Pipo Derani: “Long Beach sempre traz o desafio de lidar com os muros”

(Foto: José Mário Dias)

Felipe Nasr e Pipo Derani voltam à pista neste sábado, 31,  para a disputa da terceira etapa do IMSA WeatherTech SportsCar Championship, em Long Beach (EUA). Será a primeira prova Sprint da temporada, após a dupla chegar ao pódio nas duas corridas de longa duração do ano: 24 Horas de Daytona e 12 Horas de Sebring, onde também correram ao lado do norte-americano Eric Curran.

A bordo do #31 Whelen Engineering Cadillac DPi-V.R, da equipe Action Express Racing, o trio ficou em segundo lugar em Daytona e venceu de forma espetacular a etapa de Sebring. O desafio agora será no traçado de rua de Long Beach, com suas 11 curvas e 1,968 milha (3,2 km) de extensão. A prova terá 1h40 de duração e largada prevista para as 18h05 de Brasília.

A Whelen Engineering tem um histórico de muita velocidade em Long Beach, tendo registrado a melhor volta da corrida em três ocasiões. A melhor posição de chegada foi um terceiro lugar na temporada 2016. Também já terminou em quarto em 2015 e 2017.

No ano passado, Curran e Nasr largaram da primeira fila e lideraram 16 voltas até que Curran sofresse um toque de um carro da classe GT, o que danificou a frente do carro. O acidente fez a equipe cair para a 17ª posição no geral, com Curran brigando para terminar em sétimo no final da disputa.

Curran, que este ano só estará na equipe nas provas longas, é o atual campeão do IMSA ao lado de Nasr e, no ano passado, venceram nas ruas de Detroit, o que anima a equipe para mais este desafio num traçado urbano.

“A equipe toda está focada em continuar constante e acredito que essa é a chave para cada corrida deste ano”, declarou Derani, que faz sua primeira temporada com a Action Express Racing. “Vamos continuar desta forma, focados em nosso trabalho e acelerando em busca do melhor resultado”, destacou.

“Como em qualquer pista de rua, Long Beach sempre traz o desafio de lidar com os muros tão próximos e zero chances de erro, mas apesar disso tudo ainda há algumas boas oportunidades de ultrapassagens, especialmente quando você está no tráfego com os carros da GT”, lembrou Derani.

“Isso torna a corrida interessante do começo ao fim. Acredito que teremos um bom carro para começar o fim de semana e vamos trabalhar em cima disso”, finalizou o três vezes campeão de Sebring (2016, 18 e 19).

Nasr também está motivado e espera mais sorte na pista californiana. “No ano passado, levamos azar. Tínhamos um carro maravilhoso, a equipe fez um trabalho prefeito na parada e na estratégia, mas não deu certo e isso mostra o quanto as corridas do IMSA são realmente incríveis”, frisou.

“Conseguimos uma vitória (em Detroit) numa pista similar e eu realmente adoro o desafio dos circuitos de rua. Então, espero ter uma corrida assim em Long Beach, um evento e uma pista que gosto bastante”, continuou Nasr.

Líder da temporada, ao lado do Cadillac #10, com 67 pontos, a equipe quer manter o trabalho em busca de mais pontos na luta por um novo título este ano. “Temos de continuar trabalhando nos detalhes. O IMSA tem competidores muito fortes, que estão sempre em busca de evolução. O equilíbrio entre circuitos longos e curtos é algo tão especial também na categoria. Para os pilotos, corridas longas são sempre melhores, já que temos mais tempo para fazermos o que amamos, que é pilotar um carro incrível numa atmosfera maravilhosa”, completou Nasr.

Além da dupla brasileira, a Action Express Racing estará em Long Beach com os portugueses João Barbosa e Filipe Albuquerque no #5 Mustang Sampling Cadillac DPi-V.R. No ano passado, a dupla conquistou a vitória em Long Beach e também está focada para tentar repetir a dose.

Os treinos em Long Beach terão início na sexta-feira (12), com a tomada de tempos no mesmo dia, a partir das 22 horas (de Brasília). No sábado, o Fox Sports transmite a corrida ao vivo para o Brasil, a partir das 18 horas.

Pipo Derani comemora vitória em Sebring: “Três montadoras diferentes, três vitórias em quatro anos”

(Foto: José Mário Dias)

Uma vitória incontestável. A terceira em quatro anos para o jovem brasileiro Pipo Derani nas 12 Horas de Sebring, uma das maiores provas do endurance mundial e válida pela segunda etapa da temporada 2019 do IMSA WheaterTech SportsCar Championship. Depois de vencer a corrida em sua estreia, em 2016, e repetir a dose no ano passado, Derani venceu novamente a lendária corrida neste sábado (16) na Flórida (EUA).

Ao lado do brasileiro Felipe Nasr e do norte-americano Eric Curran e a bordo do #31 Whelen Engineering Cadillac DPi-V.R da equipe Action Express Racing, Derani e os companheiros lideraram 249 das 348 voltas em disputa e receberam a quadriculada 1.030 segundo à frente do #10 Konica Minolta Cadillac, a menor diferença numa chegada em 67 edições das 12 Horas de Sebring.

Com o feito, Derani consolida ainda mais o seu nome no endurance mundial, onde já venceu as 24 Horas de Daytona em 2016 e também foi vice-campeão das 24 Horas de Le Mans em 2017 pela LMGTE Pro.

Além de Derani, apenas mais quatro pilotos faturaram as 12 Horas de Sebring três vezes. Pipo igualou o norte-americano Phil Hill, que foi campeão da Fórmula 1, e também venceu a histórica prova de endurance em três oportunidades em quatro anos (1958, 1959 e 1961). Mario Andretti, Olivier Gendebien e Marco Werner também ganharam as 12 Horas de Sebring três vezes, mas num espaço de tempo maior.

O brasileiro ainda tem mais um destaque nas conquistas em Sebring. Elas aconteceram por três montadoras diferentes: Honda e Nissan nos anos com a Tequila Patrón ESM e agora com a Cadillac na Action Express Racing.

“Estou sem palavras. Três montadoras diferentes, três vitórias em quatro anos. O que mais posso dizer?”, indagou. “Estou muito feliz. Gostaria de agradecer à equipe pela perfeita execução do trabalho hoje. Conseguimos estar na liderança nas horas 4, 8 e no final e isso nos deu a liderança também do endurance”, destacou Derani.

“Deu tudo certo na corrida. Do início ao fim. Nada deu errado. Os pilotos, os mecânicos, os engenheiros, a estratégia… foi tudo perfeito!”, continuou o brasileiro, responsável pela largada com o #31 Whelen Engineering Cadillac DPi-V.R, quando a chuva e a pouca visibilidade tornaram as condições muito complicadas.

“A corrida começou de uma forma, onde tudo poderia dar errado, com muita chuva. Largamos em quinto e consegui ir para primeiro antes do final da primeira hora. Foi sensacional e dali em diante tudo se encaixou. Estou realmente muito feliz por ter vencido em Sebring pela terceira vez. Poucas pessoas conseguiram isso. Pra mim, é uma honra colocar meu nome junto ao delas. Mas não teria chegado aqui sem o apoio da minha família e de grandes equipes. Sem a sorte de ter trabalhado com pessoas excepcionais durante todos estes anos, tanto na Patrón, quanto hoje na Action Express. Agradeço a eles pela oportunidade de correr este ano numa equipe tão renomada e os resultados já estão aparecendo com o segundo lugar em Daytona, a vitória em Sebring e a liderança do endurance e no geral. Foi um dia sensacional”, comemorou Derani.

Depois que a prova começou com Safety Car e muita chuva, Derani precisou apenas de seis voltas em bandeira verde para chegar à liderança. E manteve a ponta até a segunda hora, quando foi o primeiro piloto a parar e trocar os pneus de chuva por slicks.

“Para ser honesto, eu não tinha certeza sobre a troca (para os pneus slicks)”, contou Derani. “A pista estava molhada, mas ao mesmo tempo, sentia que os pneus estavam começando a ir embora. Foi um grande trabalho da equipe colocar os slicks. Eu não pude dar uma resposta a eles, mas eles fizeram o trabalho certo. Foi realmente difícil no começo, com muita água e spray”, lembrou o brasileiro.

A quarta bandeira amarela do evento, na 10ª hora da disputa, diminuiu a diferença de 48 segundos de Derani, permitindo a Jordan Taylor – vencedor das 24 Horas de Daytona em janeiro – se aproximar. Nasr assumiu na relargada e Taylor voltou a se aproximar na última bandeira amarela nos minutos finais. Nasr novamente relargou muito bem, faltando oito minutos para o final, para vencer.

Outro ponto decisivo da corrida veio antes da oitava hora da prova. Nasr ultrapassou o #10 Konica Minolta Cadillac não apenas para assumir a liderança, mas também capturar os cinco pontos para o Campeonato Norte-americano de Endurance. O Whelen Engineering venceu os três segmentos da disputa e agora está empatado com o carro #10 na liderança da competição, que inclui as quatro provas de longa duração do IMSA (além de Daytona e Sebring, Petit Le Mans e Watkins Glen).

Derani, Nasr e Curran também lideram a classificação geral, após duas das 10 etapas do IMSA. A próxima etapa acontecerá no dia 13 de abril em Long Beach, na Califórnia (EUA), com a primeira prova Sprint do ano.

Confira os 10 primeiros nas 12 Horas de Sebring (categoria DPi):
1 31 F. Nasr / E. Curran / P. Derani Whelen Engineering Racing Cadillac DPi 348 voltas em 12:00:15.925 
10 R. Van Der Zande / J. Taylor Konica / M. Vaxiviere Minolta Cadillac DPi-V.R. +1.030 
5 J. Barbosa / B. Hartley Mustang / F. Albuquerque Sampling Racing Cadillac DPi +4.023 
4 7 R. Taylor / H. Castroneves / A. Rossi Acura Team Penske Acura DPi +11.331 
5 54 J. Bennett / C. Braun / R. Dumas CORE autosport Nissan DPi +1 volta
6 55 J. Bomarito / H. Tincknell / O. Pla Mazda Team Joest Mazda DPi +2 voltas
85 M. Goikhberg / T. Vautier / J. Piedrahita JDC-Miller MotorSports Cadillac Dpi + 2 voltas
8 84 S. Trummer / S. Simpson / C. Miller JDC-Miller MotorSports Cadillac + 3 voltas
6 D. Cameron / J. Montoya / S. Pagenaud Acura Team Penske + 9 voltas
10 50 W. Owen / R. Binder / A. Canapino Juncos Racing Cadillac Não completou

Pipo Derani, Felipe Nasr e Eric Curran venceram as 12 Horas de Sebring

(Foto: Divulgação)

Emoção até o fim! A edição 2019 das 12 Horas de Sebring disputada neste sábado, 16, foi marcada pela chuva e pilotagem impecável de Pipo Derani, Eric Curran e Felipe Nasr, responsável por cruzar a linha de chegada com o Cadillac #5 da equipe Action Express.

Assim como na etapa do Mundial de Endurance, onde o Toyota #8 não encontrou adversários, Cadillac vermelho e branco dominou a prova disputada na Flórida. Derani e Nasr souberam deter as investidas de Jordan Taylor, no Cadillac #10 da equipe Wayne Taylor Racing, que chegou em segundo lugar.

Dos três pilotos do #31, Derani conquistou seu tricampeonato na prova, se tornando um dos maiores vencedores do circuito.As primeiras duas vitórias vieram em 2016 e 2018 com a extinta equipe Extreme Speed Motorsports.

Taylor dividiu o #10 com Renger van der Zande e Matthieu Vaxiviere. O segundo carro da Action Express, dos portugueses João Barbosa, Filipe Albuquerque e Brendon Hartley completaram o pódio. Em quarto e quinto os protótipos #7 da equipe Penske e #54 da CORE Autosports, respectivamente.

Na quinta colocação o Mazda #55 que chegou a rivalizar com o #31 nas primeiras horas da prova, mas que viu as chances de vitória ou de um bom resultado irem por terra após Jonathan Bomarito, enfrentar problemas. Com apenas dois protótipos LMP2 participando da prova, o Oreca #38 da Performance Tech, Cameron Cassels, Kyle Masson e Andrew Evans pilotado por  venceu com uma vantagem de 13 voltas para o Oreca da equipe PR1/Mathiasen.

Vitória da Porsche na GTLM

Porsche vence na classe GTLM. (Foto: Divulgação)

Nick Tandy com o Porsche #911 soube conter a pressão exercida pelos carros da equipe Chip Ganassi, para conquistar a vitória na classe GTLM. A Ford viu as chances de vitória irem por terra quando Ryan Briscoe perdeu o controle do carro, e acabou rodando faltando 15 minutos para o final da prova. O erro aconteceu assim que o carro de segurança deixou a pista, depois que um dos integrantes da classe GTD, bateram na proteção de pneus.  

Tandy dividiu o Porsche com Patrick Pilet e Frederic Makowiecki, que repetiram à vitória de 2018. O segundo lugar ficou com o Ford #66 de Joey Hand, Dirk Muller e Sebastien Bourdais. Jan Magnussen e Antônio Garcia com o Corvette #3 completaram o pódio da classe.

A BMW  terminou em quarto lugar com o #24 de John Edwards, Jesse Krohn e Philipp Eng, enquanto o Porsche #912 de Laurens Vanthoor, Earl Bamber e Mathieu Jaminet completou os cinco primeiros.

Dobradinha da Lamborghini na GTD

Dobradinha de Lamborghini na GTD. (Foto: Divulgação)

A Grasser Racing Team venceu na classe GTD com Mirko Bortolotti, segurando Andy Lally na Lamborghini #44 da Magnus Racing. O piloto italiano assumiu a liderança da classe na 10ª hora, superando o Acura #57 da Meyer Shank Racing Acura NSX GT3 Evo e ampliou a margem até ficar sob  a mira de Lally, logo após a última rodada de pit stops.

Lally chegou a superar Bortolotti na volta 323, mas o piloto do carro #11 não se deu por vencido, e recuperou o primeiro lugar. Bortolotti cruzou a linha 2,724 segundos à frente de Lally.

O italiano dividiu o carro com Rolf Ineichen e Rik Breukers, que agora acumularam três grandes vitórias nas provas nos últimos 14 meses.Lally, Spencer Pumpelly e John Potter conquistaram seu primeiro pódio com o novo carro da equipe.

O terceiro lugar ficou com a Ferrari da equipe Scuderia Corsa. Felipe Fraga que estreou na Mercedes AMG GT3 #33 da equipe Riley Motorsports, terminou na quinta colocação. Bia Figueiredo com o Acura #57 ficou na oitava posição da classe.

[pdf-embedder url=”https://bongasat.com.br/wp-content/uploads/2019/03/Classificação-12-Horas-de-Sebring-2019.pdf” title=”Classificação 12 Horas de Sebring 2019″]

 

Pipo Derani busca “tri” em Sebring

(Foto: José Mario Dias)

Único piloto brasileiro a ter vencido até hoje duas vezes as 12 Horas de Sebring na categoria Protótipos, o paulista Pipo Derani luta neste sábado (16) para estar novamente no alto do pódio em uma das corridas mais importantes do endurance mundial.

A 67ª edição das 12 Horas de Sebring marca a segunda etapa da temporada 2019 do IMSA WeatherTech SportsCar Championship e será a segunda corrida de Derani pelo seu novo time, a bordo do #31 Whelen Engineering Racing Cadillac DPi-V.R. e ao lado do compatriota Felipe Nasr e do norte-americano Eric Curran.

Em janeiro, o trio esteve bem próximo da vitória nas 24 Horas de Daytona, mas a interrupção da corrida com duas horas antes do previsto em virtude da chuva, impediu a luta pelo lugar mais alto do pódio e eles terminaram em segundo lugar.

A boa performance, no entanto, motiva Derani para a disputa em Sebring, sem falar do seu retrospecto nesta pista, onde venceu em 2016 e 2018 com a equipe Extreme Speed Motorsports.

“Não posso esperar para voltar à pista e especialmente em Sebring, onde tentarei minha terceira vitória em quatro anos”, comentou Derani. “Estou muito focado em continuar nossa luta pelo campeonato com a Whelen Engineering Racing, depois do segundo lugar em Daytona”, continuou.

“Nossa equipe está sempre em busca da precisão em tudo que envolve um final de semana de corrida e o que vimos em Daytona nos dá uma motivação extra para lutar ainda mais forte pela primeira vitória da equipe na temporada. Estou 100% certo de que estaremos competitivos e vamos dar o máximo para vencer essa corrida tão importante”, completou o brasileiro de 24 anos.

Os treinos em Sebring terão início na quinta-feira (14). O classificatório será na sexta-feira (15), a partir das 11h45 (de Brasília). No sábado, a 67ª edição das 12 Horas de Sebring terá sua largada às 11h40 (de Brasília). O Fox Sports transmitirá algumas horas da disputa (da largada até às 15 horas e das 21 horas até a chegada).

Action Express espera corrida intensa em Sebring

(Foto: José Mário Dias)

Campeão do IMSA WeatherTech SportsCar Championship em 2018 e do Campeonato Norte-americano de Endurance, o time da Whelen Engineering Racing segue focado para repetir sua performance na temporada 2019. Depois de terminar as 12 Horas de Sebring no pódio nos últimos três anos, a equipe quer estar no degrau mais alto na segunda etapa do ano, que acontecerá neste sábado (dia 16).

O brasileiro Pipo Derani, vencedor das 12 Horas de Sebring em 2016 e 2018 pela Extreme Speed Motorsports, passou a integrar a equipe este ano e estará ao lado do compatriota Felipe Nasr e do norte-americano Eric Curran no #31 Whelen Engineering Racing Cadillac DPi-V.R.

No final de janeiro, o trio conquistou o segundo lugar nas 24 Horas de Daytona, após as difíceis condições do tempo, que tiraram as chances de brigarem pela vitória, já que a corrida foi interrompida com bandeira vermelha, faltando duas horas para o final.

“Não posso esperar para voltar à pista e especialmente em Sebring, onde tentarei minha terceira vitória em quatro anos”, comentou Derani. “Estou muito focado em continuar nossa luta pelo campeonato com a Whelen Engineering Racing, depois do segundo lugar em Daytona”, continuou.

“Nossa equipe está sempre em busca da precisão em tudo que envolve um final de semana de corrida e o que vimos em Daytona nos dá uma motivação extra para lutar ainda mais forte pela primeira vitória da equipe na temporada. Estou 100% certo de que estaremos competitivos e vamos dar o máximo para vencer essa corrida tão importante”, completou o brasileiro de 24 anos.

Curran foi segundo em Sebring em 2016 e terceiro nas duas últimas temporadas. “Fiz boas corridas em Sebring nos últimos anos, terminando no pódio nos últimos três. Não vejo a hora de voltar para lá e tentar subir no degrau mais alto”, disse o norte-americano.

“Sebring é uma corrida muito dura. Corremos de dia até a noite com todos os tipos de condições. Estou ansioso para brigar pela vitória este ano com o Felipe e o Pipo. As 12 Horas de Sebring são uma das corridas clássicas dos Estados Unidos e seria fantástico voltar pra casa com este troféu para todos da equipe”, finalizou Curran.

Além do #31 Whelen Engineering Racing Cadillac DPi-V.R., a equipe Action Express Racing também conta com o #5 Mustang Sampling Cadillac DPi-V.R do trio João Barbosa, Filipe Albuquerque e Brendon Hartley. Ao lado de Christian Fittipaldi e Sebastien Bourdais, Borbosa já venceu as 12 Horas de Sebring em 2015. A equipe também foi terceira colocada em 2016 e segunda em 2017.

Este ano, em Daytona, Barbosa, Fittipaldi (que fez sua despedida das pistas) e Albuquerque defendiam o título da corrida, mas enfrentaram problemas logo no início e lutaram muito para se recuperar e terminar em sétimo lugar. Se faltou sorte em Daytona, a equipe espera que ela sobre agora em Sebring, onde no ano passado eles levaram uma batida e não puderam brigar pelo pódio.

“No ano passado, vencemos em Daytona e tivemos problemas em Sebring”, lembrou Barbosa. “Espero inverter as coisas este ano”, frisou o português.

“Sebring é uma pista que exige muito e é um tipo de corrida que você nunca sabe o que irá acontecer”, continuou Barbosa. “Para os pilotos, e também para os carros, é um lugar inesquecível. A Cadillac vai bem nas ondulações que existem lá, mas é duro para os pilotos. A pista muda constantemente e tem horas que você está olhando direto para o sol na última curva, então é bem complicado”, completou o campeão do IMSA em 2014-15.

Os treinos em Sebring terão início na quinta-feira (14). O classificatório será na sexta-feira (15), a partir das 11h45 (de Brasília). No sábado, a 67ª edição das 12 Horas de Sebring terá sua largada às 11h40 (de Brasília). O Fox Sports transmitirá algumas horas da disputa (da largada até às 15 horas e das 21 horas até a chegada).

Felipe Nasr privilegia IMSA e não compete pela F-E na Itália

(Foto: Divulgação)

Priorizando a IMSA, um dos campeonatos mais competitivos da atualidade, Felipe Nasr não vai competir na etapa da Fórmula E, em Roma. Campeão em 2018, quando estreou na série americana, o brasileiro participou neste final de semana do e-prix no México.

Com provas acontecendo no dia 13 de abril, tanto no endurance, quanto nos monopostos, Nasr sabiamente preferiu lutar pelo título correndo na etapa de Long Beach. Com a decisão ele pula a etapa de Roma, da Fórmula E.

“A prioridade é fazer o IMSA. Vou pular Roma e será um ano movimentado, tenho que dizer, em ambas as séries”, disse Nasr ao Motorsport.com. “Mas eu realmente quero defender meu campeonato lá e eu realmente gosto de dirigir no IMSA.”

“Graças à Action Express Racing, eles fizeram um trabalho incrível no ano passado. No meu primeiro ano na série – eu não conhecia nenhuma das pistas – consegui conquistar o título com Eric Curran.”

“Este ano temos Pipo Derani no carro, o que eu acho que temos um alinhamento muito forte. Eu não posso esperar para alternar em ambas as séries.”

O brasileiro terminou em 19º. A vitória do e-prix do México ficou com Lucas di Grassi.

 

Felipe Nasr sobre ultrapassagem de Alonso: “Não tinha o que fazer”

Chuva e bandeira vermelha acabaram com as chances de recuperar a primeira posição. (Foto: José Mário Dias)

O Cadillac DPi #31 da Action Express Racing repetiu neste domingo, 27, o segundo lugar no pódio das 24 Horas de Daytona, que abriram o calendário 2019 do IMSA WeatherTech SportsCar Championship. Sob o comando dos brasileiros Felipe Nasr e Pipo Derani e o norte-americano Eric Curran, o trio largou em quinto e esteve sempre na briga pela vitória numa corrida marcada pela forte chuva, que causou seu encerramento prematuro.

Com quase 22 horas de prova, as condições da pista ficaram muito difíceis e a corrida ficou sob bandeira amarela. Logo na sequência, uma segunda bandeira vermelha paralisou a prova por mais de duas horas, encerrando a disputa. Infelizmente, para a equipe Action Express Racing, a bandeira amarela ocorreu quatro minutos após Nasr aquaplanar, sair da pista e perder a liderança na Curva 1, quando o bicampeão da F-1 Fernando Alonso assumiu a ponta com o Cadillac #10 para vencer as 24 Horas.

Nasr voltou rapidamente para a pista, mas com a corrida interrompida não pode voltar a brigar pela vitória. Durante a disputa, os três pilotos da equipe estiveram na liderança. Foram 10 vezes em 97 voltas que o #31 Whelen Engineering Racing Cadillac apareceu na frente.

“Tínhamos um bom carro no seco e no molhado e estava tudo indo muito bem até a chuva cair forte”, declarou Nasr. “Não tinha o que fazer. Estava na frente e fui o primeiro carro a passar ali naquele momento e aquaplanei e perdi a liderança. Mas eu gostaria que a corrida tivesse voltado. Nosso carro era muito bom, fizemos um grande trabalho a corrida toda e tudo estava saindo como o planejado. Acredito que tínhamos um carro para vencer e gostaria de ter terminado a prova, se pudesse”, continuou.

“Mas foi incrível. Todo o trabalho da equipe em cada pit stop para a troca de pneus, o trabalho dos mecânicos e fizemos a volta mais rápida da corrida. O Eric e o Pipo também foram ótimos, mas queríamos ter terminado num lugar melhor do que segundo”, finalizou Nasr, atual campeão do IMSA e segundo colocado em Daytona no ano passado.

Derani, que já venceu as 24 Horas de Daytona em sua primeira tentativa em 2016, fez sua estreia oficial pela equipe Action Express e também destacou as condições difíceis da disputa. “Foi uma corrida infernal. Tivemos um dia difícil, com muita chuva. Foi muito triste não brigar pela vitória no final, mas estamos felizes por terminar esta corrida tão complicada. Tudo poderia acontecer. Agradeço à equipe pelo trabalho incrível. Foi minha primeira prova com a Whelen Engineering e estou muito feliz pelo que conseguimos. Estamos em segundo no campeonato e vamos continuar lutando”, acrescentou o piloto brasileiro.

Campeão do IMSA ao lado de Nasr no ano passado, Curran disse que foi uma das provas mais difíceis de sua carreira. “Essa corrida foi totalmente insana, uma das mais desafiadoras que eu já corri”, declarou. “As condições de tempo foram o ponto chave. No começo, estava seco e estava muito bom para pilotar. Me diverti muito pilotando de dia e à noite. Houve boas disputas com pilotos, equipes e andamos entre os três primeiros a maior parte do tempo”, lembrou.

“Mas eu estava no carro por volta de 5 da manhã, estava um breu, chovendo muito e o para-brisa começou a embaçar”, explicou o norte-americano. “Não conseguimos fazer com o que limpador funcionasse adequadamente e foi muito difícil guiar. Mas seguimos na briga. O carro estava muito forte, o suficiente para vencer, mas ficamos em segundo. Ficamos um pouco desapontados, porque já tínhamos sido segundo no ano passado. Não dá para reclamar de um segundo lugar em Daytona, mas queremos estar no lugar mais alto do pódio. Ficamos muito perto”, completou.

Após a primeira etapa na tradicional 24 Horas de Daytona, pilotos e equipes preparam-se agora para as 12 Horas de Sebring, entre os dias 13 e 16 de março.

Os melhores na categoria DPi em Daytona:
1 10 F. Alonso / K. Kobayashi / R. Van Der Zande / J. Taylor Konica Minolta Cadillac DPi-V.R. 593 voltas em 21:59:13.350
2 31 F. Nasr / E. Curran / P. Derani Whelen Engineering Racing Cadillac DPi +13.458 
3 7 R. Taylor / H. Castroneves / A. Rossi Acura Team Penske Acura DPi +13.964 
4 54 J. Bennett / C. Braun / R. Dumas / L. Duval CORE autosport Nissan DPi + 4 voltas
5 85 D. DeFrancesco / R. Barrichello / M. Goikhberg / T. Vautier JDC-Miller MotorSports Cadillac DPi +7 voltas
6 6 J. Montoya / D. Cameron / S. Pagenaud Acura Team Penske Acura DPi + 17 voltas
7 5 C. Fittipaldi / J. Barbosa / F. Albuquerque Mustang Sampling Racing Cadillac DPi + 20 voltas
8 50 K. Kaiser/ W. Owen / R. Binder / A. Canapino Juncos Racing Cadillac DPi + 38 voltas 1:35.329

Felipe Nasr lidera primeiro treino em Daytona

(Foto: Divulgação)

O brasileiro Felipe Nasr liderou nesta quinta-feira, 24, o primeiro treino livre para a edição 2019 das 24 Horas de Daytona, que será disputada neste final de semana. A bordo do Cadillac #31 da Action Express, Nasr marcou 1:36.108. Ele irá partilhar o DPi com Pipo Derani e Eric Curran.

Filipe Albuquerque com o Cadillac #5 ficou com o segundo tempo, marcando 1:36.707. Completando os três primeiros o Cadillac #85 da equipe JDC-Miler Motorsports com 1:38.561.

Nem todos os carros participaram de sessão de treinos livres. O quinto tempo ficou com o Porsche #911 pilotado por Patrick Pilet, marcando 1:45.334. Mathieu Jaminet ficou com o segundo lugar na classe GTLM com o #9121 marcando 1:46.156. Na classe GTD o Lamborghini #48 da Paul Miller Racing ficou com o primeiro lugar.

[pdf-embedder url=”https://bongasat.com.br/wp-content/uploads/2019/01/Treino-livre-Daytona-2019.pdf” title=”Treino livre Daytona 2019″]

Felipe Nasr quer mais!

(Foto: José Mário Dias)

Felipe Nasr está pronto para iniciar neste sábado e domingo (26 e 27) a defesa do título do IMSA WeatherTech SportsCar Championship com o #31 Whelen Engineering Cadillac DPi-V.R. A temporada começa com a tradicional 24 Horas de Datyona, onde Nasr foi o segundo colocado na temporada passada, na dobradinha da equipe Action Express Racing.

Este ano, em sua segunda temporada na categoria, o piloto quer mais e nesta briga vai contar com o compatriota Pipo Derani e o norte-americano Eric Curran, com quem conquistou o título de 2018. No entanto, este ano Curran fará apenas as provas de longa duração.

“Daytona é uma corrida que está na minha lista daquelas que almejo vencer. Tenho certeza de que o Eric e o Pipo também estão muito animados para isso também”, declarou Nasr, que está com 26 anos.

O piloto já realizou testes este ano, durante o ROAR, no início do mês, e mostrou-se satisfeito com o rendimento do carro. “Estamos felizes com a forma como o carro se comportou com os novos pneus Michelin. Trabalhamos muito para entender e otimizar o acerto”, lembrou.

O segundo lugar em Daytona em 2018 foi o primeiro de cinco pódios na temporada para Nasr e Curran e abriu as portas para a conquista do título. Um momento decisivo para isso também foi a vitória em Detroit. Além do primeiro lugar no geral, a equipe ainda faturou o Campeonato Norte-americano de Endurance, que inclui Daytona, Sebring, Watkins Glen e Road Atlanta.

“O ano passado foi fantástico. Conquistar os dois campeonatos, o geral e o de endurance, no meu ano de estreia, foi muito bom”, destacou. “Graças à equipe e ao Eric, que foi um grande companheiro”.

A rápida adaptação de Nasr ao IMSA não é uma surpresa, já que ele colecionou grandes resultados ao longo de sua carreira. O piloto ainda tem 39 GPs disputados na Fórmula 1, já correu as 24 Horas de Le Mans e venceu campeonatos e corridas na Fórmula BMW e Fórmula 3 Inglesa.

Antes de 2018, o piloto já havia disputado as 24 Horas de Daytona em 2012, liderando uma volta com apenas 19 anos. A meta é novamente brigar por um grande resultando.

“Você tem que ser muito paciente nesta corrida, sem pressa para que nada dê errado”, disse. “Muitas vezes, se o carro está bem, a equipe e os pilotos estão bem, a corrida vem pra você”, continuou.

Nasr também falou sobre a chegada de Derani ao time. É ótimo ter o Pipo conosco. Somos amigos desde a época do kart no Brasil, quando estávamos começando nossas carreiras. Ele já venceu esta corrida e é muito experiente em carros como este. Então, não poderia imaginar uma equipe melhor. Há muita experiência neste carro e acredito que temos a melhor combinação para realizar um grande trabalho”, finalizou.

Os treinos em Daytona terão início nesta quinta-feira (24), com a definição do grid. No sábado, a largada da prova está prevista para as 14h35 (local, 17h35 de Brasília).

“Está na hora de ganhar outro relógio”, comenta Pipo Derani sobre Daytona

Brasileiro terá Felipe Nasr e Eric Curran ao seu lado. (Foto: Divulgação)

Depois de correr contra a equipe Action Express por três anos, o brasileiro Pipo Derani estará a bordo do Cadillac DPi-VR #31 na temporada 2019 do IMSA WeatherTech SportsCar Championship, que terá sua primeira etapa nos dias 26 e 27 de janeiro com a tradicional 24 Horas de Daytona, na Flórida (EUA).

Ao lado do compatriota Felipe Nasr, Derani vai defender o título da equipe – atual campeã – nas 10 etapas do IMSA e também quer lutar por sua segunda vitória em Daytona. Para as quatro provas de longa duração da temporada, que começa com as 24 Horas de Daytona, os dois ainda terão como companheiro Eric Curran, campeão do IMSA ao lado de Nasr em 2017.

Aos 25 anos, Derani estreou na categoria com grande destaque em 2016, vencendo Daytona e Sebring logo de cara. Nas últimas temporadas, o brasileiro somou cinco vitórias e quatro poles em 20 corridas na categoria Protótipos. Agora, o paulista chega para levar toda essa velocidade e experiência para a equipe Whelen Engineering Racing.

“É uma grande honra para mim fazer parte da equipe e ter este primeiro teste com os mecânicos e engenheiros”, declarou o brasileiro logo após as sessões do ROAR, no início do mês em Daytona. “Sempre olhei de fora, apreciando tudo o que essa equipe já fez no passado. Então, estar aqui agora é ótimo”.

O piloto adaptou-se rapidamente à equipe e ao Cadillac DPi-V.R, marcando ótimos tempos nos treinos do ROAR, conhecendo também nos novos pneus Michelin, que passam a ser utilizados na categoria.

“O ROAR foi muito bom para nós e tudo funcionou muito bem”, lembrou Derani. “Verificamos tudo e estou realmente feliz. Agora temos de pensar na corrida. Obviamente, nunca sabemos o que irá acontecer durante a prova, mas uma coisa é certa: fizemos toda a nossa preparação e temos evoluído desde o ROAR. Tudo está seguindo a direção correta”, continuou.

“Acho que com o tempo você entende melhor a dinâmica desta corrida e encara isso de uma forma diferente. Quando eu cheguei, três anos atrás, eu acelerei forte do começo ao fim, mas isso nem sempre funciona. Você amadurece e entende que há mais do que isso”, ressaltou.

“Será minha quarta vez em Daytona e está na hora de ganhar outro relógio. Vou usar a experiência destes anos para tentar chegar lá novamente. Meu objetivo é vencer também o campeonato. Ganhei as provas mais importantes, quero vencê-las novamente, mas estar na equipe campeã me dá uma motivação extra para lutar pelo título. Se isso significa ser mais conservador, eu farei isso. Se precisar pisar fundo, eu também farei. A experiência, aliada ao fato de estar numa grande equipe, com grandes pilotos me deixam muito animado para a temporada”, completou Derani.

Os treinos em Daytona terão início na quinta-feira (24), com a definição do grid. No sábado, a largada da prova está prevista para as 14h35 (local, 17h35 de Brasília).