Rodrigo Baptista de Bentley no GT World Challenge 2020

Brasileiro é um dos destaques no Endurance. (Foto: K-PAX Racing)

A equipe K-PAX Racing confirmou nesta quarta-feira, 08, a contratação de Rodrigo Baptista, como um dos pilotos que competirá pela equipe no GT World Challenge. O vice-campeão das 24 Horas de Le Mans em 2019 participará da expansão da equipe K-PAX, ao lado de Maxime Soulet -com quem correu no Blancpain GT World Challenge America- no Bentley #3. Piloto oficial de fábrica da Bentley, o francês Jules Gounon integra a tripulação em 2020, uma vez que as regras do GT World Challenge Europe Endurance Series determina trios na pilotagem dos carros.

Esse campeonato é o sucessor do Blancpain GT Series, que, por sua vez, sucedeu o Mundial de GT da FIA.

Ainda com o title sponsor de Blancpain GT Series, Rodrigo disputou o campeonato em 2016. Era sua primeira temporada fora do Brasil e ele defendeu a Belgian Audi Club Team WRT. Disputou tanto o campeonato de sprint quanto o de endurance e teve como melhor resultado o terceiro lugar nos 1.000 KM de Paul Ricard -conquistado dividindo o carro com o ex-F1 Jan Magnussen, da Dinamarca, e o português Filipe Albuquerque.

“Estou muito orgulhoso de iniciar um novo ano contratado pela K-PAX Racing e correr mais uma vez de Bentley, uma marca de altíssimo nível que todo piloto sonha em representar. É um time reconhecido, com múltiplas vitórias, títulos e uma grande história da qual fico contente em fazer parte. Quero agradecer a todos na equipe e especialmente aos mecânicos e engenheiros que trabalharam no carro #3 nesses últimos dois anos, com grandes resultados nos Estados Unidos. Agora teremos pela frente um novo desafio, competindo na Europa. Estarei 100% pronto quando a temporada começar em Monza”, comemorou o piloto. 

Brasileiro estará no Bentley #3. (Foto: Divulgação)

O campeonato de 2020 passa pelas mesmas pistas em que Baptista correu naquela temporada (e na mesma ordem): Monza, Silverstone, Paul Ricard, Spa-Francorchamps e Nürburgring. As duas primeiras etapas e a prova final têm três horas de duração. A prova francesa 1.000 km, e a passagem do campeonato pela mítica pista belga é a prova mais aguardada do ano: as 24 Horas de Spa -maior evento exclusivo para carros de GT no esporte a motor mundial.

Além do compromisso com a K-PAX na Europa, Rodrigo estuda outras possibilidades para continuar competindo nos EUA além de opções para acelerar mais uma vez nas 24 Horas de Le Mans.

 

 

“Foi uma corrida muito difícil”, avalia Pipo Derani sobre as 24 Horas de Spa

(Foto: Drew Gibson)

A edição de 2019 das 24 Horas de Spa, realizada no último fim de semana (27 e 28), foi marcada pela chuva, o que trouxe um desafio a mais para os pilotos e equipes. Disputando a prova pela segunda vez no traçado belga, o brasileiro Pipo Derani e os companheiros – os espanhóis Andy Soucek e Lucas Ordonez – terminaram a corrida na 29ª colocação, entre os 72 GTs inscritos na disputa.

O trio foi o único Bentley Continental GT3 a cruzar a linha de chegada, depois de partir da 47ª posição. A prova, que já teve sua largada com chuva e Safety Car, ainda ficou quase seis horas paralisada, com bandeira vermelha nas primeiras horas da manhã de domingo. A corrida só foi reiniciada quando faltavam cinco horas para o final da disputa.

“Foi uma corrida muito difícil, com muita chuva. Fomos o único Bentley a cruzar a linha de chegada, mas infelizmente longe de um bom resultado”, lamentou Derani.

“No classificatório, enfrentamos problemas com o sistema ABS e não conseguimos largar mais à frente. Recuperamos um pouco na corrida, mas com certeza gostaríamos de sair daqui com um resultado melhor. Mas agradeço muito aos meus companheiros e a todos da Bentley pela oportunidade de ter representado a marca nesta grande corrida”, completou o brasileiro de 25 anos.

Neste fim de semana (3 e 4), Derani já volta suas atenções para o IMSA WeatherTech SportsCar Championship nos Estados Unidos. Ao lado do compatriota Felipe Nasr, ele ocupa a vice-liderança de 2019 e parte em busca de mais um pódio na etapa de Elkhart Lake, no circuito Road America.

Pipo Derani e Rodrigo Baptista nas 24 Horas de Spa com Bentley

(Foto: Divulgação

Pipo Derani irá disputar a as 24 Horas de Spa pela equipe Bentley, no próximo mês na Bélgica. O brasileiro será companheiro de Andy Soucek e Lucas Ordenez no #110. Este é o terceiro carro diferente que Derani irá pilotar este ano. 

Atualmente ele e Felipe Nasr lideram a IMSA com o Cadillac #31 da equipe Action Express. No começo do mês, Felipe pilotou a Ferrari 588 GTE da equipe Rizi Competizione, nas 24 Horas de Le Mans.

“Tenho a honra de ingressar na Bentley em seu ano  de centenário”, disse o brasileiro. “É uma marca que sempre admirei e desejei tanto dentro quanto fora de pista”. 

“O Continental GT3 é diferente de tudo que eu já dirigi antes, mas eu tenho que lidar com isso tão rapidamente. Eu não posso esperar para voltar ao volante no teste na próxima semana e estou ansioso para lutar pela vitória do 24 Hours of Spa.”

Com quatro carros na prova, a equipe terá Steven Kane, Jules Gounon e Jordan Pepper no #107, enquanto Maxime Soulet, Alex Buncombe e Markus Palttala estarão no #108. O #109, terá o brasileiro Rodrigo Baptista, Callum Macleod e Seb Morris.

“A Bentley celebra seu 100º aniversário em 19 de julho, então parece apropriado para nós, no mesmo mês, colocar em campo quatro GT3s capazes de ganhar as 24 Horas de Spa”, disse o diretor de automobilismo da Bentley, Brian Gush.

“Selecionamos nossa linha com muito cuidado – escolhendo pilotos rápidos, mas também confiáveis ​​- e passamos a primeira metade da temporada garantindo que eles tiveram tempo de corrida.  Estamos muito felizes com os nossos 12 pilotos e estamos ansiosos para lutar pela vitória geral da corrida”.

Oliver Jarvis, o novo piloto da Bentley para 2017

(foto: Audi)

Oliver Jarvis, que até 2016 competia pela Audi, assinou com a Bentley para a temporada 2017. Com o cancelamento do programa da montadora alemã para o Mundial de Endurance, seus pilotos foram remanejados para outras equipes, muitos foram aproveitados por outras montadoras do grupo VW.

Jarvis vai dividir o Bentley Continental #7 com Guy Smith e Steven Kane. Vincent Abril vai dividir o #8 com Andy Soucek e Maxime Soulet. Wolfgang Reip, oriundo do programa GT Academy da Nissan, não teve seu contrato renovado. As funções do novo contratado da Bentley, começam com as 12 horas de Bathurst no próximo mês, bem como a Copa de Endurance.

“Depois de nove anos com a Audi, é hora de um novo começo e um novo desafio”, disse Jarvis. “Eu tinha algumas ofertas sobre a mesa, mas esta foi a escolha certa e eu não poderia estar mais feliz de se juntar Bentley.”

“Depois acompanhar de perto, o que eles conseguiram, desde o retorno ao automobilismo, eu não posso esperar para colocar os macacões pela primeira vez e se tornar um dos” Bentley Boys “.

“A herança da marca no automobilismo não é certamente perdida em mim. O carro de 2003, que venceu Le Mans, é um dos meus carros de corrida favoritos de todos os tempos. Depois de falar com Brian Gush e ouvir os planos da equipe, eu sabia que Bentley seria o lugar certo para mim.”

Primeiro desafio será as 12 horas de Bathurst

Jarvis tem experiência em GTs e carros de turismo. Participou de provas com o Audi R8 LMS GT3 e também pela DTM. “Estamos muito satisfeitos em dar as boas-vindas a Oliver para a equipe Bentley Motorsport”, disse Brian Gush, diretor da Bentley. “Ele é um piloto rápido, confiante.”

“Ele tem uma riqueza de experiência em várias máquinas e eu acho que ele vai trazer muito para a equipe, agora e no futuro. Estamos ansiosos para recebê-lo na Austrália.”

Outros pilotos que faziam parte do programa da Audi no WEC, conseguiram novas equipes. Loic Duval e René Rast, vão participar da DTM, Andre Lotterer, vai guiar o Porsche 919 LMP1 no WEC. Lucas di Grassi, vai guiar pela Audi na Fórmula E.

Bentley e Nissan distantes de competir na IMSA

(Foto: IMSA)

Tanto a Bentley quanto a Nissan que demostraram interesse em fazer parte do Weathertech em 2017 com a futura plataforma DPi, acabaram desistindo da ideia, pelo menos a curto prazo.

O diretor da Bentley Brian Gush em entrevista ao site sportscar365, comenta que no atual momento um projeto demanda mais tempo do que o prazo estipulado pela organização da IMSA para por exemplo estar em Daytona no próximo ano.

“Estamos obviamente interessados mas neste momento vários fatores estão em jogo. Eu acho que a série vai ser muito boa; serão várias provas interessantes.”

Para o novo diretor da Nissan Michael Carcamo, o empecilho para a marca que representa é o impasse entre ACO e IMSA sobre as regras. É fato que as duas entidades vem divergindo sobre o futuro da nova geração de LMP2 que serão implantados nos EUA. “O DPI, eu acho que é interessante do ponto de vista de protótipo nos EUA”, disse Carcamo. “Mas neste momento as regras e regulamentos, as divergências ou a falta de alinhamento entre as regras do ACO e dos LMP2 nos deixam desconfortáveis  para começar um projeto a longo prazo como este.”

“Ainda estamos observando ativamente. Mas não há nenhuma linha do tempo ou planos específicos.”

“Eu acho que há espaço para o ACO e IMSA trabalhar”, acrescentou Carcamo. “Tem que haver mais oportunidades para os fabricantes.”

“Quero correr tanto quanto possível, mas sem ter que construir cinco versões diferentes do mesmo carro para correr ao redor do mundo.”

“GT3 é um grande exemplo. O carro é o mesmo, basta levá-la onde quiser”. Para o dirigente o fato da NISMO, divisão esportiva da marca não ter uma base nos EUA acaba onerando todo o projeto.

 

Ford e Bentley não pensam em LMP

Bentley testa opções e só. (Foto: Divulgação)

Nos últimos dias uma velha notícia voltou a povoar os sites especializados em Endurance. A Bentley, que pertence ao grupo VW e que já tem Audi e Porsche com seus programas no Endurance, cogitou um programa na futura classe DPI da IMSA.

“Isso é o que temos dito, é em fase de avaliação“, disse o diretor da Bentley Motorsport Brian Gush ao site Sportscar365. “Nós pensamos que é uma boa série. Nós gostamos da série e estamos olhando para ela, mas não fizemos uma decisão. “

O boato ganhou corpo após dirigentes da montadora estarem nos boxes durante as 24 horas de Daytona e conversando com dirigentes da IMSA. “O progresso que foi feito tem sido nos regulamentos, tudo está se tornando um pouco mais claro”, disse ele. “Mas ainda há muita coisa acontecendo.”

Gush confirmou que Bentley está a realizando um estudo de viabilidade com seu motor V8 biturbo, que deverá ser instalado em um Ginetta LMP3 para testes na pista em breve. No entanto, ele ressaltou que não é nada fora do comum para qualquer tipo de avaliação do programa.

“Isso é parte dos regulamentos”, disse ele. “IMSA disse que favorecem motores GT3. Obviamente, como engenheiros, temos que testar. Não podemos ficar parados. Nós estamos apenas olhando para as nossas opções. “

Ford acredita que programa LMP para a marca é desproporcional neste momento

Equipe mal acabou de estrear e já falam em um LMP. (Foto: Ford Performance)

Outra montadora que também foi alvo de especulação foi a Ford. Após estrear em Daytona se especulou um possível programa LMP, que foi veementemente negado por dirigentes da equipe.

“Se tivéssemos recursos ilimitados, seria ótimo para ir lá e desenvolver tecnologias pouco usuais nos EUA. Mas isso não é a nossa realidade”, disse Dave Perciak ao site Sportscar365.

Desde 2014 a Chip Ganassi vem desenvolvendo o motor V8de 3.5 litros EcoBoost para equipe a versão GTE do Ford GT. “Nós dissemos que íamos usar o motor em um protótipo como desenvolvimento para o  Ford GT, então isso faz sentido”, disse ele.

“Tem que ser um uso específico direcionado para nós e, em seguida, podemos usá-lo para isso. Mas se isso não é uma utilização específica, não estamos interessados. E o motor é um grande exemplo de uma utilização orientada “.

Também se falou em um programa da Ford na futura classe DPI, o que também foi negado pelo dirigente. “Eu acho que se você olhar para a classe LMP1, são carros leais as novas tecnologias . Porém muitas dessas tecnologias ainda são bastante incomuns para utilizarmos em nossos veículos de produção em série.” disse ele.

“Podemos gastar um monte de dinheiro fazendo uma tecnologia que pode nunca ver a luz do dia em um veículo de passageiros normal”

“Ou você pode fazer o que estamos fazendo, que é investir em uma área onde podemos desenvolver novas tecnologias que – em um curto período de tempo, usar eu um carro de série, além de se beneficiar da economia de combustível e aerodinâmica leve. Torná-lo em um veículo de passageiros e, finalmente, beneficiar a economia de combustível e aerodinâmica leve”.

Não se sabe a real extensão do programa GT da Ford, já que o seu modelo de rua ainda não começou a ser produzido. Segundo estimativas serão produzidos 250 carros por ano.

Bentley e seus planos para a classe LMP2 da IMSA

A Bentley, marca que pertence ao grupo VW também está olhando com carinho para o Endurance. Um dos defensores da ideia é Brian Gush, diretor de motorsports da marca.

Gush mira seu projeto para a classe LMP2 que vai ser a única na IMSA a partir de 2017. “Nós já dissemos há algum tempo que estamos interessados ​​no que está acontecendo na IMSA; nós pensamos que é uma boa ideia com o atual formato da IMSA fornecer motores.” Disse a RACER. “É uma grande ideia e nós pensamos que ele pode ser usado nos novos LMP2.”

Outras montadoras já demostraram interesse no novo formado, de criar “bolhas” em cima de um chassi LMP2. A GM deve investir na marca Cadilllac, a Mazda também já disse que vai focar no desenvolvimento de motores. Lembrando que ao contrário da LMP2 que compete no WEC, qualquer motor será aceito nos carros americanos.

“Temos estado em contato com a IMSA por um longo tempo, depois de tudo o que estão fazendo, achamos promissor. A entidade tem fornecido tudo para nós continuarmos em frente, devemos optar por ir nessa direção.”

Um fator que poderia atrasar ou cancelar os planos é o recente escândalo do diesel envolvendo a VW nos EUA. “É difícil dizer,” Gush observou. “Se fôssemos fazer um carro, temos o calendário estabelecido, mas as recentes notícias são desfavoráveis, já que podem comprometer o projeto por conta de novos gastos.”

VisitFlorida.com faz a pole para Petit Le Mans.

Pole na classe GTLM, Porsche #912 também foi vítima da chuva. (Foto: Tony DiZinno)

 

Um fato curioso ocorreu durante o treino classificatório para Petit Le Mans. Sob forte chuva a Visitflorida.com pelas mãos de  Richard Westbrook  faz o melhor tempo (1:27.860), e larga ao lado do #5 da equipe Action Express de João Barbosa e Christian Fittipaldi.

A chuva foi um fator complicado, e muitos carros tiveram problemas para obter um bom tempo. Na quarta e quinta posição no geral estão o Porsche #912 que marcou a pole com o tempo de 1:30.340.

Resultado final do treino classificatório.

Earl Bamber que marcou a pole com o #912 acabou batendo o carro na sequência de “esses” faltando 15 minutos para o fim do treino.

Bentley Continental GT3 para Asseto Corsa

O Bentley Continental GT3 é a aposta da marca Inglesa para seu retorno as corridas GT3. Equipado com um motor V8 bi-turbo de 4 litros e aproximadamente 600 cv. O carro já é visto em campeonatos com o Pirelli World Challenge nos EUA e na série Blancpain na Europa.

A versão para Asseto Corsa é bem feita e segue o padrão dos modelos feitos para Rfactor. A física necessita de um ajuste um pouco mais fino por parte do piloto, nada que desabone o belo trabalho feito no carro.

Download Bentley Continental GT3.

 

 

Bentley pensa nos EUA e no TUSC

Após a BMW esboçar uma volta a Le Mans a partir de 2017, a Bentley, que faz parte do grupo VW também quer aumentar sua participação em competições de longa duração.

Atualmente a montadora inglesa tem um vitorioso programa GT3 tanto na Europa, quanto nos EUA, e é no cenário americano que deve vir esta expansão.

O CEO da Bentley, Wolfgang Durheimer, deu declarações importantes a Rádio Le Mans durante as 24 horas de Nurburgring no último final de semana aonde planeja um programa mais intensivo possivelmente com protótipos.

“No momento este é o nosso objetivo de conquistar vitórias globais. Quando existe potencial para vitórias de classe, é claro que não devemos dizer não, mas acreditamos que este é um papel para nossas futuras equipes de clientes “. Disse.

Além de um programa de protótipos uma possível versão GTLM com equipe oficial também está sendo considerava para o Continental GT3. Para Wolfgang um projeto DP também é viável, mesmo os atuais carros sendo elegíveis até o final de 2016.

“O Daytona Prototypes, ainda vai viver. Eu acho que haverá um novo pacote de Daytona Prototypes no futuro. Eu não acho que os organizadores estão prontos para deixar cair esta ideia e este é meu foco para o programa norte-americano.”

Porém para que a ideia dos DPs funcione os regulamentos da IMSA devem ser alterados, o que para o CEO ainda é possível. “Sim, temos o motor já e temos um powertrain para ele (do GT3 Continental) e se as regras forem apropriadas vamos correr no TUSC. Estamos em constante discussão com IMSA.”

De concreto mesmo é a volta da marca para as 24 horas de Nurburgring e 12 hora de Bathurst em 2016.