Aston Martin Racing cancela sua participação nas 12 horas de Sebring

A lista das equipes para as 12 horas de Sebring, acaba de ganhar mais uma baixa. Depois do cancelamento do programa da Level 5 Motorsports, que  se retirou do campeonato inteiro, por ter tido a vitória caçada e depois devolvida nas 24 horas de Daytona, além de não ter aceitado as quantidades de protótipos, tanto na classe P quando na PC, (A equipe tem 4 LMP2 e 2 LMPC), e claro por problemas financeiros, foi a vez da Aston Martin cancelar sua participação na prova.

Depois do péssimo resultado, obtido em Daytona, aonde chegou a disputar posições com os mais rápidos da classe GTD, o #97 que foi pilotado por, Darren Turner, Stefan Muecke, Pedro Lamy, Richie Stanaway e Paul Dalla Lana, foi enviado a Inglaterra para uma revisão geral e não deve voltar.

Assim o número de carros da classe GTLM cai para 11 participações. A IMSA, chegou a divulgar que o Vantage GTE, teria uma redução de 20 kg de peso e 0,3 mm de abertura mais no restritor de ar. Com a saída das equipes temos um total de 66 carros que devem participar da prova.

Em quarta seção de treinos OAK dita o ritmo

A briga pela vitórias nas 12 horas de Sebring deste ano promete ser ferrenha. Na quarta seção de testes para a corrida a OAK Racing levou a melhor sobre seus concorrentes. Marcando 1:53.338, superou por pouco mais de 0,061 o #90 da equipe Spirit of Daytona. Em terceiro o Ford Riley #01 da Chip Gtanass Racing. Os dois HPD da Extreme Speed surpreenderam marcando o quarto e quinto tempo com o #1 e #2 respectivamente com 1:53.459 e 1:53.637.

Na classe PC a #25 8Star Motorsports voltou a liderar com o tempo de 1:56.289, sendo seguido pelo #8 da Starworks Motorsports e #88 BAR1 com 1:57.557 e 1:58.111 respectivamente.

A Porsche novamente marcou os melhores tempos na classe GLTLM, e surpreendeu marcando abaixo da casa dos dois minutos. o #991 fez 1:59.395 e o #992 1:59.867. Apenas para comparação o #79  o Honda Riley da Starworks que na classificação geral ficou afrente dos modelos alemães marcou 1:59.034.

Na classe GTD, a equipe Alex Job Racing com o Porsche #22 marcou o melhor tempo com 2:04.359, seguido pelo Viper #33 da Riley Motorsports com 2:05.075 e o Porsche #44 da Magnus Racing com 2:05.075.

Fazendo um apanhado das 4 sessões de testes o melhor tempo, acabou com o Corvette da Action Express Racing, que conquistou na segunda seção 1:52.480. Em segundo vem o OAK Racing com 1:53.205. Em terceiro o Corvette DP da Spirit of Daytona com 1:53.204.

A briga entre DP e LMP2 será acirrada. A IMSA com base nestes tempos deve fazer alguma alteração de BoP, antes da corrida, porém em relação aos testes e a corrida de Daytona a evolução dos LMP2 é notória, e hoje possuem chances reais de vitória.

A Porsche ficou com os melhores tempos em todas a seções de treinos entre os GTLM, obtidos nesta última bateria. As “americanas” SRT Corvette conseguiram o terceiro e quarto lugar marcando 2:00.496 e 2:00.580.

Na classe GTD a Posrsche também fez bonito conquistando os dois melhores tempos com as equipes Park Place Motorsports (2:04.289) e Alex Job Racing (2:04.359).

Tempos da seção 4.

Combinado com os melhores tempos das 4 seções.

Na terceira seção de testes melhor tempo para a Action Express em Sebring

As coisas estão acirradas na terceira bateria de testes para as 12 horas de Sebring. A Action Express Racing com seu Corvette DP ficou novamente com o melhor tempo. Marcando 1:52.488, o #5, pilotado por João Barbosa, Christian Fittipaldi e Sebastien Bourdais, chegou a0,742 segundos do OAK Racing #42. Em terceiro o Oreca 03 da Muscle Milk com 1:53.587.

Na classe PC a BAR1 marca 1: 56.942, seguida pelo #25 da 8Star Motorsports com 1:57.211. Em terceiro o outro carro da BAR1 com 2:00.764.

Na classe GTLM dobradinha da Porsche com o #912 marcando 2:00.041 e o #911 com 2:00.106. A Corvette mostrou uma reação e garantiu o terceiro lugar com o #3 com o tempo de 2:00.643. Já entre os GT3 da classe GTD, a Porsche também conquista o primeiro lugar pelas mãos da equipe Park Place Motorsports com 2:04.289, seguida pela Ferrari da Spirit of Race com 2:04.529 e BMW da Turner Motorsports com 2:04.820.

Tempos da terceira seção de testes.

Segunda seção de testes para as 12 horas de Sebring–DP da Action Express na frente

Na segunda seção de treinos para as 12 horas de Sebring, o Corvette DP da Action Express, virou bem a baixo do tempo obtido pelo OAK Racing na primeira seção.

Conseguindo 1:52.480, o #5 superou por 0.787 o OAK Racing  #42. em terceiro, o Corvette #90 da equipe Spirit of Daytona. Os demais modelos LMP2 da Extreme Speed, e Muscle Milk, estas com chances reais de vitórias acabaram entre o sexto e oitavo lugar.

Na classe LMPC a 8Star Racing manteve o primeiro posto com 1:56.561, seguido pelo #88 da BAR1 Motorsports com 1:58.750. na classe GTLM o Porsche #911 continuou com o primeiro lugar, com o tempo de 2:00.364, seguido desta vez pelo Viper #93 com o tempo de 2:00.496. Fechando os três primeiros o outro Porsche o #912 com 2:00.536.

Entre os GTs da classe GTD o BMW da Turner Motorsports, ficou com o primeiro tempo marcando 2:04.487. Em segundo a Park Place Motorsports com Porsche conseguindo 2:04.703. Fechando os três primeiros a Riley com o Viper GT3 com 2:04.915.

Tempos da segunda seção de treinos.

Starworks Motorsports estreia motor Honda em Sebring

A Honda revelou hoje que vai fornecer motores a equipe Starworks Motorsports. Esta é a primeira vez que o fabricante vai fornecer motores a um modelo DP.

O time liderado por Peter Baron, venceu o mundial de endurance em 2012 na classe LMP2 e Le Mans, com um HPD ARX-03b. Para a próxima etapa do TUSC, as 12 horas de Sebring a equipe vai alinhar 1 Riley DP com a nova motorização.

É uma sensação fantástica a parceria com a Honda mais uma vez”, disse Baron. “Sem dúvida, nós tivemos sucesso incrível com o HPD em 2012, mas, infelizmente, foi apenas um programa de um ano. Tivemos várias conversas ao longo dos últimos dois anos, sobre a construção de um motor para os Daytona Prototype e estamos muito contentes de vê-lo finalmente concretizado. Nós absolutamente amamos trabalhar com HPD.” Comenta.

O motor é um 3.5 litros derivado dos modelos LMP2, com injeção direta de combustível. Os pilotos Alex Popow, E.J. Viso e Scott Mayer serão os responsáveis pelo andamento do programa, a partir de amanha em Sebring.

Ajuste de desempenho da classe P é revisto antes de Sebring

A direção da IMSA recebeu duras críticas, depois do resultado das 24 horas de Daytona, aonde os protótipos DP foram infinitamente superiores aos LMP2, tecnicamente mais rápidos. De acordo com o site sportcar365.net o BoP, para Sebring deve servir para o restante do campeonato.

De acordo com declarações de Scot Elkins, diretor técnico da IMSA, os DP deverão usar restritores, enquanto os LMP2 um kit aerodinâmico, com as especificações de Le Mans. A capacidade dos tanques de combustível deve ser revista, porém sem maiores detalhes.

“Nós estamos tentando desesperadamente tirar algo antes do teste em [Sebring]” disse Elkins “Em um mundo ideal, nós vamos ser capazes de definir o BdP antes do testes e mantê-lo para o restante do campeonato.”

Para as classes GT, as mudanças serão mínimas visto a competitividade da classes em Daytona. “GTLM e GTD o ajuste será um pouco diferente porque não temos pacotes com baixo downforce específicas sobre os carros”, disse ele.

Rizi Competizione define pilotos para Daytona

Principal equipe que corre com Ferrari, a Rizi Competizione revelou os pilotos para as 24 horas de Daytona, primeira etapa do TUSC. Gianmaria Bruni, Giancarlo Fisichella e Matteo Mallucelli já tiveram seus nomes confirmados. Olivier Beretta deve reforçar a equipe.

Para a etapa de Laguna Seca cai no mesmo final de semana das 6 horas de SPA válidas pelo WEC, o que deve mexer no quadro de pilotos. A equipe também  vai prestar apoio técnico a Krohn Racing que volta aos EUA depois de 2 temporadas no mundial de Endurance.

AF Corse e a estreante Woodard Racing revelam programas

Principal equipe que compete com Ferrari a AF Corse já tinha divulgado um prognostico da sua temporada 2014, hoje a equipe ratificou algumas coisas e revelou outras.

A equipe vai estar presente no TUSC e nas 24 horas de Dubai com versões GT3 da Ferrari 458. Já em continente Europeu nada está 100% definido como explica Amato Ferrari, dono da equipe.

Nada está decidido ainda, mas o objetivo é ter duas Ferrari 458 na classe GTE-Pro e dois na classe GTE-Am do FIA WEC“, disse ele. “Essa é, pelo menos, a nossa esperança. Dentro de um mês teremos mais detalhes, tanto para o número de carros e pilotos. ”

Já a Pecom Racing que era administrada pela AF Corse, e competia na classe LMP2 encerrando suas atividades, o suporte técnico será passado para a SMP Racing, equipe Russa que competiu ano passado na ELMS. O programa deles também não foi revelado.

Para a ELMS a equipe planeja uma ou dois carros na classe GTE e “alguns” na classe GTC. Até o momento não existem indícios que a equipe volte a competir na Asian LMS.

Já a estreante Woodard Racing revelou seus planos para 2014, com um HPD ARX-03b. A equipe britânica liderada por Daniel Woodard firmou um contrato multi-temporada com a Honda, incluindo um pedido de entrada na classe LMP2 para Le Mans.

“Estamos extremamente satisfeitos por ter chegado a acordo com um grande fabricante como a Honda”, disse Woodard “O automobilismo está em seu DNA. Em 2012 eles ganharam em Le Mans e WEC. Acreditamos que podemos desenvolver uma equipe forte e bem sucedida através desta colaboração. Nossa crença em si é reforçada pelos resultados do último teste de Daytona onde eles foram os LMP2 mais rápidos “.

Até o momento o único piloto confirmado foi Johnny Mowlem. Sobre os carros não se sabe se irão competir com os HPD pertencentes a equipe Level 5, que estão a venda ou HPD da extinta RML de Mike Newton ou um modelo zero km. Os demais pilotos serão anunciados em breve.

O que esperar do Tudor SportCar depois dos testes em Daytona?

Os três dias de testes em Dayotona, visando as 24 horas que abrem a temporada, bem como todo o Tudor United SporcCar Championship, revelaram alguns dados interessantes sobre o campeonato de endurance dos Americanos.

Muito se falou quando a ALMS e a Grand-Am anunciaram a união que um dos principais empecilhos seria o choque de culturas entre as duas séries. De um lado estava a American Le Mans Series, que seguia fielmente os regulamentos da ACO e visava as 24 horas de Le Mans. A quantidade de equipes oficias de fábrica também era grande, mesmo com poucos LMP, mas faltava algo. Por outro lado a Grand-Am, que é gerida pela família France, dona da NASCAR, com muito dinheiro, mas muito dinheiro e sem nomes de peso e com seus DP, defasados em relação a tecnologia encontrada nos protótipos de Le Mans.

Se estabeleceu então a união das duas séries para “resgatar” o jeito americano de fazer corridas de longa duração. Com provas em Daytona, Sebring, Indianápolis, Watkins Glen e Road América, desponta como um dos melhores calendários dos últimos anos no automobilismo internacional, devido a sua grande variedade de traçados.

Faltava escolher quais carros iriam participar. Se cogitou, separar as classes DP e LMP2, mas no final acabou se decidindo por uma classe única, mas o Delta Wing (que continua não fazendo absolutamente nada). Assim como nos campeonatos da ACO, que antecederam o mundial de enducance muito se falava, e ainda fala sobre a luta de equipes pequenas contra as montadoras. Desde que o mundial foi criando em 2012, e bem antes dele ainda na época do Intercontinental Le Mans Cup a “briga” por uma equivalência justa era tomada depois e cada vitória da Audi e Peugeot. A ACO tentou, mas nunca conseguiu tal feito, pois é sabido que se hoje temos um mundial de endurance, devemos isso a Audi, que por muitos anos competiu e cobrou algo com status de “mundial”.

Se no mundial as equipes privadas deitam e rolam, nos EUA a disputa entre DP e LMP2, começou a favor dos protótipos Daytona. Durante todas as seções de treinos, em nenhum momento um LMP, chegou a ameaçar de fato um DP. É sabido que por concepção um LMP é bem mais rápido em termos de aceleração do que os pesados DP. A escolha da IMSA por pneus Continental, contra os Michellin, usados por grande parte das principais equipes da ALMS, influenciou e muito no desempenho dos carros. Some isto as mudanças para “favorecer” os DP e temos uma equivalência às avessas.

O melhor tempo de todas as seções de treino foi do Corvette DP, da equipe Action Express Racing com 1:38.630, o melhor LMP2 vem apenas na 7º posição, o #1 da Extreme Speed Motorsports, com o experiente David Brabham ao volante, que compete com um HPD. Outro desafio, enfrentado pelas equipes que competem com o LMP2 é competir com o restritor de ar menor se comparado com o usado ano passado, o que diminuiu algo em torno de 5% de ar para alimentar os motores.

Para Klaus Graf, piloto da Muscle Milk que nesta temporada compete com um Oreca 03, a vantagem dos DP, já era esperada, pelo jeito que as regras foram feitas. “Eu acho que a série tem feito um bom trabalho com a tentativa de descobrir o bom equilíbrio de desempenho entre os carros”, acrescentou Graf. “O DP, obviamente, tem uma velocidade máxima mais elevada, provavelmente vai ser assim durante todo o ano, porque eles são mais pesados. Para conseguir boas voltas terão que ter esta vantagem. Se você olhar para os tempos de volta, fizemos nossa melhor em 1:40.692, não é muito longe.  Queremos otimizar o carro, como se espera de um carro assim e, em seguida, os tempos de volta virão automaticamente. “

A possível vantagem de um LMP2 deve vir em provas curtas, aonde a aceleração é maior. Em pistas como Road América, com suas grandes retas o desempenho de um DP, deve ser ligeiramente superior. Claro que tais informações são relativas a 3 dias de testes, onde para a maioria das equipes o fator velocidade deu lugar a conhecer o carro e se preparar para as 24 horas de Daytona no final do mês. Equipes como a Mazda, com seus dois Lola alimentados por um motor a Diesel mal foram para a pista, devido à grande quantidade de problemas de durabilidade. Nada impede que um LMP2 vença em Daytona, o que seria uma grande e ótima surpresa. É esperar para ver.

Correndo na contra mão de tanta polêmica, a classe PC, exclusiva de modelos Oreca FLM09, a disputa foi acirrada, e pilotos de ponta acabam descobrindo a categoria como um recomeço. Com carros iguais, e ajustes mínimos, ganha o carro com o piloto mais entrosado e mais habilidade. A melhor nos dias de testes foi a StarWorks Motorsports que marcou 1:42.010. A classe que contou com a participação dos brasileiros Raphael Matos, Júlio Campos, Gabriel Casagrande que competiram pela equipe Performance Tech Motorsports, conquistou o 5º na classe, enquanto Bia Figueiredo pilotou pela StarWorks.

Já na classe GTLM, exclusiva para carros GT2/GTE, os “estreantes” foram o destaque. Tanto Porsche 911 RSR, que neste ano vem com equipe oficial, quanto o Corvette com seu novo modelo, ditaram o ritmo. O modelo Alemão, com 1 ano de estrada, vencedor em Le Mans, provou que pode fazer bonito na classe, uma das mais competitivas. O Corvette que testou seu C7.R desde meados do ano passado também “amadureceu” o carro antes do campeonato de fato começar. Com o tempo de 1:45.564 o Porsche #911 foi o melhor GT, seguido pelo Corvette #4 e #3 com 1:45.743 e 1:45.792 respectivamente.

Na classe GTD, a Flying Lizard, com seu novo Audi R8 LMS marcou 1:47.981 superando, principalmente a Porsche, que conviveu por vários anos e acabou optando em desenvolver o novo 911 RSR com a Core Motorsport. Tanto Audi, quanto Porsche investiram pesado em suas equipes de cliente para esta temporada. Ao contrário da GTLM com praticamente os mesmos carros da ALMS a GTD tem um “mar” de modelos e a diversidade de ser um dos destaques da temporada.

A próxima “etapa” e de fato primeira, serão as 24 horas de Daytona agora final do mês. Com um grid beirando os 70 carros, não tem como a prova ser monótona e deve ser uma das mais bonitas dos últimos tempos. Abaixo as últimas tabelas de tempo e o combinado de todas a seções.

Treino 7

Treino 8

Tempos combinados

IMSA aumenta capacidade dos circuitos do TUSC

O sucesso do TUSC é notório, a grande quantidade de carros e equipes interessadas obrigou a IMSA a rever as quantidades de equipes presentes nas principais provas do campeonato. Para a etapa inaugural, as 24 horas de Daytona o limite máximo de carros para o evento foi limitado a 60, que é a capacidade da área de boxes do circuito.

Porém já se considera uma expansão na área de pit lane. O planejamento prevê novas garagens com medidas entre 20 e 21 metros, para comportar mais 12 carros. Para o diretor da IMSA Gaty Cummings, tal medida se fez necessária pois foram recebidos mais de 80 pedidos de inscrição por parte das equipes.

Para as etapas de Sebring e Watkins Glen, inicialmente limitadas a 60 carros, o novo limite será de até 68 para atender a demanda. Já para Petit Le Mans a nova capacidade deve ser informada nos próximos dias.