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Endurance tratado a sério!
Limitações na aerodinâmica na classe LMP1 trariam mais emoção para 2016?
Regras falam em cortar custos, mas qual seria a real intenção? Parar a Porsche? (Foto: FIAWEC)
Regras falam em cortar custos, mas qual seria a real intenção? Parar a Porsche? (Foto: FIAWEC)

Para tentar barrar o desenvolvimento (e a Porsche por tabela), além das altas velocidades em curva as novas regras para configurações aerodinâmicas irão passar por mudanças nos próximos anos. Em 2016 cada equipe terá três configurações “aero”. Já para 2017 serão apenas duas. Tais medidas foram discutidas nesta segunda (07) na França.

Estas regras se baseiam nas experiencias das equipes Audi e Porsche que neste ano usaram três configurações distintas de carenagens. Estas novas medidas foram decididas pelo grupo de trabalho organizado pela FIA e que foi criado em parceria com os fabricantes para debater os custos que a cada ano vem aumentando.

Para o diretor da Toyota Pascal Vasselon alguma coisa precisa ser feita para controlar ou limitar estes custos. “Em 2014, a Audi e nós usamos dois pacotes, mas este ano eu acho que a Porsche talvez feito quatro configurações. A ideia é reduzir progressivamente estes valores para voltar à situação em que estávamos antes.”

As novas regras irão abranger várias partes do carro como caixa de rodas, tampa do motor. Na contra mão das limitações está Alex Hitzinger, chefe do programa LMP1 da Porsche e que se vê prejudicado com possíveis “cortes”. “Permitir liberdades a fim de equilibrar os carros para diferentes pistas”. Para o dirigente tais normativas não irão resultar em corte de custos. Grandes valores seriam economizados somente em 2017. “A regra foi realmente concebida para evitar excessos reais em termos de desenvolvimento aerodinâmico”, explicou.

Também estão previstos limites em testes em túnel de vento. Para 2016 serão 1200 horas no máximo, para o ano seguinte apenas 800 horas. Tanto os dirigente da ACO e das equipes foram enfáticos em descartar o limite de tempo em testes utilizando computadores. Tal artifício é altamente limitado na F1 e chegou a ser incluido nas novas regras

“Estas limitações são menos relevantes para a redução de custos”, disse Vasselon. Já o dirigente da Porsche está feliz em concordar com estas limitações. “Tudo o que queremos é a igualdade de condições e então cabe a nós fazer um trabalho melhor.”

Audi é conhecida por ter feito oposição ao limite de tempo em testes de túnel de vento, e se manteve firme na última rodada de negociações. Os testes privados também serão reduzidos. Atualmente são permitidos 50 dias por temporada. Para 2016 serão 43 e 40 para 2017.

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