A Lamborghini colheu frutos da sua primeira participação em um teste organizado pela IMSA, com o seu protótipo LMDh SC63. Além de liberar a tabela de tempos, o  protótipo percorreu 1.150 km nos dois dias. 

Sendo assim, esta foi a primeira corrida do carro V8 biturbo de 3,8 corre nos EUA. O carro competirá nas 12 Horas de Sebring, em março. 

Além disso, o carro testou nos circuitos de Imola, Paul Ricard, Almeria e Jerez. O carro chegou a sofrer danos durante testes em Paul Ricard. 

Andrea Caldarelli, pilotou exclusivamente no primeiro dia, estabeleceu um tempo de volta de 1m35.027s – cerca de um segundo atrás da pole do ano passado nas 24 Horas de Daytona.

No entanto, o carro não correrá em Daytona, pois será transportado de volta à Europa para homologação no Campeonato Mundial de Endurance antes da corrida de abertura no Catar, em 2 de março.

“O teste de Daytona proporcionou outra oportunidade de reunir dados e ganhar experiência com o SC63 em preparação para a próxima temporada”, disse Giorgio Sanna, chefe da Lamborghini.

“Especialmente numa pista de tamanha importância em termos de desenvolvimento e história da Lamborghini Squadra Corse. Ainda há muito trabalho a ser feito no carro antes de sua estreia, mas estamos satisfeitos com o progresso técnico e o trabalho da equipe Iron Lynx e dos nossos pilotos de fábrica.”

O trabalho da Lamborghini em Daytona

Lamborghini testará em Austin. (Foto: Divulgação)

Romain Grosjean, Daniil Kvyat e Mirko Bortolotti se revezaram no volante na quinta-feira, com Caldarelli, Grosjean e Kvyat cotados para correr em sua estreia em Sebring. Bortolotti e Caldarelli correrão em Daytona no Lamborghini Huracan da classe GTD Pro do Iron Lynx.

Iron Lynx agora se muda para o Circuito das Américas de Austin para seu teste final de pré-temporada LMDh nos EUA no final desta semana.

“O plano é apenas continuar correndo”, disse Andrea Piccini, chefe da Iron Lynx, ao site Motorsport.com. “[COTA] é uma pista muito interessante sob vários pontos de vista. É uma pista onde correremos com o WEC, por isso é importante testar lá – e também levaremos nossos carros GT”. 

“Por outro lado, COTA é uma pista muito acidentada. Por isso é muito importante para os amortecedores, que estamos desenvolvendo com o nosso parceiro KW, por isso estamos ansiosos para chegar lá. Há muitas pistas acidentadas nos EUA e este será um dos pontos importantes”, finalizou.