32 carros paras as 6 horas de Xangai

Mais uma prova na madrugada 🙁 (Foto: FIAWEC)

A próxima etapa do Mundial de Endurance acontece no dia 1 de Novembro no circuito de Xangai na China. Ao todo, 32 carros estarão presentes na penúltima etapa do Mundial em 2015.

A expectativa é de que pelo menos dois campeonatos sejam decididos. O do marcas para a Porsche na LMP1, de equipes para a SMP Racing na GTE-AM.

Edição de 2012.

Edição de 2013.

Edição de 2014.

Lista de inscritos.

Os demais campeões devem ser revelados na última etapa no Bahrain no próximo mês. Para Xangai, apenas algumas mudanças entre pilotos e a entrada da Pegasus Racing que faz sua primeira prova no WEC, com um Morgan. OS pilotos serão David Cheng, Ho-Pin Tung e um terceiro a ser definido.

A Signatech-Alpine também está para confirmar o terceiro piloto. Stefan Muecke também não vai voltar à competição no WEC este ano, com o piloto alemão não está relacionado a nehum dos carros da Aston Martin para a prova. O piloto deve participar no Bahrain na Copa do Mundo de GT da FIA, no mesmo final de semana do WEC.

Richie Stanaway voltará a AMR depois de perder a rodada Fuji, enquanto Nicki Thiim e Klaus Bachler estão de volta no campeonato, também pela AMR e Abu Dhabi Proton Racing, respectivamente por conta de outras séries.

TDS Racing vence as 4 horas de Estoril e título fica com a Greaves Motorsports

Mesmo largando atrás, equipe soube administrar a chuva e os problemas dos adversários vencendo o campeonato de 2015. (Foto: ELMS)

A equipe TDS Racing venceu a última etapa do ELMS na manhã desde Domingo (18) no circuito de Estoril em Portugal. Os pilotos Pierre Thiriet, Ludovic Badey e Nicolas Lapierre souberam administrar a forte concorrência da prova e as fortes equipes Greaves Motorsports e JOTA Sport e completou as 4 horas de prova com exatas 137 voltas.

O segundo lugar da Greaves Motorsports foi suficiente para o trio formado por Gary Hirsch Bjorg Wirdheim e Jon Lancaster conquistar o título do ELMS em 2015.

Resultado final da prova. 

TDS Racing vence a corrida. (Foto: Divulgação equipe)

Nicolas Lapierre  o Oreca #46 da TDS Racing a vitória com pouco mais de 1 minuto em cima do Giboson #41 de Jon Lancaster. A prova foi marcada por intempéries climáticas com chuva e sol durante as 4 horas de corrida.

O título da Greaves foi complicado, já que o Gibson 015S teve que largar na últimas posições por conta de uma infração durante o treino classificatório. A chuva que chegou durante a segunda hora de prova acabou beneficiando a equipe.

A JOTA Sport que liderou as primeiras horas acabou ficando para trás. Filipe Albuquerque que começou no Gibson #38 e abriu uma confortável vantagem, vou todo seu trabalho ir por terra quando Simon Dolan rodou e perdeu duas voltas para os líderes da prova.

Team LNT vence na classe LMP3. (Foto: Divulgação ELMS)

“Como se não bastasse ainda perdemos cerca de 45 segundos na boxe quando o ‘starter’ decidiu não cooperar. Não podia estar mais desiludido. Apesar de ter consciência que ao longo do ano, e nesta corrida em particular, tudo foi feito de forma eximia, também sei que o resultado final, depende não só  do meu trabalho mas também do trabalho dos meus colegas e da equipe”, explicou Albuquerque, que correu em casa e queria dedicar seu título aos conterrâneos.

Em termos de Campeonato, Albuquerque passou de primeiro para terceiro: “A sorte não esteve conosco. É muito frustrante perder por duas vezes o Campeonato na minha corrida em casa. Têm sido dois anos difíceis, não só no ELMS mas também nas 24h de Le Mans. Faço tudo bem mas outros fatores acabam por anular todo o trabalho. Mas também sei que chega a uma altura em que tudo muda e espero que seja daqui em diante. Já tive a minha dose de frustração. Temos que seguir em frente e sobretudo, continuar a trabalhar”, concluiu o piloto português.

A escalada do #41 além dos problemas de largar atrás, também enfrentou um stop & go quando Lancaster estava ao volante por conta de um erro nos pits. O resultado acabou com as chances de vítória a pouco mais de 20 minutos do fim da prova.

Em sua última prova Marc VDS vence na GTE. (Foto: Divulgação ELMS)

Em terceiro lugar ficou o BR01 da equipe AF Racing dos pilotos Mikhail Aleshin, Kirill Ladygin e Anton Ladygin, que também lideram a prova, provando o bom momento do chassi Russo.

Na classe GTE a vitória coube ao BMW #52 da equipe Marc VDS que fez sua última prova como equipe após o anuncio do fechando da parte automotiva. Jesse Krohn superou o Aston Martin #99 que marcou a estreia de Alex MacDowall na ELMS.

O Porsche #86, da equipe Gulf UK Porsche 911 RSR completou o pódio em terceiro na classe. Os vencedores da temporada 2015 na classe foram Johnny Laursen, Mikkel Mac e Andrea Rizzoli com a Ferrari #60 da equipe Formula Racing.

AF Corse #63 vence na classe GTC. (Foto: ELMS)

Na classe LMP3 a vitória ficou com o Ginetta #2 do Team LNT dos pilotos Michael Simpson e Gaetan Pelatou, foi seguido pelos estreantes da equipe Graff com o Ligier JS P3 #9 de Eric Trouiller, Gary Findlay e Thomas Accary. Fechando o pódio da classe o #3 da equipe Team LNT dos campeões Chris Hoy e Charlie Robertson.

Entre os GTC a vitória ficou com a Ferrari #63 da AF Corse, de Giorgio Roda, Llya Melnikov e Marco Cioci. Em segundo na classe e conquistando o título o BMW #59 da equipe TDS Racing de Franck Perera, Dino Lunardi e Eric Derment. Fechando o pódio a Ferrari #64 da AF Corse dos pilotos Mads Rasmussen, Felipe Barreriors e Francisco Guedes.

BMW da equipe TDS Racing é campeão classe GTC. (Foto: TDS Racing)

Na classe GTE, o campeão foi a Ferrari #60 da equipe Formula Racing. (Foto: Jeff Carter / MacLean Photographic)

Ginetta #3 do Team LNT de Chris Hoy / Charlie Robertson conquistou o título na etapa de Paul Ricard. (Foto: ELMS)

ACO apresenta o Michellin GT3 Le Mans Cup para 2016

Nova série para brigar com a Blancpain. (Foto: ELMS)

Na manhã deste Domingo (18) a ACO apresentou mais um certame para a temporada 2016.

Batizado de Michellin GT3 Le Mans Cup, a série vai contar exclusivamente com modelos FIAGT3 em paralelo com as etapas do European Le Mans Series, com duas horas de duração.

Um piloto bronze poderá fazer parte da tripulação, que deverá contar com 2 pilotos por carro. A organização espera ter pelo menos 20 carros por grid. A nova série terá início durante a etapa de Imola, além de uma prova com duração de 1 hora durante o final de semana das 24 horas de Le Mans aonde irá dividir a pista com os modelos LMP3.

Esta nova classe tem com alvo as séries Blancpain (Sprint e Endurance), organizadas pela SRO e que contam com grids numerosos.

Com a finalidade de optimizar o programa desportivo dos carros de GT3, este campeonato é uma parceria da ACO com os promotores do GT Tour. O ELMS fica com as provas de endurance, com duas horas de duração, enquanto o GT Tour terá corridas sprint de uma hora.

Os calendários evitarão qualquer conflito de datas entre os dois campeonatos, permitindo às equipes GT3 participar em ambas, mantendo o mesmo número de pilotos e custos reduzidos já que os pneus serão Michellin para ambos.

Pierre Fillon, Presidente do ACO:Esta nova disciplina é uma escolha lógica no esquema que o ACO adotou para o desenvolvimento da promoção nas provas de Endurance. Com o que acontece com o WEC à escala mundial, com o ELMS a nível europeu ou com o Asian Le Mans Series na Ásia, o ACO completa desta forma a sua paleta desportiva e reforça a posição como promotor de campeonatos ligadas às corridas de resistência. Para as melhores equipes e pilotos de GT3, trata-se de um primeiro passo para entrar na esfera da categoria GTE, e assim terem a possibilidade de fazer parte da grande família das 24 Horas de Le Mans. O ACO felicita também a Michelin pela forte participação, reforçando ainda mais as ligações entre o construtor de pneumáticos francês e Le Mans”.

Gérard Neveu, Director-Geral ELMS: “A Michelin GT3 Le Mans Cup enrique-se o programa do ELMS 2016. Numa mesma jornada, os fãs poderão assistir a corridas da Fórmula Renault 2.0, Renault RS01 e à Michelin GT3 Le Mans Cup, tudo isto em complemento da prova principal, o European Le Mans Series. Este campeonato será uma verdadeira fórmula de promoção para os ´gentlemen drivers’, excelente para se perceber melhor o mundo do Endurance. Tal como acontece no ELMS, todos os meios serão colocados para que os sonhos dos pilotos se tornem realidade. Ficamos satisfeitos pelo interesse que várias equipes de GT manifestaram por esta nova aventura. Damos as boas vindas a 2016, uma temporada que se anuncia desde já soberba!”.

Pascal Couasnon, Diretor da Michelin Motorsport:A Michelin tem investido muito ao longo dos anos no desenvolvimento de pneus para as corridas de Endurance. Parece-nos normal compartilhar esse conhecimentos com as equipes de GT3, e indiretamente com os construtores de GT3. Temos laços estreitos com o ACO através das 24 Horas de Le Mans, mas também de todos os campeonatos promovidos pelo ACO. O prolongar dessa parceria surge naturalmente, tendo assim a possibilidade de continuar a acompanhar o espectacular desenvolvimento que a Endurance tem tido nos últimos anos. A Michelin sente-se entusiasmada ao participar neste novo desafio, para mais com a possibilidade de juntar um programa de Endurance com a temporada sprint do GT Tour. Vamos fornecer aos pilotos da Michelin GT3 Le Mans Cup pneus que, graças à sua qualidade, vão contribuir para o prazer de condução e a performance ao longo da corrida”.

Campeões britânicos de GT vão a Portugal para a final do ELMS

Dupla corre com Aston Martin. (Foto: ELMS)

As 4 Horas do Estoril, prova final da temporada 2015 do European Le Mans Series (ELMS), levam a Portugal uma lista de inscritos bem recheada com 30 carros. A Aston Martin Racing, inscreveu um carro para Andrew Howard e Jonny Adam, recentemente coroados campeões britânicos de GT. O Vantage V8 de Andrew Howard junta-se aos outros oito inscritos na classe LMGTE, estando o britânico estudando a possibilidade de competir integralmente no ELMS em 2016.

A última vez que Howard competiu no ELMS foi em 2010, então como responsável pelo LMP1 da Mansell Motorsport, onde o ex-campeão do mundo de F1, Nigel Mansell, fez equipe com os filhos, Leo e Greg. Nesse ano, a equipe ganhou a classe LMP1 na prova de Hungaroring. Na sequência,  voltou a sentar-se ao volante nas provas dos GT Britânicos, tendo ganho o título em 2013, feito que repetiu nesta temporada na companhia de Jonny Adam, piloto oficial da Aston Martin e que tem participado em provas do Mundial de Resistência (WEC) com os carros do construtor britânico.

Andrew Howard recorda que, “em 2010, competimos como equipe e em 2012 marquei presença na prova do Mundial de Resistência, em Silverstone. A minha intenção sempre foi fazer Le Mans como piloto e é algo que nunca escondo. Tendo ganho uma vez mais o título britânico de GT, é tempo de voltar a pensar nas 24 Horas de Le Mans. Para tal, nada melhor que participar do ELMS ou do WEC. Nesta altura, penso que para nós a melhor opção é o ELMS. Espero estar no campeonato em 2016. Para tal, pensamos que era importante fazer primeiro um teste. Por isso estamos aqui.”

“Já testamos o Aston Martin no Estoril e tudo correu bem. Só tive que me adaptar ao fato desta versão não ter ABS. Como tal tudo fica mais sensível ao nível da frenagem. Rapidamente, percebi o quanto é mais fácil de guiar os carros GT3. Não estou à espera de um resultado espectacular este fim-de-semana. Vou precisar de algum tempo para me habituar de novo a um GTE, mas tenho uma enorme expectativa de correr em Portugal. Vou fazer equipe com o Jonny Adam e o Alex MacDowall, dois pilotos com muita experiência dos GTE”.

Por sua vez, Jonny Adam sublinhou que “para o Andrew (Howard) competir no ELMS tem sido sempre um objetivo desde que se ocupou do programa da família Mansell em 2010. Também sempre quis regressar ao campeonato enquanto piloto. Já tinha pensado nisso no início deste ano com um carro de GT3, mas optamos por concentrar esforços no Campeonato Britânico de GT. Quando comprou o Aston Martin GTE no início do ano, a ideia era fazer o Festival e, se o orçamento permitisse, alinhar na última prova do ELMS, no Estoril. Testamos aqui na semana passada, o que foi importante para nos adaptarmos ao carro”.

“O Aston Martin LMGTE é excelente na pista do Estoril, como o Stuart Hall demonstrou no ano passado, colocando o Vantage V8 na pole-position. O carro desgasta pouco os pneus e isso é importante no Estoril, que tem um asfalto abrasivo. Devemos ser competitivos, até porque o BoP não nos prejudica. Agora, sabemos que não será nada fácil bater as Ferrari. Foi importante termos feito o teste, por forma a que o Andrew tivesse tempo ao volante e nos habituássemos, todos, aos pneus Dunlop que usamos pela primeira vez. Tudo isso, fez com que estejamos melhor preparados para a prova portuguesa. Estamos muito entusiasmados. Tem sido um ano fantástico e esta presença é só para percebemos onde nos situamos com vista à temporada 2016”.

As 4 Horas do Estoril vão decidir os títulos na classe LMGTE, bem como nos LMP2 e nos GTC. Seis equipes ainda podem chegar ao título de 2015 nos LMGTE, ainda que a Formula Racing que compete com a Ferrari #60, de Mikkel Mac, Johnny Laursen e Andrea Rizzoli tenha uma vantagem de 19 pontos (quando há 26 pontos em jogo) sobre o pelotão, encabeçado pelo Team BMW MarcVDS BMW Z4 #52 de Henry Hassid, Jesse Krohn e do ex-campeão do mundo do WTCC, Andy Priaulx.

BMW pensa na classe LMP2 da IMSA

 

Com a estreia do novo M6, Z4 GTE vai para o museu. (Foto: Getty Imagens)

A BMW que já anunciou versões GTE e GT3 do novo M6, ainda está envolta em polêmicas para as próximas temporadas da IMSA.

Um possível LMP2 com o desenho da BMW poderia estar sendo alinhado no Weathertech em 2017. O diretor da BMW Motorsports Jens Marquardt, diz a marca não está pronta para lidar com a categoria protótipo da IMSA, mas ele também não está pronto para descartar a expansão da marca alemã para a classe após a entrada do M6 nas classes GTLM e GTD.

“No momento, o nosso foco é definitivamente o projeto GT com o M6, mas eu não iria descartar algo além”, disse Marquardt ao site RACER. “Com certeza não há planos para isso agora porque nós estamos olhando para obter um bom começo para o programa de GT.”

Com a General Motors, Mazda e, possivelmente, Bentley competindo na classe em 2017, a adição de um peso-pesado como BMW daria prestígio a série da IMSA. Marquardt deixa claro BMW não está pronta para adicionar o seu nome à classe de protótipos, é também e evidente que a empresa está mantendo um olho na IMSA por poder usar seus motores e uma carenagem com o desenho dos seus carros.

“Queremos ver como o pacote inteiro se desenvolve ao longo aqui”, disse ele. “Não é a coisa prioritária em nossa lista agora, mas tivemos uma parceria de sucesso com Steve Dinan antes com um DP, e que depende de qual tipo de motor seria permitido. Isso é algo que nós precisamos aprender mais para entender. Como eu disse, isto não está realmente no topo das nossas prioridades no momento, mas eu não a abandonaria completamente. “

 

HPD ARX-04b volta as pistas em 2016

Sobrevida para o modelo? (Foto: ESM)

Após quase 2 anos parado o último LMP2 fabricado pela Honda deve voltar as pistas em 2016. A informação é do site Racer, e dá conta que o HPD ARX-04b que competiu somente na abertura do TUSC em 2014 em Daytona, teve uma parada prematura por conta de problemas aerodinâmicos.

“Nós não estamos em um estágio onde nós queremos fazer um anúncio de equipe, mas certamente estamos olhando as opções em trazer o ARX-04b de volta a pista”, disse o vice-presidente da HPD Steve Eriksen.“Ele continua a passar pelo processo de desenvolvimento para alcançar algumas melhorias aerodinâmicas e as coisas estão bem adiantadas.”

Entre as equipes que estariam dispostas a competir com o LMP2 estaria a PR1/Mathiasen. A organização com sede na Califórnia ganhou o campeonato de 2013 da ALMS na classe PC com Mike Guasch. Na atual temporada Mike ganhou 4 etapas também na classe PC, incluindo Daytona, Sebring e Petit Le Mans.

Outro fator que poderia confirmar a hipótese é que Bobby Oergel, dono da PR1 já anunciou que vai mudar para a classe LMP2 em 2016, além de ter a base da equipe perto da HPD na Califórnia.  

“Nós estamos esperando serem confirmadas algumas coisas, que nos permitiria voltar à pista no próximo ano”, disse. No outro lado da balança Oergel, não confirmou os boatos.

Mesmo com as limitações que a ACO impôs no WEC, Eriksen acredita que o chassi pode ser usado alem de 2017 na IMSA. “A ACO foi clara sobre os LMP2 para 2017, mas o que isso significa no mundo IMSA não foi totalmente decidido, sabemos que pode funcionar como um carro Grandfathered, mas com tudo sobre ser novo, você nunca sabe exatamente o que ajustes serão feitos para a realidade quando há uma mudança radical “, observou ele. “Isso é parte da razão pela qual queremos ver o carro no próximo ano. Você terá uma melhor chance de continuar se você estiver fora e competir do que se você não é.”

 

FIA e ACO já trabalham nos novos regulamentos da classe LMP1

Principal proposta é uma subclasse de 10MJ. (Foto: FIAWEC)

Os atuais regulamentos que normatizam a classe LMP1 são válidos até 2017, mesmo assim a ACO e FIA já trabalham em novas diretrizes que devem ganhar corpo nos próximos meses.

A entidade discute com os fabricantes novas mudanças. “Hoje nós estamos discutindo o roteiro dos regulamentos LMP1 para os próximos cinco, seis, sete, oito anos”, disse o diretor de esportes da ACO Vincent Beaumesnil ao site Sportscar365. “Nada está decidido.”

“Nós estamos trabalhando em um novo monocoque com mais um grande passo em termos de segurança. Então, vamos olhar para as opções que podemos aplicar para o powertrain e os sistemas híbridos.”

“No momento, nós estamos olhando para opções para o que podemos fazer em ’17, ’18, ’19 e ’20.” Duas das principais áreas a ser exploradas são o desempenho e a segurança, além de um novo desenho do monocoque, inicialmente com os trabalhos iniciando em 2017, e a estréia em 2018.

Outros pontos que devem ser alterados é a redução de velocidade em curvas, além de uma maior dependência da energia híbrida. “O que estamos procurando é melhorar a segurança, como por exemplo o novo monocoque”, disse Beaumesnil.

“Nós também estamos trabalhando a aerodinâmica do carro, porque às vezes você precisa reduzir o desempenho dos carros Para mim, esta é uma opção que pode ser explorado. Então o que vamos fazer com os motores de combustão interna? O que faremos com os sistemas ERS? Em que momento será bom para a série alterar estas partes?”

O próximo passo em discussão é a adição de uma subclasse de 10MJ, que tem o apoio dos fabricantes. “Este é o próximo passo lógico, para reduzir ainda mais o consumo de combustível e aumentar ainda a potencia híbrida. Faz todo o sentido “, disse o diretor técnico da Porsche Alex Hitzinger.

O diretor da Toyota Pascal Vasselon também apoia este aumento. “Estamos em princípio a favor. A questão é o timing. Ele não deve vir muito cedo.” Audi e Toyota que terão carros novos em 2016, se preocupam com os custos. “Temos que ter muito cuidado para não extrapolar os custos”, disse Vasselon.

“Do nosso lado, nós recomendamos ter cuidado, porque estamos em uma melhor forma do que a F1, mas não tão longe dos possíveis aumentos. Portanto, temos que ter cuidado para não pular etapas  rápido demais. “

Beaumesnil salientou que os custos têm de ser levados em consideração, embora não deva impedir avanços na tecnologia. “Precisamos de estabilidade para controlar os custos, mas, ao mesmo tempo que precisamos  trazer novas tecnologias e novos desafios para tornar este esporte interessante”, disse ele. “É um compromisso em  todos os aspectos.”

 

Uma volta no circuito de Estoril com Filipe Albuquerque

Gibson #38 da JOTA Sport é o líder na classe LMP2. (Foto: ELMS)

O português Filipe Albuquerque espera ter vantagem por competir em casa na última etapa do European Le Mans Series. O piloto do JOTA Sport #38 que divide o LMP2 Gibson com os britânicos Simon Dolan e Harry Tincknell, está liderança do campeonato, mas apenas um ponto na frente dos principais adversários

Albuquerque conhece a pista do Estoril e descreve os principais pontos do traçado de pouco mais de 4.128 metros, que foi inaugurado em 1972.

“Chegamos à curva 1 a cerca de 280 km/h. Freamos na placa dos 100 metros. Uma desaceleração complicada, pois a pista é muito ondulada. Reduzimos de 6ª para 2ª marcha e passamos por cima do corredor interno. Aceleramos, deixando o carro escorregar até ao corretor exterior”.

“Subimos até a quarta marcha, quando chegamos à rápida curva 2, outra vez viramos a direita. Levantamos um pouco o pé, sem travar, tocando o corredor interior e deixando o Gibson escorregar outra vez até ao corredor exterior”.

“Antes da Curva 3, reduzimos de 4ª para 2ª, com uma freada forte. É muito importante fazer a linha da trajetória correta, pois a curva fecha muito à direita e não é fácil controlar a tração. Sendo esta uma zona de cambagem invertido, levando a que haja uma tendência natural para o carro fugir de traseira”.

“Subimos a caminho da curva 4 onde existem duas trajetórias possíveis. Normalmente, gosto de fazer de imediato o interior, abrir um pouco a linha no meio da curva, preparando assim melhor a saída. Sair bem é muito importante, pois segue-se a segunda reta mais longa do circuito”.

“Aceleramos até à Parabólica Interior, a curva 5. Freada forte mais uma vez, reduzindo de 6ª para 3ª marcha. É muito importante não exagerar. Deixar o carro rolar, pois esta é uma curva longa para a esquerda. Não queremos que o carro role muito, pois nessa zona há muita sujeira de borracha dos pneus, que prejudicam a aderência. Também aqui, é muito importante ter um carro bem afinado, estável no eixo posterior, por forma a acelerarmos o mais cedo possível, aumentando a velocidade à saída desta longa parabólica”.

Traçado é um dos mais seletivos da Europa. (Foto: Divulgação)

“Aceleramos até 5ª marcha a caminho da curva 6, onde voltamos a reduzir para 2ª ou 3ª, dependendo da relação de caixa que usamos. Na entrada desta direita há sempre que contar que o carro pode sair de frente. Isso não é um problema, pois existe uma zona de compressão na saída, fazendo o carro voltar, antes de tocarmos no corretor exterior. Devemos ficar do lado de fora, para melhor atacar a muito rápida direita que se segue. Já nesta, não se pode fazer uma linha tão aberta, pois estamos chegando na lenta chicane”.

“Na chicane, reduzimos de 3ª para 2ª, tocamos no corretor interior do lado esquerdo, e voltamos logo o volante para a direita – aqui sem tocar em demasia o corretor interior. É deixar o carro rolar para o exterior da curva, fazendo a linha ideal, que acaba por ser a mais fácil, pois estamos numa mudança baixa e o motor está cheio de força. Uma vez mais, o problema é colocar a potencia no chão. Deixar rolar na curva longa que se segue é a solução”.

“Hora de atacar a penúltima curva do Estoril. Parece mais veloz do que é na realidade. Em 3ª, sempre ganhando velocidade. A linha de trajetória nos leva a tocar no corretor interior e também se pode, de seguida, ir até ao exterior, mas há que pensar na última curva do Estoril, mesmo muito veloz”.

“Essa última curva, conhecida como Parabólica Ayrton Senna, é muito longa, muito exigente para os pneus Dunlop, e ainda mais para os braços e o pescoço do piloto. Aqui, queremos de manter tudo bem controlado, evitando que o Gibson siga para o exterior da curva, pois nesse caso vamos apanhar da sujeira dos pneus e perder aderência, comprometendo a velocidade de saída. A curva é feita em 4ª, passando para 5ª no final. Saímos a quase 220 km/h e quanto mais velocidade no final da curva, melhor, pois de seguida temos a longa reta da meta. É o início de mais uma volta”.

As 4 Horas do Estoril são a última de cinco corridas do European Le Mans Series 2015, num calendário que incluiu também Silverstone (Grã-Bretanha), Imola (Itália), Red Bull Ring (Áustria) e o Circuit Paul Ricard (França). Seis dos oito títulos em jogo serão atribuídos nesta derradeira jornada em Portugal, marcada para os dias 17 e 18 de Outubro.

Team Brasil compete com Lamborghini em 2016 no Blancpain Series

Nova Lamborghini com as cores do Brasil em 2016. (Foto: SRO)

O Team Brasil, que competiu com o BMW Z4 nos últimos 3 anos nas séries Blancpain anunciou nesta Segunda (12) que vai estar na pistas em 2016 com o novo Lamborghini Huracán GT3.

A informação foi confirmada pelo chefe da equipe, Antonio Hermann ao site Sportcar365.com. A hipótese mais obvia é que a equipe iria alinhar o novo M6 GT3 por já ser cliente BMW, o que acabou não acontecendo.

Maxime Martin e Dirk Müller marcaram a única vitória da equipe na abertura do campeonato em Nogaro, enquanto Valdeno Brito e Átilia Abreu lutaram pelo título até as últimas etapas da competição.

Segundo o dirigente os pilotos serão brasileiros, porém não confirmou os nomes.

Team Schnell vence primeira etapa do Bongasat ES em Paul Ricard

Porshe 919 faturou as duas primeiras posições da classe P1. (Foto: Divulgação Rfactor)

Na tarde do último sábado (11), ocorreu a abertura do primeiro campeonato Bongasat Endurance Series no tradicional circuito de Paul Ricard na França.

A prova, com 2 horas de duração e contou com 19 carros teve como vencedor na classe LMP1 o Porsche 919 Hybrid #468 da equipe Team Schnell do piloto Fabrício Matheussi. Em segundo lugar com uma volta de desvantagem o Porsche #74 de Guilher Medina da equipe Shaft Racing Team. Completou o pódio o Toyota TS040 #22 de Roberto Mello do Team Revolusei. O carro vencedor completou 71 voltas.

Com oito LMPs, a classe LMP2 foi a que teve o maior número de inscritos, seja pelas características dos carros, em ua maioria modelos abertos, seja pelo acerto mais fácil. O vencedor na classe foi Eliano Costa que pilotou o Oreca 03 #55 da equipe Morredores VRT. Em segundo Rodrigo Rocha com o Oreca #86 da BlackWigs RT. Fechando o pódio, Levi Avila da Hola Viva Mexico.

Entre os GTs da classe GTE, tivemos uma dobradinha da equipe Schell com Rodrigo Ferreira com o #195 tendo vencido na classe e o #85 pilotado por Werner Marote na segunda posição, ambos competindo com o BMW Z4 GTE. Fechando o pódio o também BMW #72 de Danilo Vaz do Team Shaft.

A próxima etapa será no dia 31 de Outubro em Le Mans, na França, com 3 horas de duração, será um ótimo teste para pilotos e equipes.

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