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Endurance tratado a sério!
Qual o futuro das equipes independentes na classe LMP1?
ByKolles assim com a Rebellion Racing. Duas equipes que sonham em vencer no geral. (Foto: FIAWEC)
ByKolles assim com a Rebellion Racing. Duas equipes que sonham em vencer no geral. (Foto: FIAWEC)

Ser uma equipe independente na classe LMP1 desde 2006 é algo complicado. Desde que as equipes de fábrica que povoam e povoaram os certames organizados pela ACO, os times “normais” nunca tiveram um retorno por parte da categoria.

A disparidade é grande. Atualmente estas equipes ganham um troféu com um título considerado secundário, pois nunca terão a capacidade de vencer “no geral”.

Para tentar mudar isso, novas regras para a subclasse estão em estudo. “Sabemos que, hoje, a fórmula que temos não é atraente o suficiente para as equipes. Reunimos todos os fabricantes potenciais, que estão trabalhando em opções técnicas que estamos avaliando, a fim de tornar o carro competitivo, sem acrescentar custos.”

Várias equipes e fabricantes estiveram em reunião com a ACO no último final de semana em Paul Ricard. Para esta temporada serão apenas três carros inscritos como equipes provadas. Rebellion Racing com seus dois R-One e a ByKolles com o solitário P1 CLM/01AER.

O diretor esportivo da ACO, Vincent Beaumesnil acredita que com novas regras e principalmente um aumento de potência as chances de novas equipes e fabricantes se interessar pelo Endurance aumentem. “Se você pegar, por exemplo, a Rebelion, o que você pode fazer mais próxima de Audi, Toyota e Porsche sem gastar mais?”, Disse Beaumesnil.

“Eu não quero mencionar as opções técnicas, porque estão sob avaliação; nada está decidido.”

Por conta das regras da classe LMP2 vários fabricantes de motores e chassis olham de forma positiva para a classe, porém não vão investir em algo que não de garantia de vitórias.

BR Engineering e Strakka Racing, já demostraram publicamente suas intenções de fazer parte das fileiras da classe LMP1. Segundo o dirigente, as novas regras vão estar prontas em 2017 para valer a partir de 2018.

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