Felipe Fraga é o novo piloto da Mercedes-AMG

(Divulgação/ RF1)

Felipe Fraga foi confirmado nesta segunda-feira, 03, como piloto oficial de fábrica da Mercedes nas principais competições de carros de turismo do mundo. Seu primeiro compromisso como piloto oficial será no Intercontinental GT Challenge com a Mercedes-AMG Team AKKA ASP.

“Estou muito feliz por ter recebido esse convite da Mercedes, uma das principais equipes do automobilismo mundial. São poucos pilotos no mundo que são selecionados como piloto de fábrica, ainda mais de uma equipe com tanta história. Será uma honra para mim, já fiz algumas provas acelerando o Mercedes no GT World Challenge Europe, corri também no Intercontinental GT Challenge, então já tenho uma boa experiência e bons resultados com esses carros”, diz Fraga, o mais jovem campeão da Stock Car da história, em 2016, com 21 anos de idade.

Após a temporada de 2019, Fraga decidiu focar exclusivamente em campeonatos internacionais desde 2020. Para este ano, já anunciou a participação nos dois maiores campeonatos do mundo de endurance, o WEC (World Endurance Championship), incluindo a tradicional prova de 24 Horas de Le Mans, e também o IMSA, nos Estados Unidos.

“É um sonho poder viver do automobilismo e representar o Brasil nas principais competições do mundo de endurance e de carros de turismo. Além de competir no Intercontinental GT Challenge, espero em breve adicionar mais categorias ao meu calendário, que também já inclui WEC e IMSA. Com certeza teremos grandes novidades ainda em 2021”, diz Fraga.

AMG estaria desenvolvendo programa DPi para a IMSA

Riley e AMG, uma parceria que pode acontecer na IMSA. (Foto: Divulgação)

A AMG, departamento esportivo da Mercedes-Benz, segundo relatos, estaria desenvolvendo um projeto para a futura classe DPi da IMSA para 2017. A parceria seria com a Riley/Multimatic e teria como base o motor V8 do SLS GT3.

Para o próximo ano, Cadillac e Mazda já confirmaram seus programas oficias. No caso da AMG, o programa seria voltado para clientes, administrado pela própria AMG. As equipes que tivessem interesse em adquirir o LMP2 teriam total assistência dada pelo fabricante.

Relatos apontam que apenas motor e carenagem seriam “dados” pela AMG. A estrutura do protótipo seria todo responsabilidade da Riley/Multimatic. Embora os clientes da Mercedes-AMG DPi, pagariam a maior parte do projeto, o principal objetivo seria dar uma opção a grandes clientes da marca uma opção de competir em provas de endurance com protótipos, além de ter a marca AMG no maior mercado automobilístico do mundo.

Dirigentes do fabricante alemão estiveram em conversas com a IMSA e equipes americanos nos últimos meses, embora não se tenha confirmado se alguma equipe mostrou interesse no projeto. Dos atuais competidores, somente duas equipes estarão alinhando protótipos DPi em Daytona no próximo ano. As demais, estão na busca de parcerias

O proprietário da equipe VisitFlorida.com, Troy Flis, que busca um novo protótipo, confirma a conversa com a AMG. “Falamos com eles, e ainda estamos buscando um parceiro,” Disse ao site RACER.

A Mercedes testou o novo SLS GT3 em Daytona ano passado visando os campeonatos GT3 nos EUA e possíveis novos clientes. Desde então é um parceiro oficial da IMSA, já que os fabricantes precisam pagar uma taxa para fazer parte do campeonato e opinar sobre o desenvolvimento do certame.

Como não tivemos um SLS GT3 na classe GTD da IMSA este ano, acredita que a parceria se deu para um futuro programa DPi. Ainda é tudo meio obscuro e uma decisão como esta iria causar um verdadeiro burburinho no cenário do endurance mundial. Mostraria a força a IMSA frente a ACO, já que a Mercedes preferiu o certame americano do que o WEC. A briga entre as duas entidades em definir algo comum na classe DPi, que chegou a ser cogitada com uma LMP1 sem sistema hibrido, está longe de terminar. A possível chegada da Mercedes só iria por mais fogo nesta discussão.