Pipo Derani disputa 6 Horas de Xangai de olho no Top-3

(Foto: FGCom)

O brasileiro Pipo Derani disputa neste final de semana (dia 6) as 6 Horas de Xangai, na China, penúltima etapa da temporada 2016 do FIA WEC (Campeonato Mundial de Endurance). Mais uma vez, Pipo e os companheiros Ryan Dalziel e Chris Cumming estarão a bordo do #31 Tequila Patrón ESM Ligier JS P2 Nissan em busca das três primeiras posições na LMP2.

O trio já conquistou quatro pódios este ano, numa temporada de muita competitividade na LMP2. Derani, que tem sido destaque este ano, chega à China após uma de suas melhores corridas, em Fuji, no Japão, há duas semanas, quando fez um excelente triplo stint no final da prova para recuperar o tempo perdido no início da disputa.

O circuito internacional de Xangai é uma pista onde Derani mostrou uma grande performance em 2015, mas o resultado acabou não sendo o esperado após uma batida de seu companheiro de equipe no final da disputa.

“Temos mais duas oportunidades para tentar alcançar o Top-3 na temporada e ainda é possível atingir o objetivo de terminar entre os três primeiros”, declarou o piloto de 23 anos. “O circuito internacional de Xangai é bastante desafiador, mas apesar da longa reta que não nos favorece, há uma variedade de curvas e desafios, onde podemos acertar o Ligier com os pneus Dunlop muito bem. Conquistamos pontos em todas as corridas desta temporada, mas queremos voltar ao pódio. Na China, faremos de tudo para alcançar este objetivo”, destacou Derani.

A temporada tem sido bastante movimentada para Pipo, mas também de muito sucesso. Recentemente, ele realizou os testes iniciais com o novo Ligier LMP2 para 2017, o JS P217. O brasileiro também se prepara para o seu primeiro teste na LMP1, já que foi um dos selecionados pela Toyota Gazoo Racing para testar no Bahrein no dia 20 de novembro.

“Tem sido interessante participar do desenvolvimento do novo Ligier LMP2”, comentou Derani. “Fazer este tipo de trabalho é bastante recompensador. Testar e refinar um novo carro é uma parte importante para um piloto de endurance e é algo que eu realmente gosto muito”, finalizou.

As atividades em Xangai terão início na sexta-feira (4), com duas sessões de treinos livres. O classificatório será no sábado (5). A disputa das 6 Horas de Xangai acontecerá às 11 horas local no domingo (1 hora da madrugada no Brasil).

DC Racing, vence abertura da Asian Le Mans Series em Zhuhai

Oreca 03R da DC Racing superou dupla da Algarve Pro Racing. (Foto: DSC)

O Oreca 03 #35 da equipe Jackie Chan DC Racing, venceu a abertura da Asian Le Mans Series no circuito chinês de Zhuhai. A prova que teve 4 horas de duração coroou o bom trabalho de Gustavo Menezes e  Ho-Pin Tung.Na classe GT, a vitória ficou com a Ferrari #38 da Spirit of Race dos pilotos Marco Cioci, Nasrat Muzayyin. Como estas equipes chegaram a vitória é que foi emocionante.

Antes do início da prova, a Ferrari #37 do Team BBT pegou fogo, não tendo condições de largar. Ainda nas primeiras voltas, várias saídas de pista obrigaram a direção de prova a usar o carro de segurança. Foram cinco durante toda a prova.

Resultado final da prova.

O Oreca #35, usou uma boa estratégia para vencer. Durante as paradas do carro de segurança, abastecia o tanque do seu LMP2, assim ganhava tempo enquanto as demais equipes, realizavam suas paradas durante bandeira verde.

Em segundo chegou o Ligier #24 da Algarve Pro Racing de Tacksung Kim, Andrea Roda e Matt McMurry. A segunda posição, só foi possível após um drive-through no segundo carro da equipe, o #25 pilotado por Nicky Catsburg que levou para a caixa de brita o Oreca 03R #8 da Race Performance.

Foi da DC Racing o primeiro lugar na classe LMP3 com o Ligier #1 de James Winslow e Pu Jun Jin. Em segundo o Ligier #26 da Tockwith Motorsports.

Sendo a Ferrari da Spirit of Race a primeira na classe GT, o segundo lugar ficou com a #61 da Clearwater Racing de Matt Griffin, Kieta Sawa e Mok Weng. Em terceiro o Lamborghini #6 da VS Racing dos pilotos Keu Cozzolino, Adrian Zaungg e Corey Lewis.

A próxima prova acontece entre os dias 2 e 4 de dezembro em Fuji.

Algarve Pro Racing marca pole em Zhuhai. Asian LMS divulga calendário e parceria com GT Asia

(Foto: Asian LMS)

A direção da Asian Le Mans Series, divulgou neste sábado (29) em Zhuhai, o calendário para a temporada 2017/2018 do certame. Contando com cinco etapas, será adicionada uma nova prova na China.

O circuito de Zhejiang, abre a temporada. Ainda em fase de construção, a etapa da Asian LMS, será o primeiro evento na pista. As demais provas serão em, Zhuhai (China), Fuji (Japão), Buriram (Tailândia) e Sepang (Malásia), também permanecendo nos mesmos fins de semana 2016/2017.

Algarve Pro Racing larga na frente para as 4 horas de Zhuhai.

Já a Asian Le Mans Series Sprint Cup, também irá aumentar para o próximo ano, com quatro rodadas programadas, novamente todos em Sepang. A série de Verão começa em abril e vai até agosto, com o campeonato destinado para pilotos com graduação Pro-Am e Am.

Outra novidade é a Asian LMS LMP3 Challenge. O certame vai combinar provas do campeonato Sprint e normal. Serão 13 provas, que vão criar uma espécie de classificação “geral” para pilotos e equipes.

Calendário 2017/2018 Asian Le Mans Series:

5-07 outubro / 13-15 – Zhejiang

27-29 outubro  – Zhuhai

1-3 dezembro – Fuji

5-7 janeiro  – Buriram

17-21 janeiro  – Sepang

Calendário 2017 Asian Le Mans Series Sprint:

07-09 abril – Sepang

05-07 maio – Sepang

21-23 julho – Sepang

18-20 agosto  – Sepang

ACO e GT Asia anunciam parceria

Durante a coletiva de imprensa, também foi revelado um estreitamento da parceria entre ACO e GT Asia. A iniciativa, tem o intuito de dar oportunidades de pilotos em ambas as séries.

“Desde 2015 nós tivemos um acordo com a ACO para garantir uma parceria ao lado da Asian Le Mans Series para evitar confrontos como datas de calendário, bem como abrir portas para nossas equipes, disputar provas de endurance.” Disse o CEO da  Motorsport Ásia David Sonenscher.

“Com o impulso renovado com a ACO, era natural que estreitássemos nossa relação, olhando para o futuro.”

Como parte do novo acordo, o vencedor da classe 2016/2017 Asian Le Mans Series GT terá uma entrada grátis para a GT Asia Series 2017, enquanto o vencedor da GT Asia Series 2017 receberá uma entrada grátis para a classe GT da Asian LMS 2017/2018.

Significativamente, o vencedor em pontos combinados do Asian Le Mans Series 2016/2017 e  GT Asia Series 2017, receberá um convite para as 24 horas de Le Mans 2018, na classe GTE-AM

Eles também irão acumular pontos para o novo Ásia GT Challenge, que será composta dos pontos da GT Ásia e Asian Le Mans Series GT3.

As três melhores equipes da temporada completa nesta classificação receberá prêmios em dinheiro. Serão 12 eventos (19 corridas).

“Isto irá fornecer uma plataforma fantástica para pilotos e equipes para competir em ambos os campeonatos, e fornece uma grande oportunidade de negócios para equipe que buscam competir ao mais alto nível na Ásia”, acrescentou Sonenscher.

“Só este ano vimos a Clearwater Racing, três vezes campeá da Asia Series GT competir em Le Mans. Conseguiu a quarta colocação na GTE-Am na estreia, provando o quão competitiva nossas equipes locais são.”

Endurace Series V 1.0 para Rfactor2 é lançado

O Endurace Series lançou seu mod de protótipos para Rfactor2. Entre as principais novidades, comparado com as versões disponibilizadas para Rfactor1, é a adição do Ligier JS P2, Aston Martin Vantage GTE, Corvette C6.R e o Gibson e novas versões do Zytek.

Mais informações para download, podem ser conferidas na página oficial do grupo.

 

“Os custos da LMP1 precisam cair”, afirma Bruno Famin da Peugeot

Peugeot, também abandonou o Endurance por conta dos custos. (Foto: Divulgação)

A saída da Audi do Mundial de Endurance, mesmo sendo algo que mais cedo ou mais tarde iria acontecer, pegou muita gente de surpresa. A montadora estava desde 1999 envolvida com a ACO e Le Mans. Se hoje temos um campeonato mundial, devemos muito a perseverança da Audi em acreditar em provas de endurance.

Os motivos que sempre assolaram sua permanência foram o escândalo dos motores diesel da VW nos Estados Unidos. Processos, e muitas com valores astronômicos fizeram o grupo VW repensar seus custos. E quando se fala em corte de custos, os programas esportivos das montadoras são os primeiros a serem cortados.

Mesmo que a Audi não tivesse problemas com dinheiro, e o escândalo de motores não desse em nada, os custos que os fabricantes LMP1 tem, com complexos sistemas híbridos, são realmente necessários? A ideia da ACO de não incentivar os LMP1 privados, mais baratos e que sempre foram uma das características de Le Mans também pode estar jogando contra?

Sem uma reação da Toyota, corremos o risco de 2017, ter uma Porsche mais dominante do que nos últimos anos. Mesmo com a expectativa do fabricante japonês alinhar mais um TS050 em Sarthe, não deixa as coisas mais fáceis.

Seria a hora de repensar a classe? Para o diretor de criação da Peugeot, Bruno Famin, sim. Os franceses, que foram ferrenhos incentivadores da criação do WEC em 2012, também tiveram seus programa cancelado às vésperas daquele ano por conta de cortes de custos no grupo PSA.

A Peugeot já deixou claro que voltaria para o Endurance, se os custos de desenvolvimento fossem mais amistosos. Atualmente investindo forte no Rally Dakar, a montadora pensa que regras mais simples fariam o campeonato mais atrativo.

Famin afirma que existem alternativas para deixar tudo mais barato. A redução de peso, que é de 875 kg seria um dos meios para deixar as coisas mais fáceis.

Mesmo sendo um LMP2, o Porsche RS Spyder, deu trabalho para a Audi na ALMS. (Foto: Divulgação)

 “WEC não é sustentável, mesmo se o espírito das regras for bom”, disse Famin em entrevista ao site motorsports.com. “Há três grandes fabricantes que querem mostrar a sua inovação e a tecnologia que desenvolvem, mas os custos são tão altos que ninguém mais vai se juntar a eles nessas condições.”

“Eu gostaria de propor uma maneira diferente de alcançar a eficiência, ou seja, redução do peso mínimo. Se você quiser reduzir as emissões e o consumo de combustível, existem maneiras de fazer, sem o uso de sistemas híbridos.”

“A FIA, o ACO e de outros fabricantes precisam discutir o assunto. Eles terão de estabelecer as bases para os regulamentos que deixem outras marcas, montar um projeto com orçamento menor.”

“Lembre-se, em 2008, nos Estados Unidos, a equipe Penske correu com um carro de 780 kg LMP2, o Porsche RS Spyder. Hoje temos de pensar em fazer algo similar.”

Para o dirigente, o calendário também precisa ser revisto, e não depender tanto das 24 horas de Le Mans. “Não só devemos trabalhar apenas para reduzir o custo de projetar o carro, devemos também trabalhar para reduzir os custos da temporada com base em torno das Le Mans 24 Horas”, disse ele.

“É um evento fantástico, sem dúvida, mas isso só dura uma semana, enquanto o resto do campeonato fornece um retorno bom, mas não excepcional.”

O que diz a ACO?

Pierre Fillon, presidente da ACO, é categórico em falar que a redução de custos está na ordem do dia da entidade. “Reduzir os custos para os fabricantes é um foco importante para a ACO, em parceria com a FIA”, disse ele. “Além disso, estas duas organizações têm definido o rumo para os próximos anos: permanecer na vanguarda da inovação, oferecendo a melhor plataforma possível para novas tecnologias em preparação para os carros de amanhã .

“A tecnologia e motores elétricos híbridos já fazem parte de nossas vidas diárias em corridas de resistência. As alterações do regulamentos técnicos no sentido de abrigar motores hidrogênio-elétrico responde imediatamente às necessidades energéticas desta nova era. “

Assim que a Audi confirmou a desistência, A Toyota, emitiu nota que  ratifica sua permanência no WEC: “Toyota Gazoo Racing lamentou o anúncio hoje pela Audi sobre seu futuro no FIA World Endurance Championship (WEC).”

“Audi tem sido um concorrente forte e desde o retorno da Toyota às corridas de resistência em 2012 nós apreciamos o seu papel perante ao WEC, um campeonatos dos mais inovadoras.”

“O anúncio de hoje não tem efeito sobre a posição da Toyota no WEC. Estamos nos preparando para 2017 , com a meta de ganhar as 24 horas de Le Mans e o Campeonato do Mundo.”

Audi confirma saída do WEC, Lucas di Grassi foca na Fórmula E

(Foto: AdrenalMedia)

A Audi confirmou a saída do Mundial de Endurance na manhã desta quarta (26). A informação que já era esperada, desde o escândalo dos motores a diesel da VW e a chegada da Porsche, se comenta a saída da Audi do WEC.

Em meio de nota, o presidente do conselho administrativo da Audi, Rupert Stadler diz que o foco da montadora neste momento é a Fórmula E.

“Nós estamos indo disputar corridas com energia elétrica”, disse Stadler. “Como os nossos carros de produção estão se tornando cada vez mais elétricos, nossos carros esportivos tem que buscar esse tipo de competição.”

Foram 18 anos participando de provas de longa duração. Com 13 vitórias nas 24 horas de Le Mans. Foi da Audi também a primeira vitória com um motor diesel em 2006, e do primeiro sistema híbrido em 2012.

De 185 corridas, 106 foram vencidas pela Audi, 80 poles e 94 voltas mais rápidas. Foram duas vezes campeões do WEC e nove vezes na ALMS. “Depois de 18 anos em corridas de protótipos que foram excepcionalmente bem-sucedidos para a Audi, é, obviamente, extremamente difícil de sair”, disse o chefe da Audi Motorsport Dr. Wolfgang Ullrich.

“Audi Sport Time Joest moldaram o WEC durante este período como nenhuma outra equipe.”

“Eu gostaria de expressar os meus agradecimentos ao Reinhold Joest e sua equipe, os motoristas, parceiros e patrocinadores para esta cooperação extremamente bem sucedido. Tem sido um grande momento. “

Audi aumentou sua parceria com a equipe ABT Schaeffler na Fórmula E atual, e está trabalhando no sentido de um programa completo de fábrica para a temporada 2017/2018.

Além disso, a Audi irá manter seu programa na DTM, em que ganhou os títulos de equipe e nesta temporada. A decisão sobre o futuro no Campeonato Mundial de Rallycross ainda está sendo decidido

Lucas di Grassi foca na Fórmula E

O brasileiro é piloto de fábrica da Audi desde o início de 2013, tendo feito uma estreia no final de 2012 no Brasil correndo com o Audi R18 e tendo sido, em seguida, contratado. “Fui extremamente bem recebido, considerado um membro da família, o que facilitou muito a minha adaptação naquela época em que eu iniciava uma nova fase na minha carreira. Para mim tem sido uma honra representar a Audi, uma marca e um sistema de trabalho com os quais eu me identifico de maneira gigantesca”, apontou o paulistano.

Dentro do programa de corridas de endurance, Di Grassi destacou-se junto da Audi tendo conquistado três pódios em quarto participações nas 24 Horas de Le Mans. Na mais famosa corrida de longa duração do planeta, o brasileiro nunca terminou fora do top-4 e é o responsável pelo melhor resultado geral de um piloto brasileiro na mítica prova com o segundo lugar conquistado em 2014.

“Agradeço a Audi por estes três anos correndo de protótipo no FIA WEC, onde tive a honra de correr ao lado de Tom Kristensen, que é uma verdadeira lenda de Le Mans; e depois, nos últimos dois anos com o (Loïc) Duval e o (Oliver) Jarvis. Vencemos corridas, fizemos poles, subimos ao pódio das 24 Horas de Le Mans três vezes em quatro participações, e isso é muito satisfatório”, destacou o piloto de 32 anos.

No Mundial de Endurance, Lucas tem uma vitória e duas pole positions na atual temporada, e segue na luta pelo título da competição faltando duas provas para o final do campeonato. Com ‘jornada dupla’ há dois anos e meio, quando também passou a competir na Fórmula E, Lucas e a Audi passam a focar 100% na categoria dos carros elétricos. Para a atual temporada, que já foi iniciada, a Audi anunciara sua entrada com mais vigor, esforços e recursos.

“A Audi vai focar na Fórmula E, e eu também. Vai ser meu trabalho integral, pois é um campeonato que está se expandindo, crescendo muito. Estou muito contente com a categoria, que vem tomando uma dimensão muito grande. E a prova disso é o comprometimento da Audi a longo prazo com a Fórmula E”, afirmou Lucas.

Di Grassi também continuará em outros projetos. “Eu tenho um contrato de longo prazo com a Audi e também com a Fórmula E, então a tendência para os próximos anos é continuar onde estou e tentar vencer corridas e campeonatos”.

“Além da Fórmula E, vou continuar com o desenvolvimento do primeiro carro de corridas autônomo, o RoboRace, pois acredito que a indústria vai seguir esse rumo. É um trabalho pelo qual me interesso bastante e que se projeta como uma das boas opções no futuro da mobilidade”, lembra o brasileiro, que permanece junto da marca alemã onde, segundo o próprio, tornou-se um “membro da família”.

“Durante este período eu também tive parceiros brasileiros que me apoiaram muito, como a Aethra e a Eurobike, e a eles eu agradeço por terem estado estes três anos comigo no WEC, nesta fase da minha carreira em protótipo. Avida continua, foco total na Fórmula E. O futuro é elétrico. Mas também continuamos este ano com foco na busca pelo título do WEC e fechar essa passagem da Audi da melhor maneira possível”, encerrou.

Primeiras imagens do Oreca 07

(Foto: Oreca)

A Oreca divulgou nesta terça (25), as primeiras imagens do novo Oreca 07, LMP2 que ganha as pistas em 2017 na classe LMP2 do WEC, ELMS e DPi da IMSA.

As equipes que possuem um Oreca 05, podem comprar kits de atualização a partir de 200 mil Euros para deixar os carros na mesma especificação do novo modelo.

(Foto: Oreca)

Christian Fittipaldi segue na Action Express Racing em 2017 ao lado de João Barbosa

(Foto: José Mário Dias)

A equipe Action Express Racing anunciou nesta terça-feira (dia 25) a renovação dos contratos de suas duplas para a temporada 2017 do IMSA WeatherTech SportsCar Championship. O brasileiro Christian Fittipaldi, o português João Barbosa e os norte-americanos Eric Curran e Dane Cameron seguem no time e partirão em busca do quarto título seguido para a Action Express Racing no ano que vem.

Fittipaldi e Barbosa, campeões da categoria em 2014 e 2015 e tricampeões do Campeonato Norte-Americano de Endurance (2014-15-16), seguem a bordo do #5 Mustang Sampling Chevrolet Corvette. Curran e Cameron, atuais campeões no geral, estarão com o # 31 Whelen/Team Fox Corvette DP.

Entre os quatro, Barbosa é o piloto que está há mais tempo com o time, correndo as temporadas completas desde 2010. Fittipaldi tornou-se piloto regular da equipe em 2013, depois de ter disputado as 24 Horas de Daytona em 2011 e 2012. Cameron e Curran farão em 2017 a terceira temporada com a Action Express Racing.

“Estamos muito felizes por ter nossas duplas intactas na próxima temporada”, declarou Gary Nelson, chefe da equipe Action Express Racing. “João, Christian, Dane e Eric sempre trabalharam muito forte e todos sempre atuaram muito bem juntos, com um excelente trabalho em nossos carros. Temos o estilo de fazer menos mudanças possíveis em nossa equipe e isso começa pelos pilotos”, completou Nelson.

Fittipaldi, que subiu sete vezes ao pódio este ano, incluindo a vitória nas 6 Horas de Watkins Glen, também comemorou a continuidade do trabalho com a equipe. “Estou extremamente contente em continuar com a Action Express Racing. Iniciei meu trabalho com a equipe nas 24 Horas de Daytona de 2011 e 2012, antes de disputar a temporadas completas a partir de 2013”, lembrou o brasileiro.

“Tivemos muito sucesso ao longo destes anos e estou animado para continuar essa história de conquistas com a equipe. Sei de onde a equipe começou e no que se tornou agora e é notável. De um lado, por conta de nosso sucesso, nos tornamos uma referência para as outras equipes“, destacou Fittipaldi.

Desde sua formação, em 2010, a equipe Action Express Racing soma 16 vitórias e é tricampeã (2014, 2015 e 2016) do IMSA WeatherTech SportsCar e da Copa Norte-Americana de Endurance. A equipe também venceu as 24 Horas de Daytona em 2010 e 2014, as 12 Horas de Sebring de 2015 e as 10 Horas de Petit Le Mans em 2015.

A temporada 2017 terá início no dia 29 de janeiro, com as 24 Horas de Daytona.

Felipe Massa disputa o Race of Champions em Miami

(Foto: WilliamsF1/MF2)

A nova vida de Felipe Massa após o fim de sua carreira na Fórmula 1, marcada para o fechamento do calendário no mês que vem em Abu Dhabi, já tem data para começar. Nos dias 21 e 22 de janeiro, o brasileiro já em processo de despedida da Williams participará da Race of Champions, tradicional prova reunindo astros de diversas categorias internacionais e que pela primeira vez em mais de 25 anos será realizada em solo americano, no Marlin Parks em Miami. Massa integrará o Team Brasil ao lado de Tony Kanaan, refazendo a dupla formada em 2004 em sua estreia no evento no Stade de France, em Paris.

Será a quarta vez que Massa tomará parte da competição – a mais recente foi em 2015 no Estádio Olímpico de Londres. Antes, ele havia repetido a dose na capital francesa em 2005. “Será um enorme prazer voltar aqui por mais um ano”, disse o piloto em Miami, onde descansa entre os grandes prêmios dos Estados Unidos e do México, este agendado para domingo no Autódromo Irmãos Rodríguez. “Trata-se de um grande desafio e a ideia de juntar os melhores pilotos do mundo de diversas séries é realmente ótima”, continuou.

Massa guarda boas recordações da parceria com Kanaan, da Fórmula Indy. “Estou ansioso para reencontrar um velho amigo. Fizemos uma boa dupla lá atrás. Ele bateu o Sébastien Loeb e eu derrotei o Michael Schumacher. Infelizmente, fomos punidos pelo excesso de toques no guard-rail”, lembrou. As características da ROC o agradam em cheio. “É muito legal correr no meio das arquibancadas, porque dá para ouvir o barulho dos fãs e eles conseguem ver todas as curvas. É uma tremenda diversão. Melhor ainda que seja em Miami, uma das minhas cidades preferidas.”

Fredrik Johansson, presidente do ROC, comemorou a adesão de mais um grande nome à constelação que se juntará a outros ainda por serem anunciados. “Estamos contentes em ter novamente Felipe Massa em nosso evento. Ele correu em alto nível nos últimos 15 anos e neste período conquistou grande número de admiradores por todo o mundo. Esperamos recebê-los aqui no Marlins Park em janeiro.”