Action Express vence em Road América

A Action Express de João Barbosa e Christian Fittipaldi venceu neste domingo (10), mais uma etapa do TUSC no belo circuito de Road América. Com uma pilotagem agressiva Barbosa evitou uma última disputa com Oswaldo Negri. com o Ford #60. Esta foi sua terceira vitória do ano, ajudada por uma boa estratégia de pit e o tráfego dos carros da classe PC.

O piloto Português, juntamente com Negri e do HPD #1 da ESM com Scott Sharp disputavam até que um acidente ocasionou a famigerada bandeira amarela. Neste momento o líder da prova era Memo Rojas com o Ford #01 da Chip Ganassi.

Com o #01 da Ganassi pilotado por Pruet depois da troca de pilotos e Richard Westbrook com o Corvette #90 presos no tráfego e com a ajuda da bandeira amarela a vitória acabou com o #5. Com pouco mais de 2 segundos de diferença o #60 pilotado por Oswaldo Negri chega em segundo e o HPD #01 de Scott Sharp completaram o pódio.

Os cinco primeiros da classe P foram 0 #90 da Spirit Of Daytona e #31 também com Corvette da equipe Marsh Racing. Com a vitória Barbosa e Fittipaldi, aumentaram a liderança do campeonato para 16 pontos sobre o #10 Wayne Taylor Racing que teve que abandonar a prova depois de problemas com a caixa de direção.

O Morgan da equipe OAK Racing  fez uma corrida para ser esquecida, já que acabou abandonando depois de um toque com o #2 da equipe ESM entre Olivier Pla (OAK) e Johannes van Overbekk (ESM). O DeltaWing fez uma boa prova e terminou em sexto na classe, acompanhado os líderes durante toda a corrida.

Na classe PC a Starworks Motorsport conquistou sua segunda vitória na categoria do ano, graças ao bom trabalho nos pits durante a troca de Renger van der Zande que assumiu o volante. O holandês, que fez dupla com Mirco Schultis, superou o #25 8star Motorsports de Sean Rayhall por apenas 0,415 de diferença que chegou em segundo. Em terceiro o #85 JDC-Miller Motorsports de Stephen Simpson e Chris Miller marcou o seu primeiro pódio da temporada.

Os líderes do campeonato a Core Autosport também teve de dia para esquecer, com Colin Braun batendo com o #38 pilotado por David Ostella, que recebeu uma penalidade pois poderia ter evitado  o toque. Braun chegou a levar o carro aos boxes, perdendo cerca de 10 voltas. Ele terminou em oitavo classe.

Ferrari #62 da Rizi Competizone vence na classe GTLM

Na classe GTLM a vitória ficou com a Ferrari #62 da Rizi Competizione, que começou a prova com Giancarlo Fisichella largando em nono e Pierre Kaffer, fazendo uma pilotagem agressiva, conquistando várias posições na primeira hora de prova, sabendo administrar as investidas dos carros das equipes BMW e Porsche. Em segundo veio o BMW #56 de Dirk Mueller e J. Edwards, em terceiro o Viper #93 de Bomarito, Wittmer e Goossens. A equipe Rizi vive um bom momento, já que este é o segundo pódio consecutivo da equipe, depois do segundo lugar obtido em Indianápolis.

BMW Team RLL conseguiu voltar ao pódio pela primeira vez desde Laguna Seca em maio. A diferença para Bomarito no Viper foi de míseros 0,075 no momento da chegada. Os líderes da classe o Corvette #3 de Jan Magnussen e Antonio Garcia terminaram na sexta posição.

Na Classe GTD a Turner vence a terceira do ano com o BMW #94, que liderou desde o início da prova. A dupla formada por Markus Palttala e Dane Cameron, herdaram  a pole position # 007 TRG-AMR Aston Martin que sofreu um grave acidente no treino livre pela manha e não conseguir se recuperar a tempo para a prova.

A equipe Alex Job Racing com o Porsche #22 de Leh Keen e Cooper MacNeil marcaram seu primeiro pódio e melhor resultado da temporada até aqui chegando em segundo. Em terceiro o Porsche #58 da equipe Snow Racing de Jan Heylen e Madison, que começou a prova em sétimo.

A próxima etapa será no circuito de Virgínia entre os dias 23 e 24 de Agosto.

Resultado completo.

*Fotos: Sportcar365 e IMSA.

Toyota obtém os melhores tempos em treinos oficiais para Le Mans

Quem esperava uma reação da Porsche ou Audi sob a Toyota, terá que esperar as 24 horas. Durante os treinos oficiais para a corrida neste domingo a equipe Toyota fez os melhores tempos. Com seções durante todo o dia as melhores marcas foram obtidas na segunda seção. Com 3:23.014 o Toyota #8 pelas mãos de Sébastien Buemi marcou 3:23.014. Em segundo o #7 com Kazuki Nakajima ao volante marca 3:23.156. Em terceiro vem o Audi #3 de Marco Bonanomi com 3:23.799. O melhor Porsche vem apenas na 5º posição com #14 pelas mãos de Nell Jani com 3:24.692.

Para Buemi o resultado é fruto da dedicação de todos a equipe. “Fizemos um bom trabalho e completamos uma grande quantidade de quilômetros, por isso estou muito feliz”, disse. “Vimos algumas indicações úteis sobre qual direção tomar; agora só precisamos analisar tudo porque ainda há muita coisa que podemos aprender. “ Conclui.

A Audi atual campeã da prova teve que se contentar com um terceiro lugar obtido pelo #3. Ao todo a equipe Alemã completou 125 voltas (1.703,625 km) na primeira seção de testes, aonde foram testados pneus, e seu comportamento durante as mais diversa situações. Com interrupções por conta de acidentes no treino vespertino mais 159 voltas em um total de 3.870,636 km) percorridos. Para o diretor da Audo Dr. Wolfgang Ulrich os testes foram produtivos mesmo não obtendo os melhores tempos. “Nossos pilotos do Audi Sport Team Joest e todos os funcionários Audi Spot realizaram hoje um programa ambicioso e um trabalho valioso “, disse Ullrich . “O time superou as nossas expectativas. Agora, nas semana que falta para o evento, vamos analisar estes dados , a fim de encontrar um set-up ideal para todos os três carros de corrida . “

Por outro lado a Porsche, com sua primeira participação na principal classe da corrida desde 1998 ficou com a 5º posição com o #145, porém obteve a maior velocidade máxima com o #20 pelas mãos de Mark Webber, 339,1 km/h, que acabou apenas na 7º posição com Timo Bernhard marcando 3:24.911. Para Andreas Seidl o dia foi extremamente produtivo. : “Este foi um dia muito bom. Nós viajamos para Le Mans com uma longa lista de objetivos e conseguiu marcar  e conseguimos concluir o programa sem surpresas desagradáveis. Ambos os carros correram sem problemas e todos os pilotos foram para a pista. Com o #14, nós nos concentramos em avaliação de pneus na parte da manhã , enquanto o carro #20 trabalhos set-up mecânico e aerodinâmico . Na parte da tarde foram trocadas as listas de trabalhos para os carros. O controle da corrida fez várias simulações , que foram bons treinos para a nossa equipe e os pilotos também. Por exemplo os períodos de safety car e as chamados “zonas lentas ‘ foram praticadas . Agora temos uma grande quantidade de dados para estudo. Hoje foi uma boa preparação para os pilotos, engenheiros e mecânicos, na verdade, para todos na equipe. Nós nunca teríamos chegado tão longe sem o nosso departamento de desenvolvimento em Weissach, portanto, muito obrigado a todos os nossos colegas em casa . “

Além da volta da equipe, Mark Webber, que faz sua reestreia na pista, se mostrou animado, além de marcar a maior velocidade do dia. “Eu estava realmente ansioso entrar no carro. Eu sempre gostei desta pista. Poder vir aqui com o 919 Hybrid foi um ótimo dia e tudo sem problemas. Nós , fomos capazes de começar a trabalhar no equilíbrio e set-up do carro. Estamos constantemente melhorando e, novamente, nós aprendemos muito “.

Única equipe presente na classe LMP1-L a Rebellion Racing não fez frente aos modelos de fábrica. Os dois carros ocuparam as últimas posições da classe com o #12 na 8º posição marcando 3:31.700 a 8.686 segundos do primeiro tempo e o #13 com 3:33.043 a 10.029.

Na classe LMP2 a briga entre Oreca, Morgan, Zytek e Ligier será intensa. Quem larga na frente com o melhor tempo foi Morgan-Nissan #26 da G-Drive Racing que pela pilotagem precisa de Roman Rusnov marca 3:37.795. Em segundo o Oreca #48 da Murphy Prototypes com Karun Chandhok marcando 3:38.286. Em terceiro o Alpine #36 com Nelson Panciatici marcando 3>39.026. Em comum aos três primeiros é fato de usarem motores Nissan.

O novo Ligier #35 da OAK Racing ficou com o 4º tempo, surpreendendo já que fez poucos testes de rodagem desde que foi lançado a pouco mais de um mês. O melhor Zytek vem apenas na 7º posição na classe, sendo este da Jota Sport com o tempo de 3:39.849. Outro fato curioso é o tempo do Nissan ZEOD RC que compete pela “garagem 56”. Pelas mãos de Wolfgang Reip o exótico modelo ficou na 27º geral, sendo último dos protótipos com o tempo de 3:52.574.

 Na classe GTE-PRO a Porsche mesmo com lastro adicional, marca o melhor tempo com o #92 de Frédéric Makwiecki com 3:37.403. Espantosamente o segundo melhor tempo das duas classes GT vem do #90 Ferrari da 8Star Motorsports que compete na GTE-AM com 3:57.403. Giancarlo Fisichella vem na terceira posição com a Ferrari #51 da AF Corse com 3:57.483. O novo Corvette C7-R, que estreia este ano na prova ficou com o 4º na GTE-PRO, obtido por Olivier Gavin com 3:58.403.  A equipe Aston Martin ficou apenas na 15º posição com o #97 de Stefan Mucke com 3:59.561, carro que tem Bruno Senna como piloto. Fernado Ress ficou na 18º posição marcando 3:59.966.

Tempos do dia.

Velocidades máximas obtidas.

Classe de protótipos irá correr sem alterações de BoP em Long Beach

Se nas primeiras etapas a equivalência entre DP e LMP2, foi modificada, para tentar equiparar a performance, para Long Beach, os carros correrão com as mesmas especificações de Sebring. A única alteração será no motor Ford EcoBoost, que terá uma redução de torque para compensar a diferença de altitude. Os demais propulsores não sofreram alterações.

Prevista para durar 100 minutos, esta será a primeira vez que um “DP” vai correr no sinuoso traçado. Entre os carros GT, apenas a classe GT Le Mans, vai participar do evento. Tanto a classe PC, quanto GT Daytona, não estarão presentes.


OAK Racing volta a competir na Asian Le Mans Series com Morgan-Judd.

A edição de 2014 do Asian LMS, começa apenas no dia 20 de Julho no circuito de Inje, na Coréia do Sul, e contará com 5 etapas. A atual campeã da categoria a OAK Racing, que inicialmente iria competir com o novo Ligier JS P2, vai correr com o já consagrado Morgan Judd.

Os pilotos serão Ho-Ping Tung e David Cheng, que além de participar da séria asiática estarão presentes também em Le Mans, daí sim com o novo Ligier alimentado por um motor HPD. “É uma verdadeira conquista para a nossa equipe e um grande prazer para começar 2014, com um programa completo no Asian Le Mans Series, além das 24 horas de Le Mans”, disse Remy Brouard, chefe de equipe da OAK Racing Team Ásia. “Depois de um ano de aprendizado com os nossos pilotos na Ásia, nossos parceiros estão muito satisfeitos por ter uma dupla de pilotos 100% chinesa.” Completa.

O novo Ligier-HPD, deve ser testado em Maio, segundo a equipe, o piloto Tung, terá a companhia de Oliver Pla, e Alex Brundle, no desenvolvimento do carro. A OAK Racing, foi a primeira equipe a confirmar sua participação o certame asiático. Os demais times que, participaram em 2013 Murphy Prototypes, KCMG e Craft Racing, ainda não divulgaram seus programas.

Calendário do Asian LMS 2014:

20 de Julho – 3 horas de Inje – Coreia do Sul.
09 de Agosto – 3 horas de Fuji – Japão.
11 de Outubro – 3 horas de Shanghai – China.
26 de Outubro – 3 horas de Zhuhai – China.
07 de Dezembro – 3 horas de Sepang – Malásia.


Organização do mundial de Endurance, divulga lista com equipes e pilotos confirmados para a etapa inicial em Silverstone.

Trinta e um carros e oitenta e nove pilotos. Estes são, os números iniciais para as 6 horas de Silverstone, que iniciam a edição 2014 do Mundial de Endurance da FIA, no dia 20 de Abril em Silverstone da Inglaterra.

A prova marca o primeiro encontro entre Audi, Porsche e Toyota na luta pela título do campeonato e a supremacia nas 24 horas de Le Mans, que acontece em Junho. Cada um dos três fabricantes irão alinhar dois carros, todos híbridos. A classe LMP1 ainda conta com dois Lola B12/60 spec 2013, da equipe Rebellion Racing, que não consegui aprontar a tempo o Rebellion R-One e o Lotus T129, que é a principal dúvida da classe, já que sequer foi testado em pista.

O brasileiro Lucas di Grassi, será companheiro de Loic Duval e Tom Kristensen no Audi #1. A prova também marca a estreia de Marc Webber, no volante do Porsche 919 Hybrid. Esta será a primeira corrida, oficial que o australiano faz depois de sua conturbada saída da equipe Red Bull da F1.

A classe LMP2 vai alinhar 7 carros, de três fabricantes. Oreca, Morgan e a Japonesa Dome, pelas mãos da equipe Strakka Racing. O inédito Dome S103 com motor Nissan, estava ausente dos testes oficias do mundial no final de Março.

Nas classes GTE (PRO e AM), ao todo 16 carros de três fabricantes, Porsche, Ferrari e Aston Martin, estarão na pista. O brasileiro Fernando Rees, vai competir pela equipe oficial da Aston Martin no carro #99, em parceria com Alex MacDowall e Darryl O’Yong.

Lista de inscritos para as 6 horas de Silverstone.

Foto do dia–As novas cores da Rebellion Racing

Por meio do seu Twitter a Rebellion Racing, postou fotos das cores dos belos Lola B12, que irão disputar as primeiras etapas do mundial de Endurance, até que o Rebellion ONE esteja concluido.

Os novas cores são parecidas com a que a equipe disputou o ILMC em 2011. Ficou muito bonito!!!

Christian Fittipaldi vence as 24 horas de Daytona

Ano passado a união entre a ALMS e Grand-Am foi um dos assuntos automobilísticos mais comentados, daria certo? De um lado um certame totalmente europeu seguindo à risca as regras das 24 horas de Le Mans. Seu principal mérito eram as equipes oficiais de fábrica de grandes montadores, que viam no campeonato uma boa vitrine para vender seus carros de rua e mostrar a tecnologia desenvolvida.

Teve seu ápice em 2007 e 2008, quando Audi, Porsche e Acura, a primeira na classe P1 e as outras duas na P2 disputavam de igual para igual a vitória no geral. Porém desde 2009, por conta de inúmera crises financeiras internacionais, os grandes construtores acabaram deixando a categoria. A Audi se voltou para o ILMS, que hoje atende pelo mundial de Endurance, a Porsche preferiu investir em seus modelos GT e a Acura foi a única que se manteve firme. Com a classes GT aumentando e as de protótipos encolhendo, o grande espetáculo era a briga entre os GT2. Ferrari, Porsche, BMW, Corvette e Ford com equipes oficiais, tornavam a classe uma da mais disputadas, fazendo a ELMS Europeia parecer algo amador.

Oreca da Muscle Milk, o melhor LMP2 da prova.

Do outro lado vinha a Grand-Am com seus DP, com um grande atraso tecnológico, pesados e sem um grande apoio de montadoras. Na classe GT, um mar de equipes amadoras. Era um campeonato disputado? Era, mas faltava algo. A NASCAR, dona da Grand-Am, tinha que tirar do próprio bolso dinheiro para manter algumas equipes para ter grids pomposos, e em um lugar extremamente capitalista isso soa como sacrilégio.

Então a veio a “compra” da IMSA pela NASCAR. A principal dúvida era como conciliar duas escolas de automobilismo tão distintas em uma única corrida? Qual seria a classe principal? P1? P2? DP? Como a P1 ficou exclusiva do WEC, a P2, muito mais evoluída e com carros mais rápidos daria um banho em qualquer um dos DPs.

Logo isto seria um problema, em um campeonato “americano”, com carros de outros países vencendo em seu quintal. Neste quase um ano entre, especulações e muito debate a equivalência entre os dois tipos de protótipos, levaram várias equipes a adiar seus programas, principalmente pelo atraso na divulgação das regras. Depois de muito se falar, ficou decidido que os LMP2 teria a mesma configuração da ALMS, com uma pequena queda de potência para fazer uma disputa mais justa, além dos pneus da nova classe P serem da Continental, e não Michelin como nos últimos anos.

A expectativa era grande para os testes coletivos o ROAR no começo de Janeiro, e o que se viu foi um desempenho infinitamente melhor dos DP, chegando a quase 2 segundos de diferença para o melhor dos LMP2. As equipes reclamaram e algumas modificações foram feitas e a diferença caiu para a casa de 1,5 segundos. A esperança era que na corrida, e com a tradicional quebradeira dos DPs os LMP2 teriam alguma chance, mas o que realmente se viu foram os pesados e arcaicos Daytona Prototypes deitarem e rolarem.

Os vencedores, João Barbosa, Christian Fillipaldi, Sebastien Burdais e Burt Frisselle, do Corvette #5 “sobreviveram” e completaram 695 voltas a apenas 1.461 do segundo colocado o Corvette #10 da Wayne Tayler Racing, de Wayne Taylor, Max Angelelli, Ricky e Jordan Taylor. Fechando o pódio o segundo carro da Action Express o #9 de Brian e Burt Frisselle a apenas 19.489 segundos do líder.

Durante as 24 horas, inúmeros acidentes ocorrem, o mais grade envolvendo Memo Gidley que guiava o Corvette #99 da equipe Gainsco e que acetou em cheio a Ferrari #62 da equipe Rizi Competizione da classe GTLM, que vinha lenta. O piloto sofreu fraturas nos braços e pernas, mas passa bem. O carro ficou totalmente destruído, mostrando como a estrutura de um DP é fraca, se comparada a um LMP2. Se o acidente tivesse sido com qualquer dos LMP o piloto não teria sofrido tantas fraturas, e poderia ter saído andando do carro.

Na classe LMPC vitória da Core Motorsports

Durante a prova, nenhum dos LMP2 chegou a ameaçar os ponteiros. O melhor colocado foi o #6 Oreca Nissan da equipe Muscle Milk dos pilotos Klaus Graf, Lucas Luhr e Alex Brundle com um quinto lugar. Outra equipe com “chances” foi a OAK Racing que chegou a ficar entre os 5 primeiros em determinados momentos, mas acabou mesmo em 8º. A ESM com seus dois HPD, fizeram uma prova bem atribulada, com muitas rodadas. O #2 terminou em 11º no geral, enquanto o #1 abandonou por problemas mecânicos.

Os dois Lola Mazda, equipados com um inédito motor a diesel, se arrastaram praticamente durante toda a prova, que serviu de laboratório. Por muitas vezes os carros da classe GTD foram mais rápidos. Tanto o #61, quanto o #62 não chegaram ao fim.

Já na classe LMPC, os antigos, mas valentes Oreca FLM09 enfrentaram vários problemas, grande parte deles se envolvendo em acidentes. O #09 da equipe RSR Racing aonde competia o brasileiro Bruno Junqueira não chegou ao fim. Os vencedores foram o # #54 da CORE Autosport com Jonathan Bennett/Colin Braun/James Gue/Mark Wilkins, que protagonizaram o primeiro entrevero da prova e caíram para a última posição. Em segundo o #25 da 8Star Racing de Enzo Potolicchio, Tom Kimber-Smith, Mike Marsak e Rob Huff. Fechando o pódio, o #38 da equipe Performance Tech Motorsports dos brasileiros Raphael Matos, Gabriel Casagrande, Júlio Campos, David Ostella e Tomy Drissi

Porsche 911 estreia com vitória

A Classe GTLM, mais uma vez mostrou competitividade. Na primeira parte da prova a disputa foi intensa entre os Viper da equipe STR e Porsche 911, que mostrou uma velocidade incrível, na grande reta. A confiabilidade tradicional do fabricante Alemão, foi a carta na manga para a vitória do #911 de Nick Tandy, Richard Lietz e Patrick Pulet, que chegou em 6º no geral. Resultado mais do que positivo para a Porsche North América, que regressa de forma oficial a competição.

Em segundo o BMW #55 de Bill Auberlen, Andy Priaulx, Joey Hand e Maxime Martin, a apenas 2.838 do líder. Fechando o pódio o Viper #91 de Marc Groossens, Dominick Farbacher e Ryan Hunter-Reay. Outros “medalhões” como os novos Corvettes acabaram ficando pelo caminho, bem como o segundo Porsche que quebrou, e o Aston Martin #007 que terminou em 44º.

#555 vencedor de fato, depois da vitória ter sido cassada pela IMSA a favor da Audi

Já entre os GT3 da classe GTD, a disputa foi intensa, e muitos dos acidentes se deram pela inexperiência de alguns pilotos, e é claro pela grande quantidade de carros em uma pista tão estreita. A vitória, foi do #555 Ferrari da Level 5 Motorsports dos pilotos Scott Tucker, Bill Sweedler, Townsend Bell, Jeff Segal e Alessandro Pier Giuidi que chegou a ser anulada em favor do Audi #45 da Flying Lizard, por ter sido “empurrado” para fora da pista, segundo os comissários. Com a revogação da punição o terceiro lugar, fica com o Porsche 911 # 58 da Snow Racing de Madison Snow, Jan Heylen e Marco Seefried. Em quarto a Ferrari #72 da SMP Racing dos pilotos Boris Rotengerg, Sergey Zlobin, Maurizio Mediani, Mika Salo e Mikhail Aleshin. Os brasileiros que competiram na classe tiveram desempenho mediano. Augusto Farfus que estava no BMW Z4 da Turner Motorsport, terminou em 7º lugar. A Ferrari #56 da Scuderia Corsa de Chico Longo, Daniel Serra, Xandinho Negrão e Marcos Gomes, terminaram em 10º.

O circuito de Sebring aguarda os competidores entre os dias 20 e 21 de Fevereiro com os testes de inverno e 12 a 15 de Março com a prova de 12 horas. Como a pista é um reduto dos carros oriundos da ALMS, é esperado uma certa pressão por parte destas equipes, para “vencer” em casa nos mesmos moldes que foram Daytona.

Outro fator muito criticado foi a transmissão da corrida. Aqui no Brasil, apenas 2 ridículas horas através do novo canal Fox Sport2, transmitido por apenas 2 operadoras. Quem estava acostumado com o Live do site da ALMS, não encontrou nada no site oficial da IMSA. Apenas algumas câmeras internas dos carros eram vistas, o que não dá nenhuma panorama geral da corrida. O jeito foi procurar transmissões piratas. A transmissão pela Fox aqui no Brasil é dispensável, pela qualidade e pelo tempo que deram para a prova. Mas em um ambiente tecnológico é indispensável que a própria entidade invista em transmissões online, algo banal nos dias de hoje.

Diversos fóruns, além das redes sociais criticaram mais do que elogiaram a prova. A pergunta que não quer calar: A organização vai continuar com um ajuste de desempenho, privilegiando carros com tecnologia dos anos 70 e 80 ou vai fazer algo justo para que os LMP2, mais modernos possam ter sua vez também?

Resultado das 24 horas de Daytona 2014.

O que esperar do Tudor SportCar depois dos testes em Daytona?

Os três dias de testes em Dayotona, visando as 24 horas que abrem a temporada, bem como todo o Tudor United SporcCar Championship, revelaram alguns dados interessantes sobre o campeonato de endurance dos Americanos.

Muito se falou quando a ALMS e a Grand-Am anunciaram a união que um dos principais empecilhos seria o choque de culturas entre as duas séries. De um lado estava a American Le Mans Series, que seguia fielmente os regulamentos da ACO e visava as 24 horas de Le Mans. A quantidade de equipes oficias de fábrica também era grande, mesmo com poucos LMP, mas faltava algo. Por outro lado a Grand-Am, que é gerida pela família France, dona da NASCAR, com muito dinheiro, mas muito dinheiro e sem nomes de peso e com seus DP, defasados em relação a tecnologia encontrada nos protótipos de Le Mans.

Se estabeleceu então a união das duas séries para “resgatar” o jeito americano de fazer corridas de longa duração. Com provas em Daytona, Sebring, Indianápolis, Watkins Glen e Road América, desponta como um dos melhores calendários dos últimos anos no automobilismo internacional, devido a sua grande variedade de traçados.

Faltava escolher quais carros iriam participar. Se cogitou, separar as classes DP e LMP2, mas no final acabou se decidindo por uma classe única, mas o Delta Wing (que continua não fazendo absolutamente nada). Assim como nos campeonatos da ACO, que antecederam o mundial de enducance muito se falava, e ainda fala sobre a luta de equipes pequenas contra as montadoras. Desde que o mundial foi criando em 2012, e bem antes dele ainda na época do Intercontinental Le Mans Cup a “briga” por uma equivalência justa era tomada depois e cada vitória da Audi e Peugeot. A ACO tentou, mas nunca conseguiu tal feito, pois é sabido que se hoje temos um mundial de endurance, devemos isso a Audi, que por muitos anos competiu e cobrou algo com status de “mundial”.

Se no mundial as equipes privadas deitam e rolam, nos EUA a disputa entre DP e LMP2, começou a favor dos protótipos Daytona. Durante todas as seções de treinos, em nenhum momento um LMP, chegou a ameaçar de fato um DP. É sabido que por concepção um LMP é bem mais rápido em termos de aceleração do que os pesados DP. A escolha da IMSA por pneus Continental, contra os Michellin, usados por grande parte das principais equipes da ALMS, influenciou e muito no desempenho dos carros. Some isto as mudanças para “favorecer” os DP e temos uma equivalência às avessas.

O melhor tempo de todas as seções de treino foi do Corvette DP, da equipe Action Express Racing com 1:38.630, o melhor LMP2 vem apenas na 7º posição, o #1 da Extreme Speed Motorsports, com o experiente David Brabham ao volante, que compete com um HPD. Outro desafio, enfrentado pelas equipes que competem com o LMP2 é competir com o restritor de ar menor se comparado com o usado ano passado, o que diminuiu algo em torno de 5% de ar para alimentar os motores.

Para Klaus Graf, piloto da Muscle Milk que nesta temporada compete com um Oreca 03, a vantagem dos DP, já era esperada, pelo jeito que as regras foram feitas. “Eu acho que a série tem feito um bom trabalho com a tentativa de descobrir o bom equilíbrio de desempenho entre os carros”, acrescentou Graf. “O DP, obviamente, tem uma velocidade máxima mais elevada, provavelmente vai ser assim durante todo o ano, porque eles são mais pesados. Para conseguir boas voltas terão que ter esta vantagem. Se você olhar para os tempos de volta, fizemos nossa melhor em 1:40.692, não é muito longe.  Queremos otimizar o carro, como se espera de um carro assim e, em seguida, os tempos de volta virão automaticamente. “

A possível vantagem de um LMP2 deve vir em provas curtas, aonde a aceleração é maior. Em pistas como Road América, com suas grandes retas o desempenho de um DP, deve ser ligeiramente superior. Claro que tais informações são relativas a 3 dias de testes, onde para a maioria das equipes o fator velocidade deu lugar a conhecer o carro e se preparar para as 24 horas de Daytona no final do mês. Equipes como a Mazda, com seus dois Lola alimentados por um motor a Diesel mal foram para a pista, devido à grande quantidade de problemas de durabilidade. Nada impede que um LMP2 vença em Daytona, o que seria uma grande e ótima surpresa. É esperar para ver.

Correndo na contra mão de tanta polêmica, a classe PC, exclusiva de modelos Oreca FLM09, a disputa foi acirrada, e pilotos de ponta acabam descobrindo a categoria como um recomeço. Com carros iguais, e ajustes mínimos, ganha o carro com o piloto mais entrosado e mais habilidade. A melhor nos dias de testes foi a StarWorks Motorsports que marcou 1:42.010. A classe que contou com a participação dos brasileiros Raphael Matos, Júlio Campos, Gabriel Casagrande que competiram pela equipe Performance Tech Motorsports, conquistou o 5º na classe, enquanto Bia Figueiredo pilotou pela StarWorks.

Já na classe GTLM, exclusiva para carros GT2/GTE, os “estreantes” foram o destaque. Tanto Porsche 911 RSR, que neste ano vem com equipe oficial, quanto o Corvette com seu novo modelo, ditaram o ritmo. O modelo Alemão, com 1 ano de estrada, vencedor em Le Mans, provou que pode fazer bonito na classe, uma das mais competitivas. O Corvette que testou seu C7.R desde meados do ano passado também “amadureceu” o carro antes do campeonato de fato começar. Com o tempo de 1:45.564 o Porsche #911 foi o melhor GT, seguido pelo Corvette #4 e #3 com 1:45.743 e 1:45.792 respectivamente.

Na classe GTD, a Flying Lizard, com seu novo Audi R8 LMS marcou 1:47.981 superando, principalmente a Porsche, que conviveu por vários anos e acabou optando em desenvolver o novo 911 RSR com a Core Motorsport. Tanto Audi, quanto Porsche investiram pesado em suas equipes de cliente para esta temporada. Ao contrário da GTLM com praticamente os mesmos carros da ALMS a GTD tem um “mar” de modelos e a diversidade de ser um dos destaques da temporada.

A próxima “etapa” e de fato primeira, serão as 24 horas de Daytona agora final do mês. Com um grid beirando os 70 carros, não tem como a prova ser monótona e deve ser uma das mais bonitas dos últimos tempos. Abaixo as últimas tabelas de tempo e o combinado de todas a seções.

Treino 7

Treino 8

Tempos combinados

67 carros confirmados nos os testes oficiais para as 24 horas de Daytona

Se depender da quantidade de carros, pode faltar vagas nos boxes do circuito de Daytona. A IMSA revelou a lista prévia das equipes que irão participar dos testes oficiais para a mítica 24 horas de Daytona, principal prova de longa duração dos Estados Unidos.

Divididos em 4 classes 67 carros são esperados para os testes, número que pode aumentar, já que os trabalhos na pista se iniciam entre os dias 3 e 5 de Janeiro. Na classe principal a “P” que aceita modelos LMP2 e DP, são esperados 17 carros, entre eles o DeltaWing, protótipo revolucionário que participou da edição 2012 das 24 horas de Le Mans. O brasileiro Cristian Fittipaldi faz dupla com o Português João Barbosa no Corvette DP da equipe Action Express Racing.

Na classe LMPC aonde correm exclusivamente modelos Oreca FLM09, 12 carros são esperados, já que a classe são sofreu mudanças técnicas quando fazia parte da American Le Mans Series este ano.

A principal classe GT a “GTLM” com carros elegíveis nas 24 horas de Le Mans, e aonde se concentram equipes oficias, teremos 11 carros participando. A novidade é a estreia da equipe oficial da Porsche com dois 911 RSR, e da Aston Martin Racing. A Corvette vai estrear de forma oficial seu modelo C7.R A participação do brasileiro Bruno Senna (piloto oficial da Aston Martin), não foi confirmada até o momento. Finalizando o Grid a “GTD” vai alinhar 27 carros, e sua diversidade de modelos deve ser um dos destaques da temporada. Porsche, Ferrari, Audi, Viper e Aston Martin estarão sendo pilotados por Gentleman Drives em sua grande maioria. Abaixo a lista completa.

Lista com os 67 inscritos para os testes oficiais para Daytona.

ALMS Petit Le Mans–Na última prova do último campeonato vitória da Rebellion Racing.

Pode parecer clichê mas a American Le Mans Series acaba de fazer parte do passado do Endurance. A vitória da equipe Rebellion marca o fim de um campeonato que teve 15 edições mas que não acabou no seu auge. Talvez se tivesse acabado nos melhores dias não teria tido que se unir a Grand-Am para a criação de um campeonato único. Se será melhor, pior não sabemos.

A prova deste ano em Road Atlanta não teve o brilho de outros anos quando Audi, Peugeot e Porsche alinharam seus carros porém a competitividade nunca abandonou o sinuoso traçado e vimos uma bela disputa envolvendo o #12 da equipe Rebellion contra o #6 da Muscle Milk. A vitória do HPD era evidente por conta do conhecimento de Lucas Luhr,e Klaus Graf no traçado e principalmente em se livrar do intenso tráfego que é uma das características da prova. Mesmo fazendo a pole e liderando em todos os treinos durante a corrida o Lola B12/60 do time Suíço chegou a ficar 2 voltas atrás do #6, muito por conta de pequenos toques durante a prova. Mas assim como na edição de 2012 o rápido HPD enfrentou problemas e teve que abandonar. Se foi imbatível durante todo o ano em provas curtas na segunda mais longa seu principal trunfo a estabilidade acabou lhe deixando a pé.

Level 5 vence na LMP2

Em segundo lugar na classe P1 o #16 da equipe Dyson dos pilotos Chris Dyson, Tony Burgess e Chris McMurry   que nunca foi um fator durante a prova mas que sempre foi um adversário difícil quando o Lola da equipe Rebellion chegava para ultrapassar, Tanto que chegou a 20 voltas de desvantagem em relação ao líder. Além do HPD o Delta Wing Coupe também não completou a prova.

Na classe LMP2 uma belo duelo entre os 4 carros HPD ARX-03b das equipes Level 5 e Extreme Speed que culminou com a vitória do #551 da Level com os pilotos Scoot Tucker, Ryan Briscoe e Marino Franchitti que superarem o #01 da EMS com Scoot Sharp, Anthony Lazzaro e o ótimo David Brabham que chegou a liderar nas voltas finais mas acabou perdendo a posição durante os pits stops. Foi muito bom ver Brabham novamente em carros de endurance, visto que compete atualmente na F-Indy. Em terceiro o #552 de Guy Cosmo, Peter Dumbrek e Jonny Kane. As equipes que competem atualmente na LMP2 já anunciaram que vão manter seus carros na classe ano que vem, A Level 5 foi além e comprou também um Oreca FLM09 para disputar a classe PC.

Falando nos LMPC a vitória da classe acabou nas mãos da equipe BAR1 Motorsports do trio Kyle Marcelli, Chris Cumming e Stefan Johasson, que por muito pouco não ficou com a equipe 8Star Racing aonde competiu o brasileiro Osvaldo Negri e Sean Raythall que acabou se perdendo no tráfego além de estar com problemas na carenagem traseira. Em terceiro na classe o #05 da equipe Core Motorsports dos pilotos Jonathan Bennett, Tom Kimber-Smith e Mark Wilkins. Bruno Junqueira acabou em 7º na classe.

Tubarão da Falken superou favoritos e venceu na GT.

A Classe GT sem dúvidas foi  mais disputada. Quem esperava uma vitória da Ferrari da Rizi Competizione ou dos Corvette, BMW ou Viper assistiu uma pilotagem agressiva do Porsche #17 da equipe Falken Tire dos pilotos Wolf Henzlewr, Bryan Sellers e Nick Tandy que soube “sobreviver” ao que parecia ser uma luta de carros de choque como nos parques de diversão. Tanto a Ferrari da Rizi quanto os Viper e o próprio Porsche vencedor estavam irreconhecíveis pela quantidade de batidas durante a prova que em sua primeira parte foi disputada sobre forte chuva. Em segundo o BMW #56 dos pilotos Dirk Muller, John Edwards e Bill Auberlen que quase roubaram a vitória nas últimas voltas por conta de um erro do Porsche #17. Em terceiro a Ferrari #62 de Olivier Beretta, Matteo Malucelli e Robin Liddell que marcaram a pole e durante toda a prova optaram por uma pilotagem agressiva, o que acabou prejudicando mais do que ajudando visto os vários passeios na grama além de de um toque com um dos Corvette o que danificou o para choque traseiro. Com o sexto lugar o Corvette #3 do trio Jan Magnussen, Antonio Garcia e Jordan Taylor se sagrou campeão da classe.

Os Porsche da classe GTC a vitória ficou com o #45 da equipe Flying Lizard de Nelson Canache, Spencer Pumpelly e Madison Snow. Em segundo o #27 da Dempsey Racing com Patrick Dempsey, Andy Lally e Joe Foster e fechando o pódio o #11 da equipe JDX Racing de Mike Hedlund, Jan Heylen e Jon Fogarty.

Ano que vem tudo será novo no automobilismo americano. Espero que o United Sport Car Racing traga mais emoção e uma maior diversidade em termo de grid. O calendário que engloba as 24 horas de Daytona, 12 horas de Sebring e Petit Le Mans tem uma qualidade superior ao do WEC, porém necessita de equipes de fábrica principalmente nas classes de protótipos. Se hoje os GTs é quem dominam a preferencia do público pela sua diversidade podemos sonhar sim com uma classe de protótipos mais diversificada. Pelos prognósticos o campeonato do ano que vem vai ter mais cara de ALMS do que de Rolex. É o que espero.

Resultado Final.

Drayson Racing e seus recordes de velocidade

A equipe Drayson Racing que outrora competia na ALMS hoje vive para testar e divulgar seu Lola 100% elétrico. Esta semana o belo modelo conquistou novos recordes de velocidade máxima para veículos movidos a baterias.

Com uma velocidade de 333.371 para veículos pesando até 999kg obtida no aeroporto de Elvington na Inglaterra. Lembrando que a velocidade precisa ser homologada pela FIA.

Outro recorde foi o de aceleração em quarto de milha partindo com o carro parado. Cravou 9.742 também precisa de homologação.

Recorde de velocidade final em território britânico para automóveis com qualquer tipo de propulsão movido por suas próprias rodas. Sujeito a aprovação da MSA.

Para Lord Drayson CEO da equipe a comemoração é plena. “Nós estamos continuando o programa elétrico de testes e desenvolvimento e estamos muito satisfeitos com os resultados alcançados hoje. A Drayson Racing é um laboratório para a tecnologia elétrica, como o sistema de alta potência Qualcomm Halo TM  de carregamento sem fio, testando-o para o nível mais extremo e é isso que fizemos hoje. O desafio de engenharia em acelerar um carro elétrico de 995 kg nestas velocidades e depois parar em uma pista curta é algo intenso, mas é um grande campo de provas para a nossa tecnologia.Também é uma maneira excitante de demonstrar que é possível competir com um veículo elétrico.” Finaliza.

ALMS Road América–Vitória da HPD ofuscada pelo belo desempenho do Delta Wing. Bruno Junqueira vence na LMPC.

Os EUA ainda preservam uma característica que não se vê mais na Europa. A diversidade de circuitos. O campeonato da ALMS assim como o da Grand-Am são ricos em diversidade. Sejam pistas travadas como Lime Rock, ou seletivas com Sebring, ou rápidas como Road América que poderia estar presente em qualquer campeonato independentemente do tipo de carro, moto ou caminhão.

Bruno Junqueira vence na LMPC

A edição desde ano da ALMS foi bem disputada como nos outros anos. Se na classe P1 a vitória do HPD da dupla Lucas Luhr e Klaus Graf eram cartas marcadas a disputa na classe teve uma bela surpresa o Delta Wing. O carro #0 pilotado com maestria por Katherine Legge e Andy Meyrivck chegou a liderar por diversas vezes a prova e deu um trabalhinho para a dupla da Muscle Milk na hora das ultrapassagens. Por ser mais leve sumia nos trechos de reta, mas não foi páreo para a força do motor Honda do carro #6. Acabou em terceiro na classe e em 5º no geral. Já o #16 da equipe Dryson da dupla Tony Burgess e Chris McMurry deve um começo sofrível ainda com a pista molhada foi presa fácil para o Delta Wing e até para os LMP2. A equipe já anunciou que está totalmente focada na temporada 2014 e que apenas cumpre tabela. Ano passado a briga entre o #16 e #6 foi até os últimos metros culminando com a vitória do belo Lola.

Na “sorte” #551 vence na P2

Já na classe LMP2 que terminou na mesma volta do vencedor a disputa acirrada entre os carros das equipes Level 5 e Extreme Speed. O vencedor foi o #551 de Scott Tucker e Simon Pagenaud que teve uma bela dose de sorte nas últimas voltas já que o #01 de Scoot Sharp e Guy Cosmo deve que fazer uma parada apenas para reabastecimento e acabou sendo superado na saída dos boxes. Para ajudar o carro #551 uma batida envolvendo o Porsche #11 da equipe JDX Racing faltando menos de 10 minutos as últimas voltas foram dadas sob bandeira amarela. Fechando o pódio da classe o #552 também da Level 5 do trio Tucker, Gonzales e Franchitti.

A classe LMPC conseguiu uma bela proeza. O vencedor #9 da equipe RSR Racing do brasileiro Bruno Junqueira e Duncan Ende e o segundo colocado o #8 da BR1 Motorsports de Kyle Marcelli e Chris Cumming terminaram na frente dos LMP2 e Junqueira acabou conquistando o terceiro lugar geral. Prova de que pilotos profissionais mesmo com modelos mais lentos são mais imunes a barbeiragens do que os famosos “gentleman drivers”. A maior prova é o festival de rodadas que se viu na classe LMP2 e GTC.

Primeira vitória do Viper na ALMS

Entre os GT a disputada foi acirrada e a vitória (primeira da equipe desde que retornou ao endurance) foi do #91 da equipe SRT Motorsports de Marc Groossens e Dominick Farbacher. O #91 já tinha feito a pole ontem e na largada com a pista molhada acabou sendo tocado o que danificou o para choque traseiro. Mesmo assim superou o #93 também da SRT e os dois carros sumiram na frente do pelotão. Mérito e muito do motor V10. Mesmo perdendo tempo nos boxes para fazer reparos o #91 não teve grandes dificuldades em buscar a liderança e teria terminado muito à frente do segundo e terceiro colocados o #3 e #4 da Corvette Racing. O outro Viper acabou em 6º na classe. Os modelos Porsche acabaram em 4º com o #48 da equipe Paul Miller Racing e 5º com o #06 da Core Motorsport. A equipe BMW fez uma corrida discreta e terminou em 7º com o #55 e 8º com o #56.

Flying Lizard Vence na GTC

As disputas na classe GTC também foram intensas antes da bandeira amarela que “matou” o final da corrida. A vitória acabou com o Porsche #45 da Flying Lizard Motorsports de Nelson Canache Jr e Spencer Pumpelly. Em segundo o #22 da Alex Job Racing de Cooper MacNeil e Jeroen Bleekemolen. Fechando o pódio o #30 da equipe NGT Motorsport de Henrique Cisneros e Sean Edwards. Abaixo a classificação final.No final de semana também tivemos uma etapa da Grand-Am em Road América e foi a única oportunidade de vermos os carros das duas séries juntos o que em termos de desempenho pode se avaliar quem anda mais. O comitê que define as regras da USCR para a ano que vem já determinou (depois de muitas reclamações por parte das equipes com carros LMP2) que os DP terão que ter sua potência aumentada para se equipararem aos P2. A tabela abaixo é um comparativo dos dois treinos classificatórios aonde podemos ver que até os LMPC superam os carros da classe DP.

Resultado final.