IMSA anuncia formas de visualização para as classes.

A IMSA revelou hoje as cores e como as classes estarão visíveis ao público ano que vem na Tudor SportCar Championship. O grupo de cores é bem semelhante ao usado na ALMS e nos campeonatos organizados pela ACO.

Os carros que competem na classe GTL e Prototype usarão as cores vermelhas e os das classe LMPC, e GT Daytona terão como cor a Azul. A identificação será nos retrovisores e laterais das Asas traseiras como na foto acima, além das laterais do carro.

A novidade é a substituição das três luzes por um painel com a real posição de todos os carros da classe. Ele será da mesma cor da respectiva classe e estará posicionada bem no meio das laterais do carro.

Em entrevista ao site Sportscar365 David Pettit diretor de Marketing da IMSA as novas cores e a nomenclatura foram adotados para atrair novos torcedores que muitas vezes se “perdiam” com tantas classes de carros em uma mesma corrida.

“Isso fará com que todos consigam se comunicar”, disse ele. “Agora que nós estamos indo para os canais de esporte da [FOX Sports 1 e 2], estamos tentando interceptar mais pessoas que acompanham Basquete, UFC e Baseball e outros eventos.”

NdaR “Lembrando que mesmo a FOX tendo seu canal de esportes aqui no Brasil não é garantia de nada, pois as transmissões feitas este ano, as poucas transmissões diga-se de passagem foram de uma qualidade impar, pouco conhecimento, pouco tempo. Muitas corridas cortadas no meio para transmissão de VT de futebol… Pelo menos temos os live oferecidos pelo próprio site da categoria”

Pilbeam revela novo LMP2

Depois de um hiato de 6 anos a Pilbeam revelou hoje o modelo LMP2 para disputar o WEC e os campeonatos “regionais” da ACO. Batizado de MP100 até o momento uma equipe sul-africana estaria interessada em disputar Le Mans com o modelo.

O LMP é baseado no modelo MP93 que competiu em Sarthe pela última vez em 2007, porém o MP100 teve novas características aerodinâmicas e atualização na suspenção.

A equipe Zoo Racing planeja receber o carro no início do ano, o propulsor escolhido foi um 4 cilindros turbo desenvolvido pela Mountune  Esta configuração de motor ganhou no início deste ano as 6 horas de África no circuito de Phakisa. Na oportunidade equipava um Pilbeam MP98.

AER oferece seu motor para a classe LMP1 ano que vem.

A AER revelou hoje sue novo motor para classe LMP1 para 2014. O anuncio foi rápido por meio do site oficial do fabricante como revela Mike Lancaster diretor da AER.

“O novo motor tem o nome de AER P60. É um V6 bi-turbo. Nós começamos o desenvolvimento deste motor a dois anos. Acreditamos que será muito eficaz, teremos versões com e sem recuperação de energia. O motor estará disponível para venda com todos os componentes eletrônicos. A Life Racing Ltd, uma empresa irmã da AER estará fornecendo toda a gestão eletrônica”. Finaliza.

Desenvolvimento do Rebellion R-One continua.

Na foto Nicolas Prost testa novo cockpit

A Rebellion Racing foi a primeira equipe privada a anunciar o desenvolvimento de um novo LMP para 2014 em parceria com a Oreca.

Ainda durante as 24 horas de Le Mans deste ano a equipe surpreendeu mostrando  esboço do que seria o R-One. que será equipado com um propulsor Toyota. ao todo três chassis serão construídos, dois para a equipe disputar o WEC e Le Mans e um terceiro para eventuais problemas.

Segundo a própria equipe as principais partes do carro já estão prontas na planta da Oreca em Signes na França. O carro deve fazer os primeiros testes de rodagem em meados de Março.

Bart Hayden, Team Manager Rebellion Racing:. “Estamos satisfeitos que o projeto que está dentro do cronograma Nossos engenheiros estão trabalhando em estreita colaboração com a equipe do projeto da Oreca e os pilotos já estão envolvidos em nas áreas do design, ergonomia. Nós já estamos fazendo planos para a parte mecânica do carro que deve ir para a pista no meio de março. É um calendário apertado, mas é viável e nós estamos trabalhando ao máximo”.

Porsche WSC-95 o “pai” do RS Spyder.

Modelo disputou prova em Donigton Park em 1997 vencendo as competentes Ferrari 333SP

A história do Porsche WSC 95 não começa como a da maioria dos modelos Porsche com anos de desenvolvimento ou de um modelo que começa do zero. A bela máquina surgiu bem antes em 1992 como você pode ler aqui.

Em 1995 a Porsche queria voltar a competir de forma oficial no IMSA e World Sport Car Championship, o WEC da época. Os esforços eram basicamente no desenvolvimento do motor e assim o fabricante Alemão acabou firmando com a TWR de Tom Walkinshaw a construção do LMP. Como a TWR tinha pressa em entregar o carro acabou usando um antigo chassi do Jaguar XJR-14 que também foi desenvolvida pelo time de Walkinshaw.

As modificações foram muitas já que o Jaguar era um modelo fechado e o teto acabou sendo cortado para atender os regulamentos da WSC. Um grande Santo Antônio que além de proteger o piloto tinha a função de dar mais rigidez ao carro. Outras modificações foram feitas para adaptar o chassi ao novo motor já que a anterior utilizava um propulsor Cosworth V8. A parte traseira do carro também necessitou de modificações além das laterais para acomodar o novo motor um 6 cilindros bi-turbo 3.0 litros oriundo do Porsche 956 da década de 80 e que ainda tinha gás para enfrentar modelos mais rápidos além é claro da indiscutível durabilidade e economia se comparado ao “irmão” 911 GT1 que também competiu em Le Mans no mesmo ano usando um motor 3.2 litros.

O vencedor de 1996

Os regulamentos da IMSA e WSC foram alterados e a Porsche acabou engavetando o projeto dando espaço para o 911 GT1. Porém em 1996 a Joest Racing que hoje comanda a equipe de fábrica da Audi acabou recebendo o LMP e dando continuidade ao desenvolvimento e sob aprovação da Porsche construiu um segundo carro para competir em Le Mans. Sob os regulamentos da classe LMP1 o primeiro carro sofreu pequenas modificações e a Porsche “concordou” em afinar o carro e a Joest Racing arcaria com os custos.

Assim em 1996 o carro participou dos testes oficiais para Sarthe em Maio ficando com o quinto e décimo tempo, superando os 911 GT1 de fábrica. Já durante a prova o #8 pilotado por Michele Alboreto, Pierluigi Martini e Didier Theys abandonaram por conta de um acidente. Já o #7 superou o Porsche 911 de fábrica conquistando a vitória no geral com Davy Jones, Alexander Wurz e Manuel Reuter.

Modelo conquistou o bi campeonato em 1997

Com o sucesso que surpreendeu até os dirigentes da equipe o carro voltou a Le Mans em 1997. Antes da grande clássica a equipe correu a etapa de Donington Park do embrião do que seria o FIAGT vencendo com Stefan Johansson e Pierluigi Martini em cima da Ferrari 333SP de Fredy Lienhard e Didier Theys.

Já em Le Mans a disputa com a equipe oficial da Porsche foi intensa bem como com os McLaren F1 GTR das equipes Gulf e BMW Motorspost. Porém largando na pole o #7 do trio Michele Alboreto, Stefan Johansson e um certo Tom Kristensen soube se manter na frente vencendo a prova mais uma vez.

Versão 1998 ao lado do 911 GT1 no museu Porsche.

Para 1998 houve um grande investimento por parte das fábricas que competiam na prova. A Porsche lançou uma nova versão do seu 911 GT1, a Nissan participou com o R390GT1, Toyota com seu GT-ONE e BMW mudando de classe competindo na LMP1 com o BMW V12LM. Porém o WSC 95 não foi esquecido. A Porsche escreveu as 2 unidades agora com as cores oficias da marca e sob o nome de Porsche LMP1-98. Mesmo se mostrando um conjunto robusto nenhum dos dois carros completou a prova. O #8 acabou ficando em 29º no geral depois de problemas provenientes de uma colisão e o #7 em 38º por problemas eletrônicos. O carro voltou em Petit Le Mans no mesmo ano chegando em segundo a poucos segundos da Ferrari 333SP da equipe Risi. Por fim a fábrica acabou aposentando o carro e iniciou o desenvolvimento de um LMP para os novos regulamentos aonde os carros da classe LMP1 eram os principais isso no começo dos anos 2000. Porém como este foi cancelado a fábrica só voltou a construir um LMP em 2005 o RS Spyder, este na classe LMP2. Abaixo a largada da edição de 1997.

Equivalência entre LMP2 e DP para 2014.

Sem dúvida a equivalência entre modelos DP e LMP para o novo campeonato americano d endurance está longe de ser algo fácil. Porém hoje a IMSA revelou algumas novidades para tentar deixar os dois carros mais ou menos iguais. Lembrando que os LMP2 não terão alterações visto que poderão participar das 24 horas sem grandes sacrifícios técnicos.

Daytona Prototypes.

Um novo difusor foi projetado e todas as equipes serão obrigadas a usar com pequenas modificações dependendo do modelo do carro.

Spoiler – Novo desenho em duas partes. Será obrigatória em todos os carros. Assim como o difusor a asa traseira terá que ser validade em túnel de vento até o dia 8 de Novembro.

Baterias – Não terão restrição.

Freios – Também terão liberdade, seja em material ou fabricante. O diâmetro máximo do disco será de 380 milímetros.

Rodas – Rodas forjadas em uma só peça serão aceitas. Rodas forjadas em formatos tridimensionais estarão passando por análise em regulamentos ainda em criação.

Embreagem – Total liberdade sem restrição de materiais.

Suportes de suspensão – Livres.

Diferencial – Livres com poucas restrições.

Controle de tração – Permitido com um mapeamento único para todos os carros.

Motor – Potencia aumentada em 50cv em todos os motores de todos os fabricantes.

Le Mans Prototypes.

Aerodinâmica – O kit padrão será usado em todas as provas, com exceção de Daytona, Indianápolis e Road América aonde serão utilizados kits com as especificações de Le Mans.

Peso – Mínimo de 960km em todos os circuitos.

Regras para DP e LMP2

Pneus Continental – Serão dois tipos: Black derivado do modelo I de 2013 e Gold utilizado em testes pela classe LMPC.

Dados – Cada carro será equipado com uma “caixa preta” fabricada pela Cosworth.

Treinos Livres – Sem limitação por parte do regulamento. Porém as equipes devem avisar a direção da USCC caso os testes sejam realizados em datas próximas de corridas. Para os testes em Novembro as equipes deverão usar as novas peças estipuladas pelo regulamento. a IMSA não irá fiscalizar estas peças nos tais testes e sim nos testes oficiais pré 24 horas de Daytona.

Welter Racing um novo LMP1 a vista.

Se depender da diversidade da classe LMP1 ano que vem o mundial de endurance vai estar muito interessante. Hoje a Welter Racing revelou seu projeto deu m LMP1 totalmente novo. O projeto inclui também um modelo LMP2 que deve ser entregue as equipes em meados do ano que vem.

“Nós começamos a projetar o chassis há seis meses”, disse o engenheiro  da WR Thibaut Dejardin WR em uma entrevista ao site Sportcar365.”Teremos um modelo em túnel de vento que vai para Paris no final do ano. Nós para homologação por parte da ACO.”

As primeiras entregas devem ser realizadas em Abril, por enquanto existe uma busca de potencias clientes para dar andamento no projeto. O LMP poderá receber uma grande variedade de motores como Zytek, AER, Judd e Toyota. A principal mudança para seu irmão da classe LMP2 será a motorização.

“Não há [muito interesse] no LMP1 agora porque é mais para equipes oficiais”. Disse Dejardin. “Mas as novas regras para 2014 podemos usar um chassi mais longo. Para os LMP2, não sabemos o que a ACO e a FIA quer fazer para o futuro. “

Além do LMP o chassi poderá ser utilizado para uma futura participação no “Garagem 56” destinado para modelos revolucionários. Lembrando que a WR foi quem desenvolveu o GreenGT H2 que acabou não participando de Le Mans este ano por falta de testes.

Com o anuncio da WR temos OnRoack Automotive (OAK Racing), Oreca (Rebellion Racing), Perrin, Dome, Adess além da Wirth Research (HPD) como construtores que anunciaram projetos para a classe LMP1 para o ano que vem.

Desenvolvimento do Rebellion One continua.

A Rebellion Racing foi a primeira equipe privada a anunciar em Julho o desenvolvimento de um carro próprio para o mundial de endurance ano que vem em parceria com a Oreca. Batizado de Rebellion ONE o LMP que vai competir na classe LMP1-L está em franco desenvolvimento.

“Tivemos reuniões muito regulares”, disse Bart Hayden diretor da equipe  ao site Sportscar365. “Estive na França a três semanas atrás. Tivemos nossos pilotos envolvidos na ALMS e WEC e dei uma olhada no que estava acontecendo. As coisas estão progredindo. A programação é de ter primeiro carro na pista no meio de março. Isso é, obviamente, um pouco atrasado em relação ao programa da Porsche por exemplo, mas eu acho que para onde estamos, é difícil ser muito mais cedo do esta data.”

Ainda segundo Hayden a primeira aparição pública do carro deve ser nos testes oficiais do WEC em Paul Ricard nos dias 28 e 29 de Março.

Ao contrário das equipes de fábrica da Audi, Porsche e Toyota que irão adotar sistemas híbridos obrigatórios a equipe Suíça optou por não usar tal sistema desde o início do projeto.

“Nós estamos desenvolvendo um carro  convencional, ou seja: um não-híbrido, com um motor que é uma evolução do [2013], espero que não tenha muitos problemas de adaptação”, disse Hayden. “Estou certo de que haverá alguns. Mas espero que possamos identificar ainda no início e corrigir antes de entrar em qualquer teste sério e antes da primeira corrida. “ Completa.

O destino dos Lola B12/60 Toyota ainda é incerto já que eles ainda poderão competir na LMP1 ano que vem, mas ainda não existe algo concreto.

“Muitas pessoas entram em contato para comprar os Lola que possuímos“, disse ele. “A Lola tem sido um bom carro e é provavelmente uma proposta atraente, porque é confiável, competitivo, as peças estão disponíveis através Multimatic and Haas. É o tipo e carro que se as pessoas querem se envolver”.