Toyota apresenta versão especial do Supra GT4

(Foto: Toyota)

A Toyota Gazoo Racing apresentou nesta quarta-feira, 23, a versão especial do GR Supra GT4, para comemorar o número expressivo de vendas do carro.  Desde a entrega dos primeiros carros aos clientes no início de 2020, os clientes do GR Supra GT4 participaram de mais de 250 corridas, conquistando 36 vitórias de classe e 78 pódios, com equipes demonstrando performances e resultados impressionantes desde o início.

Paralelamente, a comunidade de proprietários do GR Supra GT4 também cresceu, atingindo o marco de 50 carros no final de 2021. Como relativamente novata no ambiente de corrida do cliente, a Toyota comemora os números.

Para marcar a ocasião do 50º carro construído, o fabricante japonês criou um GR Supra GT4 50 Edition, completo com marca exclusiva e peças opcionais incluídas, custando a partir de € 175.000 (R$ 989 mil em conversão direta).

Apenas seis exemplares foram produzidos, dois para a Ásia, Europa e América do Norte, dando aos carros um lugar especial no programa de corridas de clientes da Toyota Gazoo Racing – e garantindo que os veículos se destaquem em qualquer paddock ou coleção particular.

A configuração é a mesma de um Supra normal. O desempenho na pista é padrão na edição especial, demonstrado seus desempenhos em campeonatos GT4, francês, britânico e escandinavo. O Troféu DTM, bem como o sucesso de classe nas corridas japonesas. Na América do Norte, o GR Supra GT4 apresentou resultados tanto no IMSA Michelin Pilot Challenge quanto no Pirelli GT4 America.

Os carros 50 Edition oferecem uma vantagem,  como detalhes exclusivos na carenagem, um novo banco do motorista com a marca exclusiva GR Supra GT4 e um banco do passageiro de série. Cada carro 50 Edition garantirá uma experiência premium para seus pilotos, apresentando uma pintura especial em vermelho da Toyota Gazoo Racing e um logotipo exclusivo 50 Edition aplicado em materiais de alta qualidade dentro do cockpit, nas laterais e no teto do carro.

“Atingir meio século de vendas do GR Supra GT4 em dois anos é uma conquista significativa e alcançada graças ao trabalho árduo da família Toyota Gazoo Racing no Japão, Estados Unidos e Europa . Somos muito gratos a todos os proprietários do GR Supra GT4 que confiaram em nós e nos ajudaram a melhorar, desde o início deste projeto. Portanto, acreditamos que é algo para comemorar e, mantendo nosso foco em fornecer uma experiência cada vez melhor ao cliente, sentimos que é apropriado compartilhar a comemoração com seis futuros proprietários. Mas nosso trabalho árduo nas corridas de clientes não termina aqui; estamos ansiosos para celebrar marcos futuros com nosso crescente grupo de proprietários do Supra”, disse Florian von Hasselbach, líder do projeto GT4.

 

Toyota apresenta GR GT3 Concept

Conceito é baseado no Yaris. (Foto: Divulgação)

A Toyota irá apresentar no Tokyo Auto Salon, entre os dias 14 e 16 de janeiro, na cidade de Chiba, o GR GT3 Concept baseado no Toyota Supra, que leva a experiência do fabricante japonês no WRC e no Mundial de Endurance. A tecnologia e o conhecimento adquiridos por meio dessas atividades são usados ​​na criação de novos carros de rua.

A exposição deste ano apresentará a estreia mundial do GR GT3 Concept, um carro-conceito dedicado às corridas que incorpora o conhecimento e as tecnologias refinadas que a TGR ganhou no campo do automobilismo, bem como o modelo totalmente ajustado do GR Yaris.

Além do conceito, a Toyota irá expor o GR010 Hybrid que venceu todas as corridas do Mundial de Endurance em 2021, e carros de competições nacionais e internacionais como o Super GT, Campeonato Japonês de Super Fórmula e o Campeonato Japonês de Rally serão exibidos.

Além dos carros de exposição listados acima, algumas peças da linha 2022 do GR Heritage serão exibidas.

Toyota testa pilotos em Motorland Aragon

Depois de ter revelado nesta Sexta (30) os seus pilotos para a temporada de 2015 do WEC e Le Mans, a Toyota testa novos aspirantes no circuito espanhol de Motorland Aragon.

Estavam presentes Jean-Eric Vergme, Kamui Kobayashi e Mathias Beche. Durante a coletiva de imprensa os dirigentes do fabricante falaram que o nome do piloto de testes será divulgado nos próximos dias.

A versão 2015 do TS040 LMP1 deve ser apresentada durante os testes oficiais do WEC entre os dias 27 e 28 de Março no circuito de Paul Ricard naFrança.

Leia também – Toyota confirma pilotos para a temporada 2015.

*Fonte: Sportcar365 / Fonte: Site ACO.

Toyota confirma pilotos para a temporada 2015

Fabricante espera o bicampeonato.

Em uma coletiva de imprensa na manhã desta sexta (30) a Toyota revelou seus pilotos que irão disputar o Mundial de Endurance, bem como o retorno em 2017 da marca ao Mundial de Rally da FIA o WRC.

Os campeões de 2014 Sebastien Buemi, Anthony Davidson e Kazuki Nakajima voltam a pilotar o antigo #8 que passa a ostentar o #1 em sua pintura durante toda a temporada.

Nakajima que pilotou o #7 no ano passado dá lugar a Mike Conway, que vai dividir o #2 com Alexander Wurz e Stephane Sarrazin. Conway substitui Nicolas Lapierre depois de correr em 2014 pela equipe G-Drive Racing.

O fabricante ainda não confirmou o seu piloto de testes que será conhecido nas próximas semanas. “Com base em nossas experiências em 2014, decidimos modificar a escala de pilotos de cada carro e acreditamos que isso nos dará o desempenho geral melhor com os estilos de condução individuais serão agora melhor adaptados”, disse o presidente da equipe Yoshiaki Kinoshita. “Todos os nossos motoristas são vencedores e estamos confiantes de vão nos trazer muitas alegrias no futuro.”

*Fonte: Comunicado Toyota Racing / Foto: Site WEC.

Alex Wurz satisfeito com mudanças nas regras de peso mínimo para o Mundial de Endurance

Com a primeira prova marcada para Abril e os testes oficiais para Março as equipes que irão competir no Mundial de Endurance estão realizando testes com as novas versões de seus carros. A classe LMP1, principal do certame e aonde estão as equipes de fábrica buscam qualquer meio para ganhar alguns segundos.

Para a temporada 2015 a organização do campeonato mudou algumas regras, a principal foi o aumento do peso mínimo dos carros, já pilotos com menos de 80kg estariam levando vantagem, enquanto os mais “pesados” tinham que recorrer a ajustes e por muitas vezes competir com menos combustível para se adequar ao regulamento.

Para o piloto da Toyota campeão da edição de 2014 Alex Wurz a mudança de regras é favorável. “Com os limites impostos à quantidade de energia que pode ser usar por volta e a diminuição da largura dos pneus, tornou o peso um fator primordial o que muitas vezes o piloto pode não compensar“, disse Wurz, que pesa 86 quilos, 28 a mais do que seu companheiro Anthony Davidson. “Você não pode superar as leis da física: se você tem uma certa quantidade de energia, um motorista mais pesado ​​não pode fazer o mesmo tempo de volta como um piloto mais leve se ambos estão no limite. Assim tornou-se o trabalho muito mais difícil para os pilotos mais pesados, como eu. É a mesma coisa que um corredor de maratona carregando uma mochila “.

A fórmula adotada pela organização do WEC para definir o peso mínimo do carro deve ser baseada na média dos dois ou três pilotos por carro. Se a média foi superior a 80kg, o peso mínimo do carro será de 870 kg para os modelos híbridos e 850 para os que adotam motorização convencional.

No caso de Wurz que vai dividir o carro com Stephane Sarrazin e Kazuki Nakajima e que pesam respectivamente 75 e 65 kg o peso médio será de 75,3 kg. Porém o regulamento implica que o peso precisa ser arredondado para cima, logo o Toyota teria que ter 5kg de lastro. Cada carro terá no máximo 20kg de lastro.

*Fonte: Racer.com / Foto: WEC.com.

Equipes de fábrica do Mundial de Endurance começam bateria de testes como preparação para a temporada 2015

Audi, Porsche e Toyota já informaram a FIA data de testes. Nissan é a única que ainda não divulgou datas dos seus testes

O ano mal começou e os times oficias que competem no Mundial de Endurance já estão se mobilizando em testes particulares como preparação para a competição que começa somente em Abril (12) no circuito de Silverstone da Inglaterra.

A Porsche que já lançou seu novo 919 Hybrid terá um extenso programa de testes entre os dias 18 e 22 de Janeiro no circuito de Yas Marina. Já Toyota e Audi farão seus primeiros movimentos no circuito espanhol de Aragon também no final deste mês.

O construtor nipônico irá utilizar o circuito espanhol por três dias, incluindo uma seção de testes noturnos, já a Audi que teve um fraco desempenho em 2014 alugou o circuito por quatro dias.

Em uma segunda etapa a Porsche voltará ao Oriente Médio em Fevereiro com um programa de testes de cinco dias no circuito do Bahrein. Já a Toyota ruma a Portimão em Portugal. Como de costume a Audi realiza uma segunda bateria de testes em Sebring na Flórida, prevista para a primeira semana de Março.

A única exceção quanto é a Nissan que até o momento não informou a FIA suas datas de testes. É sabido que o carro já fez testes e rodagem no complexo da marca em Dezembro nos EUA. A apresentação do carro será no dia 1º de fevereiro durante o intervalo do Superbowl.

*Fonte: FIA e site Endurance-info.com / Foto: Divulgação WEC.

Porsche vence em Interlagos e assusta com grave acidente evolvendo Mark Webber

Não faltou emoção na última etapa do Mundial de Endurance disputado neste domingo (30) no circuito de Interlagos. A primeira vitória da Porsche desde seu retorno a competição de forma oficial teve um sabor especial.

A prova que teve uma grande simbologia foi uma das mais disputadas do calendário visto as características do circuito. Desde os primeiros trenos livres a Porsche mostrou o melhor conjunto, o que não é algo novo, já que tem feito um bom trabalho nos trenos livres das últimas etapas, mas quando a corrida começava o ritmo dos carros da Toyota acabava maculando o trabalho do time Alemão.

Desta vez foi diferente, ou quase. O #14 de Romain Dumas, Nell Jani e Marc Lieb, conseguiu segurar as investidas do Toyota #8 de Anthony Davidson e Sébastien Buemi. Buemi que errou por diversas vezes e deu aquela ajuda para os pilotos do carro #14. Pela primeira vez na temporada a Porsche teve um carro, não superior ao modelo Japonês, mas em condições de brigar pelo primeiro lugar.

Na hora final o ritmo do Toyota #8 era superior ao do Porsche, que se valia do tráfego para se manter na frente. Na última rodada de troca de pneus e reabastecimento a diferença entre ambos era de quase 16 segundos, o que dava uma boa margem para a Porsche administrar a prova, até o acidente envolvendo o #20 pilotado por Mark Webber e a Ferrari #90 da 8Star Motorsports. O acidente que aconteceu faltando pouco mais de 30 minutos para o fim da prova levantou novamente a necessidade de uma reforma na curva do café, palco de vários acidentes, inclusive com o próprio Webber quando estava ainda na F1 em 2003.

Prova rendeu muitas homenagens a Tom Kristensen, reverenciado por pilotos e equipes.

Como a retirada dos carros demorou para acontecer, já que Webber teve que ser levado de ambulância ao centro médico do autódromo a corrida acabou com o carro de segurança limitando a performance dos carros. Sorte da Porsche ou azar da Toyota?

A vitória da Porsche coroa um projeto que por vezes foi questionado pelo grupo VW (dona da Porsche e Audi) já que as duas marcas estão gastando dinheiro em tese da mesma conta bancária, porém com tecnologias diferentes que mais cedo ou mais tarde estarão nos nossos carros de rua.

O segundo lugar da Toyota que ganhou o campeonato de construtores e de pilotos mostra que os japoneses quando decidiram largar a F1 e investir em uma categoria nova não estavam errados. Presentes no mundial desde 2012 quando não fizeram muita coisa, começaram o ano de 2013 vencendo e só não ganharam por conta de erros normais em uma corrida, ainda mais em uma categoria onde os carros são levados à exaustão. Não venceram Le Mans mas convenceram no WEC e prometem muito para 2014.

A Audi que vem levando o Endurance nas costas nos últimos anos amargou uma das suas piores temporadas desde que investiu em modelos a Diesel. O erro para muitos foi a escolha de apenas 2MJ de capacidade para recuperação de energia. O R18 não foi mal construído, os demais fabricantes investiram pesado, além é claro de optarem por números maiores em termos de recuperação de energia.

A temporada 2014 da Audi, lembra muito o que foi o ano de 2009, quando o R15 foi lançado e se esperava uma nova onda de vitórias tanto em Le Mans, quanto em algumas provas da extinta ALMS. O carro não quebrou, não apresentou problemas, mas não era rápido para enfrentar os 908 da Peugeot. Mesmo em 2011 com a versão R15+ o carro venceu Sarthe mais por azar dos adversários do que por mérito próprio. Apenas em 2012 com o lançamento do R18 é que as coisas voltaram a sua normalidade.

Oreca da equipe KCMG venceu na classe P2, que tem como campeão a equipe SMP Racing

Para 2015 a Audi promete reagir, envolta em boatos sobre sua ida para a falida F1, o construtor das 4 argolas deve aumentar sua capacidade de recuperação energética, e voltar a vencer. A corrida também marcou a despedida de um dos maiores pilotos de todos os tempos. Tom Kristensen, que venceu por nove vezes Le Mans e provou que é possível sim ter sucesso fora da F1. Terminou sua carreira no auge e foi ovacionado por pilotos de todas as equipes, mostrando o melhor lado que o esporte pode ter, o do companheirismo fora das pistas.

O abraço dos pilotos tanto da Toyota, Porsche e Audi antes de irem receber seus prêmios demostram que a rivalidade esperada em uma corrida de automóvel é somente dentro da pista, sem politicagem ou jogos de equipe. Quem dera outras categorias tivessem esta mentalidade em suas organizações.

Entre as equipes privadas da classe LMP1, apenas o Lotus #9 não completou a prova por problemas mecânicos. Já os dois carros da Rebellion Racing também enfrentaram problemas e terminaram na 18º posição (#13), e 19º (12). Para 2015, é esperado um melhor rendimento da equipe Lotus, bem como a chegada da Strakka Racing com seu Dome 103.S que deveria ter sido apresentado este final de semana em Interlagos, mas por problemas de suspensão e motor acabou ficando mesmo para o ano que vem.

Na classe LMP2 o título quase certo para o Ligier #26 da equipe G-Drive dos pilotos Roman Rusinov, Olivier Pla e Julien Canal, acabou sendo perdido ainda nas primeiras horas da corrida, quando o carro não conseguiu parar no início do “S” do Senna por conta de problemas de freio. O carro que estrou em Le Mans, foi um dos projetos mais vitoriosos do Endurance em 2014, mas sucumbiu com a forte pancada que o impossibilitou de voltar aos boxes para algum reparo. Assim dependia de uma quebra do seu rival direto o Oreca #27 da equipe SMP Racing de Sergey ZLobin, Nicolas Minassian e Maurizio Mediani.

Aston Martin venceu na classe GTE-PRO

O LMP2 não chegou a quebrar mas perdeu quase 30 minutos nos boxes para reparo, mas mesmo assim completou a prova na 20º posição, e segundo na classe que era suficiente para a conquista do título. A equipe Russa que sofreu no meio do ano problemas financeiros oriundos do embargo dos EUA aos recursos de bancos e indústrias Russas em todo mundo acabou dando a volta por cima. Além de vencer na classe LMP2, também conquistou os títulos de GT no ELMS. A vitória ficou com o Oreca #47 da equipe KCMG Racing de Matt Howson, Richard Bradley e Alexandre Imperatori.

Para 2015 a classe vai ganhar novas equipes. A Extreme Speed Motorsports, oriunda do TUSC vai alinhar para uma temporada completa com novos modelos HPD ARX-04b, bem como uma possível volta da OAK Racing com um modelo Ligier, além de participações esporádicas da Krohn Racing que comprou um Ligier JS P2.

Na classe GTE-PRO a vitória ficou com o Aston Martin #97 de Darren Turner e Stefan Muck em cima do Porsche #92 de Patrick Pilet e Fréderic Makowiecki. Em terceiro a Ferrari #71 de Davide Rigon e James Calado. A história e o vencedor da classe poderia ter sido outro, já que o Aston #99 de Alex McDowall, Darryl Young e Fernando Rees poderia ter vencido a prova.

Mesmo andando na grama Aston Martin #98 venceu na GTE-AM

O brasileiro foi protagonista de dois acidentes que acabaram minando suas chances de vitória. No meio da prova acabou se envolvendo em um acidente com outro carro da Aston Martin o que o fez sair da pista. Faltando pouco para o final em uma tentativa de ultrapassagem em cima do Porsche #91 de Jorg Bergmeister no “S” do Senna foi empurrado para fora da pista de forma totalmente irregular. Bergmeister é conhecido como um piloto que vende caro suas ultrapassagens e já fez épicas batalhas quando competia na extinta ALMS com o brasileiro Jaime Mello. Fernando fez uma as suas melhores corridas, mas acabou sendo prejudicado por toques, uma pena.

A Aston Martin também fez um bom trabalho na classe GTE-AM com a vitória do #98 de Paul Dalla Lana, Pedro Lamy e Christoffer Nygaard, seguido pelo Aston #95 de Kristian Poulsen, David Heinemeier e Nicki Thiim. Mas o nome da corrida, além da despedida de Tom Kristensen, foi a estreia de Emerson Fittipaldi em corridas de longa duração.

Fittipaldi gostou e promete voltar.

Com a Ferrari #61 em parceria com Alessandro Pier Guidi e Jeff Segal, Emerson teve dificuldades para se “achar” com o F458 GTE. Saiu algumas vezes da pista e perdeu bastante tempo nos boxes depois que o carro apresentou problemas com o câmbio. Conseguiu tempos bem próximos dos seus colegas de carros e depois equipes, e chegou a andar em terceiro lugar. Teve pouco tempo para se adaptar ao carro e ao tráfego mas o talento que lhe corou como um dos maiores do automobilismo ainda estava lá.

O próximo evento será os testes oficiais no circuito de Paul Ricard entre os dias 28 e 29 de Março, a primeira prova apenas nos dias 11 e 12 de Abril em Silverstone.

Classificação final da prova.

* Fonte fotos: Facebook equipes e site WEC / Cronometragem site WEC.

Porsche abre trabalhos marcando os melhores tempos em Interlagos

O primeiro treino livre para a última etapa do WEC em Interlagos foi dominado pela Porsche. O #20 pilotado por Brendon Hartley marcou 1:19.172, superando o #14 de Romain Dumas por 0,339 segundos.

A Audi conseguiu o terceiro melhor tempo pelas mãos de Lucas di Grassi, seguido pelo Toyota #8 e Audi #2.  Na luta pela liderança da classe LMP2 a G-Drive com o Ligier fez o tempo de 1:25.670, pelas mãos de Olivier Pla.

Já nas classes GT os melhores tempos ficaram com os carros da equipe Aston Martin.

Toyota vence as 6 horas do Bahrain e fatura título de pilotos

A Toyota garantiu o título de pilotos vencendo as 6 horas do Bahrain neste sábado (15). A vitória ficou com a dupla do carro #7 do tiro Alex Wurz, Stephane Sarrazin e Mike Conway. Esta foi a quinta vitória do fabricante Japonês na competição, na qual voltou a participar em 2012.

O título de pilotos ficou com o carro #8 de Anthony Davidson e Sebastien Buemi, que liderou boa parte da prova, mas acabou perdendo mais de 30 minutos nos boxes para reparo devido a problemas elétricos. Mesmo terminando em 8º na classe o a dupla conquistou o título.

Título esse merecido já que a equipe despontava como favorita para a conquista desde a segunda metade da temporada de 2013 aonde já demostrava uma superioridade sob os carroa da equipe Audi, até então único adversário na classe LMP1. Com os novos regulamentos valendo a partir de 2014, com carros totalmente novos e com a chegada da equipe oficial da Porsche, a Toyota foi a única a apresentar um modelo veloz e principalmente rápido a ponto de superar seus adversários diretos.

Pecou em não vencer as 24 horas de Le Mans, território dominado pela Audi, que venceu mais pelo azar dos seus adversários do que pelo carro que se mostrou lento em todas as provas da temporada. Tanto Davidson e Buemi e até a própria Toyota já tentaram sem sucesso buscar a glória na “principal” categoria do mudo a F1. A equipe japonesa teve um dos maiores orçamentos do circo durante os anos de 2002 e 2009. Seu melhor resultado foi 4º lugar entre os construtores em 2005 e alguns segundos lugares em provas esporádicas. A primeira vitória no WEC foi em 2012 em Interlagos.

KCMG venceu na classe LMP2.

Os pilotos também tiveram passagens pouco expressivas pela F1. Anthony Davidson competiu entre 2002 e 2008 pelas equipes Minardi, Jordan, BAR e Super Aguri, disputou 24 GPs. Já Sebastien Buemi, competiu entre os anos de 2009 e 2011 e disputou 55 corridas conquistando 29 pontos. Pilotos experientes que encontraram no Endurance uma nova “chance” em suas carreiras e demostraram o talento para vencer provas infinitamente mais difíceis do que as atuais corridas de F1.

A equipe Porsche que marcou a pole com o #14 não conseguiu ter ritmo de corrida para segurar os foguetes japoneses e se beneficiou com os problemas do Toyota #8. O Porsche #14 de Neel Jani, Romain Dumas e Marc Lieb terminou em segundo, seguido pelo Porsche #20 de Mark Webber, Brendon Hartley e Timo Bernhard.

Os alemães que conquistaram a segunda pole consecutiva, são favoritos a vitória na última etapa do campeonato, as 6 horas de São Paulo que acontece no dia 30 de Novembro em Interlagos. A evolução do carro é evidente e falta uma melhor velocidade final para conseguir rivalizar com os carros Japoneses.

A Audi novamente fez uma prova para ser esquecida. Os problemas começaram ainda durante a semana quando os dois carros tiveram que passar por uma completa substituição de monocoque. Drama maior ocorreu com o #1 que teve que substituir por duas vezes a estrutura. Não chegou a participar do treino classificatório, mas mostrou um bom desempenho dentro das limitações e desvantagem que a equipe Audi vem enfrentando este ano. A equipe terminou em 4º com o #2 de 5º com o #1.

Ferrari #51 da AF Corse garante vence e garante título para Toni Vilander e Gianmaria Brini

Já na sub classe LMP1-L que conta apenas com os dois carros da Rebellion Racing e um da Lotus, a melhor posição e “vitória” ficou com o Rebellion #13 de Fábio Leimer, Andrea Belicchi e Dominik Kraihamer, o segundo lugar ficou com o segundo carro da equipe, porém a três voltas do do #13. Tal diferença se deu por um toque durante as voltas iniciais da corrida.O Lotus CLM P1/01 ERA enfrentou problemas e abandonou na segunda volta da prova, com problemas de embreagem.

Na classe LMP2, a vitória fácil para a G-Drive acabou ainda na primeira volta depois de um toque que acabou avariando a suspensão e furando um dos pneus traseiros. A partir daí se viu uma batalha ferrenha entre os Oreca das equipes KCMG e SMP Racing. Depois de uma grande alternância de posições a vitória ficou com o #47 da KCMG dos pilotos Matt Howson, Richard Brandley e Alexandre Imperatori, segunda vitória da equipe na temporada.

Em segundo o Oreca #37 da equipe SMP Racing que chegou a tocar seu irmão o #27 que acabou abandonando a prova por problemas mecânicos. Em terceiro o Morgan #35 da equipe OAK Racing. Como o #27 não voltou a prova a liderança da classe que é de Nicolas Minassian, Sergey Zlobin e Maurizio Mediani, será decidido na última etapa em Interlagos.


Aston Martin vence na classe GTE-AM

Na classe GTE-PRO a vitória ficou com a Ferrari #51 da equipe AF Corse dos pilotos Toni Vilander e Gianmaria Bruni, que conquistaram o título da classe por antecipação. Em segundo o Aston Martin #97 que liderou boa parte da prova e em terceiro a Ferrari #71 da equipe AF Corse. A equipe Porsche que terminou em 4º e 5º se mostrou a mais fraca entre os times da classe. Mesmo optando por pneus macios para altas temperaturas os carros foram facilmente superados por seus adversários e chegaram a ser ultrapassados até pelos carros da classe GTE-AM.

Com a vitória a briga pelo campeonato de construtores pega fogo já que a Ferrari conquistou pontos preciosos e ampliou ainda mais sua vantagem no mundial. A diferença para as demais equipes é de 25 pontos. Na classe GTE-AM a vitória ficou com o Aston Martin #95, seguido pela Ferrari #81 da AF Corse e o outro Aston Martin #98.

Resultado final das 6 horas do Bahrain.

Porsche mantém bom desempenho e fatura pole para o Bahrain

Com um bom acerto já visível nos treinos a Porsche é franca favorita para vencer às 6 horas do Bahran que será disputada neste Sábado. Com o tempo de 1:43.145 Neel Jani e Romain Dumas alinharam o Porsche #14 em primeiro. Quem vai dividir a primeira fila com o Porsche será o Toyota #8 de Anthony Davidson e Sebastien Buemi com o tempo de 1:43.410. Em terceiro o Porsche #20 com 1:44.191.

Apenas o Audi #2 participou do treino classificatório, já que o #1 teve que trocar o monocoque por precaução e não ficou pronto a tempo de se classficar. Vai largar na última posição. Na classe LMP1-L o Rebellion #12 de Nick Heidfeld e Nicolas Prost obtiveram o melhor tempo na classe com 1:47.047, uma diferença para o primeiro colocado de mais de quatro segundos.

Mesmo com um bom tempo na terceira seção de treinos livres obtido pela SMP Racing, a pole ficou mesmo com o Ligier da G-Drive Racing, com o tempo de 1:50.236. Foi seguido pelos dois Oreca da SMP #27 e #37 com os tempos de 1:50.939 e 1:51.019 respectivamente.

Na classe GTE-PRO a pole ficou com o Aston Martin #97 de Darren Turner e Stefan Muecke que conquistaram o tempo de 1:58.805. Em segundo e terceiro as duas Ferrari da equipe AF Corse. O #51 marcou 1:59.075 e a #71 com 1:59.226.

O desempenho da Aston Martin também foi visto na GTE-AM com uma dobradinha dos dois carros da equipe o #95 conquistando o tempo de 1:59.589 e o #98 com 1:59.721. A Ferrari #61 da AF Corse completa o pódio com 2:00.068.