Lucas di Grassi confirmado como piloto do Audi #1 para o mundial de Endurance

O Brasil vai estar bem representado no mundial de Endurace este ano. A Audi confirmou a participação de Lucas di Grassi, como piloto do #1 ao lado de Tom Kristensen e Loic Duval. Grassi vai ocupar a vaga de Allan McNish que se aposentou no final do ano.

Aos 29 anos, sendo os dois últimos como piloto de testes da marca, Grassi chegou a competir em Interlagos em 2012 com McNish e Kristensen. Para o #2 não houveram alterações. Os pilotos serão Marcel Fassler, Benoit Treluyer e Andre Lotterer.

Para as etapas de SPA e Le Mans o terceiro carro da marca será pilotado por Oliver Jarvis, Marco Bonanomi e Felipe Albuquerque. Marc Gene será o piloto reserva para estas duas etapas.

Para o chefe da Auto Motorsprot Dr. Wolfgang Ullrich substituir McNish será uma grande responsabilidade. “Não é fácil substituir um piloto como Allan McNish, que competiu pela Audi há 14 anos. Mas Lucas di Grassi entregou performances convincentes em todas as em que competiu pela até agora “, disse.

Aston Martin desapontada com resultado em Daytona

A participação da equipe oficial da Aston Martin nas 24 horas de Daytona, não foi o que os britânicos esperavam. O Vantage #97 pilotado por Darren Turner, Stefan Muecke, Pedro Lami e Richie Stanaway, além de Paul Dalla Lana, acabaram em oitavo na classe GTLM.

Com problemas na direção hidráulica, e visivelmente mais lento do que os demais carros, pouco se pode fazer para lutar pelas primeiras posições. A termos de comparação o Porsche vencedor da classe, foi quase um segundo mais lento do que o #97 e acendeu a luz vermelha na direção da equipe.

“Ano passado lutamos pelo título do Mundial de endurance, não seria necessário um ajuste de parâmetros de tal modo que não nos permita lutar no TUSC”, disse Gaw aoSportscar365. Pelo que vimos, o Aston foi o mais lento na pista, mais lento para reabastecer. Este não é o caso no WEC, sabemos que o desempenho está no carro. É possível para nós para lutar pela vitória, mas para isso se faz um apoio maior dos organizadores”. Finaliza

Durante as negociações para a criação do campeonato entre IMSA e ACO, ficou estabelecido um ajuste de desempenho entre os carros da classe GTLM, porém nada de grande impacto foi dado ao Aston Martin.

Tanto Porsche 911, quanto Ferrari 458 receberam novos restritores de ar, enquanto o Viper teve uma redução de 30 kg de peso. O Aston que competiu em Daytona foi um dos que participou do WEC em Austin. O carro deve embarcar nos próximos dias para a Inglaterra para uma revisão, mas não tem planos de voltar aos EUA.

A expectativa era participar do “Tequila Patron North American Endurance Cup” evento dentro do TUSC, com pontuação diferenciada para Daytona, Sebring, Watkins Glean e Road Atlanta.

Toyota realiza testes em Paul Ricard com TS040

A edição portuguesa da Autosport revelou hoje que o novo protótipo da Toyota deu suas primeiras voltas em Paul Ricard pelas mãos de Alexander Wurz.

Batizado de TS040 Hybrid o LMP foi classificado por um dos técnicos da montadora como “o melhor teste que fizemos desde que regressamos ao endurance em 2012”.O carro será equipado com um V8 aspirado e sistemas de recuperação de energia tanto na dianteira quanto traseira.

Ainda segundo a nota os testes irão continuar nos circuitos de Algarve em Portugal e Aragon na Espanha. A apresentação oficial do carro é esperada para Marços nos testes oficiais do mundial em Paul Ricard.

ELMS 2014–Perspectivas para as classes GT e GTC

O ano de 2013 foi de ressaca e de alguns tabus quebrados nos campeonatos organizados pela ACO. Em sua eterna luta contra a SRO que organiza o FIAGT e o Blancpain com grids pomposos, teve que se curvar aos modelos GT3, mais baratos e acessíveis do que os GT2. Assim acabou criando a classe GTC para estes modelos. Assim as equipes antes distantes de manter um GT2 ou um LMPC, puderam entrar no mundo do endurance.

Para este ano, com o aumento da duração das provas cada equipe da classe GT terá que ter no mínimo um piloto classificado como “bronze” ou “prata”, entre os seus. Segundo a análise feita pelo site Endurance.Info, o certame europeu deve manter as equipes que competiram em 2013.

Classe GTE

O campeonato vai perder as duas Ferrari da Ram Racing que vai competir no WEC. O único representante do fabricante italiano confirmado é a 458 Itália da equipe SOFREV-ASP, que terá por Anthony Pons, Soheil Ayari e Fabien Barthez.

O futuro do programa da IMSA Performance Matmut no WEC parece incerto, o que significa que é uma aposta segura que a equipe voltaria para o ELMS a fim de garantir um convite para as 24 Horas de Le Mans. Outra que compete com Porsche e não tem nada definido é a Proton Competition, está em definição se compete no WEC ou ELMS, mesma situação com a ProSpeed ​​Competition, que está avaliando ambas as séries

A novidade é a chegada da Crubile Sport, que adquiriu o Porsche 911 da Paul Miller Racing. Os pilotos Sebastien Crubile, Emmanuel Collard e François Perrodo, já foram confirmados.

No campo das possibilidades figuram pelo menos uma Ferrari da equipe AF Corse e Kessel Racing, que ainda não tiveram seus planos totalmente finalizados. Além disso, estão em curso discussões que deve competir com um Corvette C6.R, porém sem nomes confirmados.

Um programa envolvendo a Aston Martin Racing também não foi descartado segundo Roald Goethe que está à frente do projeto. Já a JMW Motorsports depende de recursos e pilotos para definir seu programa.

Classe GTC

Inicialmente a classe foi criada para “encher” o grid, mas o que se viu foi um grande interesse, e o crescimento para 2014 é evidente.

AF Corse (Ferrari 458 Itália GT3) e Ecurie Ecosse (BMW Z4 GT3), as duas únicas equipes que competiram em todas as etapas do ano todo o campeonato no ano passado, vai continuar em 2014, assim como SMP Racing, que irá defender o seu título da classe, com suas Ferrari, além de competir no WEC com um LMP2.

A equipe SOFREV-ASP já confirmou a sua presença com duas Ferrari, enquanto Pro GT by Almeras vai colocar em campo um par de Porsche 911 GT3 RS.

Equipa suíça Kessel Racing vai aceitar um novo desafio, executando duas Ferrari, enquanto ART Grand Prix pelas mãos de Fred Vasseur revelou estar interessado em entrar no campeonato com sua McLaren MP4-12C, tanto ELMS quanto na Blancpain Endurance Series deste ano.

Morand Racing também está pensando em começar um programa GTC, bem como DKR Engineering. Outra que estuda tal possibilidade é a, Sebastien Loeb Racing, que vai alinhar um LMP2 e poderia competir com seu McLaren.

RAM Racing e OAK Racing–Expansão para a temporada 2014

Depois de um belo campeonato na ELMS ano passado a RAM Racing já tinha anunciado um programa mais abrangente para 2014. Hoje em entrevista ao jornalista John Dagys Dan Shufflebottom deu mais detalhes sobre programa.

As duas Ferrari F458, devem ser vistas no mundial de endurance, uma na classe PRO e outra na AM. Os pilotos devem ser confirmados em breve. Além do mundial a equipe está em Dubai participando das 24 horas com uma Ferrari GT3 confiada aos pilotos Johnny Mowlem, Matt Griffin, Jan Magnussen e Cheerang Arya.

“Estamos muito entusiasmados com a  ideia desse novo programa,”disse Dan Shufflebottom (chefe de equipe) para Sportscar365. “Este é um bom passo para nós. Estamos bem conscientes de que o nível é muito superior ao ELMS mas estamos prontos.”

Para Dan um obstáculo é as novas regras que determinam um piloto Bronze para cada carro. “Há provavelmente quatro ou cinco pilotos Bronze encontrados na lista da FIA, que entraram em contato conosco. Nós começamos as discussões com eles para selecionar dois nomes. Finalizamos as negociações e  acho que temos uma boa equipe em construção.”

Em relação aos carros a equipe vai continuar com as Ferrari 458 versão 2013.

Já a veterana OAK Racing planejam a expansão além das corridas. O construtor Frances quer explorar o mercado Asiático com seus LMP2 e LMP3 e para isso planeja para este ano uma equipe 100% asiática. Por enquanto apenas Ho-Pin Tung e David Cheng está em processo de contratação.

Para tal a equipe liderada por Jaques Nicolet revelou hoje dois aliados para esta expansão e conquistas de novos mercados. Tanto a Sarthe Développement e Le Mans Développement. Durante a coletiva de imprensa foram traçadas metas.

  • Atrair investidores para Le Mans
  • Promover tanto a corrida (24 horas) quanto a região de Sarthe na Ásia.
  • Vender a região como destino turístico. Se estima que existem mais de 100 milhões de turistas chineses em todo o mudo.

Jacques Nicolet, presidente da OAK Racing: “Estou muito contente que os compromissos e investimentos desde 2008 que a OAK Racing  tem na Ásia.Nosso primeiro compromisso é a primeira participação de um piloto chinês, Cong Fu Cheng, nas 24 Horas de Le Mans, além das corridas asiáticas promovidas pela ACO. Conquistamos os títulos de pilotos e equipe ano passado na  Asian Le Mans Series é o resultado deste investimento.”

O que esperar do Tudor SportCar depois dos testes em Daytona?

Os três dias de testes em Dayotona, visando as 24 horas que abrem a temporada, bem como todo o Tudor United SporcCar Championship, revelaram alguns dados interessantes sobre o campeonato de endurance dos Americanos.

Muito se falou quando a ALMS e a Grand-Am anunciaram a união que um dos principais empecilhos seria o choque de culturas entre as duas séries. De um lado estava a American Le Mans Series, que seguia fielmente os regulamentos da ACO e visava as 24 horas de Le Mans. A quantidade de equipes oficias de fábrica também era grande, mesmo com poucos LMP, mas faltava algo. Por outro lado a Grand-Am, que é gerida pela família France, dona da NASCAR, com muito dinheiro, mas muito dinheiro e sem nomes de peso e com seus DP, defasados em relação a tecnologia encontrada nos protótipos de Le Mans.

Se estabeleceu então a união das duas séries para “resgatar” o jeito americano de fazer corridas de longa duração. Com provas em Daytona, Sebring, Indianápolis, Watkins Glen e Road América, desponta como um dos melhores calendários dos últimos anos no automobilismo internacional, devido a sua grande variedade de traçados.

Faltava escolher quais carros iriam participar. Se cogitou, separar as classes DP e LMP2, mas no final acabou se decidindo por uma classe única, mas o Delta Wing (que continua não fazendo absolutamente nada). Assim como nos campeonatos da ACO, que antecederam o mundial de enducance muito se falava, e ainda fala sobre a luta de equipes pequenas contra as montadoras. Desde que o mundial foi criando em 2012, e bem antes dele ainda na época do Intercontinental Le Mans Cup a “briga” por uma equivalência justa era tomada depois e cada vitória da Audi e Peugeot. A ACO tentou, mas nunca conseguiu tal feito, pois é sabido que se hoje temos um mundial de endurance, devemos isso a Audi, que por muitos anos competiu e cobrou algo com status de “mundial”.

Se no mundial as equipes privadas deitam e rolam, nos EUA a disputa entre DP e LMP2, começou a favor dos protótipos Daytona. Durante todas as seções de treinos, em nenhum momento um LMP, chegou a ameaçar de fato um DP. É sabido que por concepção um LMP é bem mais rápido em termos de aceleração do que os pesados DP. A escolha da IMSA por pneus Continental, contra os Michellin, usados por grande parte das principais equipes da ALMS, influenciou e muito no desempenho dos carros. Some isto as mudanças para “favorecer” os DP e temos uma equivalência às avessas.

O melhor tempo de todas as seções de treino foi do Corvette DP, da equipe Action Express Racing com 1:38.630, o melhor LMP2 vem apenas na 7º posição, o #1 da Extreme Speed Motorsports, com o experiente David Brabham ao volante, que compete com um HPD. Outro desafio, enfrentado pelas equipes que competem com o LMP2 é competir com o restritor de ar menor se comparado com o usado ano passado, o que diminuiu algo em torno de 5% de ar para alimentar os motores.

Para Klaus Graf, piloto da Muscle Milk que nesta temporada compete com um Oreca 03, a vantagem dos DP, já era esperada, pelo jeito que as regras foram feitas. “Eu acho que a série tem feito um bom trabalho com a tentativa de descobrir o bom equilíbrio de desempenho entre os carros”, acrescentou Graf. “O DP, obviamente, tem uma velocidade máxima mais elevada, provavelmente vai ser assim durante todo o ano, porque eles são mais pesados. Para conseguir boas voltas terão que ter esta vantagem. Se você olhar para os tempos de volta, fizemos nossa melhor em 1:40.692, não é muito longe.  Queremos otimizar o carro, como se espera de um carro assim e, em seguida, os tempos de volta virão automaticamente. “

A possível vantagem de um LMP2 deve vir em provas curtas, aonde a aceleração é maior. Em pistas como Road América, com suas grandes retas o desempenho de um DP, deve ser ligeiramente superior. Claro que tais informações são relativas a 3 dias de testes, onde para a maioria das equipes o fator velocidade deu lugar a conhecer o carro e se preparar para as 24 horas de Daytona no final do mês. Equipes como a Mazda, com seus dois Lola alimentados por um motor a Diesel mal foram para a pista, devido à grande quantidade de problemas de durabilidade. Nada impede que um LMP2 vença em Daytona, o que seria uma grande e ótima surpresa. É esperar para ver.

Correndo na contra mão de tanta polêmica, a classe PC, exclusiva de modelos Oreca FLM09, a disputa foi acirrada, e pilotos de ponta acabam descobrindo a categoria como um recomeço. Com carros iguais, e ajustes mínimos, ganha o carro com o piloto mais entrosado e mais habilidade. A melhor nos dias de testes foi a StarWorks Motorsports que marcou 1:42.010. A classe que contou com a participação dos brasileiros Raphael Matos, Júlio Campos, Gabriel Casagrande que competiram pela equipe Performance Tech Motorsports, conquistou o 5º na classe, enquanto Bia Figueiredo pilotou pela StarWorks.

Já na classe GTLM, exclusiva para carros GT2/GTE, os “estreantes” foram o destaque. Tanto Porsche 911 RSR, que neste ano vem com equipe oficial, quanto o Corvette com seu novo modelo, ditaram o ritmo. O modelo Alemão, com 1 ano de estrada, vencedor em Le Mans, provou que pode fazer bonito na classe, uma das mais competitivas. O Corvette que testou seu C7.R desde meados do ano passado também “amadureceu” o carro antes do campeonato de fato começar. Com o tempo de 1:45.564 o Porsche #911 foi o melhor GT, seguido pelo Corvette #4 e #3 com 1:45.743 e 1:45.792 respectivamente.

Na classe GTD, a Flying Lizard, com seu novo Audi R8 LMS marcou 1:47.981 superando, principalmente a Porsche, que conviveu por vários anos e acabou optando em desenvolver o novo 911 RSR com a Core Motorsport. Tanto Audi, quanto Porsche investiram pesado em suas equipes de cliente para esta temporada. Ao contrário da GTLM com praticamente os mesmos carros da ALMS a GTD tem um “mar” de modelos e a diversidade de ser um dos destaques da temporada.

A próxima “etapa” e de fato primeira, serão as 24 horas de Daytona agora final do mês. Com um grid beirando os 70 carros, não tem como a prova ser monótona e deve ser uma das mais bonitas dos últimos tempos. Abaixo as últimas tabelas de tempo e o combinado de todas a seções.

Treino 7

Treino 8

Tempos combinados

Regulamentos da classe GT Daytona começam a ser revelados

Com a proximidade das 24 horas de Daytona, os regulamento técnicos do Tudor United SportCar Championship começam a ganhar forma. A organização do campeonato revelou hoje (31) as especificações técnica da classe GT Daytona para modelos “GT3”, aonde existe a maior diversidade de modelos.

A escala de motores é bem vasta, podendo ser aceitos colossais 8.5 litros, para modelos aspirados e 4 litros para propulsores turbo. O peso mínimo dos carros é de 1.215 quilos.

Sistemas de auxílio ao piloto como controle de estabilidade e tração e frios ABS não serão permitidos, tendo o piloto que segurar no “braço” seu carro. Assim para aceitar a maior quantidade de modelos possíveis a IMSA, vai homologar carros com a especificação FIAGT3, com habitáculos menores. Lembrando que Porsche, Ferrari e Audi, tem modelos específicos para a série.

Com estas alterações, bem como a aceitação de modelos com chassis em fibra de carbono é bem provável que veremos o belo McLaren MP4-12C finalmente em um campeonato nos EUA. Em termos aerodinâmicos todos os carros irão correr com asa traseira igual, a ser fornecida pela IMSA. Um possível equilíbrio o popular BoP deve ser inserido na série caso algum modelo tenha desempenho muito superior aos demais. O regulamento completo da classe será entregue as equipes nos primeiros dias de 2014.

ACO revela equipes pré-selecionadas para Le Mans 2014

A ACO revelou os selecionados para a edição 2014 das 24 horas de Le Mans. O critério é ter vencido nas 4 classes da corrida, além dos campeonatos “regionais” organizados pela entidade. Abaixo a lista completa, com alguma surpresas como a da equipe Muscle Milk vencedora na classe LMP1 na ALMS neste ano. Além dos carros “normais” a Nissan foi selecionada para a Garage 56, destinada a modelos revolucionário, como é o caso do seu modelo ZEOD RC.

Classe – LMP1

Audi Sport Team Joest – campeã das 24 Horas de Le Mans 2013

Classe – LMP2

OAK Racing – campeã das 24 Horas de Le Mans 2013 e do Asian Le Mans Series 2013
Signatech-Alpine – campeã do European Le Mans Series 2013
Team Endurance Challenge – campeã do European Le Mans Series 2013 (classe LMPC)
Muscle Milk Pickett Racing – American Le Mans Series

Classe –  LMGTE-PRO

Porsche AG Team Manthey – campeã das 24 Horas de Le Mans 2013
Risi Competizione – American Le Mans Series

Classe – LMGTE-AM

IMSA Performance Matmut – campeã das 24 Horas de Le Mans 2013
AF Corse – campeã do Asian Le Mans Series 2013
Craft Racing AMR – vice-campeã do Asian Le Mans Series 2013

A escolher entre LMGTE-PRO e LMGTE-AM

RAM Racing – campeã do European Le Mans Series 2013
Proton Competition – vice-campeã do European Le Mans Series 2013

Entre boatos que rondam a volta da Ferrari a Sarthe Luca de Montezemolo afirma que equipe pode voltar as 24 horas

Muito se fala sobre uma possível vota da Ferrari para Le Mans. Vários integrantes da equipe, imprensa internacional, já deram declarações afirmando que “em algum momento” o time italiano estaria de volta aas provas de longa duração.

Tal boato se ascendeu principalmente depois que a Porsche voltou de forma oficial a categoria e os saudosistas e fãs, muitos deles desiludidos pela política que superou o esporte na F1, esperam que os anos de ouro do endurance, aonde Ferrari e Porsche lutavam pela vitória retorne algum dia.

Para gerar mais polemica em cima dessa possível “volta” o presidente da Ferrari, Luca di Montezemolo durante as festividades de final de ano, revelou que existe tal possibilidade, além de confirmar que a equipe AF Corse será o braço oficial da marca ano que vem em Sarthe.

“Para nós, a temporada tem sido boa em corridas de GT, onde vencemos,” diz o presidente da Ferrari. “Estas vitórias são muito importantes comercialmente porque esses campeonatos nos trouxeram um pouco mais de conhecimento a nossos clientes. Foi bom lutar contra a Porsche e Aston Martin, apesar de uma desvantagem em termos de regulamentação.”

Quando questionado sobre a possível volta de forma oficia: “Embora as 24 Horas de Le Mans representam um desafio emocionante, não é um objetivo imediato para nós. Talvez possamos falar de novo entre três ou quatro anos.”

Em termos técnicos os regulamentos das duas disciplinas são similares quando o assunto é motor, salvo os sistemas de recuperação de energia dos LMP1, os motores V6 turbo poderiam e devem ser compartilhados sem grandes alterações. Le Mans sempre foi um campo de provas para as montadoras, e com as restrições de testes na F1, Por que não?