Alex Wurz encerra carreira aos 41 anos

Piloto chegou a ser sondado pela Ford. (Foto: Getty Imagens)

Um dos principais nomes do Endurance moderno se aposenta no final da temporada 2015 do WEC. Alex Wurz que teve passagem pela F1 e foi duas vezes vencedor das 24 horas de Le Mans anunciou nesta Terça (10) sua aposentadoria.

A última prova do austríaco será as 6 horas do Bahrain no próximo final de semana. “Depois de 12 anos na F1, eu tive a sorte de entrar de paixão por corridas de Endurance e Le Mans por oito temporadas”, disse Wurz. “Isso significa que eu tenha gostado de metade da minha vida competindo no topo do automobilismo. Então eu sinto que é o momento certo para parar.”

Wurz, foi o primeiro piloto contratado pela Toyota em seu retorno ao Endurance em 2011. Conquistou a primeira pole em 2012 em sua terceira corrida durante a etapa de Interlagos do WEC. Antes de ingressar na Toyota, Wurz competiu por quatro anos na Peugeout aonde venceu  Le Mans em 2009. Antes venceu a prova em 1996 pela Joest Racing com um Porsche. “Eu tenho muito a agradecer,” ele disse. “Minhas duas vitórias em Le Mans, juntamente com o pódio em Silverstone na minha terceira corrida de Fórmula 1. Na F1, eu me sinto extremamente privilegiado por ter corrido com equipes de ponta como Benetton, McLaren e Williams.”

“A LMP1 trouxe algumas batalhas épicas. Nada supera os pódios em Le Mans, 12h Sebring, Petit Le Mans. Ganhar a primeira vitória do WEC pela Toyota eram muito especial também.”

Wurz que é presidente da Associação de pilotos Grand Prix Drivers, prometeu permanecer ativo no esporte através de múltiplos projetos. “Meu futuro ainda vai evoluir em torno de corridas. Qualquer um que me conhece, sabe que eu sempre tenho vários projetos em mente que inclui mais segurança em rodovias além dos cuidados em pista.”

Embora a Toyota ainda tenha que nomear seu substituto no próximo ano, Kamui Kobayashi é um dos principais candidatos para preencher a vaga ao lado de Mike Conway e Stephane Sarrazin. A Ford tentou contrar Wurz para seu programa GT, porém sem sucesso.

Patrick Dempsey não corre as 6 horas do Bahrain

O cinema é a principal fonte de renda do piloto. (Foto: Porsche AG)

O ator/piloto Patrick Dempsey anunciou nesta Segunda (09), que não irá competir nas 6 horas do Bahrain, última etapa do Mundial de Endurance em 2015.

As razões apontas por Dempsey são as gravações do seu novo filme “O bebê de Bridjet Jones” em Londres. No lugar do piloto, Christian Ried vai ocupar o lugar do americano no Porsche #77 ao lado de Patrick Long e Marco Seefried.

Lista de inscritos. 

No lugar de Ried no Porsche #88 vai estar Marco Mapelli.  Ao todo 32 carros são esperados para a etapa. Fora as alterações na equipe de Patrick, poucas mudanças em relação a etapa de Xangai com a volta do Aston Martin da equipe Young Driver AMR.

A Larbre Competition confirmou Kristian Poulsen no seu Corvette #50. Roald Goethe volta ao Aston #96 depois de perder algumas corridas. Entre os LMP2 a AF Racing volta com seu BR01 com Nicolas Minassian, Mikhail Aleshin e David Markozov. As seis horas de Bahrain estão marcadas para os dias 19 a 21 de Novembro.

Os pneus estariam influenciando o rendimento da Aston Martin no WEC?

Seriam eles os culpados? (Foto: FIAWEC)

Das equipes que competem na classe GTE-PRO do Mundial de Endurance, a Aston Martin é a que mais está sofrente com o BoP (balanço de performance) desde as 24 horas de Le Mans.

Seu melhor resultado até agora no WEC foi a vitória na segunda etapa em SPA, desde então vem tomando um passeio das equipes AF Corse com Ferrari e da Porsche com seu 911. Se o BoP é um instrumento (muito questionável) que deveria igualar ou pelo menos dar chances para todos os carros, na prática vem favorecendo somente Ferrari e Porsche.

Mas qual a real causa do fraco desempenho da Aston Martin, principalmente comparada a temporada 2014 aonde venceu 2 corridas na classe GTE-PRO e 7 na GTE-AM? Um dos fatores levantados por especialistas são os compostos de pneus utilizados pela equipe, principalmente na classe PRO.

Mesmo com mudanças no restritor de ar que a equipe teve que fazer após Le Mans, o desempenho não justifica, principalmente se levarmos em conta o desempenho do carro. Após a grande clássica nenhum dos Aston consegue se aproximar dos ponteiros da classe.

Na classe GTE-PRO todos os carros competem com pneus da Michellin, aonde cada equipe pode escolher o composto que mais lhe convém em cada prova. A Porsche ao contrário das demais equipes vem realizando testes, aonde os pneus são os principais componentes a serem testados.

Desde então a equipe alemã vem tendo um aumento de desempenho. Coincidência ou não foi a Porsche mostrar um melhor desempenho a Aston começou a perder rendimento. De acordo com o site dailysportscar, membros da Porsche confidenciaram que realmente existem testes, dentro das regras, porém não quis confirmar se os pneus são testados conforme a imprensa europeia afirma.

Já a Ferrari nega que tenha recebido pneus diferentes dos entregues a Aston Martin e Porsche após a corrida de Nurburgring (desde então foram 3 vitórias para a Porsche e 1 para a Ferrari). O fator do único carro com motor dianteiro ser o modelo inglês não estaria contribuindo para a falta de performance?

Etapa GTE-PRO GTE-AM
Silverstone 4º lugar #95 Vitória #98
SPA Vitória #99 Vitória #98
Le Mans 4º lugar #95 Nenhum carro completou
Nurburgring 4º lugar #95 2º lugar #98
COTA 4º lugar #99 5º lugar #98
Fuji 5º lugar #95 2º lugar #98
Xangai 5º lugar #99 2º lugar #98

Enquanto isso na classe AM, os sucessos da Aston Martin são muito melhores do que os da PRO. Os compostos da classe não são os mesmos da PRO o que poderia explicar a diferença de desempenho.

O combustível também poderia ser um fator. Enquanto na classe PRO cada Vantage V8 pode levar até 85 litro, na AM este número sobe para 95. A restrição que o tempo pit stop é definido por um restritor de fluxo de combustível. A AMR, portanto, têm uma penalidade de tempo equivalente ao tempo que 10 litros de combustível.

Essa desvantagem deve desaparecer na próxima temporada com planos de equalizar o tempo de parada dos carros GTE, bem como o BoP também passar para os compostos de pneus.

Race Performance vence em Sepang pela Asian LMS

Race Performance vence a segunda na Asian LMS. (Foto: Asian LMS)

A Race Performance venceu a segunda consecutiva neste final de semana no circuito de Sepang na Malásia pela Asian LMS. Shinki Nakano e Nicolas Leutwiler levaram o Oreca #8 a vitória com uma vantagem de 46.361 segundos para o Ligier #25 da Algarve Pro Racing, que fez sua estreia no certame.

O #25 que dominou os treinos livres e marcou a pole pelas mãos de James Winslow. Em terceiro o Oreca #99 da Eurasia Motorsports com uma volta de desvantagem. Pela classe GT a Clearwater Racing também vence pela segunda vez com Rob Bell, Weng Sun Mok e Keita Sawa a bordo do McLaren 650S GT3 #3. Em segundo o BMW Z4 GT3 #91 do Team AAI que teve como principal motorista Dirk Mueller como principal piloto.

Resultado final. 

Fechando o pódio o Mercedes SLS AMG #91 da equipe AAI dos pilotos Tatsuya Tanigawa e Lam Yu. Todos os quatro dos protótipos “menores” passam por problemas durante a prova. Os dois Wolf GB08NC terminaram na 12º e 13º posições enquanto os dois LMP3 Ligier ficaram em 15º e 16º  júnior enfrentou problemas na Malásia, com os dois carros Lobo GB08 NC acabamento dias 12 e 13 no geral, com as máquinas LMP3 classificadas em 15º (DC Racing) e 16º (Team AAI).  

O único carro da classe GT-AM, o Porsche da equipe KCMG terminou em 14º. A próxima etapa será no circuito de Buriram, na Tailândia entre os dias 8 e 10 de Janeiro de 2016.

Algarve Pro Racing marca pole para etapa de Sepang da Asian LMS

Prova vai contar com 3 protótipos LMP2. (Foto: Asian LMS)

Mantendo o bom desempenho nos trenos a Algarve Pro Racing marcou a pole para a segunda etapa da Ásian Le Mans Series que acontece neste domingo (07) no circuito de Sepagn na Malásia.

James Winslow marcou 1:58.773 com o Ligier JS P2 #25. Em segundo ficou o Oreca #8 da equipe Race Performance pilotado por Shinji Nakano que marcou 1:59.734. Em terceiro o último dos LMP2 que estarão na prova o Oreca #99 da Eurasia Motorsports que ficou a pouco mais de 0.053 do segundo colocado.

Resultado do treino de classificação.

Na classe LMP3 a DC Racing marcou sua segunda pole consecutiva, enquanto Clearwater Racing também repete o mesmo feito porém na classe GT com seu McLaren 650S GT3.

Mais rápido na classe CN foi o #69 da Atlantic Racing Team com o Wolf GB08, que qualificou em sétimo da geral.

 

Ferrari apresenta 488 GTE e GT3 em Mugello

Versão GTE com as cores da AF Corse. (Foto: Twitter James Calado)

A Ferrari apresentou na tarde deste Sábado (07) as versões de competição da Ferrari 488 (GTE e GT3)

Fazendo parte do evento Ferrari World Finals as duas versões da 488 devem estrear durante as 24 horas de Daytona em Janeiro de 2016. Os dois carros são bem parecidos com as versões da F458. Tem como motor um V8 3.9 litros bi turbo. Entre as duas versões existem diferenças aerodinâmicas por contos dos regulamentos da ACO e FIA.

“Nós ainda temos algumas sessões cruciais programadas no nosso caminho para as 24 Horas de Daytona”, disse o diretor do progra GT da Ferrari Antonello Coletta. “Nós provavelmente vamos estrear lá, e embora não tenha sido decidido ainda, é o nosso objetivo. Então, vamos entrar em todos os corridas importantes, tanto nos EUA quanto no WEC.”

A previsão da marca é de produzir 150 veículos ao longo dos 5 anos de vida do carro. A principal diferença em relação a 458 é o motor. “É claro que a principal diferença é o motor turbo.”

“Este novo aspecto levou a uma série de estudos que começamos há um tempo atrás. Tivemos de analisar o consumo de combustível, mapeamentos e muito trabalho de ECU do motor também foi feita nas partes aerodinâmicas. O estudo aero por trás deste carro é muito mais refinado em comparação com o modelo anterior. “

 

Algarve Pro Racing domina treinos livres em Sepang

Três LMP2 estão na briga pela vitória. (Foto: ELMS)

A segunda etapa do Asian Le Mans Series acontece neste final de semana no circuito de Sepang na Malásia. Mostrando força a equipe Algarve Pro Racing marcou o melhor tempo nas duas seções de treinos livres que ocorreram nesta sexta (06).

Com o Ligier JS P2 #25 James Winslow marcou 1:59.417, o melhor tempo dos dois treinos. Em segundo o Oreca 03 #8 da equipe Race Performance com o tempo de 1:59.858. Na classe LMP3 o melhor também foi um Ligier da equipe DC Racing com  tempo de 2:03.981.

Resultados dos dois treinos livres. 

Entre os GTs os dois BMW da equipe AAI foram os mais rápidos no primeiro treino, porém o Audi da ARC Bratislava ditou o ritmo na segunda seção. Pela classe CN o melhor tempo ficou com o Wolf da equipe Wolf Racing.

 

Os regulamentos da classe LMP2 podem ajudar a LMP1?

Novas regras da classe LMP2, podem lotar a LMP1? (Foto: WEC-Magazine)

Um dos pontos mais polêmicos na atual era do endurace provavelmente é a regulamentação para a classe LMP2, reduto de equipes pequenas que querem algo a mais do que dirigir um GT.

A partir de 2017 apenas 4 fornecedores de chassis serão aceitos, (Onroak Automotive, Oreca, Dallara e Riley Tech / Multimatic) e um único fornecedor de motores, a Gibson. Todos estes fabricantes possuem experiência e não são empresas que podem quebrar em um ou dois anos.

Os argumentos da ACO para tal medida, dão conta que os custos por equipe irão ser mais controlados, já que os fabricantes além de fornecer o equipamento serão obrigados a fornecer um plano de manutenção, revisões de motores a preços fixos e outra medidas para segurar o dinheiro no bolso das equipes.

Para muitos estas regras são uma pressão dos quatro fabricantes para monopolizar o grid, e é claro engordar suas contas bancárias. Muitos donos de equipe defendem a medida, temos como exemplo a Dome que em parceria com a Strakka Racing teve dificuldade de alinhar seu Dome S103 por erros e projeto. Com o risco de ver seus grids diminutos, a ACO resolveu agir.

Dizem que a vida sempre encontra um jeito de seguir em frente, e mesmo que por meios obscuros. A sacada da ACO é povoar a classe LMP1. Se hoje Porsche, Toyota e Audi são as únicas a ter reais chances de vencer no geral, equipes como a Rebellion e ByKolles lutam para ter alguma chance.

Se muitas vezes os custos de um LMP1 privado, sem sistemas híbridos é proibitivo para algumas equipes oriundas da LMP2, qual o real interesse em mudar de categoria sabendo que muito raramente, para não dizer nunca poderá ganhar no geral?

Exposição é claro. É preferível dividir uma curva, nem que for nas primeiras voltas de uma corrida com um Porsche, um Audi do que com um Signatech Alpine ou um G-Drive. Não que estas equipes não tenham seu potencial. Automobilismo é negócio e muitas vezes a imagem conta muito mais do que uma vitória na classe LMP2.

A Strakka Racing teve que voltar para a LMP2 após anunciar seu carro próprio para a classe principal em 2016. (Foto: FIAWEC)

Esta exposição tem seus riscos como fala Bart Hayden, diretor da Rebellion Racing, equipe que a anos vem competindo na classe LMP1, em sua grande maioria das vezes correndo contra ela mesmo. “Se você está montando uma estratégia ou um lugar para estar correndo e você está lutando para competir em sua própria classe, deve ter meios de vencer. Em determinado momento, você começa a pensar se é o lugar certo para estar e se deveríamos estar olhando para outras opções? ”

“Nosso plano A é estar no WEC com o carro P1 e é nisso que nós estamos focados. Mas se a diferença continuar a crescer, eu acho que vai ser difícil atrair equipes para a classe.”

O plano B da equipe seria uma incursão no IMSA em 2017 aonde poderia lutar por uma vitória no geral, além de disputar Le Mans. Já Boris Bermes da ByKolles acredita que a classe tem muito a oferecer para equipes e pilotos. “Para mim, a classe tem potencial porque há muitos bons jovens pilotos. Temos Simon Trummer e Lucas Auer, que fizeram um trabalho muito bom no ano passado. Eles querem um carro que é melhor do que um P2 e eles querem correr com os profissionais para mostrar aos fabricantes e patrocinadores que eles estão em uma estrutura profissional.”

E continua. “Há pessoas que não querem correr com um carro de uma marca”, disse ele. “As pessoas querem ter seus próprios carros. Temos entusiastas como a Rebellion, ou o dono da OAK Racing, Jacques Nicolet e a Strakka. Neste sentido a classe LMP1 é uma boa oportunidade. Essas pessoas querem ser um construtor e não comprar um carro com as limitações que teremos na futura LMP2.”

Mesmo que este seja um caminho para construtores independentes, e uma futura demanda, falta uma regulamentação justa entre equipes privadas e de fábrica. Dan Walmsley da Strakka Racing se preocupa nos investimentos feitos sem garantia de vitórias. “O cenário mudou um pouco desde então dentro da LMP1-L e levanta algumas preocupações para nós. Tudo isso significa que no momento é que estamos avaliando e trabalhando com as partes relevantes para se certificar de que nós temos um projeto viável para o futuro.”

Com as novas regras ambas as classes (LMP1-L e LMP2) terão um aumento de velocidade nos próximos anos, bem como as novas regras para a P1 em 2018. “As coisas que fazem a LMP1-L atrativa é o passo à frente da P2, e os custos e tecnologias envolvidas seriam razoáveis”, disse ele.

“Eu acho que todo mundo espera que seja um bom passo em relação a LMP2, mas igualmente não devemos estar arcando com os custos similares as equipes com sistemas híbridos. Eu acho que se nós podemos conseguir isso, seria muito bom. E não somente a Strakka.”

A crise na VW pode acabar punindo Porsche e Audi? (Foto: FIAWEC)

Os atuais regulamentos que estão em vigor até 2017 devem ser vigentes até 2018.“Queremos manter um pouco os regulamentos de 2017”, disse Bart Hayden da Rebellion“Fizemos um investimento significativo com nosso R-One. Se há uma oportunidade de utilizar os carros por mais um ano, seriamos tolos de não olhar para isso especialmente se tivermos uma boa confiabilidade. ”

A ACO irá se reunir no final do mês durante a etapa do Bahrain com as equipes privadas para discutir os rumos da classe para os próximos anos. Incentivar as equipes privadas além de trazer uma maior diversidade para a classe, seria a segurança de grids mais cheios. Com o escândalo da VW não se sabe até que ponto as equipes Porsche e Audi ficaram no certame.

“Os fabricantes estão fazendo um espetáculo muito divertido”, disse Bermes da Strakka. “A ACO e os organizadores devem incentivar as equipes a investir na LMP1 porque, se um fabricante para, há apenas cinco ou seis destes carros, temos que ficar atento a crise na VW.”

“Para mim, parece que o projeto da Porsche é bastante seguro, mas o projeto Audi, quem sabe. E se Toyota fizer mais um ano como este, as pessoas podem começar a pensar duas vezes antes de gastar o dinheiro. Assim como Peugeot, há quatro anos, ele pode mudar de um dia para o outro. As coisas podem acontecer muito rapidamente para os fabricantes. ” Concluiu.

 


Asian Le Mans Series divulga calendário 2016/2017

Esperança da série são os protótipos LMP3 e equipes europeias. (Foto: Asian LMS)

Surpreendendo a todos, a ACO revelou na tarde desta sexta(06) o calendário 2016/2017 so Asian Le Mans Series, certame asiático organizado pela entidade francesa.

Segundo a nota, vários fatores levaram a ACO a antecipar o calendário, como o crescente número de participantes, muitos deles europeus bem como novas equipes para a classe LMP3 e CN.

Entre as novidades estão o aumento de provas além do tempo de caa corrida que passa de três para quatro horas.

Calendário provisório 2016-2017 (sujeito a validação pelo Conselho Mundial da FIA e finalização dos contratos) é a seguinte:

  •  China – Zhuhai: 30 de outubro de 2016
  • Japão – Fuji: 04 de dezembro de 2016
  • Tailândia – Buriram: 08 de janeiro de 2017
  • Malásia – Sepang: janeiro 22 de 2017

O certame de 2015/2016 ainda está acontecendo com provas marcadas para 06 a 08 de novembro em Sepang, 08 a 10 de Janeiro em Buriam e fechando novamente em Sepang entre os dias 23 e 24 de Janeiro de 2016.

Pierre Fillon, Presidente do Automobile Club de l’Ouest: “Com o relançamento do Asian Le Mans Series, a ACO promove e incentiva corridas de resistência em todo o mundo. A evolução do mercado asiático e sua atividade reforçam nossa abordagem progressiva e nosso posicionamento específico. Nosso a China e aumenta a nossa presença no continente asiático.”

Cyrille Taesch Whalen, Asian Le Mans Series Diretor: “Nós pensamos que era muito importante apresentar o anúncio de nosso calendário 2016-2017 para ajudar as equipes a começar a trabalhar . Nosso retorno à China,  foi vital, é um passo adicional no estabelecimento da série no continente. Agora que a Asian Le Mans Series está visitando China, Japão, Tailândia, Malásia e sua disseminação está se tornando cada vez mais atraente.”

Crise do grupo VW pode por fim ao programa GT da Porsche no WEC

Perderemos o 911? (Foto: Porsche AG)

Mais um capítulo da novela da crise envolvendo o grupo VW. Após os escândalos dos seus motores a diesel, e por conta de multas bilionárias, o programa GT da Porsche no Mundial de Endurance pode não ver a luz do dia em 2016.

Conforme informa o site Motorsports-Total o programa oficial da classe GTE-PRO pode não continuar no próximo ano, e seu chefe Olaf Manthey pode deixar o automobilismo por decisão do grupo. Porsche detém uma participação de 51 por cento na equipe Manthey, comprada em 2013. Manthey é um dos principais nomes do automobilismo alemão.

Manthey disse ao site Sportscar365 em Xangai que o futuro do programa GT seria decidido no começo de Dezembro. O chefe do programa GT da marca Frank-Steffan Wallser não esteve presente nas duas últimas etapas do campeonato, o que só faz aumentar as especulações.

Se no WEC as coisas são incertas, nos EUA os dois 911 RSR estão confirmados para o próximo ano no Weathertech. Mesmo assim a falta de carros oficiais no WEC deixa um buraco complicado de ser fechado a curto prazo.

A equipe Proton que tem dois 911 RSR na classe GTE-AM descartou ir para os “profissionais” no próximo ano devido aos custos. Para piorar deve alinhar apenas um Porsche.

Lembrando que a Ford vai voltar a classe e uma briga com o mítico 911 seria um dos destaques do campeonato. Em contra partida a nova versão do 911 RSR está em desenvolvimento e deve ganhar as pistas no inicio de 2017, o que pode por em xeque as afirmações do site.