Projeto de unificação das classes GT2 (GTE) e GT3 para 2016 é adiada
A discussão para a unificação das atuais classes GT2 e GT3 a partir de 2016, divide opiniões. Para muitos fabricantes (principalmente a Porsche), unificar as duas classes será um retrocesso na evolução do automobilismo, já que os atuais GTE são tratados como protótipos com roupa de GT, enquanto os GT3 são destinados a equipes de clientes que querem apenar correr, sem grandes comprometimentos com processos tecnológicos.
Tal “unificação” começou depois de desentendimentos entra a SRO, que organiza o mundial FIAGT e Blancpain, e a ACO, já que a primeira vetou os modelos GT2 em seus campeonatos e a segundas os GT1. Outro fator é os custos infinitamente menores em carros GT3. A ACO vendo várias equipes migrarem para séries mais baratas se juntou a FIA para “tentar” chamar as equipes de volta aos campeonatos em que tem influente e dita as regras.
Em contato com vários fabricantes o site Sportcar365.com afirma que alguns vetaram a unificação que seria votada no próximo mês (06) em uma reunião do conselho mundial de automobilismo da FIA. Por enquanto fica tudo como está. Um dos pontos seria a discrepância entre os tipos de restritores de ar que estão sendo utilizadas nos carros atualmente.
A atual nomenclatura GTE e GT3, será substituída por GT+ para os carros GTE e GT para os GT3. Outro ponto proposto pela FIA era a adoção de um novo sistema de torque. Os fabricantes dos atuais GTE preferem o modelo atual de restritores de ar “sônico”
Do lado contrário a unificação está Stephane Ratel que por diversas vezes declarou estar totalmente comprometido com os atuais GT3 e suas respectivas atualizações e que seus campeonatos não estariam dispostos a aceitar novos carros. Em outras palavras, o que a FIA e ACO queria e propuseram aos fabricantes era um carro com chassi único para as duas classes de carro.