Oliver Rowland acredita que Manor lutará por vitórias na classe LMP1 no WEC

Roland é piloto júnior da Williams. (Foto: Twitter)

Estreando no Mundial de Endurance, Oliver Rowland acredita que a Manor seja uma das protagonistas da classe LMP1 do Mundial de Endurance. O piloto que faz parte da equipe Williams na Fórmula 1, será companheiro de Alex Brundle e Oliver Turvey no Ginetta G60-PT-P1 #60.

Mesmo com os bons números nos testes do WEC em Paul Ricard, o estreante reconhece que a Toyota faz parte de “outra liga”, e que sua equipe não fará feio perante seus adversário, durante a abertura do Mundial em SPA.

Velocidades máximas do WEC em Paul Ricard

“É realmente difícil saber”, disse ele ao site Motorsport.com quando perguntado sobre o desempenho Manor após os testes no início do mês. “Eu acho que a Toyota está outra liga, especialmente na qualificação.Mas quando eu fui para a pista na sexta-feira de manhã, fomos P3, em primeiro lugar trás dos Toyotas, e para ser honesto eu não estava torcendo forçando. Eu acho que o desempenho é muito bom.”

Ginetta foi um dos mais lentos entre as equipes privadas da classe LMP1. (Foto: Divulgação Twitter)

“Estou bastante confiante de que o carro, especialmente nas curvas, será extremamente competitivo. O pacote de energia, ainda temos que ver se isso é bom o suficiente.”

Em Paul Ricard, o Ginetta #6 registrou 319,5 km de velocidade máxima. O LMP1 testou tanto com kits de alto e baixo downforce no teste de 30 horas. Ele foi 20 km/h mais lento do que o SMP #17, que marcou 339,6 km/h.

Rowland acredita que a velocidade em reta vai melhorar, visto o bom trabalho realizado pela Mecachrome “Até agora a Mecachrome ter sido muito competente, eles estão fazendo um bom trabalho e tenho certeza que eles vão progredir,” finalizou.

 

 

 

Manor confirma participação na classe LMP1 com Ginetta

A equipe Manor confirmou a participação na classe LMP1 do Mundial de Endurance para a temporada 2018/2019 nesta quarta-feira, 01. O time britânico competiu nos últimos dois anos na classe LMP2, com protótipos Oreca, e escolheu a Ginetta como fornecedora.

O propulsor usado será um Mecachrome V6 de 3,4 litros. “Nós estamos neste campeonato nos últimos dois anos e estamos confiantes de que o tempo certo para mudar de classe”, disse o chefe da equipe John Booth.

“Nós conhecemos as pessoas da Ginetta há muitos anos e acreditamos que, trabalhando juntos, poderemos desenvolver um pacote LMP1 competitivo”.

O diretor esportivo da Manor, Graeme Lowdon, acrescentou: “Eu acho que a categoria LMP1 oferece um desafio fantástico para nós, mas podemos confiar em uma grande experiência adquirida ao longo dos anos, em particular os gastos na Fórmula 1, relacionados à gestão do design, processos de pesquisa, teste e desenvolvimento que são tão importantes para uma equipe bem sucedida da LMP1 “.

Esta foi a primeira equipe que confirmou a comprada de um protótipo da Ginetta. A DragonSpeed, revelou nesta terça-feira, 31, que vai alinhar um protótipo na classe LMP1, mas não definiu qual modelo.

A própria Ginetta tinha divulgado mês passado que, comercializou três carros para um único cliente. “Estou muito satisfeito com a confirmação da TRS Racing e da Manor Endurance por escolher a Ginetta”, disse o presidente da Ginetta Cars, Lawrence Tomlinson.

“As oportunidades para todos os envolvidos aqui são tremendas, para Ginetta, para a equipe e para seus patrocinadores.”

“Assumir corridas de resistência neste nível é um dos desafios técnicos mais difíceis do mundo. É ótimo ter um parceiro de corrida que aprecia esses desafios tanto quanto nós “.

 

Manor na classe LMP1 do Mundial de Endurace em 2018

(Foto: Jakob Ebrey/LAT Photographic)

A equipe Manor vai alinhar na classe LMP1 do Mundial de Endurance para 2018. Com sua base no Reino Unido, a equipe deve ter um programa cliente, com o novo Ginetta LMP1, anunciado na última semana.

O presidente da Manor, Greame Lowdon confirmou, os planos durante entrevista ao site DailySportsCar.com. “Este é o programa ideal para nossos objetivos”, disse Lowdon. “Estamos à procura de um projeto que jogue nossa equipe para frente. Nossa capacidade de contribuir para o desenvolvimento de um carro de corrida e usar isso para desenvolver talentos dentro e fora da pista, e desafiar os resultados.”

“O LMP1 oferece mais flexibilidade para incluir o desenvolvimento, e certamente nos veríamos como parceiros em vez de simples clientes em um programa como esse”.

Mesmo subindo de classe, a equipe vai continuar com seu programa na classe LMP2. “É o próximo passo para quem está na classe LMP2. Isso nos dá, a oportunidade de oferecer aos nossos clientes um passo diretamente relevante e desafiador no endurance dentro da família Manor”, disse. “Tudo o que vimos do programa até agora é encorajador: as pessoas certas, o pacote certo e, pelo que vimos até agora, um pacote comercial muito competitivo.”

Com um déficit, a classe LMP1 precisa urgente de novas equipes. A Audi teve seu programa cancelado, enquanto a Rebellion Racing, migrou para a classe LMP2 e IMSA. “Se este programa vai para onde deveria eu quero que ele vá, acredito que poderia ajudar a desbloquear este mercado”, acrescentou. “Gostaríamos de fazer parte da vanguarda disso, de nos estabelecermos mais nesta área do esporte.”

O Ginetta terá um motor V6 da Mecachrome, além de injeção direta.  

Manor e seu segundo Oreca 05

(Foto: Manor Endurance)

Estreante no Mundial de Endurance a equipe Manor recebeu seu segundo Oreca 05. A equipe que tem com terra natal a Inglaterra participou dos testes coletivos do WEC com os pilotos Will Stevens, Tor Graves, Matt Rao e James Jakes.

Com o sexto tempo na classe LMP2 a equipe superou concorrentes com bem mais experiência como a Extreme Speed Motorsport e SMP Racing.

O segundo chassi pertencia a KCMG, foi montado neste final de semana. As primeiras voltas do novo LMP devem acontecer antes da abertura do Mundial que está marcada para o dia 17 de Abril em Silverstone

A princípio o carro vai estar disputando apenas oito das nove etapas do WEC. Em declarações ao site Sportscar365.com, Graeme Lowdon um dos diretores da equipe afirma que não vai assumir as operações da KCMG na classe LMP2, e com isso competir na totalidade do campeonato

O terceiro piloto que vai dividir o #45 com Matt Rao e Richard Bradley deve ser anunciado nos próximos dias.  

John Booth da Manor: “Le Mans me salvou de desistir do esporte”

Manor quer no Endurance, as vitórias que não vieram na F1. (Foto: FIAWEC)

No automobilismo ainda existe paixão. Em um meio aonde o dinheiro e a política ditam o ritmo, existem pessoas que estão imunes a jogos de equipe e toda a politicagem que ronda o meio.

John Booth ao lado de Graeme Lowdon deixaram a equipe Manor na F1, apos inúmeras crises e brigas internas em busca de resultados que custavam a chegar. Decidido a abandonar o esporte, Booth viu a má faze ir embora nos primeiros dias de Fevereiro deste ano, quando anunciou sua entrada e de Lowdon no Mundial de Endurance com um Oreca 05 em parceria com a… Manor.

“No final do ano passado eu estava muito cansado do automobilismo”, Booth disse em entrevista ao site  Motorsport.com. “Eu estava decidido a se aposentar. Estava conversando com Graeme Lowdon durante o Natal. Percebemos que nunca fizemos nada em Le Mans. Então dissemos a nós mesmos:. ‘Por que não? Vamos fazer Le Mans”.

“E junto com Le Mans também faria sentido participar do WEC. Foi uma decisão óbvia. Estava a seis anos na F1, lutando para sobreviver, lutando por vitórias que nunca chegavam.”

Os desentendimentos com os novos donos da Manos deixam o clima pesado e a dupla resolveu sair. “Eu não olho para trás. Na verdade, eu tenho o meu entusiasmo de volta para a corrida. Eu estava realmente empolgado na semana que recebemos o carro. Foi como voltar 20 anos.”  

Os pilotos do #44 serão Tor Graves, Matthew Rao, Will Stevens e James Jake. (Foto: FIAWEC)

O ambiente do WEC, ao contrário do carrancudo mundo da F1 é algo totalmente novo. “Você vê as pessoas se divertindo aqui”, disse ele. “Falei com Mark Webber esta manhã e ele parece realmente outra pessoa.”

“O WEC está indo de vento em popa. A qualidade dos pilotos está ficando melhor, a qualidade das equipes está ficando melhor e melhor. É um ótimo lugar para estar.”

O profissionalismo que a cada ano aumenta na classe LMP2 bota uma pressão maior na equipe que admite não estar 100% preparada para a abertura do certame em Abril em Silverstone. “Não, claro que não”, disse ele. “Hoje nós começamos a fazer um pouco de trabalho de desempenho, mas o principal é adquirir quilometragem. Nossos engenheiros de corrida têm trabalhado muito no carro, o que deixa tudo um pouco mais fácil.”

“Precisamos entender o carro e estarmos prontos para começar em Silverstone. Mas não há nenhuma maneira de podermos estar totalmente preparado. Eu estaria mentindo.”

Manor com segundo carro e Will Stevens no WEC

Manor com segundo carro. (Foto: Divulgação)

A Manor que estreia este ano no WEC com um Oreca 05, anunciou nesta segunda (29), a adição de mais um carro para provas específicas do mundial, bem como a contratação de Will Stevens ex piloto de F1.

O time britânico liderado por John Booth e Graeme Lowdon, tinha confirmado até o momento Tor Graves como piloto principal. O segundo carro não deve participar de Le Mans já que as 60 vagas já foram preenchidas, bem como estaria em último na lista de equipes reserva.

“Tudo mudou muito rapidamente desde que anunciamos pela primeira vez que estaríamos entrando no Campeonato Mundial de Endurance 2016”, disse Booth.

“É uma grande notícia a execução de um Oreca; Nós mal podemos esperar para começar com a temporada em março.”

“É ótimo que Will está se juntando a equipe, nós sabemos o seu talento e velocidade na Fórmula 1 e todos nós estamos realmente ansiosos para ir correr com ele.”

Stevens fará sua estreia em provas de endurance. além da F1, tem passagens pela Fórmula Renault, World Series by Renault. “Esta é a oportunidade de continuar a minha relação com Graeme e John era o que eu queria”, disse Stevens.

Os demais pilotos serão anunciados em breve.