Como funciona o EoT da classe LMP1 do Mundial de Endurance?

Toyota vai correr sozinha? (Foto: FIAWEC)

Um dos maiores desafios da ACO é equiparar, ou pelo menos deixar menos evidente, a superioridade dos protótipos de fábrica (Toyota este ano), na classe LMP1 do Mundial de Endurance.

Se durante a primeira etapa do WEC em SPA, nenhum equipe privada conseguiu rivalizar com a Toyota, como a ACO vai gerir isto durante as 24 Horas de Le Mans? Em entrevista ao site Sportscar365.com. o diretor técnico da entidade, Thierry Bouvet, explica como funciona este processo e como ele afeta as equipes da classe LMP1.

Diferença entre BoP e EoT

“O Equilíbrio de Desempenho (boP) aplica-se à classe GTE e destina-se a incentivar a paridade entre carros esportivos com diferentes características técnicas (motor dianteiro e traseiro, por exemplo). Para garantir que a competição seja a mais justa possível, os organizadores buscam primeiro a convergência em termos de aerodinâmica e depois consideram o peso, a produção e a capacidade do tanque de combustível.”

“A EoT foi introduzida agora que os carros híbridos e não-híbridos estão em concorrência direta na classe LMP1. Sendo a Toyota a única fabricante com um carro híbrido (classificado como LMP1-H), seus adversários são equipes privadas que usam tecnologia não híbrida (LMP1-NH). A EoT foi projetado para garantir que os novos competidores possam competir com o Toyota TS050 Hybrid em condições de igualdade.”

No que o EoT se baseia?

“Nós criamos o EoT em 2014, em parceria com a FIA, para criar paridade entre protótipos a gasolina e diesel. Os ajustes foram baseados na alocação de combustível (vazão e vazão por volta), o que influencia o desempenho e o distancia. Um medidor de vazão e sensores são vitais para medir isso.”

“Hoje, dado que os regulamentos são diferentes para carros híbridos (LMP1-H) e não-híbridos (LMP1-NH) – particularmente no que diz respeito à aerodinâmica e peso – e que existem diferenças entre motores, novamente optamos em utilizar o EoT.”

Como é feita a aferição?

“Montamos um grupo de trabalho formado por membros da FIA, construtores de motor e chassi e da  ACO para definir o esquema. Nós obtemos todos os dados sobre o Toyota TS050 Hybrid. Os não-híbridos estavam em fase de produção, então os construtores forneceram simulações, o que obviamente significava que mudanças na EoT não poderiam ser descartadas. Todo mundo estava ciente disso.”

“Os teste oficiais em Paul Ricard e a primeira rodada do Spa forneceram um feedback precioso. Tendo em mente que os não-híbridos ainda estão em fase de desenvolvimento e, portanto, têm muito potencial para melhorias, já fizemos algumas alterações. Nosso papel é garantir uma concorrência justa.”

“Os subsídios para os não híbridos destinam-se a compensar uma desvantagem em relação ao modelo híbrido, não para lhes dar uma vantagem injusta. É um ato de equilíbrio, mas existem meios. Da mesma forma, a tecnologia híbrida deve permanecer relevante. Em Le Mans, um híbrido faz uma volta mais por stint do que um não-híbrido.”

Com os testes oficiais próximos o EoT ainda gera discussões, principalmente pelo desempenho desproporcional entre os dois tipos de motorização

“Quando examinamos a situação em 2017, decidimos não diferenciar entre os dois porque há muitos parâmetros a serem considerados além da potência. Os motores turbo têm componentes mais pesados ​​e precisam de um sistema de admissão de ar frio, e o consumo de combustível também pode ser diferente.”

“Tudo isso afeta o desempenho do carro (distribuição de peso, arrasto, etc.). Depois de analisarmos os dados que obtivemos no Prologue e em SPA, tiramos nossas conclusões e fizemos os ajustes relevantes do EoT para Le Mans.”

Em SPa, o Toyota foi mais rápido que qualquer  LMP1-NH. Para o Dia do Teste, foi reduziu o fluxo de combustível para as equipes privadas, passando de 110 kg/h para 108 kg/h. O fluxo para a Toyota permanece em 80 kg/h. Por quê?

“Quando a EoT foi criada para o campeonato de 2014, para manter a consistência do uso híbrido com os outros sistemas de carro, o coeficiente híbrido foi multiplicado por 55% por quilômetro nos circuitos mais curtos em comparação com Le Mans (onde as retas longas alteram o equilíbrio) . Essa regra, portanto, foi aplicada em SPA.”

“O desempenho relativo de híbridos e não híbridos difere entre Spa e Le Mans. Híbridos estão em desvantagem relativa em Le Mans.”

“Usamos os dados coletados durante as duas primeiras corridas para ajustar a EoT para Le Mans e fechar a lacuna entre as equipes privadas e de fábrica. Novamente, entre o Spa e o Dia de Teste de Le Mans, os privados terão progredido. Os especialistas da ACO e da FIA continuarão analisando os dados durante e após o Dia do Teste.”

Equipes privadas terão que segurar seus desempenhos?

“O consumo de combustível por volta é uma restrição real. É difícil o piloto administrar. É por isso que as fábricas desenvolveram soluções automáticas. Incentivar os privados a fazer o mesmo envolveria gastos inúteis.”

“É por isso que a EoT que será aplicada no dia do teste não especifica o consumo por volta ou por stint. Portanto, não há motivo para os pilotos de não-híbridos se conterem.”

“Todos os dados coletados durante o Dia do Teste serão analisados ​​pela FIA e pela ACO e publicados para Le Mans.”

 

Fãs de Ayrton Senna podem concorrer a uma volta rápida no McLaren Senna no autódromo de Estoril

(Foto: Divulgação)

A marca Senna, através das suas páginas oficiais no Facebook e Instagram, vai levar um fã para uma experiência única: dar uma volta rápida como passageiro na nova McLaren Senna no autódromo de Estoril, em Portugal, palco da primeira vitória do piloto brasileiro na F-1.

Para participar da promoção “Senna: desafiando o impossível”, o fã precisa responder a seguinte pergunta: “Na sua opinião, qual foi o momento em que Ayrton Senna mais desafiou o impossível? A resposta deverá conter “GP + ‘NOME DO GP’ + ANO”. O participante também deverá enviar uma mensagem por direct para a página da promoção com o número de celular+DDD, além de email para contato. A promoção está registrada na Caixa Econômica Federal com o número 6-6156/2018.

O regulamento completo poderá ser acessado  na página oficial da marca Senna no Facebook ou no próprio site. Os fãs têm até o dia 7 de junho para se inscreverem na promoção e o sorteio será realizado no dia 14 do mesmo mês. O vencedor ganhará a viagem com todas as despesas pagas para Lisboa com ida em 23 de junho e volta no dia 25 de junho. O ganhador ainda poderá levar um acompanhante maior de 18 anos, também com tudo pago.

A McLaren Senna é o primeiro carro assinado pela marca SENNA, cujo o conceito é ser um carro de rua com o DNA vindo das pistas. A máquina possui 1.198 kg, pode chegar de 0-200 km/h em apenas 6,8 segundos, além de atingir a velocidade de 340 km/h. O carro foi  mostrado ao público no Salão de Genebra em fevereiro deste ano e sua verão GTR foi apresentada neste mês em São Paulo.

“Esta será uma oportunidade única para os fãs terem a chance de fazer uma volta rápida em um super carro como o McLaren Senna em um autódromo, e ainda melhor, na pista onde o Ayrton conquistou sua primeira vitória na F-1”, diz Bianca Senna, CEO da marca Senna, citando o triunfo que aconteceu em 21 de abril de 1985 debaixo de muita chuva.

A ligação entre Senna e McLaren é profunda, marcada pelos três títulos mundiais que Ayrton conquistou pelo time (1988, 1990 e 1991), e seu legado se renova com o lançamento global do novo McLaren Senna. O McLaren Senna faz parte de novos negócios que estão expandindo o alcance da marca Senna para produtos de performance e lifestyle, mantendo a conexão com seus valores e atributos essenciais.

Sobre a Marca Senna

A marca Senna resume e perpetua o espírito indomável de Ayrton Senna, inspirando pessoas de todas as gerações ao redor do mundo. Por meio de parcerias com marcas reconhecidas e percebidas como as melhores em suas categorias, a marca Senna identifica produtos premium que traduzem valores essenciais do Ayrton como paixão por alta performance, determinação, ousadia e superação dos próprios limites.

Ainda que os produtos com maior identificação com a marca envolvam esportividade e velocidade, a associação com outras áreas já está em desenvolvimento. Parte da receita obtida com os contratos é destinada ao Instituto Ayrton Senna, que promove a melhoria das políticas públicas de educação voltadas a crianças e jovens do Brasil.

Pipo Derani confiante para etapa de Detroit da IMSA

(Foto: Divulgação)

Pipo Derani terá pela frente mais um circuito desconhecido na disputa da quinta etapa da temporada do IMSA WeatherTech Sportscar Championship. Neste sábado (dia 2), o desafio será no circuito de rua de 3,78 km de Belle Isle Park, em Detroit (EUA).

Correndo ao lado do norte-americano Johannes van Overbeek no #22 Nissan DPi da equipe Tequila Patrón ESM, Derani está motivado e quer voltar a brigar entre os líderes. “Detroit será a última pista da temporada 2018 que eu ainda não tenho experiência. Então, estou bem animado para o fim de semana”, declarou o brasileiro de 24 anos.

“Eu sempre gostei de circuitos de rua e o desafio que eles representam. A equipe toda está motivada e trabalhando muito para voltarmos a brigar na frente depois de alguns altos e baixos”, continuou Derani.

“Acredito que o bom momento que tivemos, depois da vitória em Sebring, pode ser recuperado e vamos fazer de tudo para que este também seja um final de semana inesquecível”, completou.

A disputa em Detroit terá início na sexta-feira (1), com um treino livre e o classificatório (às 18h20 de Brasília). No sábado, a prova terá sua largada às 13h40, com 1h40 de disputas.

O piloto inicia neste fim de semana um período de muitas atividades nas pistas. Dos Estados Unidos, ele parte direto para a França, onde fará testes para as 24 Horas de Le Mans.

Correndo pela equipe de fábrica da Ferrari na categoria LMGTE Pro, que compete com a bandeira da AF Corse, Derani será companheiro do finlandês Toni Vilander e do italiano Antonio Giovinazzi no #52 Ferrari 488GTE EVO na disputa do dia 16 de junho.

Inter Europol vence terceira etapa do VdeV em Paul Ricard

(Foto: Divulgação)

Com 27 carros inscritos foi realizado neste domingo, 27, a terceira etapa do VdeV no circuito de Paul Ricard na França. A prova com 4 horas de duração, foi vencida pelo 

Ligier #22 da Inter Europol Competition dos pilotos Jakub Smiechowski e Pontus Frederiksson. Líderes do campeonato, a dupla não encontrou dificuldades em vencer a prova.

Na segunda posição o também Ligier JS P3 #26 da Wimmer Werk Motorsports do trio Wimmer / Kaiser / Klaus. A diferença para o #22 vencedor foi de 44 segundos. Completando o pódio o Norma M30 #72 da equipe TFT. Com dois carros inscritos na classe GTV1 (FIAGT3), a vitória ficou com a Ferrari #1 da equipe Vision. O segundo lugar foi da Lamborghini #46 da equipe AB Sport Auto.

Resultado final Paul Ricard

O Renault RS01 da equipe DMJ venceu na classe PFV2 com a dupla Sarrailh e Mugelli. O segundo carro da equipe chegou na segunda posição com Crapiz e Savariau. Completando o pódio o Foenix #96 da equipe Graff.

A próxima etapa acontece entre os dias 29 e 30 de junho e primeiro de julho no circuito de Dijon-Prenois.

Peugeot 908 vence etapa de Brands Hatch do Masters Endurance Legends

(Foto: Divulgação)

Rui Águas venceu neste sábado, 26, em Brands Hatch a segunda etapa do Masters Endurance Legends. A bordo do Peugeot 908 LMP1 da equipe Kriton Lendoudis, Águas superou os acidentes e um longo período de safety car, após o acidente envolvendo o Oreca 03 de Niki Leutwiler e o Peugeot 909 de David Porter.

Largando em sétimo superou os adversários, conquistando o primeiro lugar na volta 19. Em Segundo Martin Rich e Alex Kapadia com um Oreca 03 LMP2, exerceram forte pressão, porém sem sucesso, terminando na segunda posição.

“Foi uma corrida inacreditável e muito divertida”, afirmou águas. “Eu tive uma grande batalha com Alex Kapadia, ele fechou a porta em Todos os lugares! Agradeço a equipe por me dar este carro – espero que façamos mais corridas”, comemorou o piloto.

O Lola-Mazda B12/60 que competiu na ALMS pelas mãos da Dyson Racing, chegou a liderar com Steve Tandy, perdendo a liderança para Kapadia na volta 14. Tandy ficou na terceira posição, enquanto Martin Short com o Dallara-Judd SP1 conquistou o quarto lugar.

Protótipos de vária gerações participaram da prova. (Foto: Divulgação)

“Para ser honesto, o safety car arruinou nossa estratégia”, disse Tandy, “mas ainda tive uma boa corrida com Martin Short. É bom estar aqui no pódio e vamos ver o que podemos fazer amanhã. ”

 Com um quinto lugar conquistado na última volta, Nigel Greensall pilotou um Riley & Scott Mk3, superando o Oreca FLM09 de Keith Frieser. Mesmo com o resultado, Nigel recebeu um punição de 50 segundos, o que não alterou sua posição na corrida. O Audi R8 de Travis Engen terminou na sétima posição, à frente do Courage LC75 de Mike Furness e do Pilbeam MP91 da dupla Marc Rostan e Pierre Bruenau.

 A próxima bateria ocorre neste domingo, 27.

 

 

Novos regulamentos da classe LMP3 vão limitar fabricantes

Protótipos passarão por pequenas alterações. (Foto: LMS Cup)

A ACO divulgou nesta quarta-feira, 23, os primeiros regulamentos da classe LMP3 para 2020. Este é o primeiro ciclo de regras desde o lançamento da nova categoria, após cinco temporadas. Hoje os pequenos participam na Asian LMS, ELMS, Le Mans Cup e IMSA.

Como ocorre na classe LMP2, que limita o número de fabricantes, apenas a Onroak Automotive (Ligier), Duqueine Automotive (Norma), ADESS AG e Ginetta, estarão recebendo homologação para construção dos carros.

Inicialmente Dome e Ave-Riley também estavam homologadas, porém seus projetos não foram adiante. De acordo com o comunicado divulgado pela instituição francesa, a escolha dos quatro fabricantes tem como base o “controle de custos, operação amigável ao piloto , modernização, serviço garantido para as equipes e competitividade mais próxima entre os vários modelos”.

Os novos protótipos serão os mesmos que estão no mercado atualmente, mas “equipados com um kit projetado principalmente para melhorar a segurança do motor e do motorista”.

Apenas modificações pequenas na carroceria serão permitidas, visto que o principal propósito da classe é o controle de custos. As novas regras serão elegíveis até o final de 2024.

“Para garantir a continuidade, precisamos formar fundações sólidas e criar um conjunto de novos pilotos com uma série de construtores que permitam aos novatos dar seus primeiros passos no endurance e ganhar experiência sem quebrar a conta bancária”, disse o presidente da ACO, Pierre Fillon. “A classe LMP3 parecia uma solução óbvia. E isso provou ser uma boa decisão”, finalizou.

 

Toyota deve ficar “meio segundo” mais rápida do que equipes privadas para Le Mans

(Foto: FIAWEC)

As equipes privadas da classe LMP1 do Mundial de Endurance estarão mais lentas, durante os testes oficiais para as 24 Horas de Le Mans no dia 3 de junho. A informação foi divulgada pelo site Autosport.com nesta terça-feira, 22.

Os times sem sistemas híbridos terão um fluxo de combustível reduzido de 110 kg/h para 108 kg/h , se comparado com os números da abertura do WEC na Bélgica. Para o Toyota TS050, a taxa permanece nos 80 kg/h.

A mudança reflete o fato de que as regras do fluxo de combustível, introduzidas em 2014, proporcionam aos protótipos híbridos, mais poder de recuperação e energia por quilômetro, nos circuitos mistos, do que em Le Mans.

Tanto a FIA quanto a ACO, tentam equiparar o desempenho dos dois sistemas híbridos como as equipes privadas. A ideia é dar para a Toyota uma vantagem de meio segundo para Sarthe. A quantidade de combustível que cada equipe pode “queimar” por volta, ainda não foi divulgada pela direção do WEC.

O objetivo é que cada protótipo de pelo menos 17 voltas, entre um reabastecimento e outro. O boletim deixa claro que o EoT pode ser alterado entre o teste oficial e a corrida.

 

 

 

ACO divulga lista de incritos para Le Mans 2018

(Foto: Divulgação ACO)

A ACO divulgou nesta quinta-feira, 17, a lista de inscritos para as 24 Horas de Le Mans 2018. Serão 60 carros e duas equipes reservas. Desses cinco brasileiros estão confirmados.

Bruno Senna no Rebellion #1, André Negrão no Signatech Alpine #36, Felipe Nasr no Dalaara #47 da equipe Celitar Villorba Corse, Daniel Serra na Ferrari #51 da AF Corse, e Pipo Derani na Ferrari #52.

Lista de inscritos

Lista de inscritos para os testes oficiais

Com 20 carros, a classe LMP2 é a maior do grid, seguida pela GTE-PRO com 17. Porsche e Ford estarão alinhando quatro carros cada, Ferrari três e Corvette, Aston Martin e BMW, dois cada.

Na classe LMP1, 10 são os incritos. Enfrentando problemas financeiros, a CEFC TRSM Racing, que compete com protótipos Ginetta, não está 100% confirmada na prova. A prova acontece entre os dias 16 e 17 de junho.

Novidades para a temporada 2018/19 do Asian Le Mans Series

O ACO abriu nesta terça-feira, 15, as inscrições para a temporada 2018/19 do Asian Le Mans Series. Com quatro etapas em circuitos grau um da FIA, a organização espera que este seja o melhor e mais disputado campeonato asiático de endurance dos últimos anos.

A estrutura de classes irá sofrer alterações. Os protótipos LMP2 continuam sendo a classe principal. A premiação será separada para pilotos profissionais e amadores. A classe LMP3 não sofrerá alterações em relação à temporada passada.

Entre os GTs, a série volta a aceitar modelos GT3 e GT300. Modelos GTE podem participar, sendo necessário quatro que seja criada uma classe específica. A GT Cup vai abrigar carros homologados de outros campeonatos como Audi R8 LMS Cup, Ferrari Challenge, Lamborghini Super Trofeo e Porsche Carrera Cup. Modelos com especificação GT4 também serão aceitos, sendo específicos para pilotos amadores.

Como é tradição nos campeonatos organizados pelo ACO, os vencedores das classes LMP2 e LMP3, receberão convites para participar da edição 2019 das 24 horas de Le Mans. Além das equipes, os pilotos amadores também estarão recebendo convites. Quem vencer na classe GT, ganha o direito de disputar Le Mans na classe GTE-AM.

A temporada que contará com quatro corridas de quatro horas de duração. A primeira etapa será realizada no final de novembro, no circuito de Xangai, em parceria com a China Touring Car Championship (CTCC).

O Japão recebe a segunda etapa, que será disputada no final de dezembro em Fuji. Na sequência Buriram na Tailândia em meados de Janeiro. A última etapa ocorre em Sepang no final de fevereiro de 2019.

Para o presidente do Club de I’Ouest, Pierre Fillon, O Asian LMS está na ordem do dia da instituição. “O Asian Le Mans Series é um campeonato muito importante para o ACO, particularmente no que diz respeito ao papel que Série desempenha no desenvolvimento das corridas de resistência na região. O crescimento significativo na cobertura está abrindo o esporte, enquanto oferece a equipes e pilotos locais a oportunidade de desenvolver seus carros antes de disputar as 24 Horas de Le Mans.

“Os graduados da série, como a Clearwater Racing e particularmente Jackie Chan Corrida DC são a prova do talento que está vindo do Asian Le Mans Series, e estamos ansiosos para ver o que o 2018/19 proporciona.”

2018/19 Asian Le Mans Series detalhes Calendário:

Primeira etapa: 23-25 novembro 2018

Circuito Internacional de Shanghai, China

Segunda etapa: 7 – 09 de dezembro de 2018

Fuji Speedway, Japão

Terceira etapa: 10 – 12 jan 2019

Buriram Chang International Circuit, Tailândia

Quarta etapa: 22-24 fevereiro 2019

Circuito Internacional de Sepang, na Malásia

Novas regras do Mundial de Endurance agradam McLaren

Conceito GTP agrada fabricante inglês. (Foto: Divulgação)

As novas regras da classe LMP1 que estarão vigentes entre 2020-21 estão aproximando a McLaren do Mundial de Endurance. De acordo com o diretor-executivo Zak Brown, os novos regulamentos são “convincentes”, para um possível retorno para Le Mans.

Durante a etapa da Espanha da Fórmula 1, Brown disse  que o conceito “GTP”, protótipos semelhantes à carros de produção, é interessante para a marca. “Sim, as regras, como estão sendo propostas, são convincentes”, disse ele. “Nós consideraríamos a possibilidade de executar o novo, seja lá o que for que eles chamam de – GTP, Silhouette, LMP1 – Eu ouvi várias frases.”

“Mas acho que é emocionante tentar ir a Le Mans para vencer de cara. Esse é o maior valor para uma equipe de corrida.”

Além da McLaren, Ferrari, Aston Martin, Ford e Toyota estão interessadas sobre as novas regras da categoria. Brown também salientou que a equipe tem tradição em diversas categorias além da F1.

“Estivemos na Can-Am, IndyCar, vencemos Le Mans, estamos participando dessas reuniões e revendo o que parece”, ele disse. 

“Somos fãs da marca Le Mans… Então, quando olhamos para o teto orçamentário e como você administra isso, olhar para formas adicionais de corrida é algo que estamos considerando.”

“Nossos acionistas são um grupo de corredores, o que torna muito divertido trabalhar para eles”, disse.

“O projeto de Indianápolis no ano passado, foi viável comercialmente, e que seríamos competitivos, não demorou muito para dizer ‘ótima ideia, vamos fazer’.” Deste ponto de vista, eles são ótimos para trabalhar,” finalizou.