Caterham confirma Lotterer para SPA

 

A equipe Caterham  tornou oficial nesta quarta-feira (20), que o piloto da Audi, vencedor das 24 horas de Le Mans vai fazer sua estreia na F1 neste final de semana em SPA na Bélgica.Aos  32 anos o alemão vai substituir Kamui Kobayashi.

“Eu estou pronto para este desafio e eu mal posso esperar para entrar no carro e tirar o máximo proveito do fim de semana”, disse Lotterer. “Eu realmente gosto de correr no lendário circuito de Spa-Francorchamps, é uma das minhas pistas favoritas e é muito perto de onde eu cresci, então isso faz com que o fim de semana ainda mais especial e inesquecível.”

O três vezes vencedor de Le Mans e campeão do  WEC de 2012, recebeu a permissão do Audi Sport para fazer sua estreia surpresa F1,  12 anos depois de servir como piloto de testes para a equipe Jaguar.

Lotterer vai se tornar o primeiro piloto desde Yannick Dalmas, que em 1994 venceu as  24 Horas de Le Mans e também participou de uma corrida de F1 na mesma temporada.

Por outro lado a Caterham, por sua vez, disse no mesmo comunicado que Kobayashi, que chegou a participar do WEC do ano passado em pela equipe AF Corse, continua a fazer parte da equipe.

Não está claro se Lotterer fará apenas a prova belga ou o restante da temporada, já que  as duas categorias terão uma data de conflito.

André Lotterer pode substituir Kamui Kobayashi na Caterham

 

A próxima etapa do Mundial de F1 no mítico circuito de SPA na Bélgica pode ganhar um novo competidor. Segundo sites de notícias internacionais, o tri campeão de Le Mans André Lotterer pode sentar pela primeira vez em um F1.

O carro seria o de Kamui Kobayashi que corre pela equipe Caterham e que não estaria correspondendo aos anseios da equipe. Lotterer foi visto nas oficinas na equipe nesta segunda-feira (18), porém nem a assessoria do piloto, nem da equipe fizeram qualquer comunicado oficial.

Lotterer correu 2009 com um Audi R10 TDI pela equipe Kollees em Le Mans e já no ano seguinte foi contratado como piloto oficial do fabricante Alemão. Desde então já venceu 3 vezes as 24 horas de Le Mans, foi campeão do Mundial de Endurance em 2012 e atualmente ocupa a segunda colocação na temporada 2014.

Se os rumores realmente ganharam corpo algumas questões em relação aos calendários das duas modalidades terão que ser revistos pelo piloto, já que tanto a F1 e o WEC possuem eventos em um mesmo final de semana.

Lotterer, se confirmado seria o segundo piloto a competir e a vencer em Le Mans e correr na F1. Yannick Dalmas foi o precursor em 1994.

Felipe e um novo começo no automobilismo

Faz muito tempo que não comento nada sobre a F1 aqui no blog. Seja pelo desânimo em acompanhar a categoria, que não tem mais aquele espírito esportivo, ou por que o endurance tem demostrado ser uma categoria aonde a vontade de vencer ainda está imune a ordens de equipe. Para mim, o melhor exemplo foi na abertura do mundial deste ano em Silverstone, onde os dois carros da Audi lutaram até o fim.

Mas vim falar, hoje, sobre a saída de Massa da Ferrari. Por mais que todo mundo soubesse que isto iria acontecer mais cedo ou mais tarde, pois Felipe não era mais o mesmo, desde o fatídico acidente da mola, sempre existiu uma esperança em termos um representante na categoria “máxima”. As negociações envolvendo Felipe Nasr também não avançaram e provavelmente ano que vem, depois de séculos, não teremos um brasileiro no grid. Triste? Não.

Felipe deve procurar o que é melhor para ele, mesmo que todo piloto brasileiro seja condicionado a tentar a F1 pelo nosso histórico de títulos e vitórias. Nosso passado é rico na categoria mas é passado, ninguém vive dele o máximo que podemos é aprender com ele e os nossos dois campeões vivos tiveram relativo sucesso em outras categorias e nem por isso perdem alguma parte do corpo.

Talvez o maior erro do torcedor brasileiro é ter uma memória menor do que um grão de areia. Massa foi vice-campeão em um pais aonde ser segundo não é grandes coisas mais chegar na F1 é algo que 0,009% dos pilotos conseguem e ele ficou lá por 9 anos. Competiu na maior e mais carismática equipe de corrida, mesmo esta, muitas vezes, optando por deixar o espírito esportivo de lado em favor de jogos políticos e interesses comerciais.

A mídia brasileira tratou o assunto como se Felipe tivesse morrido. As manchetes dos principais sites só perderam em drama para a morte de Champignon da banda Charlie Brow Junior. Felipe está vivo, provavelmente frustrado, mas vai sobreviver e se não continuar na F1, deve abraçar a possiblidade de uma nova carreira seja no endurance, NASCAR, Fórmula Indy ou qualquer corrida de automóvel que lhe de prazer, até a stock car aqui no Brasil.

Caso ele realmente não tenha uma equipe para 2014, será o melhor momento em décadas para analisar como a mídia vai tratar a F1 no Brasil. Será que o torcedor que “entende” tudo sobre automobilismo vai continuar a acompanhar a categoria independente de brasileiros lá? Será que o espaço (pequeno) que é dado em grandes veículos de mídia vai continuar o mesmo? Será que o brasileiro é realmente fã de automobilismo ou é modinha como tantas modalidades que tiveram a participação de compatriotas e por conta da ausência acabaram no ostracismo? Tenho minhas dúvidas.

Agora é torcer para que Felipe tenha serenidade para tomar a melhor decisão para sua vida e carreira. A escolha de Kimi Haikkonen foi um tanto quando inusitada. Teremos na Ferrari a mesma situação vivida pela McLaren em 2007 quando Hamilton em determinado momento começou a andar mais rápido que Alonso. O espanhol que se comportou como um bebê chorão fez de tudo para atrapalhar Lewis a ponto de sair da equipe. Alguém duvida que na Ferrari será diferente?

Quem conquistou a tríplice coroa do automobilismo?

Neste final de semana teremos mais uma edição do GP de Mônaco na F1 e no próximo dia 26 as 500 milhas de Indianápolis. Junto com Le Mans são as três provas mais charmosas e de maior visibilidade do mundo e é claro que todo bom piloto sonha em ganhar uma delas. E três? Esse feito já foi conquistado por alguns pilotos.

Quatro grandes pilotos conquistaram tanto Le Mans quanto Mônaco nos primórdios do automobilismo. Tazio Nuvolari venceu Mônaco em 1932 e Le Mans em 33 sempre com Alfa Romeo.

Depois dos anos 50 com a criação do mundial de F1 outros três pilotos conquistaram as 2 provas. Maurice Trintignant venceu Le Mans em 1954 com Ferrari e teve suas duas únicas vitórias na F1 em Mônaco nos anos de 55 e 58. Bruce McLaren também conquistou este feito em 62 pilotando um Cooper em Mônaco e 66 com Ford em Le Mans. O Austríaco Jochen Rindt em Le Mans em 1965 com Ferrari e de Lotus em Mônaco em 1970.

O americano AJ Foyt foi o único a conquistar Indianápolis e Le Mans em um mesmo ano. E 1967 foi sua única participação em Le Mans com o Ford Mk IV em dupla com Dan Gurney e três semanas depois em Indianápolis conquistou sua terceira vitória de um total de quatro.

Graham Hill foi o único piloto a conquistar as três provas. Venceu por 5 vezes Mônaco (63, 64, 65, 68 e 69), Indianápolis em 66 e em 1972 em dupla com Henri Pescarolo venceu Le Mans.

O belo Mercedes Blue Wonder de 1954

(Fotos: Divulgação)

Se hoje as equipes de automobilismo em especial a F1, e Le Mans tem verdadeiras fábricas dentro de seus caminhões existiu um tempo que um caminhão era suficiente para levar um carro de corrida para qualquer lugar. As ferramentas poderiam ir em uma caixa e a neura com boxes limpos, chão impecavelmente branco eram coisas de hospitais.

Hoje os caminhões que levam as equipes são praticamente iguais em formato mudando apenas a cor, mas a Mercedes lançou em 1954 um caminhão que fez tanto sucesso quanto o carro que transportava. O Blue Wonder.

Com o final da segunda guerra à Alemanha precisava “vender” sua tecnologia e conhecimento técnico e nada melhor do que ganhar corridas vencendo rivais italianos, franceses e ingleses. Com isso se iniciou em 1952 a volta da montadora para Le Mans e 1954 para a F1. Com duas competições importantes perder tempo entre uma corrida e outra poderia ser a diferença entre vencer e perder. Foi pensando nisso que Alfred Neubauer diretor de competição idealizou um transporte rápido e por que não bonito. Sua missão? Transportar de Stuttgart sede da Mercedes um carro ou peças de competição no menor tempo possível.

Assim nascia o Blue Wonder construído sob o chassi alongado do modelo 300 SL Coupê, equipado com um motor seis cilindros em linha de 3 litros e injeção direta que vinha do 300 SL Gullwing. Foi apelidada como “a transportadora mais rápida do mundo” fama justificada pela velocidade superior a 170km/h nas estradas.

O caminhão rodou até 55 depois do acidente em Le Mans quando a equipe se retirou das competições. Foi enviado para os EUA aonde “viveu” até 1967. O modelo que hoje ocupa o museu da marca na Alemanha é uma réplica, mas que é usada até hoje em festivais de carros antigos e promoções.

Circuito de Sochi na Rússia pode acomodar o WEC em 2015?

A F1 deve aportar na Rússia em 2014. Para isso milhares de trabalhadores estão  a todo vapor construindo o circuito de Sochi nas proximidades do mar negro. Desenvolvido por Hermann Tilke e pelas projeções mais um mega circuito com edificações enormes e a pista “rápida e técnica”.

Com um comprimento de 5.854km será um dos três maiores circuitos da F1. Alexander Bogdanov presidente do Fórmula Sochi salientou que o circuito pode e deve acomodar outras categorias “mundiais” como WTCC, F3, FIAGT e WEC isso em 2015. Resta esperar. Abaixo mais fotos.

F1 e 24 horas de Le Mans no mesmo final de semana em 2013? Ecclestone com medo do endurance?

O calendário de 2013 da F1 já tem uma certeza. A etapa de New Jersey que estava programa para o dia 16 de Junho cancelada. A informação é de que a pista não estaria pronta a tempo para receber o evento.

Por conta disto a FIA mandou uma mensagem a ACO e ao WEC pedindo para que as 24 horas de Le Mans fossem transferidas para os dias 22 e 23 de Junho. Até ai nenhum surpresa para com o cancelamento da etapa americana os planos do Sr. Ecclestone se voltam para a França que a tempos cobra um grande prémio da F1.

Em entrevista a Alemã Auto Motor o Sr. Ecclestone deu a entender que a prova seria realizada ou em Paul Ricard (que é de sua propriedade) ou em Magnyu-Cours adivinhem. No mesmo final de semana das 24 horas de Le Mans.

Coincidência? Malandragem? Medo? Acredito que a última opção seja a mais certa visto o sucesso que a prova deve ter ano que vem em seu segundo ano em conjunto com o WEC. Tudo ainda não passa de especulação mas é sabido que na história do automobilismo a morte do Grupo C no começo dos anos 90 foi muito arquitetada por Ecclestone para favorecer seu campeonato de F1. Mas que ele tem medo ele tem…

Imagem do dia–Fogo nos boxes da Willians em Barcelona

A festa em comemoração a vitória de Pastor Maldonado parece ter sido quente. Os boxes da equipe Willians foram tomados pelo fogo. As causas segundo a imprensa internacional dão conta que combustível acabou vazando e alastrando as chamas em combinação com algum problema do sistema de KERS do carro. O fogo se espalhou e tomou conta do boxes da Toro Rosso e Caterham. Alguns mecânicos da equipe acabam feridos com mais gravidade mas todos já passam bem.