensão, bem como enfrentou problemas de freio durante toda a prova.

O brasileiro lamentou os problemas da equipe. “Nós passamos muito tempo nos boxes com problemas diferentes no carro. Por isso a gente não conseguiu disputar a liderança e a vitória, mas a gente leva este pódio para casa. Temos capacidade de fazer melhor no ano que vem – carro e equipe – para conquistarmos um resultado mais positivo dependendo não só do fator performance como também da confiabilidade, para não passarmos tanto tempo dentro dos boxes. Entretanto, estou orgulhoso do que fizemos aqui”, destacou o brasileiro, que fez um total de 29 pit stops (três deles não programados) – e em um deles, durante o início da manhã na França, o Audi R18 #8 passou quase 40 minutos na garagem para a troca dos discos de freio e para uma manutenção no eixo dianteiro. Com o pódio o brasileiro divide com os companheiros a vice liderança do Mundial de Endurance com 61 pontos. O Porsche #2 lidera com 93 pontos.

Para o presidente da Audi Sport, Dr. Wolfgang Ullrich, Le Mans mostrou seu pior lado. “Este fim de semana, mais uma vez mostrou por que Le Mans é considerada a mais difícil corrida de resistência do mundo. Estou orgulhoso de nosso plantel ter conseguido trazer os dois carros para casa. Mas, obviamente, isso não é o resultado que estávamos esperando. Parabéns à Porsche em sua segunda vitória consecutiva. Na sequência de uma corrida tremenda. Parabéns para a Toyota, em fazer sua.”

O #7 de Marcel Fassler, André Lotterer e Benoit Treluyer chegou na quarta posição. Também enfrentaram problemas com o turbo, realizando uma corrida mais para chegar do que para ganhar. As demais equipes da classe P1 acabara ficando pelo caminho. O #4 da equipe byKolles pegou fogo e acabou abandonando. A Rebellion Racing subiu ao pódio com o #12 na sexta posição atrás do Porsche #1. Em sua primeira participação em Le Mans, Nelson Piquet foi determinante na recuperação do carro nas primeiras horas de pois de ter problemas na ignição. O brasileiro dividiu o carro com Nicolas Prost e Nick Heidfeld. O segundo carro da equipe acabou abandonando.

Uma das melhores imagens da prova:

O Oreca 05 fez jus a fama de protótipo bem acertado para Le Mans.  Os dois primeiros colocados da classe LMP2 são equipes que utilizam o modelo. A vitória ficou com o Alpine #36 do trio Gustavo Menezes, Nicolas Lapierre e Stéphane Richelmi.

Esta foi a segunda vitória de Lapierre em Le Mans. Mas não foi algo fácil de conquistar. O segundo lugar veio depois de uma batalha com o Oreca #26 da equipe G-Drive Racing dos pilotos Rene Rast, Will Stevens e Roman Rusinov.  A disputa começou boa mas o Oreca da G-Drive acabou enfrentando um furo de pneu e uma penalidade por reabastecer com o motor ligado.  

Em terceiro o BR01 #37 da equipe SMP Racing de Vitaly Petrov, Viktor Shaitar e Kiril Ladygin. a conquista veio depois de uma batalha com o Gibson #42 da equipe Strakka Racing de Danny Watts, Jonny Kane e Nick Leventis.

Alpine vence na classe LMP2. (Foto: FIAWEC)

As equipes que competiram com protótipos Ligier sofreram com a alta performance da rival Oreca. Os três brasileiros que competiram na classe não tiveram um desempenho bom. Oswaldo Negri que competiu com o #49 da Michael Shank Racing chegou na nona posição após estar em último nas primeiras horas de prova.

Em 10º, o Ligier #43 da RGR Sport aonde compete Bruno Senna. Cerca de uma hora após a largada no sábado, o LMP apresentou falhas, foi recolhido aos boxes e exigiu muito trabalho dos técnicos. O protótipo retornou à pista, mas o problema voltou a se manifestar e só na segunda parada é que uma vela rachada foi localizada. Mas o prejuízo já estava contabilizado: com a perda de mais de 30 minutos, o trio se atrasou e acabou apenas na 10ª colocação na classe LMP2.

Apesar das dificuldades, Bruno e companheiros conseguiram levar o carro à bandeirada e minimizar o prejuízo – salvaram os pontos relativos à 6ª colocação, já que quatro equipes que terminaram à frente não disputam a temporada regular. “Ao menos deu para completar as 24 Horas pela primeira vez depois de quatro tentativas”, comentou Bruno. A quebra foi determinante para o resultado abaixo das expectativas. “Nosso carro nunca esteve à altura dos mais rápidos, mas ainda seria possível chegar em terceiro se não fosse a quebra”, ressaltou.

Pipo Derani com o Ligier #31 da equipe Extreme Sport ficou em 16º. Na classe GTE-PRO a Ford de um verdadeiro cala boca na ACO, após o famigerado balanço de desempenho que prejudicou em partes Ferrari e o fabricante americano. E quis o destino que novamente a Ford supere a Ferrari.

O Ford #68 de Joey Hand, Dirk Mueller e Sebastien Burdais, superou a forte equipe da Ferrari #82 da Rizi Competizione dos pilotos Giancarlo Fisichella, Toni Vilander e Matteo Malucelli. A disputa entre os dois carros aconteceu durante boa parte da prova.

Fisichella recebeu uma bandeira preta e laranja por conta de problemas com uma das luzes da Ferrari. Mesmo cabendo punição a equipe não chamou o piloto para o boxes. Como a equipe não participa do WEC o resultado pode não ser oficializado.

Em terceiro lugar o Ford #69 de Scott Dixon, Ryan Briscoe e Richard Westbrook. Na quarta posição o Ford #66 de Olivier Pla, Billy Johson e Stefan Muecke. O quarto Ford de #67 enfrentou problemas ainda no começo da prova com problemas de cambio. Além do cambio o carro acabou não tendo uma boa saúde durante toda a corrida. Acabou em 9º na classe.

Talvez a equipe de fábrica mais infeliz foi Porsche Motorsport, que aposentou seu par de Porsche 911 RSR durante a noite.

Cinquenta anos depois Ford volta a Le Mans e supera a Ferrari na classe GTE-PRO. (Foto: Twitter Ford)

A Porsche não fez uma boa apresentação na classe GTE-PRO. Os dois carros acabaram abandonando ainda na madrugada. O #91 de Patrick Pilet, Kevin Estre e Nick Tandy sofreu um furo no radiador por conta de uma pedra. Já o #92 de Frederic Makowiecki, Earl Bamber e Joerg Bergmeister abandonou depois de problemas na suspensão dianteira e direção.

Apesar de um eixo de motor substituído, o 911 RSR da equipe  Dempsey-Proton conseguiu terminar a corrida na oitava posição com os pilotos Richard Lietz, Philipp Eng e Michael Christensen.

Scuderia Corsa vence na GTE-AM e conquista tríplice coroa, já que venceu Daytona e Sebrig. (Foto: Scuderia Corsa)

Já a Corvette não fez uma boa corrida. Em nenhum momento teve um carro que pudesse lutar pela liderança da prova. O #64 abandonou no início da manhã, após bater na curva 1. Ricky Taylor ficou em sétimo lugar ao lado de Antônio Garcia e Jan Magnussen. A AF Corse também não conseguiu completar a prova com seus dois carros. O #51 teve problemas no motor, enquanto o #71 também teve problemas e não conseguiu completar a prova. A britânica Aston Martin fez uma prova calma, também sem lutar pela vitória. O #95 ficou na quinta posição, seguido pelo #97.

Frédéric Sausset. O verdadeiro vencedor da prova. (Foto: Divulgação)

Na classe GTE-AM A Scuderia Corsa venceu Os pilotos Bill Sweedler, Townsend Bell e Townsend Bell conquistaram a tríplice coroa, já que conquistaram Sebring em 2012 e Daytona em 2014. Em segundo a Ferrari #83 da AF Corse com Emmanuel Collard, Rui Águas e Francois Perrodo. Coube ao Porsche #88 da Abu Dhabi-Proton Racing, com Khaled Al Qubaisi, David Heinemeier e Patrick Long. A equipe chegou a liderar grande parte da prova.

Tirando a espetacular vitória da Porsche, e o infortúnio da Toyota, o maior vencedor da prova foi Fréderic Sausset.O tetra-amputado ficou em 38º lugar no geral. Fez uma prova discreta. Não andou no mesmo ritmo dos seus pares da classes LMP2 e muitas vezes foi superado pelos GTs. Mesmo assim não desistiu dos seus sonhos e com todas as privações que uma pessoa tem sem as pernas e braços mostrou que pode fazer. Le Mans escolhe seus vencedores, e o principal foi Sausset.

Alexander Wurz volta a pilotar durante testes para Le Mans

(Foto: Toyota)

Atualmente exercendo a função de embaixador da Toyota, Alexander Wurz estará novamente ao volante dos protótipos da marca em um evento oficial como preparação para as 24 horas de Le Mans.

O retorno será durante os testes oficiais para a corrida que acontecem no próximo final de semana. Aos 42 anos, o austríaco está com o nome confirmado nos dois TS050 que irão participar dos trabalhos.

Além de ser representante da marca em eventos publicitários, Wurz também é piloto de testes e vem ajudando a equipe no desenvolvimento do LMP.

Tanto Audi quanto Porsche estarão emprestando seus pilotos para outras equipes durante o final de semana, Rene Rast estará a bordo do Oreca #26 da equipe G-Drive Racing. Os pilotos da Porsche Nick Tandy e Earl Bamber estarão na pista com Porsche 911 da equipe Manthey.

Simon Gachet vai estar com o Ligier #23 da equipe Panis Barthez, enquanto Dean Koutsoumidis estará testando pela equipe Race Parformance no Oreca 03R #34.

 

Toyota e RGR Sport punidas em SPA

Fida nada fácil para a Toyota. (Foto: FIAWEC)

A Toyota foi punida após as 6 horas de SPA realizadas no último sábado (07). Segundo nota publicada pela FIA, o piloto Kazuki Nakajima não cumpriu o tempo mínimo necessário dentro do TS050 #5.

Como punição o #5 recebeu 4 voltas em cima do seu tempo de prova. Assim o TS050 acabou na 27º posição, atrás do Porsche #1 do trio Webber / Hartley / Bernhard. Nakajima não perdeu seus pontos, mas a equipe perde os pontos. Pelas regras o TS050 teria que completar 112 voltas 70% das voltas obtidas pelo vencedor, mas fez apenas 110. Caiu de 4º para 5º lugar.

Alé do Toyota, o Ligier da equipe RGR do trio Senna / Albuquerque / Gonzales também recebeu punição de 23 segundos no tempo final da prova. Porém não altera sua classificação final.

Toyota apresenta oficialmente TS050 em Paul Ricard

(Foto: Toyota Racing)

Na manhã desta sexta (24) se iniciou o primeiro evento oficial para a temporada 2016 do Mundial de Endurance, o tradicional teste coletivo no circuito de Paul Ricard (The Prologue).

Como também é de costume a Toyota revelou oficialmente seu protótipo. Batizado de TS050 o novo LMP é equipado com um novo motor V6 2.4 litros bi-turbo. Seu sistema híbrido também recebeu alterações. Sei os mega capacitores e entra um sistema de baterias de lítio. Agora o carro corre na categoria de 8MJ pela primeira vez.

Este é o terceiro carro desenvolvido pelo fabricante Japonês desde que entrou no WEC em 2012. Assim como os demais protótipos o sistema híbrido está montado no eixo dianteiro, porém com um novo formado e local de fixação para melhorar o fluxo de ar.

O sistema de cambio também foi atualizado, já que a potencia do carro também aumentou. A aerodinâmica também foi revisada. “A equipe trabalhou duro para desenvolver o TS050, que é o resultado de uma cooperação estreita e produtiva”, disse o diretor da equipe Rob Leupen. “Nossa tecnologia permite tornar os carros de rua cada vez melhores.”

Como os regulamentos da classe LMP1 tiveram uma redução no fluxo de combustível e de recuperação de energia, a equipe está esperançosa que as vitórias voltam a encontrar os boxes da equipe nesta temporada. “Como engenheiros, queremos aumentar sempre o desempenho do powertrain por isso era importante compensar esta redução com um powertrain mais eficiente, poderoso”, disse Hisatake Murata, gerente do departamento de Desenvolvimento.

“Nós acreditamos que um V6, de injeção direta, o motor bi-turbo tenha o melhor equilíbrio entre potência e eficiência, considerando os regulamentos atuais. Combinando com a nossa mudança para a classe 8MJ, isso nos dará uma melhora significativo torque em comparação com o powertrain anterior; este será alvo chave para o carro novo “. Concluiu.

Ao todo foram mais de 22 mil km de testes. Os pilotos do carro #5 serão Anthony Davidson, Sebastien Buemi e Kazuki Nakajima, enquanto o #6 terá Kamui Kobayshi ao lado de Stephane Sarrazin e Mike Conway.

Toyota revela TS050

(Fotos: Toyota Racing)

As primeiras imagens do TS050, novo protótipo da Toyota para o Mundial de Endurance foram apresentadas nesta quarta (23). As cores fogem do azul e branco que vem acompanhando a equipe desde a estreia no WEC em 2012.

Com as cores tradicionais do departamento de competição da marca (branco, preto e vermelho), a equipe espera fazer uma boa temporada. Os campeões de 2014 não obtiveram nenhuma vitória em 2015 e ficaram a longe de qualquer briga com Audi e Porsche.

Os números dos carros também foram revelados. O #5 será dos pilotos Anthony Davison, Sébastien Buemi e Kazuki Nakajima. Já o #6 terá Stéphane Sarrazin, Mike Conway e Kamui Kobayashi. Detalhes técnicos será revelados durante os testes oficiais do WEC em Paul Ricard.

Toyota confirma Kobayashi para o WEC

Toyota TS050 já tem as primeiras fotos oficiais e revela pouca coisa. (Foto: Toyota Racing)

A equipe Toyota confirmou nesta quinta (04) que Kamui Kobayashi será um dos pilotos para o Mundial de Endurance. O Japonês ocupa a vaga de Alexander Wurz que se apresentou no final de 2015.

Mike Conway e Stephane Sarrazin serão os companheiros de “Koba”. “Estou muito animado para ser um driver LMP1 e gostaria de agradecer a Toyota por esta oportunidade”, disse. “Eu testei o TS040 híbrido algumas vezes e foi um carro impressionante; o poder do sistema híbrido em particular foi incrível. Agora eu não posso esperar para ver o que o novo carro venha a oferecer.”

O mesmo trio de Anthony Davidson, Sebastien Buemi e Kazuki Nakajima retorna para um segundo ano consecutivo, com Davidson e Buemi competindo pela quinta temporada consecutiva no WEC. “Mais uma vez, para a temporada de 2016, teremos pilotos muito fortes”, disse o presidente da equipe Toshio Sato.

“Kamui mostrou a sua velocidade e comprometimento nos testes, por isso foi uma decisão relativamente fácil selecioná-lo para substituir Alex. Sabemos que ele é capaz de fazer um bom trabalho ao lado de Stéphane e Mike.”

Também foi revelado hoje algumas imagens do TS050 em testes no circuito de Paul Ricard. Como manda a tradição da marca, a apresentação oficial está marcada para os testes oficiais do WEC em Março também, em Paul Ricard.

Marca também revelou através do TS040 sua nova pintura. (Foto: Toyota)

Alex Wurz encerra carreira aos 41 anos

Piloto chegou a ser sondado pela Ford. (Foto: Getty Imagens)

Um dos principais nomes do Endurance moderno se aposenta no final da temporada 2015 do WEC. Alex Wurz que teve passagem pela F1 e foi duas vezes vencedor das 24 horas de Le Mans anunciou nesta Terça (10) sua aposentadoria.

A última prova do austríaco será as 6 horas do Bahrain no próximo final de semana. “Depois de 12 anos na F1, eu tive a sorte de entrar de paixão por corridas de Endurance e Le Mans por oito temporadas”, disse Wurz. “Isso significa que eu tenha gostado de metade da minha vida competindo no topo do automobilismo. Então eu sinto que é o momento certo para parar.”

Wurz, foi o primeiro piloto contratado pela Toyota em seu retorno ao Endurance em 2011. Conquistou a primeira pole em 2012 em sua terceira corrida durante a etapa de Interlagos do WEC. Antes de ingressar na Toyota, Wurz competiu por quatro anos na Peugeout aonde venceu  Le Mans em 2009. Antes venceu a prova em 1996 pela Joest Racing com um Porsche. “Eu tenho muito a agradecer,” ele disse. “Minhas duas vitórias em Le Mans, juntamente com o pódio em Silverstone na minha terceira corrida de Fórmula 1. Na F1, eu me sinto extremamente privilegiado por ter corrido com equipes de ponta como Benetton, McLaren e Williams.”

“A LMP1 trouxe algumas batalhas épicas. Nada supera os pódios em Le Mans, 12h Sebring, Petit Le Mans. Ganhar a primeira vitória do WEC pela Toyota eram muito especial também.”

Wurz que é presidente da Associação de pilotos Grand Prix Drivers, prometeu permanecer ativo no esporte através de múltiplos projetos. “Meu futuro ainda vai evoluir em torno de corridas. Qualquer um que me conhece, sabe que eu sempre tenho vários projetos em mente que inclui mais segurança em rodovias além dos cuidados em pista.”

Embora a Toyota ainda tenha que nomear seu substituto no próximo ano, Kamui Kobayashi é um dos principais candidatos para preencher a vaga ao lado de Mike Conway e Stephane Sarrazin. A Ford tentou contrar Wurz para seu programa GT, porém sem sucesso.

Toyota na terceira fila em Xangai

Apenas para cumprir tabela. (Foto: Toyota Motorsports)

A Toyota bem que tentou. Como em todas as provas do Mundial de Endurance este ano não fez um bom treino classificatório e vai largar com seus dois carros na terceira fila.

Pela quarta vez consecutiva, o TS040 #1 de Anthony Davidson, Sébastien Buemi e Kazuki Nakajima vai largar na quinta posição, com o # 2 de Alex Wurz, Stéphane Sarrazin e Mike Conway em sexto. Apesar do carro ser 1.626secs mais rápido do que a qualificação do ano passado, ambos os carros estavam atrás do Porsche # 17 que ficou com o primeiro lugar.

Sébastien Buemi, que comemorou seu aniversário de 27 anos hoje, começou a qualificação no #1, enquanto Alex, que venceu esta corrida em 2012 e terminou em segundo nas duas temporadas anteriores, estava na # 2. A qualificação requer  que dois pilotos de cada façam voltas. A média define o tempo final do carro.

Em um dia com a temperatura na casa dos 18 ºC, Sébastien cronometrou apenas uma única volta rápida antes de entregar o carro a Anthony. Alex ficou fora de uma volta adicional para melhorar o seu tempo. Mike assumiu o #2 em sexto.

A ordem foi invertida brevemente quando Anthony lutou para ter uma melhor aderência dos pneus em sua primeira volta, mas quando a bandeira quadriculada foi dada, o # 1 conseguiu o quinto lugar por 0.186secs em cima do #2. A diferença para a pole foi de 3.057secs

Anthony Davidson: “Na qualificação estamos onde esperávamos estar, mas os caras fizeram um ótimo trabalho para estarmos caminho certo no lugar certo. Vamos ver aonde vamos estar amanhã. Espero que possamos lutar por um pódio; que é sempre o nosso objetivo e não vamos parar de lutar.”


Alex Wurz: “Decidimos fazer um teste de pneus na qualificação de hoje. Estamos muito longe de desafiar Audi e Porsche, por isso decidimos obter alguns dados que podem nos ajudar amanhã e na próxima corrida. Ganhamos uma experiência útil.”