Mazda na frente em Long Beach

LMP2 na frente. (Foto: IMSA)

Sim! Você não leu errado. A Mazda liderou o primeiro treino para a etapa de Long Beach do WeatherTech SportsCar Championship. Jonathan Bomarito marcou 1:15.917 com o Lola Mazda #55.

Em segundo o Corvette DP #10 da Wayne Taylor Racing com o tempo de 1:15.956. Fechando o pódio o Corvette #90 da equipe VisitFlorida.com o tempo de 1:16.228, mesmo tempo do Mazda #70 pilotado por Joel Miller.

Tempos da primeira seção de treinos.

Para Tristan Nunez, companheiro de Bomarito no carro #55 o treino classificatório tem um outro peso em Long Beach. “Sendo uma corrida sprint, a qualificação torna-se muito importante. Não vamos ter problemas se largarmos na frente. É por isso que a obtenção de um bom ritmo de qualificação é crucial. Não se pode perder tempo atrás do adversário.”

Colin Braun liderou a classe PC com o Oreca #54 da Core Autosport marcando 1:17.185. Em segundo Renger van der Zande com o #8 da Starworks Motorsports. Fechando os três primeiros o #52 da equipe PR1/Mathiasen. Olivier Gavin liderou na classe GTLM com o Corvette #4 com o tempo de 1:18.553. Em segundo Lucas Luhr com o BMW #100 e Jan Magnussen com o Corvette #3.

Os planos da Mazda para Daytona

Será que o Lola vai dar uma alegria a mais para a equipe? (Foto: Speed Source)

A Mazda tem muito o que comemorar em 2016. A exatos 25 anos o mítico 787B ganhava as 24 horas de Le Mans, feito único, já que nenhum outro construtor japonês venceu no geral a grande clássica francesa.

Depois de três anos do projeto de desenvolvimento do motor SKYACTIV-D que trouxe resultados concretos limitados, embora tenha sido muito feliz para os modelos e rua da marca, na pista a coisa foi outra. Poucos resultados e muitos problemas técnicos, e poucas corridas completadas. Para este ano as coisas ganharam outra forma. Em uma parceria com a AER, o fabricante relançou um motor a gasolina oriundo da versão que estava no Lola da equipe Dyson na ALMS em 2013. Foi batizado de Mazda MZ 2.0T.

Como John Doonan, diretor da Mazda Motorsports explicou, que os testes e todo o desenvolvimento foi feito praticamente do zero. Ao todo os dois Lola percorreram mais de 6.400 km durante os testes em Daytona e mais 1.600 em testes privados.

“O Roar deu a todos a confiança e ímpeto para corrida”, disse ao site  Sportscar365. “Nós testamos em CTMP, Road America, Sebring, Daytona, Palm Beach. Foi um programa extenso.”

“AER fez uma tonelada de corridas e simulações no dinamômetro. Tentamos prever tudo Espero que nós tenhamos feito as melhores escolhas para a corrida de Domingo.”

Motor a gasolina fez boas corridas na ALMS com o Lola da equipe Dyson. (Foto: Divulgação)

Outro fator que pode influenciar o resultado e os anseios da equipe é o tempo de estrada dos dois chassis Lola que estão com mais de 5 anos de vida e não fazem mais frente so Ligier JS P2 e a BR01 da SMP Racing. Mesmo assim a diferença deve ser mínima

“É interessante quando você olha para a nossa história, e voltar a 25 anos atrás com nossa vitória em Le Mans”, disse Doonan. “Como chegamos ao 787B? Isso era um burro de carga por cerca de cinco a 10 anos. Os fundamentos do 787 levaram tempo e atualizações contínuas.”

“Eu amo o fato de aqui,  os documentos de homologação dos nossos dos Lola são de 2011. Este carro terminou e ganhou muitas corridas nos EUA, ao redor do globo, e em Le Mans. É um burro de carga comprovado com um monte de atualizações.”

Primeira e única vitória de um fabricante “no geral” em Le Mans foi em 1991 com o Mazda 787B. (Foto: Divulgação)

“Este motor neste chassis é a primeira. Alguns chassis mais novos são extremamente eficientes. Mas eu gosto de nossas chances de nossas peças e componentes comprovados. “

“Os carros mais novos têm a ligeira vantagem. Mas nós sabemos o que este carro precisa, e o que é preciso para estar lá para os últimas 20 voltas da corrida. Queríamos um carro de verdade para o desenvolvimento de um motor, e esta é uma continuação do que estamos fazendo. “

Os pilotos do #55 serão Jonathan Bomarito, Tristan Nunez e Spencer Pigot, enquanto no carro #70 Joel Miller, Tom Long e Ben Devlin.

Mazda aposta em novo motor a gasolina no Weathertech SportsCar

Protótipo Lola ainda na ativa. (Foto: SpeedSource)

A Mazda nunca teve uma equipe de ponta desde que compete de forma oficial no IMSA. Com seus motores a Diesel, a aposta era correr em Le Mans na classe LMP2. Como os regulamentos foram alterados o carro ficou confinado nos EUA.

Desde então se viu um desempenho sofrível frente aos demais LMP2, DP e até os protótipos da classe PC. Para este ano, o fabricante se uniu a AER para o desenvolvimento de um novo motor a gasolina.

O novo propulsor será um 2.0 litros turbo, com quatro cilindros, que tem como base o MZR-R. Este propulsor foi o mesmo que competiu na ALMS entre os anos de 2007 e 2012. Em 2011 a Dyson Racing conquistou o título com esta motorização em cima do HPD da equipe Muscle Milk.

Para esta versão a montadora não revelou o nome que dará ao motor, mas será algo totalmente novo. “Estamos satisfeitos por trabalhar novamente com o Mazda Motorsports em corridas de protótipos.” Disse Mike Lancaster diretor da AER. “Vamos ter uma estreita colaboração com a Mazda e a equipe SpeedSource, estamos preparados para apoiar no que for necessário.”

“Os nossos motores em parceria com a Mazda sempre tiveram uma grande confiabilidade e ele será utilizado como base. Então, seremos capazes de ajudar a Mazda Motorsports e sua equipe a ser mais competitiva desde o início do campeonato.”

Os dois Lola B12, bem como o motor já passaram por uma bateira de testes nos circuitos e Mosport no Canadá e Road América, além de Daytona e Sebring. Todos os quatro pilotos da temporada passada, Jonathan Bomarito, Tristan Nunez, Joel Miller e Tom Long vão estar presentes este ano.

Mazda mantem pilotos para o Weathertech 2016

Lola Mazda não foge a luta. (Foto: IMSA.com)

Sem mudanças, a Mazda Motorsports confirmou seus pilotos para a edição 2016 do Weathertech SportsCar 2016. Os mesmos pilotos que competiram este ano mantiveram suas vagas para o novo certame.

Assim Jonathan Bomarito e Tristan Nunez ficam permanecem no Lola #55, enquanto Joel Miller e Tom Long com o #70 em uma temporada completa. O #55 será uma homenagem ao modelo 787b que venceu Le Mans em 1991.

“Nós não poderíamos estar mais felizes que cada um de nossos pilotos retornam a equipe no próximo ano.” Disse o diretor da Mazda Motorsports John Doonan. Além de serem pilotos do mais alto nível, não podíamos ter um melhor que representa a Mazda.”

“Cada um deles tem uma atitude positiva. Esperamos mais sucesso na pista no próximo ano, e acreditamos que temos quatro pilotos que podem trazer esses resultados para Mazda “.

Os pilotos para as provas longas ainda não foram definidos.  

Mazda com dois motores em Watkins Glen

A Mazda confirmou nesta Quinta (25) que irá utilizar dois motores durante as 6 horas de Watkins Glen neste final de semana.

O #07 irá correr com o tradicional diesel SKYACTIV-D, enquanto o #70 com um propulsor a gasolina. Este propulsor é um 2 litros, 4 cilindros, desenvolvido pela Mazda e a AER. similar ao utilizado na Indy Lights.

Segundo a equipe o motor já fez um teste de aproximadamente 6 horas e não enfrentou maiores problemas. Não sabe se esta configuração será mantida para as próximas corridas ou é apenas para as 6 horas de Watkins Glen.

 

Mazda com motores a gasolina no TUSC

A Mazda, equipe que compete no TUSC e vem lutando para mostrar confiabilidade do seu motor 2.2 litros SKYACTIV-D diesel pode mudar de propulsor para as próximas corridas.

Segundo o boletim técnico da IMSA divulgado nesta Sexta (19) a equipe pode utilizar um propulsor de 2 litros fornecido pela AER, o mesmo que equipava o Lola da equipe Dyson Racing até a temporada 2013 da ALMS.

A informação não foi confirmada oficialmente pela equipe, mas é notório que o carro nunca apresentou um desempenho satisfatório desde que foi lançado.

Boletim técnico IMSA.

“Nós estamos tendo grandes discussões sobre estratégia neste momento”, disse John diretor da Mazda Sportsl. “Os diesel vão ser relevante para mais alguns anos , mas o que podemos fazer? Podemos desenvolver um novo motor?

Você pode começar com um motor vindo de um modelo de rua, que é a nossa história. Isso é um caminho difícil, como temos provado aqui, mas também nos ajuda a encontrar os limites destes componentes.

“Anos atrás, foi desenvolvido um motor em parceria com a AER e ele correu de 2007 até 2012. O motor existente.”

Não se sabe se a equipe iria estrear este motor durante as 6 horas de Glen, ou se pelo menos um dos carros estaria tal motorização.

 

Mazda também quer um novo LMP2 para 2017

A Mazda que nos últimos anos vem competindo nos EUA, de forma oficial no TUSC, também estuda um jeito de participar da classe LMP2 a partir de 2017.

Com seus dois Lola, equipados com motores diesel nunca foram carros carros competitivos frente aos outros LMP2 e DP. Por várias provas chegaram a lavar voltar até de modelos GTLM.

Queremos planejar em conjuntos os regulamentos de 2017 e buscar vitórias”, disse John Doonan diretor da Mazda ao site Sportscar365. “Temos compromissos globais para continuar a desenvolver, e, obviamente, você tem que desenvolver baseado em regras.”

O programa da Mazda teve inicio em 2013 com o modelo 6 GX na antiga Grand-Am, até que em 2014 estreou no TUSC com os dois Lola da equipe SpeedSource.

Doonan juntamente com Sylvain Tremblay chefe da divisão têm desempenhado um papel ativo nas reuniões de fabricante visto os regulamentos de 2017. “Nós participamos da reunião na IMSA em Daytona”, disse Doonan. “Foi uma grande discussão aonde reforçamos o interesse da Mazda.” Disse. “Sem qualquer aprovação do programa começamos a estudar as possibilidades com nossa equipe de design para iniciar as discussões.”

A grande questão no momento é sobre do motor. Equipado com um motor Mazda 2.2 litros turbo diesel SKYACTIV, que pode não ser elegível para os novos regulamentos, já que existe a possibilidade de apenas motores a gasolina serem aceitos na classe LMP2 nos diversos campeonatos organizados pela ACO.

No entanto, com o futuro regulamento para o TUSC vai aceitar qualquer tipo de motor e chassi qual as probabilidade do atual motor Mazda ser aceiro?

“Nós estamos tendo grandes discussões estratégicas sobre este motor”, disse Doonan. “Os propulsores diesel vão ser relevantes para mais alguns anos, mas o que podemos fazer? Nós podemos desenvolver um motor deste tipo?”

“Você pode começar com um motor de carro de estrada, que é a nossa história. Esse é um caminho difícil, como temos provado aqui, mas também nos ajuda a encontrar os limites destes componentes.”  

Doonan ainda não descartou a possibilidade de uma mudança para um motor movido a gasolina para o próximo ano, a fim, embora ele disse que a decisão ainda não foi feita.

Programa da montadora começou em 2013 com o modelo 6 GX

Além dos motores a dúvida para os próximos anos é a utilização de chassis. Mesmo a fabricante tendo uma parceria forte com a Multimatic, que adquiriu a inglesa Lola, a Mazda já trabalhou no passado com a Riley Technologies, e possíveis negociações estão em curso.

“Precisa ser um negócio viável para todas as partes, seja a Riley ou Multimatic.” Disse. Além do EUA os planos da montadora inclui Le Mans. “Eu acho que no geral fizemos uma decisão estratégia que correr nos EUA. Mas a idéia de que o programa norte americano poderia representar a marca globalmente em Le Mans o que é muito intrigante. Obviamente a Mazda tem grande história lá.” Finalizou.

Mazda SpeedSource espera um melhor desempenho para as 12 horas de Sebring

A primeira prova da temporada 2015 do TUSC, as 24 horas de Daytona foi especial para a equipe Mazda SpeedSource. Liderou por algumas voltas mas acabou sucumbindo pelo fraco desempenho do carro e muitas vezes chegou a ameaçada por carros da classe PC, mais lentos.

Para as 12 horas de Sebring, uma pista mais lenta em comparação a Daytona as chances da equipe podem aumentar. Em entrevista ao site endurance.info, o diretor da equipe Johan Doonan faz um prognostico do resto da temporada e os planos para serem competitivos.

“Se você tivesse me dito no ano passado estaríamos liderando a prova no geral e em desempenho e eficiência de combustível, eu teria dito que você estaria louco. No entanto, investimos muito para chegar onde estamos agora. A grande vitória sobre o destino e a afirmação do por que correr: para demonstrar e divulgar a nossa tecnologia dos nossos carros de produção, em um ambiente extremo e implacável. “.

Dificuldades em Sebring. “Sebring será melhor para os nossos carros mesmo sendo um tiro no escuro por causa das curvas mais apertadas e tráfego, o fato da potência do motor é menos relevante. Comparado a Daytona, é melhor gastar menos tempo no acelerador. Nós provamos que poderíamos fazer 12 horas em um nível potência máxima, por isso espero uma vantagem no consumo que poderia trabalhar a nosso favor.”

“Para as provas de Laguna Seca, Watkins Glen e Motorsport Park esperamos fazer muito boas apresentações. As pistas com velocidades mais baixas e menos tempo gasto no acelerador são aqueles em que o pacote SKYACTIV mais brilha.”  Finalizou.