Bruno Senna acredita que tráfego, será maior adversário em Le Mans

Brasileiro compete na classe LMP1. (Foto: Divulgação)

Um pouco mais de atenção ao comportamento do Oreca R13-Gibson no tráfego, especialmente com os carros de GT bem mais lentos que os protótipos das divisões LMP1 e LMP2. É com essa meta que Bruno Senna e seus companheiros da Rebellion Racing, o alemão Andre Lotterer e o suíço Neel Jani, deverão iniciar as quatro horas de treinos livres que abrirão oficialmente na próxima quarta-feira as atividades de pista da edição 2018 das 24 Horas de Le Mans, segunda etapa da super temporada do Mundial de Endurance.

O trio da Rebellion Racing ficou em 4º lugar na LMP1 nos testes coletivos realizados no lendário circuito francês no último fim de semana, comandados pelos dois carros da Toyota – única equipe oficial de fábrica inscrita na categoria. E ficou satisfeito com a evolução verificada desde a abertura do calendário em maio nas 6 Horas de Spa-Francorchamps, onde Bruno e seus parceiros subiram ao pódio em terceiro, superados apenas pelas máquinas japonesas, mas acabariam sendo desqualificados na verificação técnica por causa do desgaste excessivo do assoalho do carro. “Estamos prontos. O carro ficou muito mais dócil de pilotar do que na Bélgica”, resumiu o brasileiro, campeão mundial da LMP2 em 2017 pelo mesmo time suíço-britânico.

Bruno acredita que o programa de testes planejado pela Rebellion vem dando resultados. “O trabalho de desenvolvimento do carro desde Spa, passando pelos treinos em Monza e estes últimos em Le Mans, foi muito bem feito. Ainda temos um pouquinho mais a acertar para ficar perfeito, mas melhoramos bastante na interação da aerodinâmica com a parte mecânica, que foi um dos nossos problemas em Spa. Com isso evoluímos nas entradas de curva. Também focamos bastante na maneira como o carro ataca as zebras e lida com as ondulações da pista. Além, obviamente, de procurar sempre tirar o máximo de arrasto para aumentar a velocidade de reta, que é nosso ponto fraco. Os fortes são as curvas de altas, freadas e estabilidade, que está muito boa. Os tempos de volta estão muito bons. Só precisamos melhorar um pouquinho no tráfego”, avaliou.

Sessenta carros de quatro classes – a LMP1 reúne 10 – entrarão no circuito a partir das 11 h (Brasília) da quarta-feira para a sessão única de treinos livres. Três tomadas classificatórias, a primeira delas logo no primeiro dia de ensaios e as outras na quinta-feira, definirão a ordem de largada. A corrida, que tem pontuação dobrada em relação às etapas de seis horas de duração e dará 50 pontos aos vencedores, começará às 10 horas do sábado. Fernando Alonso, liderando o Toyota TD 050-Hybrid nº 8, e Jenson Button, estreando no BR-01 AER da SMP Racing de número 11, são outras atrações do grid. André Negrão e Felipe Nasr, na LMP2, e Augusto Farfus e Daniel Serra, na GTE, serão os demais brasileiros em Le Mans.

 

 

 

kko

Fernando Alonso e Toyota lideram testes oficias para Le Mans

Espanhol liderou preparação para a grande clássica. (Foto: Divulgação Toyota)

Fernando Alonso liderou e melhorou o tempo obtido durante a manhã deste domingo, 03, durante os testes oficiais para as 24 Horas de Le Mans segunda etapa do Mundial de Endurance, na França. Marcando 3:19.066 superou o Rebellion #3, de Mathias Beche com 3:19.680. A diferença entre o Toyota híbrido e o Rebellion com motorização convencional foi de 0,614 segundos. Na terceira posição o TS050 #7, segundo pelo Rebellion #1.

Tempos dos testes oficiais para Le Mans

Velocidades máximas

Alonso se mostrou satisfeito com os resultados. “Foi um dia muito bom para nós como equipe. Nos preparamos para este teste da melhor maneira possível, antes da grande corrida em duas semanas. O carro estava bom desde a primeira volta. Estou  familiarizado com o circuito; Eu estive no simulador e estudado as voltas de anos anteriores, mas é sempre diferente no mundo real. Foi um dia interessante e muito divertido”, comentou.

A Porsche conseguiu superar a Ford e fechou o dia, na frente na classe GTE-PRO. Patrick Pilet com o Porsche #93, marcou 3:52.551. Em segundo o Porsche #91 de Gianmaria Bruni que marcou 3:52.647. Os modelos da Ford ocuparam as três posições seguintes.

Porsche superou a Ford na classe GTE-PRO. (Foto: Porsche AG)

Dr Frank-Steffen Walliser, Presidente do programa GT da Porsche, considerou produtivo o trabalho da sua equipe: “Tivemos um dia de teste muito positivo. Nas classes GTE-Pro e GTE-Am, o Porsche 911 RSR registrou o melhor tempo. No total, os dez Porsche 911 RSR completaram um total de 613 voltas. É particularmente gratificante não haver incidentes importantes na classe AM. Isso mostra que todas as equipes estão lidando bem com o carro e isso é uma preparação vital para Le Mans. No teste da classe Pro, você pode ver que o campo está muito próximo e as velocidades atingidas são consideravelmente mais rápidas do que no ano passado. Tudo correu de acordo com o plano no pré-teste para as duas equipes do GT”.

Na classe LMP2 a equipe DragonSpeed liderou com o Oreca #31, marcando 3:27.228 com Nathanael Berthon. A Oreca ocupou as 5 primeiras posições da classe com seu modelo 07. A Porsche liderou na GTE-AM com o Porsche #88 da equipe Proton Competition.

E os brasileiros?

Bruno Senna foi o quarto na classe LMP1 com o Rebellion #1

Antonio Pizzonia o terceiro na classe LMP2 com o G-Drive #26

André Negrão o quinto na classe LMP2 com o Alpine #36

Felipe Nasr foi o nono na classe LMP2 com o Dallara #47 da equipe Celitar Villoarba Corse

Pipo Derani foi o 11º na classe GTE-PRO com a Ferrari #52 da equipe AF Corse

Daniel Serra foi o 12º na classe GTE-PRO com a Ferrari #51 da equipe AF Corse

 

Toyota lidera primeiro teste preparatório para Le Mans

Alonso liderou o treino. (Foto: FIAWEC)

A Toyota liderou a primeira sessão de testes preparatórios, para as 24 Horas de Le Mans na manhã deste domingo, 03, na França. Fernando Alonso, pilotando o Toyota TS050 marcou 3:21.468. O espanhol dividiu o LMP com Kazuki Nakajima, Sebastien Buemi e Anthony Davidson.

O treino que originalmente tinha duração de quatro horas, foi interrompido após acidente na curva Indianápolis, envolvendo o Aston Martin #95 de Marco Sorensen e o Dallara #35 da equipe SMP Racing. Sorensen chegou a ser levado para o centro médico do circuito, sendo liberado em seguida. Ainda na primeira parte do treino outra interrupção. O Porsche 911 #56 da equipe Team Project 1 acabou saindo na primeira chicane da reta Mulsanne, espalhando detritos na pista.

Tempos da primeira seção

Na segunda posição da classe, Thomas Laurent marcou 3:21.828 com o Rebellion #3. Completando os três primeiros Mike Conway, com o Toyota #8 marcando, 3:22.187.

A Ford dominou na classe GTE-PRO com seus quatro carros nas quatro primeiras posições. Andy Priaulx com o #67 liderou, marcando 3:53.008. Na quinta posição o Porsche #91 Pink Pig com 3:54.713.

Alexandre Imperatori liderou com o Oreca #26, da equipe G-Drive na classe LMP2, marcando 3:30.176. Keita Sawa com a Ferrari da Clearwater Racing foi a primeira na classe GTE-AM.

 

Porsche apresenta pinturas clássicas para Le Mans

(Foto: Porsche AG)

A Porsche apresentou neste sábado, 02, as cores que dois dos seus 911 RSR, estarão competindo na edição 2018 das 24 Horas de Le Mans. O #91 vai estampar as cores alusivas aos Porsche dos anos 80, quando a equipe era patrocinada pela marca de cigarros Rothmans.

Já o #92 adota o famoso design “Ping Pig” do Porsche 917/20 de 1971. As pinturas especiais fazem parte das festividades pelos 70 anos da marca.  “Com estes designs adorados, queremos agradecer aos nossos leais adeptos que torceram por nós dentro e fora da pista em todas as corridas, mas particularmente em Le Mans, onde nós, como recordistas vencedores com 19 vitórias, recebemos um apoio incrível todos os anos”, Comenta o Dr. Frank-Steffen Walliser, vice-presidente de Motorsport e GTs da companhia.

O 911 RSR #91, terá Gianmaria Bruni (Itália), Richard Lietz (Áustria) e Frédéric Makowiecki (França), ecoa a pintura Rothmans de vários carros de corrida da Porsche. Um exemplo é o Porsche 959, que venceu o rally Paris-Dakar em 1986, pilotando as cores da fabricante britânica de tabaco. No asfalto, o Porsche 956 C e o Porsche 962 C celebraram grandes sucessos: cada um conquistou duas vezes a vitória geral nas 24 Horas de Le Mans – as 956 C em 1982 e 1983. e o 962 C nas provas de 1986 e 1987.

Os boxes da equipe também adotaram o estilo “Retrô”. (Foto: ACO)

O #92 contará com  Kévin Estre (França), Michael Christensen (Dinamarca) e Laurens Vanthoor (Bélgica), remete ao Porsche 917/20 que enfrentou Le Mans em 1971. O carro de corrida foi projetado para combinar as vantagens aerodinâmicas das versões curta e longa do 917 e, assim, garantir que o carro não testado vencesse a qualificação. O 917/20 foi apelidado de “Pink Pig” devido a sua pintura cor-de-rosa com seções do carro rotuladas em cortes no estilo butcher. A ideia implementada pelo designer da Porsche Anatole Lapine causou um rebuliço no Sarthe. Ainda hoje, o 917/20, também conhecido como “Truffle Hunter”, é um dos carros mais famosos da Porsche.

Dez pilotos oficiais da marca estarão em Sarthe neste ano.  Quatro 911 RSR oficiais e seis por equipes de clientes. Os dois veículos permanentes do Campeonato Mundial de Enduro do Esporte (WEC) estarão alinhados no grid com o design personalizado; os veículos os # 93 e # 94 estarão com a habitual pintura branca, preta e vermelha, que, do ponto de vista de um pássaro, faz alusão ao emblema da marca. A 86ª edição da corrida de 24 horas de Le Mans será disputada de 16 a 17 de junho.

 

Como funciona o EoT da classe LMP1 do Mundial de Endurance?

Toyota vai correr sozinha? (Foto: FIAWEC)

Um dos maiores desafios da ACO é equiparar, ou pelo menos deixar menos evidente, a superioridade dos protótipos de fábrica (Toyota este ano), na classe LMP1 do Mundial de Endurance.

Se durante a primeira etapa do WEC em SPA, nenhum equipe privada conseguiu rivalizar com a Toyota, como a ACO vai gerir isto durante as 24 Horas de Le Mans? Em entrevista ao site Sportscar365.com. o diretor técnico da entidade, Thierry Bouvet, explica como funciona este processo e como ele afeta as equipes da classe LMP1.

Diferença entre BoP e EoT

“O Equilíbrio de Desempenho (boP) aplica-se à classe GTE e destina-se a incentivar a paridade entre carros esportivos com diferentes características técnicas (motor dianteiro e traseiro, por exemplo). Para garantir que a competição seja a mais justa possível, os organizadores buscam primeiro a convergência em termos de aerodinâmica e depois consideram o peso, a produção e a capacidade do tanque de combustível.”

“A EoT foi introduzida agora que os carros híbridos e não-híbridos estão em concorrência direta na classe LMP1. Sendo a Toyota a única fabricante com um carro híbrido (classificado como LMP1-H), seus adversários são equipes privadas que usam tecnologia não híbrida (LMP1-NH). A EoT foi projetado para garantir que os novos competidores possam competir com o Toyota TS050 Hybrid em condições de igualdade.”

No que o EoT se baseia?

“Nós criamos o EoT em 2014, em parceria com a FIA, para criar paridade entre protótipos a gasolina e diesel. Os ajustes foram baseados na alocação de combustível (vazão e vazão por volta), o que influencia o desempenho e o distancia. Um medidor de vazão e sensores são vitais para medir isso.”

“Hoje, dado que os regulamentos são diferentes para carros híbridos (LMP1-H) e não-híbridos (LMP1-NH) – particularmente no que diz respeito à aerodinâmica e peso – e que existem diferenças entre motores, novamente optamos em utilizar o EoT.”

Como é feita a aferição?

“Montamos um grupo de trabalho formado por membros da FIA, construtores de motor e chassi e da  ACO para definir o esquema. Nós obtemos todos os dados sobre o Toyota TS050 Hybrid. Os não-híbridos estavam em fase de produção, então os construtores forneceram simulações, o que obviamente significava que mudanças na EoT não poderiam ser descartadas. Todo mundo estava ciente disso.”

“Os teste oficiais em Paul Ricard e a primeira rodada do Spa forneceram um feedback precioso. Tendo em mente que os não-híbridos ainda estão em fase de desenvolvimento e, portanto, têm muito potencial para melhorias, já fizemos algumas alterações. Nosso papel é garantir uma concorrência justa.”

“Os subsídios para os não híbridos destinam-se a compensar uma desvantagem em relação ao modelo híbrido, não para lhes dar uma vantagem injusta. É um ato de equilíbrio, mas existem meios. Da mesma forma, a tecnologia híbrida deve permanecer relevante. Em Le Mans, um híbrido faz uma volta mais por stint do que um não-híbrido.”

Com os testes oficiais próximos o EoT ainda gera discussões, principalmente pelo desempenho desproporcional entre os dois tipos de motorização

“Quando examinamos a situação em 2017, decidimos não diferenciar entre os dois porque há muitos parâmetros a serem considerados além da potência. Os motores turbo têm componentes mais pesados ​​e precisam de um sistema de admissão de ar frio, e o consumo de combustível também pode ser diferente.”

“Tudo isso afeta o desempenho do carro (distribuição de peso, arrasto, etc.). Depois de analisarmos os dados que obtivemos no Prologue e em SPA, tiramos nossas conclusões e fizemos os ajustes relevantes do EoT para Le Mans.”

Em SPa, o Toyota foi mais rápido que qualquer  LMP1-NH. Para o Dia do Teste, foi reduziu o fluxo de combustível para as equipes privadas, passando de 110 kg/h para 108 kg/h. O fluxo para a Toyota permanece em 80 kg/h. Por quê?

“Quando a EoT foi criada para o campeonato de 2014, para manter a consistência do uso híbrido com os outros sistemas de carro, o coeficiente híbrido foi multiplicado por 55% por quilômetro nos circuitos mais curtos em comparação com Le Mans (onde as retas longas alteram o equilíbrio) . Essa regra, portanto, foi aplicada em SPA.”

“O desempenho relativo de híbridos e não híbridos difere entre Spa e Le Mans. Híbridos estão em desvantagem relativa em Le Mans.”

“Usamos os dados coletados durante as duas primeiras corridas para ajustar a EoT para Le Mans e fechar a lacuna entre as equipes privadas e de fábrica. Novamente, entre o Spa e o Dia de Teste de Le Mans, os privados terão progredido. Os especialistas da ACO e da FIA continuarão analisando os dados durante e após o Dia do Teste.”

Equipes privadas terão que segurar seus desempenhos?

“O consumo de combustível por volta é uma restrição real. É difícil o piloto administrar. É por isso que as fábricas desenvolveram soluções automáticas. Incentivar os privados a fazer o mesmo envolveria gastos inúteis.”

“É por isso que a EoT que será aplicada no dia do teste não especifica o consumo por volta ou por stint. Portanto, não há motivo para os pilotos de não-híbridos se conterem.”

“Todos os dados coletados durante o Dia do Teste serão analisados ​​pela FIA e pela ACO e publicados para Le Mans.”

 

ACO divulga lista de incritos para Le Mans 2018

(Foto: Divulgação ACO)

A ACO divulgou nesta quinta-feira, 17, a lista de inscritos para as 24 Horas de Le Mans 2018. Serão 60 carros e duas equipes reservas. Desses cinco brasileiros estão confirmados.

Bruno Senna no Rebellion #1, André Negrão no Signatech Alpine #36, Felipe Nasr no Dalaara #47 da equipe Celitar Villorba Corse, Daniel Serra na Ferrari #51 da AF Corse, e Pipo Derani na Ferrari #52.

Lista de inscritos

Lista de inscritos para os testes oficiais

Com 20 carros, a classe LMP2 é a maior do grid, seguida pela GTE-PRO com 17. Porsche e Ford estarão alinhando quatro carros cada, Ferrari três e Corvette, Aston Martin e BMW, dois cada.

Na classe LMP1, 10 são os incritos. Enfrentando problemas financeiros, a CEFC TRSM Racing, que compete com protótipos Ginetta, não está 100% confirmada na prova. A prova acontece entre os dias 16 e 17 de junho.

Novas regras do Mundial de Endurance agradam McLaren

Conceito GTP agrada fabricante inglês. (Foto: Divulgação)

As novas regras da classe LMP1 que estarão vigentes entre 2020-21 estão aproximando a McLaren do Mundial de Endurance. De acordo com o diretor-executivo Zak Brown, os novos regulamentos são “convincentes”, para um possível retorno para Le Mans.

Durante a etapa da Espanha da Fórmula 1, Brown disse  que o conceito “GTP”, protótipos semelhantes à carros de produção, é interessante para a marca. “Sim, as regras, como estão sendo propostas, são convincentes”, disse ele. “Nós consideraríamos a possibilidade de executar o novo, seja lá o que for que eles chamam de – GTP, Silhouette, LMP1 – Eu ouvi várias frases.”

“Mas acho que é emocionante tentar ir a Le Mans para vencer de cara. Esse é o maior valor para uma equipe de corrida.”

Além da McLaren, Ferrari, Aston Martin, Ford e Toyota estão interessadas sobre as novas regras da categoria. Brown também salientou que a equipe tem tradição em diversas categorias além da F1.

“Estivemos na Can-Am, IndyCar, vencemos Le Mans, estamos participando dessas reuniões e revendo o que parece”, ele disse. 

“Somos fãs da marca Le Mans… Então, quando olhamos para o teto orçamentário e como você administra isso, olhar para formas adicionais de corrida é algo que estamos considerando.”

“Nossos acionistas são um grupo de corredores, o que torna muito divertido trabalhar para eles”, disse.

“O projeto de Indianápolis no ano passado, foi viável comercialmente, e que seríamos competitivos, não demorou muito para dizer ‘ótima ideia, vamos fazer’.” Deste ponto de vista, eles são ótimos para trabalhar,” finalizou.

Jenson Buttom vai disputar o Mundial de Endurance pela SMP Racing

(Foto: Divulgação SMP Racing)

Jenson Button foi confirmado piloto da equipe SMP Racing nesta sexta-feira, 27. O piloto é mais um ex-F1 que disputará o Mundial de Endurance na classe LMP1. Button não participa da abertura do WEC em SPA, visto que no mesmo final de semana acontece a segunda etapa do Super GT no Japão.

Mikhail Aleshin e Vitaly Petrov serão seus companheiros de equipe. O inglês vai pilotar o BR Engineering BR1-AER em Le Mans e nas etapas do Mundial que não coincidirão com o Super GT. Button participou das 24 Horas de Le Mans em 1999.

“Tenho o prazer de receber Jenson Button como parte de nossa equipe”, disse o fundador da SMP Racing, Boris Rotenberg. “Este é um excelente piloto, campeão mundial de Fórmula 1. Ele vai se apresentar na equipe com os nossos pilotos mais fortes, Mikhail Aleshin e Vitaly Petrov.”

“Esta máquina é construída pelos melhores especialistas da BR Engineering e da Dallara, usando a mais recente tecnologia do automobilismo mundial. Estamos todos confiantes de que a equipe será muito forte”.

Button foi campeão da Fórmula 1 Brawn GP em 2009. Disputou 17 temporadas com 15 vitórias. Se aposentou em 2016 pilotando pela McLaren. Desde então tem se dedicado as campeonatos de GT

“Estou feliz por fazer parte da equipe SMP Racing no Campeonato Mundial de Endurance”, disse Button. “Eu conheço Vitaly bem em sua performance na Fórmula 1 e Mikhail em seu sucesso na IndyCar.

“Acho que com eles dois e a experiência que acumulamos em diferentes séries de corrida – assim como a experiência fantástica da equipe no endurance,  nos darão uma chance maravilhosa de lutar na linha de frente e conquistar a vitória.”

 

Road to Le Mans 2018 com 50 inscritos

(Foto: Le Mans Cup)

A terceira edição do Road to Le Mans, prova que faz parte do calendário do Le Mans Cup, terá 50 inscritos para a edição 2018. A lista foi divulgada nesta quarta-feira, 26, pelo ACO. Sendo uma corrida de apoio da 86º edição da 24 Horas de Le Mans, terá duas baterias para protótipos LMP3 e GT3.

Lista de inscritos

O Le Mans Cup é um campeonato com seis rodadas exclusivamente para LMP3 e GT3, sendo as outras cinco etapas realizadas no mesmo final de semana da ELMS. Com 42 carros em 2016, salta para impressionantes 50 este ano.

As equipes que competem no ELMS, Asian LMS, Asian Sprint Cup e IMSA tem preferencia. Como em 2017 o Road to Le Mans será composto por duas corridas de 55 minutos, uma às 17:30 na quinta-feira 14 de junho, e a segunda às 11:30 no sábado 16 de junho, algumas horas antes do início das 24 Horas de Le Mans. As duas corridas terão duas sessões de treinos com  60 minutos de duração e 20 minutos de treino classificatório realizado na quinta-feira 14 de junho para determinar as posições no grid para ambas as corridas.

Dois pilotos são aceitos por carro, sendo um deles obrigatoriamente com classificação bronze. O segundo pode ter classificação bronze, prata ou ouro. Cada piloto estar na pista por no mínimo 20 minutos, com uma parada obrigatória para troca de pneus, reabastecimento e troca de pilotos.

Celeiro de novos talentos o Le Mans Cup, teve em 2016 como vencedor Thomas Laurent, que se conquistou a vitória em Le Mans no ano seguinte na classe LMP2.

Juan Pablo Montoya disputa as 24 Horas de Le Mans pela United Autosports

(Foto: Divulgação)

A equipe United Autosports confirmou nesta quarta-feira, 28, a contratação de Juan Pablo Montoya ao lado de Hugo de Sadeller e Will Owen, na edição 2018 das 24 Horas de Le Mans.

Vencedor das 500 Milhas de Indianápolis duas vezes, e piloto também competiu na Fórmula 1 entre os anos de 2001 e 2006. Montoya irá disputar a grande clássica francesa na classe LMP2 com um protótipo Gibson.

Caso vença na classe, o piloto de igual a Graham Hill na tríplice coroa do automobilismo que inclui vitórias em Le Mans, Mônaco e Indianápolis. “Juan Pablo já corre há muito tempo e sabe o que é preciso para vencer”, disse o presidente da United Autosports, Zak Brown.

“Tenho certeza que ele trará experiência e velocidade para a equipe, que é exatamente o que precisamos para uma corrida tão exigente como Le Mans.”

Competindo atualmente na IMSA pela equipe Penske. Montoya já venceu em três oportunidades as 24 Horas de Daytona e tem participações em Sebring. A equipe foi a escolhida por Fernando Alonso na abertura da IMSA em Daytona.

“Estou muito animado com a oportunidade de competir em Le Mans e estou ansioso para ingressar na United Autosports depois que eles tiveram um final tão forte em Le Mans no ano passado”, disse Montoya.

“Eu sempre assisti a corrida, então estou muito feliz por finalmente fazer parte disso. Espero que possamos ter uma chance de vencer. ”