A Mazda começou na frente os preparativos na primeira seção de treinos para a etapa de Laguna Seca do IMSA Weathertech no próximo domingo.
Joel Miller com o Lola #70 liderou os trabalhos marcando 1:18.564. O tempo foi 0,004 mais lento do que o recorde da pista conquistado por Johnannes van Overbeek na edição de 2014 da prova.
Seu companheiro Jonathan Bomarito marcou 1:18,604 com o Lola #55. Em terceiro o Ligier #60 da equipe Michael Shank Racing com o brasileiro Oswaldo Negri ao volante marcando 1:18.699. Ricky Taylor com o Corvette DP #31 da Wayne Taylor foi o melhor DP marcando 1:19.055 ficando na quarta colocação.
Na classe GTLM a Scurdeira Corsa com a Ferrari #68 ficou com o melhor tempo marcando 1:22.975. Em segundo o Ford #66 comandada por Joey Hand. Em terceiro a Ferrari #66 da equipe Rizi Competizione seguido pelo Ford #67.
Renger van der Zande foi o mais rápido na classe PC com o Oreca #8 da equipe Starworks Motorsports. na classe GTD o Porsche 911 #23 da equipe Alex Job Racing ficou com a primeira posição.
Após o segundo lugar em Long Beach, há duas semanas, os atuais bicampeões do IMSA WeatherTech SportsCarChampionship, Christian Fittipaldi e João Barbosa, assumiram a liderança da temporada 2016 com o Chevrolet Corvette DP #5, da equipe Action Express. Neste domingo (1), a dupla tenta manter a liderança da competição na disputa da quarta etapa do ano no circuito de Laguna Seca, em Monterey, também na Califórnia.
Fittipaldi e Barbosa somam 93 pontos no campeonato e têm na segunda posição os companheiros Eric Curran e Dane Cameron, com 90 pontos com o Whelen Engineering Corvette DP #31.
“Tivemos um bom resultado em Long Beach”, comentou Fittipaldi. “Mas isso foi a última etapa e agora temos de estar concentrados para Laguna Seca. Conquistar pontos no IMSA WeatherTech SportsCar Championship é extremamente difícil, então por mais que a gente sempre queira vencer, o segundo lugar é sempre o melhor cenário seguinte”, destacou.
A equipe Action Express também tenta mudar seu retrospecto nas pistas da Califórnia, onde não conquistou bons resultados no passado. “No ano passado, nós realmente ‘sofremos’ nas duas corridas na Califórnia”, lembrou Barbosa. “Como equipe, voltamos para casa e fomos ao trabalho para verificar onde estavam os problemas, o que nos tornou mais fortes e nos ajudou na segunda metade da temporada 2015 a conquistar o segundo título seguido”, comentou o piloto português.
“Como no ano passado, parece que teremos uma forte disputa com o Whelen Engineering Corvette DP, o que é um grande problema quando se tem companheiros tão competitivos. Felizmente, o compartilhamento de informações do ano passado em Laguna Seca nos ajudará a evoluir, como já aconteceu em Long Beach”, acredita Barbosa.
Com 30% da temporada completada na classe Protótipos, a equipe Action Express Racing espera continuar mostrando a consistência das últimas corridas.
“Tivemos algumas corridas no ano passado, onde perdemos pontos que deveríamos ter ganhado se tivéssemos executado bem nossas estratégias”, declarou o chefe da equipe Gary Nelson. “Nosso objetivo continua sendo o mesmo de sempre ‘Expect to Win’, mas estamos focamos em maximizar nossos pontos quando a vitória não puder ser alcançada”, completou.
O GP de Monterey volta ao formato original da categoria com duas corridas, de duas horas cada. Na primeira, correm os Protótipos e os GTLM, na segunda os Protótipos Challenge e os GT Daytona. A corrida de Fittipaldi e Barbosa será no domingo (1) às 15h15 (de Brasília). O Fox Sports 2 exibe VT no mesmo dia, a partir das 19 horas.
Os treinos livres no traçado de 2.230 milhas (3,602 km) começam na sexta-feira (29) e a tomada de tempos para o grid acontecerá no sábado (30), às 21h45 (de Brasília).
Porsche 924, um modelo a frente do seu tempo. (Foto: Porsche AG)
O Porsche 911 é a síntese da marca. A cada lançamento seja com as SUV Cayenne, Macan ou o Panamera, todo e qualquer purista, fã da marca acaba torcendo o nariz. Esquecem dos predicados tecnológicos a um culto muitas vezes sem sentido ao 911. Não que ele não mereça. Graças a ele é que todos estes modelos ganharam vida, mas a Porsche que sempre foi sinônimo de desenvolvimento e inovação já foi punida por suas criações. A mais celebre delas remete ao número 924.
Em 1976 a Porsche ousou lançando o Transaxle. Projeto que botou o motor na frente do carro com a tração traseira. A novidade estreou no 924. Tal sacrilégio, segundo alguns durou de 1976 até 1995 e esteve presente em uma série de esportivos, 924, 929, 944 e 968. Por conta do aniversário dos 40 anos desdes modelos, a Porsche está expondo em seu museu na Alemanha 23 carros que utilizaram o sistema Transaxle.
Se por um lado o carro não foi bem quisto pelos puristas da marca, em termos financeiros ele foi um sucesso. Ao todo foram comercializados cerca de 400 mil unidades. Com uma configuração mais tradicional o carro era mais fácil de guiar a ponto de ser usado no dia a dia.
O Porsche 928, estreou durante o Geneva International Motor Show, em março de 1977, foi inicialmente destinado a substituir o 911. Sendo um Gran Turismo, um carro esportivo de luxo, inovou com um interior muito mais confortável do que que o 911, além de ter potência considerável. Em 1978 o 929 foi eleito pela imprensa o carro do ano. Inicialmente teve versões Cabriolet e Gran Turismo. Em 1987 foi apresentado o conceito 928 S4 Cabriolet, com um novo desenho que não chegou a ser produzido.
Porsche 928 Coupé (à esquerda) e 928 S Coupé (à direita), ano modelo 1982. (Foto: Porsche AG)
Para 1981 foi apresentado o modelo 944, posicionado entre o 924 e o 911 tinha um motor de quatro cilindros. Até então nenhum modelo da marca tinha vendido tanto quanto ele. Com a produção encerrada em 1991 foram vendidos 163.302 unidades. Além deste modelo a mostra no Museu Porsche apresenta o conceito cabriolet de 1985, mostrado pela primeira vez aos fãs da marca. De cor rosa flamingo ele tem um motor que gera cerca de 183 CV, além de ABS e Airbag.
Primeiro conceito de um 944 cabriolet, foi apresentado em 1985 no Salão Internacional do Automóvel (IAA) em Frankfurt. Outros 944 especiais também estão expostos, incluindo o projeto “Luna” que foi desenvolvido para estudos em testes de resistência coordenados pelo austríaco Gerhard Plattner, em 1987. Ele viajou da América do Norte e por toda a Europa e Ásia em um período de 258 dias, cobrindo 384,405 quilômetros. O Porsche 968, um produto de 15 anos de evolução técnica, que marca o fim do sistema Transalxe tinha como peça central um motor de 4 cilindros, 3 litros e 240 hp.
A ACO lançou na tarde desta terça (26) a eleição para a Miss 24 Horas de Le Mans 2016. O evento tradicional em provas como Le Mans tem como objetivo escolher a mulher que represente a corrida em eventos e tudo que seja relacionada ao universo Le Mans.
Tanto a Bentley quanto a Nissan que demostraram interesse em fazer parte do Weathertech em 2017 com a futura plataforma DPi, acabaram desistindo da ideia, pelo menos a curto prazo.
O diretor da Bentley Brian Gush em entrevista ao site sportscar365, comenta que no atual momento um projeto demanda mais tempo do que o prazo estipulado pela organização da IMSA para por exemplo estar em Daytona no próximo ano.
“Estamos obviamente interessados mas neste momento vários fatores estão em jogo. Eu acho que a série vai ser muito boa; serão várias provas interessantes.”
Para o novo diretor da Nissan Michael Carcamo, o empecilho para a marca que representa é o impasse entre ACO e IMSA sobre as regras. É fato que as duas entidades vem divergindo sobre o futuro da nova geração de LMP2 que serão implantados nos EUA. “O DPI, eu acho que é interessante do ponto de vista de protótipo nos EUA”, disse Carcamo. “Mas neste momento as regras e regulamentos, as divergências ou a falta de alinhamento entre as regras do ACO e dos LMP2 nos deixam desconfortáveis para começar um projeto a longo prazo como este.”
“Ainda estamos observando ativamente. Mas não há nenhuma linha do tempo ou planos específicos.”
“Eu acho que há espaço para o ACO e IMSA trabalhar”, acrescentou Carcamo. “Tem que haver mais oportunidades para os fabricantes.”
“Quero correr tanto quanto possível, mas sem ter que construir cinco versões diferentes do mesmo carro para correr ao redor do mundo.”
“GT3 é um grande exemplo. O carro é o mesmo, basta levá-la onde quiser”. Para o dirigente o fato da NISMO, divisão esportiva da marca não ter uma base nos EUA acaba onerando todo o projeto.
A classe GTE com competidores tanto na Europa quanto nos EUA, vem sendo alvo de uma crítica bastante incisivas entre os fabricantes. A unificação do BoP (ajuste de desempenho), tanto no WEC quanto no Weathertech da IMSA.
Atualmente cada campeonato tem seu BoP destinto, o que para algumas equipes não faz tanto sentido. “Ter dois BoP diferentes para o mesmo carro para a mesma competição não faz muito sentido para nós”, disse Raj Nair, vice-presidente executivo da Ford.
O novo Ford GT, que compete nos dois campeonatos, assim como o Porsche 911 tem diferenças significantes quando comparados. Os carros que competem na IMSA são 10 kg mais pesados do que seus similares do WEC.
Na parte mecânica o Ford tem menos pressão de turdo do que no mundial enquanto o 911 tem um restritor de ar 0,9 mm no WEC. “No final do dia, são os mesmos carros,” questiona o chefe do programa da Porsche Dr. Frank-Steffen Walliser.
“Eles estão correndo nas mesmas janelas de desempenho. Não há realmente uma razão pelo BoP ser diferente”. Outro exemplo é o Corvette C7.R que participar da classe GTE-PRO apenas nas 24 horas de Le Mans. Em comparação a IMSA, ele será 10 kg mais leve e com um restritor 0,2 mm menor.
De acordo com Diretor esportivo da ACO, Vincent Beaumesnil, um BoP comum entre as duas séries, não é possível devido à diferença no tipo de circuito.
“Nós compartilhamos todos os dados, mas cada lado faz a sua própria decisão”, disse Beaumesnil ao site Sportscar365.“As pistas são, diferentes e há tantas coisas que são diferentes. É bom que nós podemos fornecer algumas informações para melhorar a compreensão como um todo pois temos dados em dobro.”
“Mas no final, há tantas coisas diferentes, com certeza ele tem que ser decisões independentes.”As três primeiras rodadas do Weathertech foram dominadas pela Corvette e Porsche, enquanto no WEC a Ferrari da equipe AF Corse dominou na abertura do certame em Silverstone.
Alguns fabricantes questionaram um favorecimento da Ferrari em Silverstone, algo que não vem acontecendo na IMSA, pois o 488 da equipe Rizi Competizione não vem demostrando um bom desempenho. O melhor resultado foi o pódio na última etapa em Long Beach.
“A BoP é um desafio muito difícil para os organizadores,” finaliza Nair da Ford. “Eu respeito o que eles estão tentando fazer.”
“No entanto, entendemos o que os organizadores estão tentando fazer. Mas nós, obviamente, temos algumas preocupações sobre a inconsistência e o nível geral de onde estamos “.
O circuito de Spa-Francorchamps com suas belas paisagens volta a ser cenário da segunda etapa do Mundial de Endurance. A etapa que está marcada para o dia 7 de maio vai contar com 34 carros.
A Audi vai tentar recuperar os pontos perdidos para muitos injustamente na abertura do campeonato em Silverstone. Praticamente todos os carros que participaram da abertura do WEC estarão na Bélgica.
Porsche e Toyota que lideram o campeonato querem aumentar a diferença. O time alemão que não completou a prova com o #1 apos um acidente ainda nas primeiras horas da prova inglesa acredita que uma dobradinha é viável, visto as grandes retas do circuito belga. A Toyota que acabou se beneficiando com os abandonos da Audi e Porsche quer fazer mais, porém se o desempenho foi o mesmo da primeira corrida as coisas serão difíceis.
As 12 entradas na classe LMP2, incluem um carro adicional para a equipe G-Drive que competiu nas 4 Horas de Silverstone pela ELMS. Giedo Van Der Garde e Simon Dolan estarão ao volante ao lado de Jake Dennis. Harry Tincknell que correu pela equipe em Silverstone, vai estar representando a Forda na classe GTE-PRO.
Cinco chassis diferentes – Oreca 05, BR01, Ligier JS P2, Alpine A460 e Gibson 015S – estarão presentes na prova. As equipes representam Rússia, os EUA, China, França, Grã-Bretanha e México. Serão 36 pilotos da categoria. Os vencedores da primeira etapa, o Ligier da equipe RGR by Morand esperam repetir o feito. A ESM espera algo a mais do que o segundo lugar, esforço feito grande parte por Pipo Derani.
Nas classes GT, Porsche (2012), Ferrari (2013/14) e Aston Martin Racing (2015) fizeram o espetáculo que deve se repetir no circuito belga. A Ford que estregou no campeonato, espera repetir o bom começo. Na categoria GTE-AM. o Porsche da equipe Gulf Racing volta a prova, após o acidente aonde foi acertado pelo Porche 919 da classe LMP1.
Lembrando que ao contrário da etapa inglesa, as 6 Horas de SPA será realizada no sábado.
A Nissan ainda não desistiu do WEC. Por conta dos novos regulamentos da classe LMP2 a partir do ano de 2017 que terá apenas um motor fornecido pela Gibson, o fabricante Japonês avalia levar seus motores para a classe LMP1, para equipes independentes. Atualmente o fabricante fornece um competente V8 para diversas equipes na classe LMP2
“É difícil para 2017, porque estamos perdendo a classe LMP2, mas na verdade estamos avançando com nosso programa de motores, olhando as oportunidades na classe LMP1 provada”, disse Michael Carcamo, novo diretor global do programa motorsports da Nissan ao site Sportscar365.
“Eu acho que existe esta oportunidade. É um dos nossos pontos fortes. Fornecemos a muito tempo motores a classe LMP2. Então, nós estamos procurando novas oportunidades. “
O motor V6 de 3 litros que equipou o GT-R NISMO LM poderia ser afinado para as equipes provadas na classe LMP1. Se o sistema híbrido do finado LMP foi considerado um fracasso, o mesmo não se pode dizer do motor.
Várias reuniões já foram feitas com clientes potenciais desde o ano passado. Segundo o dirigente, duas equipes se mostraram empolgadas com a parceria na principal classe do Mundial de Endurance. “Fomos convidados para o grupo de trabalho técnico. Estamos prontos para ajudar a ACO.” Disse Carcamo. “Nós apoiamos as provas de Endurance e gostaríamos de fazer parte da classe LMP1.”
“O interesse existe, enquanto as pessoas veem a classe LMP2 como um campeonato de pilotos, a LMP1 é algo mais voltado para os construtores, onde existe inovação sem a necessidade de um modelo híbrido.” Disse. Tanto a Strakka Racing quanto SMP Corrida estão avaliando as entradas na classe principal no próximo ano. A Onroak Automotive e Oreca também têm estado nas reuniões do grupo de trabalho.
Equipe sempre foi uma das mais adorada pelos fãs. (Foto: Johan MEDINA – PRESTIGE RACING)
Eram cartas marcadas. Em uma curta nota divulgada na manhã desta sexta (22) a associação de Fãs de Henry Pescarolo, entidade que tem uma estreita relação com o ex piloto, confirmou que a equipe Pescarolo não volta mais as competições.
Abaixo a nota.
“A Associação Pescarolo teve em 2011 grandes momentos, mas infelizmente perdeu seu propósito primordial.
“Pescarolo Team acabou finalizado o seu trabalho, para nunca mais voltar.
“Henri Pescarolo gostaria de agradecer mais uma vezo apoio fiel. Durante os anos de 2011 e 2012, a presença de nossos fãs foi um grande conforto para toda a equipe, materializada pelo enorme lista de fãs que nos visitaram nos boxes “.
Pescarolo é um dos nomes mais cultuados pelos fãs de corridas de longa duração, Com 45 participações em Le Mans, 34 como piloto e 12 como dono de equipe, venceu no geral 4 vezes (1972, 1973, 1974, 1984), além de 6 vezes em classes (1972, 1973, 1974, 1976, 1984,1992).
A última participação da equipe em Sarthe foi em 2012, antes da equipe sofrido liquidação judicial por conta de inúmeras dívidas.
Porsche na liderança do campeonato. (Foto: FIAWEC)
A Audi não vai recorrer da decisão da FIA que puniu a equipe após as 6 Horas de Silverstone. O R18 #7 dos pilotos Andre Lotterer, Benoit Treluyer e Marcel Fassler teve a vitória cassada por conta de medidas divergente do assoalho do carro.
Com direito a contestar a decisão da entidade, a Audi decidiu não recorrer, mesmo que em um comunicado enviado a imprensa dizendo que o faria.
“Nós aceitamos a exclusão da classificação. Para o bem do esporte, vamos olhar para a frente”, disse o chefe da Audi Motorsport Dr. Wolfgang Ullrich.
A análise mostrou que o desgaste acentuado no assoalho do carro, que foi atribuída a um saída de pista inesperada. “Nosso trabalho é evitar um maior desgaste – nós aceitamos esta responsabilidade”, acrescentou Ullrich.
“Tomamos a nossa decisão pelo bem do esporte e espero que o restante do campeonato seja emocionando como foi em sua abertura.”
Como resultado, o Porsche 919 #2 de Neel Jani, Romain Dumas e Marc Lieb foram confirmados oficialmente como vencedores da corrida. A Audi saiu de Silverstone com apenas 1 ponto, atribuído a conquista da pole.
