WEC Fuji – 27 carros na lista prévia.

A organização do Mundial de Endurance divulgou a lista de inscritos para a próxima etapa do WEC, que ocorre no tradicional circuito de Fuji no Japão entre os dias 10 e 12 de Outubro. Ao todo 27 carros estão previstos para competir.

Uma das ausências é a Ferrari #70 da equipe Taisan, que não comunicou qual o motivo do não comparecimento. Algumas mudanças serão notadas em comparação a etapa de Austin. Kazuki Nakajima retorna ao volante do Toyota #7, enquanto Alexandre Imperatori está de volta ao Oreca 03 #47 da equipe KCMG, que conquistou sua primeira vitória na classe em Austin.

OAK Racing vai alinhar um Morgan-Judd para Keiko Ihara, Gustavo Yacaman e Alex Brundle, dando a classe LMP2 5 carros.

Nick Tandy vai competir no# 91 da equipe Porsche na classe GTE-PRO, já que Richard Lietz não se recuperou a fratura que sofreu no braço durante mês passado nos EUA.

Houve uma mudança no #61 da AF Corse, com Jeroen Bleekemolen e Bret Curtis tomando os lugares de Luis- Perez Companc, Marco Cioci e Mirko Venturi. Nicki Thiim retorna para o#95 Aston Martin Vantage V8 após Richie Stanaway competir em COTA, enquanto Jeff Segal foi confirmado no # 90 da equipe 8star Motorsports pela segunda corrida consecutiva.

Classificação de pilotos da classe LMP2 se mantém para 2015

A classe LMP2 vai continuar a exigir pilotos profissionais e amadores para a temporada 2015, conforme relatou Vincent Beaumesnil diretor de esportes da ACO. Existia a possibilidade de não exigir pilotos “prata” ou “bronze” para a classe, porém a ideia não foi adiante.

Tal medida também vale para a Asian LMS e ELMS. Os custos com um carro da classe também foram revistos. O valor passa de 370 mil Euros (479 mil dólares), para 450 mil Euros (582 mil dólares).

“Com a chegada dos modelos coupe, o preço subiu para 450 mil euros”, disse Vincent ao site Endurance -Info. “Esta é uma regra que adotamos para 2015 Mas queremos uma redução de 30 por cento nos custos para a temporada 2017. Nós precisamos ter uma abordagem diferente. Não podemos ignorar que o número de carros na classe LMP2 no WEC está baixo este ano, embora o nível da competição ainda é muito alto.” Disse.

Novas equipes estão em negociação para competir no WEC no próximo ano, como a ESM que correu em Austin e a RSR Racing que planeja a compra de um Oreca 03.

ELMS Estoril – 37 carros na lista prévia.

O European Le Mans Series se prepara a quinta e última etapa da temporada de 2014 que será no circuito de Estoril. Ao todo 37 carros estarão presentes no tradicional circuito Português.

Na classe LMP2 serão dez carros, com o destaque para os líderes do campeonato e praticamente campeões do certame Paul‐Loup Chatin, Nelson Panciatici e Olivier Webb da equipe Signatech Alpine. A equipe francesa e os seus pilotos têm 10 pontos de vantagem sobre os segundos, os britânicos da Jota Sport com o competente Zytec Z11 Nissan de Filipe Albuquerer, Simon Donal e Harry Tincknell. O jovem britânico protegido de Alan McNish, vem se mostrando uma grande revelação já que venceu as 4 horas de Imola e Le Mans na classe LMP2

Em terceiro no campeonato vem o Morgan Nissan da equipe NewBlood by Morand Racing, depois da sua vitória em Paul Ricard. O trio comandado por Gary Hirsh, Christian Klien e Pierre Ragues, ainda tem chances matemáticas de conquistar o título.

Já a Race Performance chega a Estoril com Michael Frey e Franck Mailleaux. Após uma corrida complicada na França, a Thiriet by TDS Racing espera um melhor resultado na última etapa.  Pierre Thiriet, Ludovic Badey e Tristan Gommendy, estão em segundo no campeonato.

A Sebastien Loeb Racing com seu Oreca 03R Nissan espera definir um piloto para fazer dupla com Vincent Capillaire. O brasileiro Pipo Derani vai para a sua segunda corrida com o Oreca da equipe Murphy Prototypes.

Estreante na equipe Greaves Motorsport está o português Miguel Faísca, oriundo do programa GT Academy, ao lado de Matthew McMurry. O terceiro piloto ainda será anunciado. O segundo carro da equipe contará com Luciano Bacheta e Mark Shulzhitskiy, outro vencedor da Nissan GT Academy.

Na classe GTE teremos nove Ferrari F458, dois Porsche 911 GT3, um 991 RSR e um Aston Marton Vantage. Os líderes da classe a Ferrari #55 da AF Corse vai contar com os pilotos titulares, Duncan Cameron, Matt Griffin e Michele Rugolo. O mesmo para o #54 do trio Emmanuel Collard, François Perrodo e Yannick Malengol.

Em segundo na briga pelo título da classe vem a Ferrari #72 da SMP Racing de Sergey Zlobin, Andrea Bertolini e Viktor Shaitar. A JMW Motorsport trará Daniel MacKenzie e George Richardson, na Ferrari #66. Um terceiro piloto será confirmado. Pela equipe AT Racing, teremos Alexandre Talkanitsa, Pierre Kaffer e Mirko Venturi, ao volante do habitual Ferrari #56.

Na classe GTC, 14 carros são esperados.  Os italianos do Team Ombra virão a Estoril com o Ferrari F458 Itália GT3 #92, mesmo não tendo tido os resultados esperados em Paul Ricard, prosseguindo assim a sua aprendizagem da disciplina. Os pilotos serão Marco Zanuttini e Mario Cordoni.  Pela primeira vez este ano, o Team Russia by Barwell não será a único a utilizar um BMW Z4 GT3, pois a BMW Sport Trophy Marc VDS vai trazer o seu Z4, entregando‐o ao belga Bas Leinders e ao finlandês Markus Paltalla.

Sem mudanças nas equipes, a SMP Racing tenta conquistar o título com o Ferrari n#73, que lidera a classificação provisória do campeonato (79 pontos). Em segundo a Ferrari #60 da Formula Racing, com 60,5 pontos. A ART Grand Prix deverá contar com os seus pilotos habituais, que irão pilotar os dois McLaren MP4 12C GT3.

Para os portugueses o destaque fica com a participação de Felipe Barreiros ao volante da Ferrari #63 da AF Corse em dupla com Mads Rasmussen. Sem mudanças também para a Ferrari F458 Italia GT3 da Sofrev‐ASP de Christophe Bourret, Pascal Gibon e Jean‐Philippe Belloc.  Os dois Porsche 997 GT3 R da Prospreed e Pro GT by Almeras estarão respectivamente entregues às mãos de Max van Splunteren, Gilles Vannelet e Mike Parisi por um lado, e de Frank Perera, Lucas Lasserre e Eric Dermont, no caso da formação francesa.

Porsche com um LMP1 totalmente novo para 2015

A Porsche que chegou a liderar a etapa de Austin do WEC, quer mais. Ainda que não tenha vencido nenhuma prova desde que voltou a classe LMP1, os planos do fabricante Alemão são ambiciosos.

Para 2015 será feita uma nova versão do 919, nova literalmente e não uma atualização do modelo desde ano. Todo o carro será redesenhado incluindo o monocoque, apenas o sistema híbrido e motor serão mantidos.

Alex Hitzinger chefe do programa LMP1 explica. “Será um carro novo, e foi essa a decisão desde o início do programa. O plano foi que iriamos fazer um novo monocoque e redesenhar o carro com base no que aprendemos no primeiro ano. Somos uma nova equipa de desenho e não poderíamos esperar otimizar corretamente a nossa primeira tentativa.” Disse. O carro deve manter o nome de 919 e estará nas pistas no final do ano. Também não foi definido se o sistema de recuperação de energia teria alguma alteração em sua capacidade, que atualmente é de 6MJ.

Os planos da Onroak para 2015

Da atual safra de novos protótipos a Onroak Automotive com seu Ligier JS P2, tem se mostrado o projeto mais bem resolvido. Com carros competindo tanto no WEC, quanto ELMS e 24 horas de Le Mans o projeto desenvolvido pela empresa que faz parte do mesmo grupo da OAK Racing, se mostrou um ótimo negócio.

Em pequena entrevista ao site dailysportcar.com o dono Jacques Nicolet falou um pouco dos planos da equipa para o ano que vem. Sempre atento as novidades Nicolet revelou que a médio prazo não pensa em produzir um novo carro para atender a classe LMP3. “Os custos tornam o projeto caro para termos retorno financeiro e comercial.”

Assim grande parte dos investimentos serão de fato na classe LMP2 aonde três carros já estão em atividade. O Ligier da equipe TDS Racing equipado com um motor Nissan que compete na ELMS. Competindo pelo WEC o carro da equipe G-Drive Racing, e o modelo equipado com motor Honda que seria inicialmente vendido a equipe 8Star Racing, acabou nas mãos da própria equipe (OAK Racing) que compete no TUSC.

“O plano é vender tantos carros quanto pudermos nos EUA, podemos entregar certamente mais dois ou três carros antes de Daytona,. Depois iremos cumprir os pedidos vindos da Europa. “

Sobre uma versão LMP1-L as coisas são um tanto quanto complexas. “Estamos prontos para apertar o botão para o carro LMP1-L, o carro está pronto (a ser construído) e queremos entrar, mas queremos fazer isso com um parceiro, um fabricante, o que ainda não conseguimos. Para mim, eu amo o esporte, como você sabe, mas a verdadeira paixão é LMP1, acho que temos que fazer algumas mudanças, principalmente no nome – LMP1-L não é uma boa maneira de descrever a classe de equipes privadas, é difícil de explicar para as pessoas. Apenas LMP1 é bem melhor. “

David Brabham inicia projeto de futura equipe LMP2 para competir no Mundial de Endurance

Um dos mais tradicionais nomes do automobilismo está prestes a iniciar um novo capítulo em sua rica trajetória. David Brabham filho do tricampeão da F1 Sir Jack Brabham planeja reinventar a antiga equipe, fundada por seu pai para competir no Mundial de Endurance na classe LMP2.

O projeto está em fase ainda nos primeiros esboços mas é ambicioso. “Estamos passando por uma longa viagem que incluem testes para trazer novamente o nome Brabham para o automobilismo, sob o controle da família, em seguida, decidir o próximo passo na jornada desta marca icônica”, disse David Brabham. “Há muito tempo sonho em ver a equipe Brabham de volta na pista, ganhando no mais alto nível e continuar o legado que meu pai quando começou o time nos anos sessenta.”

Para isso se faz necessário um considerável aporte financeiro. O projeto prevê um carro próprio, em parceria com alguma equipe para a classe LMP2 a partir de 2015. Nesta fase o time planeja ficar na classe por pelo menos três anos, e depois pular para a LMP1. Uma volta a F1 não está descartada.

O modo como as coisas serão desenvolvidos é por meio de Open Source, quando pessoas normais, engenheiros e pilotos investem na equipe e acabam tendo acesso a telemetria, e todo o dia a dia de um time profissional.

“Depois de uma análise cuidadosa e pesquisa criamos um novo modelo de corrida open source, o que trará os fãs mais perto da equipe, inspirar pilotos e engenheiros de todo o mundo e oferecem a rara oportunidade de fazer parte desta nova equipe de corrida.”

“Vamos abrir as portas para as pessoas e compartilhar a incrível jornada que nos espera. Sou um incentivador do pensamento coletivo e vejo muitas vantagens neste modelo que vai ajudar a Brabham a se tornar uma equipe vencedora, mais uma vez, mas de um modo novo e inspirador.”

“Quem sabe onde isso pode levar? Voltar para a Fórmula 1, eu espero, mas eu acredito que é o momento certo para uma mudança e eu estou animado com as oportunidades que estão por vir.”

A equipe terá sua sede no Reino Unido e maiores informações sobre chassi e motorização não foram divulgadas.

Toyota estuda a possibilidade de competir com 8MJ para o próximo ano.

A busca pela supremacia no mundial de Endurance, para o próximo ano já começou. A Toyota que fez uma corrida impecável em Austin, e só não ganhou por conta da chuva que caiu nas primeiras horas da prova já estuda mudanças em seu carro para 2015, no que diz respeito ao sistema híbrido.

Atualmente o TS040 compete com 6MJ, valor de energia obtida como base uma volta no circuito de Le Mans. O time Japonês estuda aumentar este valor para 8MJ, limite máximo imposto pela ACO.

Na atual temporada apenas a Porsche compete com 8MJ, enquanto a Audi com 2MJ. “Será o mundo ideal, o sistema mais eficiente será um de 8MJ dentro do limite de peso. Não há nenhum mistério nisso”, diretor técnico Toyota Racing Pascal Vasselon ao site Sportscar365. “A questão é realmente se nós somos capazes de implementar um sistema de 8MJ dentro do limite de peso”. 

Nenhum detalhe sobre prazos ou como a equipe iria adaptar o carro para tais mudanças. Também não foi revelado se o novo sistema seria baseado em baterias ou apenas atualizado o que já existe que utilizam supercapacitores. “Estamos constantemente monitorando a evolução das duas tecnologias “, disse ele. “Em algum momento, e eu não sei qual, podemos ir para outra tecnologia que pode aumentar nossa eficiência. Mas eu não sou capaz de dizer quando.” 

O carro para 2015 será uma evolução do atual modelo, sem grandes mudanças em seu desenho. Também está em estudo a adição de mais um carro para competir em Le Mans, mas que foi negada por Vasselon.

“No momento, não estamos planejando um terceiro carro, porque nós simplesmente não temos o orçamento”, disse Vasselon. “Naturalmente, a nossa primeira prioridade é desenvolver um carro com um bom nível de desempenho. “Não é uma opção para nós desviar parte do orçamento do desenvolvimento apenas para executar um terceiro carro. Ninguém está interessado em ter três carros lentos.”

Os pilotos Anthony Davidson, Nicolas Lapierre e Sebastien Buemi, lideram o campeonato de pilotos com 11 pontos de vantagem. Já no de construtores o time está 18 pontos atrás da Audi.

StarWorks Motorsports planeja volta a classe LMP2 em 2015, IMSA divulga lista com 56 entradas para Petit Le Mans

Atualmente competindo com os arcaicos modelos DP, a StarWorks Motorsport planeja um retorno ao cenário Europeu e Le Mans com os novos modelos HPD Coupe. A informação foi revela pelo site Sportcar365.com e dão conta que o time liderado por Peter Baron está oficializando a compra de 2 HPD ARX-04bs, tanto para o TUSC, e um eventual retorno a Le Mans, aonde venceu em 2012.

“Tivemos várias conversas com o pessoal da Honda na semana passada em COTA”, disse Baron ao Sportscar365. “Assim que começamos a conversar com alguns potenciais clientes sobre um carro P2, as conversas estão mais avançadas. Se nós vamos estar na classe P próximo ano, seria com o carro P2. O mais oportunidade e atraente negócio agora é em P2. E, neste ponto, não há razão para não seguir em frente com um carro Honda. “

Desde sua participação no WEC e em Le Mans, a equipe se voltou para os EUA aonde compete no TUSC. Este ano testou em Sebring e Road América um DP equipado com um propulsor da Honda. Como o campeonato a partir de 2017 vai aceitar somente modelos LMP2 nada mais natural do que começar o desenvolvimento e ambientação agora.

“Com um carro P2, você pode ir a Le Mans e fazer algumas corridas no ELMS também”, disse ele. Outro motivo que acabou encorajando Baron, foi o BoP da etapa de Austin. “O desempenho do Ligier equipado com um propulsor HPD acabou sendo decisivo na escolha da equipe para o futuro. “ A coisa mais encorajadora é que IMSA ainda está trabalhando no BoP. Eu acho que os carros, com mais potência e mais peso, vai ser um pouco mais semelhante[ao PD. Então eu acho que essa parte é boa. A única coisa que é desanimadora é que não há nenhum teste em Daytona. Então você tem um carro P2 e ir direto para o Roar e não lhes dá muito tempo para testar.Teria sido bom ter um teste em Novembro. “

Em relação a pilotos a expectativa é a contratação de pelo menos três pilotos com classificação prata, para Le Mans e provas longas. Maiores detalhes serão revelados nos próximos dias. O novo carro é esperado para a abertura do TUSC em 2015 nas 24 horas de Daytona.

A IMSA também revelou hoje a lista com os 56 carros esperados para a última etapa do TUSC 2014 em Petit Le Mans. A lista completa pode ser conferida aqui.

Sorte, chuva e estratégia garantem dobradinha da Audi

(Foto: Audi)

A Audi venceu com dobradinha as 6 horas de Austin, primeira prova do Mundial de Endurance desde as 24 horas de Le Mans, em Junho. Prova esta que teve como fator determinante, a chuva que ocorreu nas primeiras horas e foi determinante para o resultado final.

Com um começo espetacular o Toyota #8 do trio Anthony Davidson, Nicolas Lapierre e Sébastien Buemi, que marcou a pole abriu uma considerável vantagem sobre os demais competidores. Tudo parecida decidido, visto que a Audi nos primeiros momentos não conseguia acompanhar sequer os modelos da Porsche.

Tendo como principal deficiência a velocidade em reta os 4 carros das equipes alemãs pareciam estar em uma corrida paralela até que uma forte chuva caiu no circuito levando vários carros a sair da pista, principalmente o Toyota #8 líder, bem como o #7 que tinha nas primeiras posições.

A corrida deve quer ser interrompida, visto a grande quantidade de chuva e as condições adversas da pista. Por sorte ou destino nenhum dos carros da Audi sofreu qualquer toque ou escapa de pista durante o dilúvio, e mesmo com um carro mais lento abriu uma vantagem considerável, já que seu principal adversário o Toyota #8 recomeçou a prova com uma volta de desvantagem.

Oreca da equipe KCMG vence na LMP2. (Foto: WEC)

Depois se viu uma grande alternância pela liderança da prova, e a estratégia foi determinante para a vitória do Audi #2 de Marcel Fassler, André Lotterer e Benoit Tréluyer. Mesmo não tendo um carro competitivo a Porsche chegou a liderar nas horas finais, mas perdeu rendimento deixando o caminho livre para a dobradinha da equipe irmã.

O rendimento da Toyota e o trabalho que a equipe fez durante as “férias” surtiram efeito e o #8 acabou chegando em terceiro na mesma volta do líder. Já na classe LMP1-L o melhor carro foi o Rebellion #12 de Nicolas Prost, Nick Heidfeld e Mathias Beche, que acabou na sétima posição no geral. A grande decepção da classe foi o Lotus que começou a corrida largando dos boxes e não foi competitivo em nenhum momento da prova. Terminou na 17º posição no geral a 19 voltas do líder e atrás de vários carros da classe LMP2.

Classe essa que teve um animo com a chegada da equipe ESM com seu HPD. A equipe americana que já anunciou que desistiu de competir em Petit Le Mans, última prova do TUSC pelo fato de não ter condições de ganhar a prova por conta de um favorecimento escancarado dos modelos DP vai jogar suas fichas e dinheiro no WEC a partir da etapa de Xangai.

O vencedor foi o Oreca 03 da equipe KCMG de Matt Howson, Richard Brandley e Tsugio Matsuda. Em segundo o também Oreca #27 da SMP Racing e em terceiro o HPD da Extreme Speed. Assim como no TUSC o Ligier JS P2, desta vez da G-Drive Racing vinha em bom ritmo mas depois de “voar” sob uma das zebras acabou danificando a suspensão traseira, obrigando o carro a ficar um bom tempo nos boxes para reparo. Terminou em 4º na sua classe e 14º no geral.

Aston Martin #97 vence na GTE-PRO. (Foto: WEC)

Entre os GTs da classe GTE-PRO, a competitividade foi intensa. Mostrando um desempenho superior durante todo o final de semana, a Aston Martin teve que enfrentar um forte concorrente, a Porsche que chegou a liderar boa parte da prova com o #91 mas durante uma das paradas nos boxes teve problemas para ligar o carro. Deixando o caminho livre para o Aston #97 de Darren Turner e Stefan Mucke. Em segundo chegou o Porsche #92 de Patrick Pilet e Fréderic Makowiecki, fechando o pódio a Ferrari #71 da equipe AF Corse de Davide Rogon e James Calado. O “estreante” da prova o Corvette #65 pilotado por Rick e Jordan Taylor e Tommy Milner, não teve ritmo para acompanhar os adversários da classe, culpa da escolha errada dos pilotos já que os irmãos Taylor competem com um Corvette DP no TUSC e não tiveram tempo suficiente para se adaptar ao carro. Mas valeu pelo fato de vermos um Corvette em uma das etapas do Mundial. O Aston Martin #99 aonde compete o brasileiro Fernando Rees acabou na 6º posição.

Disputa entre os dois carros da equipe na classe GTE-AM, dá vitória para o #98. (Foto: WEC)

Entre os amadores da classe GTE-AM a Aston Martin conseguiu uma dobradinha. Esta foi a terceira vitória da equipe no ano e a segunda consecutiva. A briga entre os dois carros durou até as voltas finais com o #98 de Paul Dalla Lana, Pedro Lamy e Christoffer Nygaard, chegando a menos de 1 segudo do #95 de Kristian Poulsen, David Heinemeier Hansson e Richie Stanaway.

O Porsche #88 da Proton Competition liderou mais da metada da prova, mas com a perda de rendimento deixou o caminho livre para os modelos ingleses, mesmo assim terminou na terceira posição. O Porsche #75 da ProSpeed Competition perdeu 24 voltas depois de ter batido seu carro durante a quarta hora, terminando em oitavo.

A próxima etapa do mundial será no dia 12 de Outubro em Fuji.

Classificação final da prova

Velocidades obtidas

Classificação construtores classes GT

Classificação construtores LMP1

Classificação de pilotos LMP1

TUSC Austin–Ganassi vence superando Ligier da OAK Racing

Na base da estratégia, foi assim que a vitória do Ford #01 da equipe Chip Ganassi, neste sábado (20) em Austin no Texas. Com uma estratégia de uma parada a menos do que seus competidores Scott Pruett e Memo Rojas vencem uma prova que contou com a superioridade do novo Ligier JS P2 da equipe OAK Racing.

Mesmo largando na frente os DPs diveram que assistir o novo carro da equipe Francesa mostrar um desempenho superior. Em condições normais dificilmente a vitória escaparia da dupla do carro #42 de Gustavo Yacaman e Alex Brundle. Mesmo com uma parada a mais a diferente no final da prova foi de pouco mais de 2.3 segundos.

O carro #42 ainda sofreu um toque do Corvette DP #90 da equipe Spirit os Daytona pilotado por Michael Valiante, que acabou sofrendo uma punição das quatro impostas durante toda a prova.

Em terceiro o Corvette #5 da equipe Action Express de João Barbosa e Christian Fittipaldi, mantendo a liderança do campeonato. Em quarto e enfrentando muitos problemas o HPD da equipe ESM que vai se dedicar ao WEC.

Já na classe PC a vitória ficou com o #25 da 8Star Motorsport de Luiz Dias e Sean Rayhall. Esta é a segunda conquista da dupla na temporada. o #25 se recuperouy de um toque que sofreu no início da prova pelo #54 da Core AutoSport na curva 1. Por conta disso Colin Braun acabou recebendo também uma punição o que ajudo e muito a vitória do carro #25.

Mesmo com a punição a Core Autosport é matematicamente campeã da classe PC Com Colin Braun e Jon Bennett. Em terceiro o #8 da equipe Starworks Motorsport com Rengger van der Zande e Mirco Shultis.

Já na classe GTLM um dobradinha para a equipe Viper com o #93 e #91 em primeiro e segundo respectivamente. A vitória só foi possível depois que o Porsche #911 que liderada a prova teve que ir para os boxes faltando pouco mais de 20 minutos para o fim da prova.

Esta é a primeira dobradinha da equipe no ano e a primeira desde que voltaram ao endurance em 2012. Jonathan Bomarito e Kuno Wittmer também marcam a segunda vitória da dupla na atual temporada. Com a vitória a dupla lidera a classe já que o líder o Corvette #3 chegou apenas na 9º posição.

O terceiro lugar ficou com o Porsche #912 de Patrick Long e Michael Christensen. Em quarto o #62 da equipe Rizi Competizione. Líderes por praticamente toda a prova o a dupla do #911 Nick Tandy e Jorg Bergmeister, chegaram na 11 posição da classe e 45º do geral.

Na classe GTD também foi um dia de felicidade para Dodge que viu o #33 vencer com Ben Keating e Jeroen Bleekemolen. Em segundo o Porsche #44 da equipe Magnus Racing e completando o pódio o BMW #300 da equipe Turner Motorsport com BMW Z4 GT3.

Resultado completo da prova.