Classe LMP1 volta a ser unificada em 2015, Toyota lidera o terceiro treino livre.

A designação de LMP1-H e LMP1-L para diferenciar os modelos híbridos dos convencionais não deve se repetir em 2015. Em entrevista ao site sportcar365.com o diretor esportivo da ACO Vicente Beaumesnil disse que fez o pedido de unificação e aguarda apenas a aprovação por parte do comitê de Endurance da FIA.

“A meta é a de considerar apenas uma classe LMP1,” Beaumesnil. “Então você tem carros híbridos e carros não híbridos. Tal medida é para as as pessoas entendam que as equipes provadas da classe LMP1 irão lutar pela vitória junto as equipes de fábrica. “

Já o FIA Endurance Trophy, premio dado as equipes privadas não será alterado, porém mudanças serão necessárias para as equipes privadas terem capacidade técnica de lutar de igual para igual com os times oficiais. “Com certeza, hoje, o desempenho dos carros LMP1 convencionais precisa ser melhorado”, disse Beaumesnil. “Mas devemos considerá-los como um grupo completo. O nome “Light” pode ser considerado algo que reduz o valor, então é por isso que temos que mudar. “

Para o diretor da Rebellion Racing Bart Hayden a mudança é bem vinda. “Se o equilíbrio de desempenho foi como os dado aos carros de fábrica, então por que não?” Disse. “Se há uma lacuna entre os carros, tenho certeza de que algo precisa ser mudado. “

Atualmente apenas a Rebellion Racing e a Lotus fazem parte da classe LMP1-L. Antes da etapa de Austin os carros receberam melhorias para aumentar o desempenho que não surtiram efeito frente as equipes oficias.

Toyota marca o melhor tempo no terceiro treino livre.

Depois de um domínio da Audi nos primeiros treinos, foi a vez da Toyota mostrar a que veio. Anthony Davidson marcou o melhor tempo na terceira seção de trenos livres para Fuji com o tempo de 1:27.033. Em segundo e terceiro os dois carros da equipe Porsche, o #20 marcando 1:27.300 e o #14 com 1:27.764. O melhor Audi vem apenas na 5º posição com o #1 marcando 1:28.059.

Tanto a classe GTE-PRO, quanto a GTE-AM teve os carros da Aston Martin nas primeiras posições com o #99 marcando 1:40.212 na PRO e o #98 com 1:40.212. Na LMP2 a melhor equipe foi a G-Drive marcando 1:33.548.

Em termos de velocidades absolutas os carros da Porsche obtiveram as melhores marcas. Com 316,7 km/h o #20 pilotado por Timo Berhard lidera a lista.

Tempos da terceira seção de treinos.

Velocidades obtidas.

Proposta de calendário de inverno do WEC em estado de espera.

Com o calendário da temporada 2015 do WEC divulgado, e podendo sofrer alterações, os questionamentos propostos a algum tempo sobre um “calendário de inverno”, aonde as etapas começariam no meio do ano e culminando com as 24 horas de Le Mans do ano seguinte foram por enquanto abortadas.

Em entrevista ao site Autosport.com Gerar Neveu, presidente do WEC declarou que o calendário tradicional deve permanecer até 2016. A ideia inicial seria um evento que começasse em Setembro, levando provas ao hemisfério sul no inverno Europeu e retornasse a Europa na temporada de verão.

Todos concordaram que é uma boa ideia, eu não conheço ninguém no paddock que disse que é uma má ideia”, disse Neveu. “Mas o fato é que, quando começamos a trabalhar com as pessoas enfrentamos grandes problemas com as normas técnicas.Se mudarmos o calendário, temos de estar prontos e se certificar de que não será injusto para alguma parte.”

Um dos fatores são os novos regulamentos tanto de protótipos quando de GTs que começam a serem elegíveis em 2016, e que uma mudança drástica no calendário poderia atrasar o desenvolvimento dos fabricantes. “Se você tiver problemas com um carro, você tem que construir um novo depois de seis meses, o que é muito caro, ou você tem que esperar um ano e meio para mudar tudo.” Completou.

Audi na frente em Fuji no segundo treino livre

Os trabalhos em Fuji começaram com a Audi saindo na frente. Com o tempo de 1:27.852, Lucas di Grassi marcou o melhor tempo o #1, foi seguido pelo companheiro no carro #2 Marcel Fassler com uma vantagem de 0,551s.

Em terceiro o Porsche #14 seguido pelos dois carros da equipe Toyota. O Rebellion R-One foi o melhor LMP1-L, porém a quatro segundos do líder.

Na classe LMP2 o Morgan da equipe G-Drive foi o mais rápido pelas mãos de Olivier Pla com 1:34.027. Na GTE-PRO o Aston Martin #97 de Darren Turner e Stefan Muecke ficou com o tempo na casa de 1:39s. É também da Aston o melhor tempo na classe GTE-AM.

WEC divulga calendário para 2015, Brasil fora.

 A ACO divulgou o calendário do Mundial de Endurance para 2015. Algumas surpresas, boas e ruins. Para nós brasileiros o espírito do Endurance vai durar até este ano já que não teremos mais a etapa de Interlagos no próximo ano.

Ao todo serão oito etapas com a adição da etapa de Nurburgring, muito pedida pelos fabricantes. A realização do evento no Brasil não será realizada pelo fato de obras na área de boxes em virtude do GP de F1.

“Nós não achamos que ir a Interlagos no aon que vem seria uma boa solução,” disse Neveu. “Nós levamos em consideração o fato de que os principais parceiros, as equipes e os fabricantes, em relação à situação econômica, pediram a estabilidade com o número de corridas para o próximo ano.”

“Como queríamos reduzir as férias de verão, tivemos a oportunidade de ir para Nürburgring. Por esta razão, decidimos não ir ao Brasil no próximo ano. Mas o circuito estará disponível para nós a partir de 2016 e há uma grande chance de ver o Brasil no calendário novamente.”

Os trabalhos começam com os testes oficiais em Paul Ricard nos dias 27 e 28 de Março, tendo a primeira prova em 12 de Abril e Silverstone. Às 24 horas de Le Mans serão nos dias 13 e 14 de Junho e tudo termina no dia 21 de Novembro no Bahrain.

Calendário 2015.
Março 27-28 — Prologue Test at Paul Ricard
Abril12 — Silverstone
Maio 2 — Spa-Francorchamps
Maio 31 — Le Mans Test Day
Junho 13-14 — 24 Hours of Le Mans
Agosto 30 – Nürburgring
Setembro 19 — Circuit of The Americas
Outubro 11 — Fuji Speedway
Novembro 1 — Shanghai
Novembro  21 — Bahrain

Para Fuji Toyota não vai contar com Nicolas Lapierre.

Correndo em casa a Toyota não vai contar com um dos seus principais pilotos. Nicolas Lapierre alegou problemas pessoas e não vai estar presente no circuito Japonês.
Lapierre, que compete com o Toyota #8 em parceria com Anthony Davidson e Sébastien Buemi, não terá substituto, deixando a tarefa um pouco mais complicada para seus companheiros.
Yoshiaki Kinoshita comenta que a decisão foi previamente acordada entre piloto e equipe. “Nicolas tomou essa decisão devido à sua situação pessoal e que a equipe irá apoiá-lo no que precisar. Esta foi uma decisão que tomamos juntos. Nicolas continua a ser um membro de longo prazo de nossa equipe e assim vai permanecer.”
 
Para o #7 os pilotos serão Kazuki Nakakima, que retorna depois da ausência em Austin, Alex Wurz e Stéphane Sarrazin. A equipe conquistou a vitória nas duas primeiras etapas do WEC em Silverstone e SPA, bem como faturou três poles.
A equipe espera um melhor resultado depois da vitória perdia em Austin por conta da chuva e fez o líder #8 perder uma volta e terminar na terceira posição, o #7 terminou em sexto.
Para Kinosh chefe da equipe correr em casa é um sentimento muito bom. “É sempre um prazer correr em frente dos nossos fãs em Fuji. Este ano nós vamos para o Japão determinados  a manter o nosso recorde de vitórias, mas também para proporcionar um show fantástico para os fãs. A chuva do ano passado foi uma decepção porque nos privou de uma batalha emocionante , mas os fãs mostraram verdadeiro espírito apesar de tudo permanecendo no circuito. Este ano eu espero que o tempo seja mais gentil e podemos dar-lhes algo para festejar . Estamos absolutamente motivados depois da nossa decepção em  Austin e Fuji é o lugar perfeito para fazer isso.”

Para a Porsche equilíbrio do 919 Hybrid é o caminho para a vitória

Após quatro etapas a Porsche ruma a Fuji no Japão em busca da sua primeira vitória na temporada, e primeira desde que voltou a competir na classe LMP1.

O traçado seletivo de Fuji com a grande reta e as curvas de baixa a alta velocidade serão um adversário a mais para engenheiros e pilotos. Pois será preciso conciliar uma boa velocidade na reta e o downforce nos trechos sinuosos.

Para Fritz Enzinger diretor do programa LMP1 os problemas e acertos que a equipe teve em Austin serão determinantes para Fuji. “Nós estamos olhando para os desafios que Fuji oferece.E m Austin, fomos rápidos na qualificação, graças à escolha de pneus certos. Lideramos a corrida por 43 voltas, mas não conseguiu se beneficiar com a chuva. Com o carro #20, perdemos uma volta nas condições caóticas de chuva antes do reinício, e com o #14 tivemos problemas técnico, com o turbo. A análise em Weissach revelou um defeito de fabricação no componente.”

Audi tenta em Fuji ampliar sua vantagem no Mundial de Endurance

Um dos pilares do Endurance desde 1999 a Audi está presente no atual Mundial de Endurance desde 2012 e desde então soma 13 vitórias em 20 corridas.

Na atual temporada tem encontrado dificuldades em se firmar no Mundial, mesmo com a vitória em Le Mans. O último triunfo do time de Ingostadt foi a vitória e Austin quando finalmente consegui assumir a liderança do campeonato que até então estava nas mãos da Toyota.

Com uma vantagem de 18 pontos e com 5 provas para o encerramento do certame o trabalho da Audi não será fácil, já que além da Toyota conta com o bom desempenho da Porsche que chegou a liderar em Austin.

Fuji que está localizado a cerca de 100 km a sudoeste de Tóquio, e tem como uma das suas características, o tempo instável e a grande reta que deve favorecer os carros da Toyota. Na edição de 2013 a prova foi interrompida depois de uma chuva torrencial após 16 voltas completadas.

Para o Dr. Wolfgang Ullrich chefe da Audi Motorsport vence no circuito Japonês é primordial para se firmar no campeonato. “Após uma corrida inteligente em Austin, assumimos a liderança na classificação fabricantes e estão agora mais perto de nossos concorrentes na classificação de pilotos. Em Austin os fãs novamente foram brindados com uma batalha muito emocionante com as três marcas Audi, Porsche e Toyota, como anteriormente em Le Mans. Sabemos o quão difícil será a corrida em Fuji, mas estamos determinados a vencer no Japão também.” Finalizou.

Ford da mais sinais de que planeja construir um LMP2 para 2017

Recentemente a Ford deu a entender que estaria desenvolvendo um novo LMP ou GT para os próximos anos para o TUSC e demais campeonatos organizados pela ACO. Em citações dadas ao site Race.com Jamie Allison chefe da divisão esportiva da FORD deu a entender que para 2017 o programa da montadora ganha novos rumos e que o o motor V6 EcoBoost bi-turbo que equipe os atuais DP poderia ser facilmente adaptado para a futura classe LMP2.

“O TUSC declarou sua posição,e  um dos fundamentos da IMSA é o alinhamento e a adaptação aos regulamentos da FIA e ACO. Somos uma empresa global com tecnologias globais linhas de veículos. Eu realmente gostaria de estar envolvido em competições  globais. Assim, um P2 nos que permite que as equipes possam competir em séries regionais ou internacional e, em seguida, ser capaz de entrar e correr algumas corridas aqui, eu acho que é o espírito que estamos buscando. “

As opções da FORD seriam o fornecimento de motores nos mesmos moldes que a Nissan, Judd ou AER ou a construção de um carro LMP2 inteiro em parceria com alguns construtor americano.

“Nós defendemos e apoiamos a classe LMP2 “, continuou Allison. “Eu acho que só faz sentido para nós como uma empresa apostar nesta plataforma. Eu não sei quais são os planos para outros fabricantes, mas nós compartilhamos com os nossos parceiros na IMSA, obviamente eles estão envolvidos na FIA e tudo caminha para ir nesta direção.”

Project Brabham consegue recursos consideráveis em três dias.

Com o intuito de regastar o nome Brabham um dos mais importantes da história do automobilismo, David Brabham, filho do tri-campeão Jack lançou o “Projeto Brabham” um modelo de gestão para angariar fundos para a concepção da nova equipe para competir em um primeiro momento no Mundial de Endurace e no futuro F1.
O projeto dividido em metas sendo a primeira um orçamento já conseguiu números expressivos. Depois de três dias do anúncio do projeto já foram captado 406 mil Dólares.
O modelo que David está criando é o de Open Surce, aonde fãs, pilotos e depois pessoas ligadas ao automobilismo irão contribuir e terão acesso a todo o desenvolvimento da equoe, área de boxes e dados de telemetria.
Com o andar do projeto todos os envolvidos irão receber vídeos com as atualizações e assuntos pertinentes do desenvolvimento do futuro carro. O projeto prevê um ou dois carros na classe LMP2 com permanência de três anos, na sequencia um pulo para a classe LMP1 e por último a F1.
“A resposta ao Projeto Brabham foi absolutamente impressionante. Quando você lança  uma ideia como esta esperamos que as pessoas pensem sobre ela , mas nunca sonhei que iria decolar em todo o mundo tão rapidamente. “Agora há uma forte possibilidade de conseguirmos captar os recursos e ir para a segunda parte do projeto.” Disse David.
 
“Os contatos obtidos em redes sociais, e por e-mail e através da página de crowdfunding tem sido fenomenal. Temos uma pequena equipe para fazer isso acontecer, mas estamos vendo e ouvindo o feedback e realmente aprecio a paciência de todos , enquanto nós respondemos às pessoas. Simplificando, quanto mais  pessoas  ficam envolvidas em todo o mundo , o mais rápido podemos iniciar nossa corrida. “Conforme solicitado vamos introduzir novos pacotes de crowdfunding esta semana.”
 
Para mais informações acesse. www.brabham.co.uk

Lotus satisfeita com estreia em Austin

Com um programa sofrendo vários atrasos ao longo do ano, a Lotus se mostrou satisfeita com a primeira corrida do novo CLM P1/01 no Circuito das Américas no Texas.
O novo modelo equipado com um motor V6 bi-turbo acabou ficando na 15º posição no geral e em segundo em sua classe a LMP1-L. “Esta foi uma estreia muito encorajador para o P60”,  disse Andrew Saunders, gerente de engenharia da AER. “O motor era impecável e aprendemos muito ao longo do fim de semana. O potencial para o motor é enorme e estamos todos muito entusiasmados com mais progressos nos próximos eventos.
 
Em determinados momentos os tempo de volta, principalmente na chuva que assolou o circuito nas primeiras horas, foram superiores aos carros da classe LMP1, o que deixou todos na equipe empolgados com o futuro do carro.  “A potência do motor é muito boa e a facilidade de condução é excelente,” disse Christophe Bouchot, um dos pilotos do carro e que ajudou no seu desenvolvimento.