GM analisa possível retorno a Le Mans
Os boatos de que a Cadillac voltaria a competir nas 24 Horas de Le Mans, têm ganhado força nos últimos dias. Desde que a convergência entre protótipos LMDh e Hypercars foi confirmada pelo WEC e IMSA, a GM aguarda o melhor momento para fazer o anúncio oficial.
Laura Klauser, gerente de programas de carros esportivos da GM, revelou que trazer a Cadillac de volta a Le Mans pela primeira vez desde 2002 depende de alguns fatores.
“Dependerá se estamos trilhando esse caminho com a Cadillac e os objetivos do programa, mas haverá algumas discussões sobre como chegar a uma determinada grande corrida que acontece na França uma vez por ano”, disse Klauser, ao site Motorsport.com.
“Se isso faz parte do requisito, então precisamos tomar uma decisão sobre a importância de estarmos aqui. Historicamente, eu diria muito importante”.
Klauser acrescentou que a Cadillac está lentamente crescendo sua presença no mercado europeu de carros de produção em série.
“Ter a oportunidade de complementar isso com um programa de corrida é sempre emocionante, mas essa decisão ainda não foi firmada”.
Klauser explicou que se houver um programa, não será em uma temporada completa. “Há sempre uma discussão muito próxima entre nós e o Automobile Club de l’Ouest”, disse.
O presidente da ACO, Pierre Fillon, deu a entender que haverá uma expectativa de que os fabricantes que desejam correr na classe superior em Le Mans com protótipos LMDh entrar em operação terão que competir em pelo menos algumas rodadas do WEC.
Um possível anúncio já foi adiado algumas vezes, mesmo alguns profissionais de imprensa garantindo que a montadora americana estaria 100% confirmada. Outro fator que pesa é a mudança de categoria da Corvette, da classe GTLM e GTD-Pro.
“Assim que estivermos prontos para dizer que estamos prontos, os anúncios serão feitos”, disse Klauser. Ela reiterou o compromisso da Chevrolet de retornar a Le Mans em 2022 com o C8.R, mas o futuro do programa Corvette Racing para além do próximo ano sofrerá mudanças.
“Faz parte da forma como representamos a marca e da forma como conseguimos reunir a nossa equipe e ter o melhor dos melhores no automóvel”.
“Isso é importante: é um obstáculo se não podemos? Não estamos prontos para dizer isso”, finalizou.