Um ano regular para a TDS Racing

Campeã da ELMS em 2012 e presente na categoria desde 2010 a equipe Thiriet by TDS Racing entrou em 2013 com a obrigação de defender o título da classe LMP2. Depois de 2 vitórias este ano e como o retorno de Mathias Beche era esperado um bicampeonato. Porém na última etapa em Paul Ricard problemas técnicos acabaram dando o título a equipe Alpine.

Para 2014 os planos da equipe incluem o WEC e a ELMS. Em entrevista ao site endurance.info Xavier Combet faz uma análise da temporada.

P. No início da temporada o objetivo era manter o título da ELMS?

R. “Teríamos que terminar à frente Signatech Alpine em Paul Ricard para ganhar o segundo título consecutivo e terminar com estilo. As coisas não saíram como planejado, com a perda da roda. As corridas são boas quando as coisas fluem naturalmente. Estávamos preparados da mesma forma que a maioria pilotos e equipe familiarizadas com esta pista. Foi em Paul Ricard onde ganhamos a nossa primeira vitória na LMP2. Este ano, todos progrediram. A equipe Murphy assim como a Jota Sport e Signatech-Alpine. Vimos um Oreca 03, que não foi chamado Oreca 03 e foi o único carro equipado com pneus Michelin. Isso não me incomoda, todos tem um estilo. Tínhamos tudo para fazer um bom trabalho. Sabíamos que os fabricantes de pneus poderiam desempenhar um papel importante. A Michelin é boa de chuva e Dunlop em pista seca. No final, ambos são equilibrados de acordo com as condições. A Dunlop tem prestado um bom suporte bem como a Oreca está presente em termos de chassis e motor. “

P. A ELMS teve uma boa temporada de recuperação?

R. “Foi uma temporada gratificante.Claro, gostaríamos de ter mais LMP2 no futuro.  Quanto ao fato de que da ELMS fazer provas em conjunto com a World Series by Renault, não tenho formada sobre o assunto.  Nossos clientes têm contado com o principal campeonato de classe, mas nós achamos que é difícil conciliar as duas series ficar devido à falta de espaço. Eu gostaria apenas de dizer que a atmosfera no paddock é muito boa. Hoje, os parceiros estão investindo para se divertir. Nós não estamos vendendo um negócio. Qual equipe fez os eventos em cada corrida com 50 pessoas? Temos de encontrar as ferramentas certas para que as coisas não fracassar e perdermos importantes parceiros.”

P. Poderemos ver a equipe no WEC em 2014?

R. “Estamos diante de um dilema financeiro. Hoje, não sei os custos do WEC. Pensei em competir ELMS, as 24 Horas de Le Mans e algumas corridas nos Estados Unidos. Ainda estamos estudando também o caso das 24 Horas de Daytona, como Sebring e Petit Le Mans. Estamos esperando os regulamentos técnicos, antes de tomar a decisão final. Para retornar ao WEC, eu acredito que ainda existe uma falta de benefícios para os LMP2. Para nós, seria interessante ter dois carros na ELMS. Se tivermos este segundo carro, haverá uma segunda oportunidade de ir as 24 Horas de Le Mans. Ter um segundo carro para manutenção não seria um problema para nós, ou para correr nos Estados Unidos, teríamos que ter uma base lá. Pensamos também na classe LMPC em paralelo. Se decidirmos ir correr em Daytona, é claro que vamos para uma vitória com três pilotos. A  ELMS foi difícil porque o LMP1 estava presentes com SPA e Silverstone. Acho que seria bom participar de algumas etapas do WEC no futuro. “

Vitória da Audi com bom desempenho da Toyota

(Foto: Divulgação)

O Circuito das Américas provou neste final de semana, que além de muito bonito é funcional é perfeito para um tipo de categoria, o Endurance. Com suas retas longas e cotovelos foi o cenário perfeito para ultrapassagens e é claro toques. Assim como alguns voos já que muitas zebras tinham uma espécie de lombada o que acabou determinando o destino de muitos carros.

A primeira vítima foi o Audi #1 dos pilotos André Lotterer, Benoit Tréluyer e Marcel Fassler que ainda nas primeiras voltas e na pressa e alcançar o Audi #2 acabaram voando e logo na sequência acertado por um dos Porsche da classe GTE-PRO, resultado. Uma parada longa nos boxes e qualquer chance de lutar pela vitória indo por terra ainda mais depois de receber uma punição por “usar” a pisa de forma incorreta já nas horas finais. O fato é que o trio em nenhum momento do final de semana foi páreo para os vencedores Tom Kristesen, Loic Duval e Allan McNish que foram impecáveis na condução e até surpresos com o desempenho do Toyota #8 do trio Anthony Davidson, Sébastien Buemi e Stéphane Sarrazin que deu um certo trabalho parta os vencedores principalmente durante as paradas para troca de pilotos e reabastecimento. O Toyota tinha um menor consumo e nos trechos sinuosos do circuito tinha um rendimento melhor do que os Audi. A diferença de apenas 23.617 segundos mostra que a história teria sido outra em Interlagos se o carro não tivesse sofrido um acidente nas voltas iniciais.

#26 repete vitória da etapa de Interlagos. (Foto: Divulgação)

Tanto que na saída do carro nos boxes a comemoração efusiva de McNish, mostra que a coisa não foi tão fácil como era esperado. Para a próxima etapa em Fuji a coisa será interessante. Em quarto lugar na classe o #12 da equipe Rebellion Racing chega a 4 voltas do vencedor e apenas cumpre tabela já que não tem adversários diretos.

Bruno Senna com ótima pilotagem vence na GTE-PRO

Na classe LMP2 a falta de controle, acabou tirando uma dobradinha certa da equipe OAK Racing. Os dois carros da equipe o #24 e #35 que vinham muito próximos, acabaram se chocando depois de um deles ter perdido o controle no final da grande reta, e “voado” em cima do carro irmão. Os dois acabaram voltando para os boxes perdendo muito tempo com reparos. Assim a vitória ficou com o #26 da equipe G-Drive Racing, de Roman Rusniv, Mike Conway e John Martin, que repetiram o feito de Interlagos. Em segundo, o #49 da equipe Pecom Racing de Luiz Perez Companc, Nicolas Minassian e Pierre Kaffer. O terceiro lugar ficou com o Lotus T128 #32 de Thomas Holzer, Dominik Kraihamer e Jan Charouz, que conquistou o primeiro pódio da temporada. O outro carro da equipe #31 teve problemas ainda na largada e abandonou sem completar nenhuma volta.

Entre os GTs da classe PRO a vitória incontestável do #99 o Aston Martin de Bruno Senna e Fréderic Makwiecki. Senna que fez a volta mais rápida nos treinos, ganhou praticamente de ponta a pontaae vem se firmando com um dos novos talentos do Endurance. Seria de muita burrice querer abandonar a carreia vitoriosa, que está tendo nas corridas de longa duração para pilotar em alguma equipe medíocre na F1. A Ferrari reagiu e conquistou os outros lugares no pódio, em segundo com o #51 de Gianmaria Bruni e Giancarlo Fisichella e o #71 de Kamui Kobayashi e Toni Vilander. Em quarto o Porsche #92 de Marc Lieb e Rrichard Lietz. O segundo carro da equipe acabou abandonando depois de problemas incendiários quando na sua parada dos boxes.

Dobradinha da Aston Martin na GTE-AM com #96 e #95

Na classe GTE-AM, a dobradinha da Aston Martin mostra a força que a equipe apresentando no campeonato mesmo depois dos ajustes de desempenho. O Vencedor foi o #96 de Stuart Hall, Jamie Campbell, seguido sempre de perto pelo #95 de Christoffer Nygaard, Kristian Poulsen e Nick Thiim. Fechando o pódio o Porsche 911 #76 da equipe IMSA Performance Matmut de Raymond Narac e Jean-Karl Vernay.

A prova foi boa com pegas em praticamente todas as classes. Claro que o bom desempenho do Toyota ajudou em muito no bom andamento da prova visto que teremos dois TS030 na prova de Fuji que será realizada no dia 20 de Outubro.

Classificação final das 6 horas de Austin

ALMS Austin–Corrida fora dos padrões da ALMS coroa mais uma vitória da Muscle Milk

Assistir os carros da ALMS correndo no Circuito das Américas foi estranho. Acostumado a ver os carros em pistas esburacadas, apertadas foi no mínimo inusitado por conta de um traçado tipicamente europeu e os pilotos não desapontaram o público. Acredito que esta foi uma das poucas provas da história da categoria que não teve uma bandeira amarela sequer, e muito se deve a estrutura da pista com áreas de escape asfaltadas o que possibilitou um retorno rápido a pista depois de uma escapada.

Se o aspecto em torno do circuito mudou e muito a cara da ALMS o primeiro lugar no geral foi o mesmo de sempre. O #6 da equipe Muscle Milk da dupla Lucas Luhr e Klaus Graf tiveram a prova mais fácil de suas vidas sem qualquer problema com adversários e o tráfego, tanto que acabou duas voltas a frente do #16 Lola da equipe Dyson Racing. O DeltaWing que chegou a marcar o melhor tempo nos treinos fez uma corrida tranquila e acabou em terceiro na classe e em 29º no geral e segue firme e forte para a próxima etapa em Virginia.

Dobradinha tranquila da equipe Level 5 com a vitória do #551

Na classe LMP2 uma dobradinha da equipe Level 5 com o #551 em primeiro da dupla Tucker e Briscoe e #552 que também conta com Tucker ao volante com Franchitti e Cosmo. Terminaram uma volta a frente do terceiro colocado o #02 da EMS com Scoot Sharp e Anthony Lazzaro. Se esperava uma disputa mais acirrada entre os carros da classe LMP2 pelas condições iguais em termos de equipamento e pela qualidade da pista mas já na largada o os dois carros da Level dispararam e o tráfego e problemas com os rivais acabaram minando qualquer disputa.

Entre os Oreca FLM 09 da classe LMPC, vitória do #8 da equipe BAR1 Motorsports da dupla Kyle Marcelli e Chris Cumming. Em terceiro o #52 da equipe PR1 Mathiasen Motorsports de Mike Guasch e Dane Cameron. Em terceiro o #05 da equipe Core Motorsports de Jonathan Bennet e Tom Kimber-Smith. O brasileiro Bruno Junqueira da RSR Racing acabou em 6º a  uma volta do líder da classe.

Covette segurou pressão de BMW e Viper e venceu com #3

A disputa sempre atraente na classe GT nos brindou com belos pegas desde as primeiras voltas. A disputa entre a equipe Corvette com seus dois carros e o Viper da equipe SRT foram intensos mas a dupla do carro #3 Jan Magnussen e Antonio Garcia soube suportar a pressão dos companheiros de equipe Oliver Gavin Tommy Milner que acabaram abandonando por conta de problemas mecânicos e do Viper #93 dos pilotos Jonathan Bomarito e Kuno Wittmer que nas voltas finais travaram uma bela disputa roubando o segundo lugar do BMW #56 que tentava chegar na primeira posição mas com um desgaste acentuado nos pneus acabou não suportando e acabou cedendo a posição. A disputa durou até a ultima curva entre o Corvette #3 e o Viper #93 culminando com a vitória do carro amarelo.

#8 da equipe BR1 vence na LMPC

Os equipes com modelos Ferrari e Porsche tiveram corridas discretas e em nenhum momento foram fator na classe. O Porsche #06 da Core Motorsports que ano que firmou parceria com a Porsche Nort América para alinhar de forma oficial dois 911 acabou tendo problemas e também abandonou. Os 5 primeiros lugares na classe foram conquistados por carros com motor dianteiro. Seria uma tendência para 2014?

Boa disputa nas voltas finais coroa o bom trabalho da equipe TRG com o #66

Na classe GTC o pega durou também até as últimas voltas entre o #66 da equipe TRG e o #30 da equipe NGT com manobras ousadas Damien Faulkner usou a pista além das áreas de escape para superar o #30 pilotado por Sean Edwards. Um belo pega que muitas vezes é mascara pela geração de TV que prefere dar prioridade as classes importantes. Em terceiro o #27 da equipe Dempsey Del Pierro Racing com Patrick Dempsey e Andu Lally

Se o WEC tiver a emoção que teve hoje a ALMS a corrida amanha promete.

Classificação final.

Muscle Milk sem adversários vence etapa de Mosport

A tese de que o endurance americano é mais combativo do que o europeu teve mais um ingrediente hoje, durante a etapa de Mosport da ALMS. A briga entre os pilotos, e principalmente o tráfego, deram um sabor a mais na etapa canadense do campeonato. Os embates na classe LMP1, como era de se esperarar, não ocorreram. Dos 3 carros inscritos, a vitória obviamente ficou com o #6 o HPD da dupla Klaus Graf e Lucas Luhr que não viram qualquer dificuldade em superar o #16 da equipe Dyson, que já anunciou que está apenas cumprindo tabela e visa a temporada 2014, quando vai se transferir para a classe LMP2, e o DeltaWing que ficou em segundo lugar por algum tempo até ter problemas mecânicos e abandonar.

Na classe LMP2 a briga prometida entre os dois carros das equipes Level 5 e Extreme Speed Motorsport foi intenso, bem como a alternância de posições. A briga foi boa, tanto que o #551 da Level 5 da dupla Scott Tucker e Marino Franchitti vencedor da classe acabou chegando em segundo no geral. Em segundo na classe o #01 da Extreme Speed com Scoot Sharp e Guy Cosmo. Fechando o pódio o #552 da Level 5 pilotado por Tucker e Mike Conway.

Entre os LMPC a vitória foi da equipe CORE com #5 de Jonathan Bennett e Colin Braun. Foi da classe LMPC a única bandeira amarela da prova protagonizada pelo piloto Tomy Drisdi do #7 da equipe BAR1 Motorsports na primeira curva depois da reta dos boxes. Em segundo chegou o #81 da 8Star Mishumotors de Mirco Schultis e Renger van der Zande. Fechando o pódio, o #8 também da BAR1 Motorsport com Kyle Marcelli e Chris Cumming. Vale destacar a grande competitividade da classe que, por várias vezes, chegou a atrapalhar os carros da classe GT e LMP2. Seria interessante a organização da ALMS rever os procedimentos, pois uma coisa é você disputar uma posição, outra é saber que compete na única categoria que anda mais que os GT e menos que os LMP. O brasileiro Bruno Junqueira da equipe RSR Racing acabou em 5º na classe e 21º no geral.

Core Vence na PC

O embate na classe GT, como sempre, foi bom e injusto. A vitória ficou com o Corvette #4 da dupla Olivier Gavin e Tom Milner que com uma estratégia ousada superou o bom rendimento dos dois Viper que estavam na liderança. A briga entre o #4 e o Viper #91 segundo colocado de Dominik Farnbacher e Marc Groossens durou até a última curva. O Viper poderia ter ganho porém o tráfego, principalmente da classe LMPC, acabou prejudicando qualquer tentativa de vitória. O mérito sem dúvida vai para a equipe STR que tem mostrado uma evolução impressionante a cada prova e que chegou em terceiro com o #93 de Jonathan Bomarito e Kuno Wittmer. Entre os GTC a vitória ficou com o #22 da equipe Alex Job Racing de Jeroen Bleekemolen e Cooper MacNeil, em segundo o #45 da Flying Lizard de Nelson Canache e Spencer Pumpelly que também lutaram até os metros finais pela vitória e fechando o pódio.

Corvette #4 supera dupla da SRT e vence na GT

O “senão” para nos torcedores brasileiros foi a grande mancada proporcionada pelo Fox Sports em dividir a corrida ao meio para mostrar o que? Futebol… gols e as besteiras destes programas que não acrescentem em nada, já que o que importa é a partida propriamente dita. Lamentável depois da bela transmissão da etapa de Lime Rock na íntegra. Gostaria de saber se em algum dia eles iriam cortar a transmissão do futebol para passar qualquer corrida de carros. Lamentável. Fica a dica, todos os grandes campeonatos sejam de Endurance, GT ou moto possuem transmissões através de seus sites oficiais.

Neste final de semana a organização do futuro campeonato USR divulgou novas regras para 2014. A principal delas diz respeito a igualdade entre os LMP e DP além do Delta Wing. Para as equipes que atualmente competem com LMP qualquer alteração em termos de desempenho está sendo duramente criticada já que assim deixariam de participar de provas do mundial de Endurance e claro as 24 horas de Le Man. Atualmente temos 3 equipes competindo na classe LMP1 que terão que se mudar para a LMP2. Se espiculou que estas equipes e outras descontentes com os rumos do novo campeonato estariam organizando por conta própria um campeonato paralelo apenas com LMP. Então se os LMP2 não terão qualquer mudança em termos técnicos fica evidente que as equipes com os DP terão que fazer grandes modificações para que seus carros consigam andar no mesmo tempo dos P2 visto que são mais rápidos.

Alex Job Racing vence na GTC

Outra mudança é que todos os carros terão sistemas de cambio com 6 velocidades e trocas no volante. Em todos os modelos P2 e DP serão instalados restritores de ar (P2 já tem). Já na futura classe GT Le Mans, atual GT todos os modelos terão uma rede de proteção em torno do piloto, além do regulamento técnico ser idêntico ao da ALMS. BoP (Ajuste de desempenho) poderá ser voltado mais a realidade americana e a IMSA poderá aceitar motores que não passem pela regulamentação da ACO.

Na classe GT Daytona as mudanças foram mais sutis. Todos os carros devem ter a mesma asa traseira e restritores também serão instalados. Carros com especificação FIA GT3 serão aceitos com ajustes pertinentes ao novo campeonato além de uma redução de custos para manter a classe competitiva. Os carros da atual classe GX também serão integrados e adaptados para a classe. A atual classe PC com os Oreca FLM09 não terá nenhum tipo de mudança do que existe hoje. Também serão mantidos as cores das classes como na ALMS bem como as luzes nas portas informando os três primeiros de cada classe.

A próxima etapa será entre os dias 9 e 11 de em Road América. Resultado final.

Fonte: ALMS, Motorsports.com

TDS Racing vence terceira etapa da European Le Mans Series

Com provas semelhantes em continentes diferentes teremos uma oportunidade única de avaliar o endurance americano e europeu em um mesmo final de semana. Enquanto que na ALMS a competitividade é mais evidente na classe GT na ELMS a P2 com uma maior quantidade de carros apresenta mais “interação”. Porém acompanhando o estilo o jeito americano de competir é mais bruto.

Quando digo bruto, é algo mais combativo as provas tem muito mais toques e divididas em curvas, enquanto que na Europa o estilo é mais calmo, conservador e por que não cerebral?

RAM Racing vence mais uma

A vitória do #1 Oreca da Thiriet by TDS Racing da dupla Pierre Thiriet e Mathias Beche foi uma bela dose de sorte. Mesmo com a pole feita pelo Oreca #36 da Signatech Alpine quem dominou a primeira parte da corrida abrindo uma grande vantagem foi o Zytek #38 da Jota Sport com Olivier Torvey e Simon Dolan mas os problemas para a equipe começaram depois do carro ter saído dos pits com excesso de velocidade. Com uma penalidade de 30 segundos o #38 acabou caindo para 6º e teve que tirar leite de pedra para recuperar as posições. Faltando pouco mais de 1 hora para o fim da prova e fazendo voltas rápidas a equipe aos poucos foi tirando a diferença para os ponteiros mas ficou mesmo com a 4º colocação. Em segundo fazendo uma corrida discreta e se aproveitando mais dos problemas dos adversários chegou o #36 da equipe Signatech Alpine com Pierre Ragues e Nelson Panciatici. Fechando o pódio mais um bom resultado da equipe Morand Racing #43 com o Morgan Judd. Franck Mailleux e Natacha Gachnang foram perfeitos e frente a tantos adversários equipados com motores Nissan o velho e bom Judd fez a diferença mostrando velocidade e confiabilidade. A estreante na classe #37 da SMP Racing acabou em 6º mostrando bom entrosamento da dupla Maurizio Mediani e Serguey Zlobin talentos promissores.

#47 vence entre os LMPC

Na classe LMPC o primeiro lugar ficou com o #47 da Team Endurance Challenge de Nicolas Verdonck e Alex Loan. Em segundo e terceiro vieram os #49 da mesma equipe e a estreante Algarve Pro Racing Team fechando o pódio.

O embate foi interessante na classe GT. Enquanto o #52 da RAM Racing da dupla Johnny Mowlem e Matt Griffin sumiram na liderança a disputa pelo segundo lugar ficou entre o #53 também da RAM Racing e o ##66 da JMW Racing que chegou a ser superado até com facilidade mas que depois de um erro da Ferrari #53 acabou ficando com o segundo lugar. O Porsche #77 da equipe Proton Competition que marcou a pole terminou em 6º. Na classe GTC mais uma vitória para a Ferrari #69 da SMP Racing da dupla Fabio Badini e Viktor Shaitar que herdou a primeira posição depois de problemas no pneu traseiro direito da Ferrari #62 da equipe AF Corse. Fechando o pódio o BMZ Z4 #79 da Ecurie Ecosse.

Ferrari também dominando na GTC

Uma prova tranquila, inteligente como um jogo de xadrez. A sorte falou mais alto para as equipes das classes LMP2 e GTC o que não tira seus méritos. A próxima etapa será no dia 14 de Setembro no travado circuito de Hungaroring na Hungria aonde em 2010 se viu um LMP2 vencendo no geral o que foi um espanto na época já que os LMP1 mais pesados ficaram lentos nas saídas de curvas. Vai ser interessante. Abaixo a classificação final e o resultado da etapa de 2010 em Hungaroring.

Resultado final.

1000km de Hungaroring 2010


Fotos: Equipes e Motorsports.com

ELMS Red Bull Ring–SMP Racing estreia na classe LMP2

A estreante este ano na ELMS na classe GTC com duas Ferrari F458 GT3 SMP Racing vai competir na terceira rodada do campeonato em Reb Bull Ring com um Oreca 03 na classe LMP2. O protótipo está em testes no circuito de Vallelunga. Os pilotos Sergey Zlobin e Maurizio Mediani serão os pilotos.

A equipe mantem as 2 Ferrari na classe GTC a #69 com o Fábio Babini, Viktor Shaitar e Kiriil Ladygin e a #72 com Devi Markosov e Alexander Frolov.

Fonte: Autosport.com

TDS Racing e as emoções em Sarthe.

A preparação para uma prova tão longa e tão importante como Le Mans acontece bem antes da bandeira verde. Treinos, treinos e mais treinos são necessários para conseguir o mínimo, terminar a prova.

A TDS Racing viveu emoções bem antes da corrida. Ainda na quarta feira o carro acabou batendo na reta Mulsanne a mais de 250 kmh. Resultado? Trocar o chassi. Com o P2 nos boxes na quarta a noite o carro foi desmontado totalmente. As 19 horas de quinta o novo chassi chega e a montagem começa e tudo fica pronto as 5 da manha do sábado.

Já na corrida Maxime Martin pilota o #46 com desenvoltura e com 1 hora de corrida já é o vigésimo. Seu maior feito foi passar 18 carros em 10 minutos depois da longa bandeira amarela inicial. O carro chega a ficar em quarto na classe porém problemas nos freios faz o Oreca perder 2 posições. Tudo parecia bem até que a chuva repentina fez o LMP2 sair da pista na Arnage. O choque resultou na caixa de direção quebrada. Fim da corrida depois de 23 horas!

Maxime Martin comenta as nuances. “Eu estava indo bem no final do meu turno, estávamos em quinto lugar na LMP2. Apesar de sermos menos eficientes do que o Zytek ou Morgan, mantivemos o ritmo, fizemos uma corrida inteligente e despreocupada.Ocupamos o quarto lugar até que tive um problema de freio que nos fez perder três voltas e caimos para sexto lugar na LMP2. Esperávamos terminar isso quando a chuva decidiu o contrário. Tivemos que nos retirar depois de 23 horas de corrida. Esta é uma corrida de 24 horas, nunca acaba até a bandeira quadriculada”.Estou satisfeito com a minha experiência  Acho que a equipe está feliz comigo, eu estou muito feliz com a equipe, as relações eram realmente boas. Espero que o futuro nos reservará boas corridas, porque eu estou muito feliz por fazer parte desta magnífica equipe! “

Fonte: Assessoria de imprensa TDS Racing.

24 horas de Le Mans 2013–Sonhos e conquistas.

Audi #2 venceu em prova tumultuada e por que não monótona

Vou fugir de frases feitas para descrever as 24 horas de Le Mans deste ano. Expressões como “Audi vence mais uma” “Prova histórica na França”, “Tom Kristensen maior pilotos de todos os tempos”. Apenas para frisar como várias matérias sobre a corrida serão descritas ao redor do mundo, especialmente aqui no Brasil. Mas neste ano aconteceu muito mais do que uma esperada vitória da Audi.

O ser humano é ansioso por natureza. Trabalha muito para conquistar o que deseja seja algo material ou a conquista do grande amor. Claro que todos esperamos o dia em que faremos aniversário, ou que vamos passar no vestibular ou aquele sábado à noite que será o primeiro encontro com aquela moça que está lutando para conquistar há tempos. E neste momento tudo pode ser ótimo ou uma grande decepção. Sempre digo que tudo na vida tem 50% de chances de dar errado e 50% de dar certo. Talvez a graça não seja o acerto ou o erro, e sim o que aprendemos com situação.

Terceiro lugar de Lucas di Grassi coroa bom desempenho do brasileiro.

Acredito que este era o desejo de Allan Simonsen, que morreu nos primeiros minutos da corrida. Esperou o ano inteiro para competir na prova que amava. Talvez não ganhasse, mas o fato de estar ali já seria uma vitória. Conseguiu o que muitos pilotos, torcedores e apaixonados por automobilismo querem, ir além de competir, de ganhar dinheiro com o que ama, de ter a oportunidade de vencer, conseguiu correr em Le Mans. Porém, o destino fez com que em sua nona participação perdesse a vida. Um homem jovem, prestes a completar 35 anos. O esperado quando este tipo de tragédia acontece é a equipe se retirar por completo da competição, como foi o caso da Mercedes nos anos 50 ou em 99 quando o CLK voou. Talvez o medo de um novo acidente, ou por respeito a família do piloto. Mas é aí que a coisa toma outra forma. A própria família pediu para que o time inteiro continuasse a prova como homenagem a Simonsen. Mesmo que o psicológico de todos e não só os da Aston Martin estivesse abalado, o time continuou, mesmo não ganhando a prova mostram que o sonho ou a vontade muitas vezes passa por caminhos tortuosos, mas que não deve ser abandonado. Talvez não seria esta a festa do centenário que a Aston Martin esperava, de perder uma vida, mas com certeza quem ficou e lutou para a conquista do sonho de todos ali tenha sido a maior vitória.

OAK Racing vence na LMP2 com #35 e com o #24 em segundo

O acidente do carro #99 a princípio teria sido mais um, pois a batida não chegou a ser violenta como no caso do Audi R18 em 2011 de Allan McNish. A forma como o Aston se desintegrou é que chamou a atenção. Tudo bem que o carro deve aguentar o impacto e a célula de sobrevivência ficar intacta mas o jeito que o carro ficou merece uma investigação mais apurada. Mesmo caso do #97 em que competia Bruno Senna e por conta de uma escapada simples ficou avaria a ponto de não voltar a pista.

Em detrimento a tantos acidentes a direção de prova foi bem mais rigorosa no que resultou em um recorde de entrada do carro de segurança. Ao todo foram quase 5 horas em bandeira amarela para consertos de muros de proteção e limpeza da pista.

Voltando para a classe P1 e a vitória do Audi #2 que marcou mais um recorde para Tom Kristensen, McNish e Duval. Desde os testes, passando pelo treino classificatório, era esperada esta vitória e talvez o maior rival seria o #1 de André Lotterer, Marcel Fassler e Benoit Treluyer. Lotterer surpreendeu já na largada pulando na frente e deixando os dirigentes da Audi com um sorriso meio amarelo. Em condições normais seria quase impossível vencer o #2 e fizeram bem em arriscar. Poderiam ter ganho a prova visto que o ritmo em vários momentos era superior ao #2, porém, problemas no alternador fizeram o carro ficar um bom tempo nos boxes para reparo levando por água abaixo as chances de uma vitória. Em contra partida, o #3 também foi pego pelas intempéries climáticas com um pneu furado, perdendo tempo. A atuação de Lucas di Grassi, em conjunto com Marc Gene e Oliver Jarvis, merece aplausos. Em todas as seções que pilotou soube comandar o carro não deixou o desempenho cair, conseguindo o terceiro lugar.

Porsche supera Aston Martin 50% da estratégia e 50% nas bandeiras amarelas e vence na GTE-PRO

A Toyota tentou, mas não conseguiu ser páreo para a velocidade dos Audi, mesmo estes parando mais e consumindo mais. Talvez ali estivesse o trunfo do time Japonês que esboçou alguma competitividade no começo da prova, quando a pista estava molhada, mas foi só. Se aproveitou dos problemas dos Audi e, é claro, o conjunto foi robusto, resistindo as 24 horas. Mesmo o acidente do #7 a menos de 1 hora do fim impediu o carro de cruzar a linha de chegada em quarto lugar. Para a equipe é uma vitória que seus dois carros tenham completado a prova mas precisam trabalhar e muito para diminuir a vantagem da Audi. Se em condições adversas eles tem chances em uma pista seca a coisa é bem diferente.

O melhor time privado da P1, surpreendendo muitos, foi o HDP da equipe Strakka Racing que acabou em sexto, a seis voltas dos líderes. O trio Nick Leventis, Danny Watts e Jonny Kane soube driblar os erros e chegou ao final intacto. Ao contrário dos seus adversários da Rebellion Racing, que acabaram ficando pelo caminho, seja por batidas ou por problemas mecânicos. O #12 terminou em quadragésimo e o #13 em quadragésimo primeiro.

Já entre os modelos P2, uma dobradinha da equipe OAK Racing com o #35 Bertrand Baguette, Ricardo Gonzales e Martin Plowman e #24 de Olivier Pla, David Heinemeier e Alex Brundle, que mesmo dando uma escapada nas horas finais da prova sob forte chuva, completou a prova. Equipes fortes como TDS Racing, Delta-ADR acabaram abandonando a prova. Os dois carros da equipe Lotus, que chegaram a ser apreendidos pela justiça em detrimento a uma ordem de busca por falta de pagamento, também ficaram pelo caminho. Em terceiro chegou o Oreca 03 #26 da equipe G Drive Racing do trio Roman Rusinov, John Martin e Mike Conway.

Porsche vence também na AM com a IMSA

A estreante Alpine fez uma corrida discreta terminando em décima quinta no geral. O acidente mais grave porém sem problemas para o piloto foi do Lola #30 da HVM Status GP que ficou totalmente destruído depois de uma batida nas curvas que antecedem a chicane Ford. Dificilmente este carro vai voltar a alguma competição, visto o estado em que ficou. A grande vencedora da classe sem dúvida foi a Nissan, dos 13 LMP2 que completaram a prova, 10 usavam propulsores do fabricante Japonês que revelou seu novo modelo para a garagem 56 do ano que vem, mesmo alegando que é um projeto totalmente novo o Zeod RC é um Delta Wing com capota. A “esperança” é o sistema híbrido revolucionário, ainda pouco divulgado.

A morte de Simonsen marcou o centenário da Aston Martin.

Na GTE-PRO o domínio da Aston Martin em todos os treinos resultou em uma liderança tranquila mesmo com a saída do #99 que liderava. Coube o #97 do trio Peter Dumbreck, Stefan Mucke e Darren Turner lutar pela vitória no centenário da marca. Porém, faltando 1 hora para o fim da corrida, a demora na escola de pneus nos boxes e sem tempo hábil para lutar pela vitória acabou ficando em terceiro, atrás dos dois Porsche que surpreenderam e mostraram um renascimento da marca na classe, que há tempos vinha apanhando da Ferrari que não fez nada durante todo o final de semana. O vencedor #92 Marc Lieb, Richard Lietz e Romains Dumas e do #91 de Jorg Bergmeister, Patrick Pilet e Timo Bernhard. A Porsche sempre falou que este ano seria um ano teste para a grande estreia de seu modelo LMP1, pode-se considerar que o novo carro terá um enorme sucesso. O Corvette #73 acabou chegando em quarto e a Ferrari #71 da AF Corse foi a melhor colocada, em quinto lugar.

A equipe Viper, estreante este ano, acabou em oitavo com o #53 e nono com o #93. Sem maiores problemas mecânicos, os carros aguentaram bem o tranco, e se a promessa do fabricante de continuar ano que vem se concretizar, teremos mais um belo adversário na competitiva classe PRO. Entre os amadores da classe AM vitória do #76 da IMSA Performance Matmut de Raymond Narac, Christophe Bourret e Jean-Karl Vernay chegando uma volta à frente do segundo colocado, a Ferrari #55 da AF Corse Piergiuseppe Perazzini, Lorenzo Case e Darryl O´Young. Fechando o pódio, outra Ferrari da AF Corse a #61 de Jack Gerber, Matt Griffin e Marco Cioci. A classe também marcou a estreia de Patrick Dampsei no Porsche #77 e o ator-piloto fez bonito, mesmo dando algumas escapadas durante a noite, terminou em quarto na classe e poderia muito bem abandonar os filmes, que não faria feio nas pistas. Superou a equipe Larbre, que acabou em quinto com o #50.

Erro de companheiro de equipe acaba com sonho de Senna de vitória.

A emoção da prova foi realmente nos períodos de pista molhada, mas no geral foi uma prova bem disputada em todas as classes até na P1 aonde os problemas limitaram e muito uma briga mais acirrada entre os carros da Audi. A quantidade de bandeiras amarelas também surpreendeu, talvez por um zelo maior depois da morte de Simonsen.

Outro ponto que falo ano após ano é a transmissão da corrida para o Brasil. Desde que o Sportv comprou os direitos de transmissão do WEC ano passado, muito por causa de Lucas di Grassi na Audi, todos os fãs de automobilismo esperavam uma melhor cobertura. A impressão que se tem disso é que o ápice do campeonato é a prova de Interlagos, o que não é verdade. A maior prova é Le Mans, até aí tudo bem, já que para a maioria dos brasileiros qualquer evento esportivo só é bom se tem brasileiro na frente, independente da qualidade da coisa. Desde então espero um valor merecido a transmissão. Fiquei surpreso quando anunciaram com pompa e circunstância que iriam transmitir 4 horas da prova. Quatro horas e uma prova de 24 é meio que forçar a barra, mas é melhor do que nada. O Canal Fox Sports também passou alguns trechos da corrida e as 2 horas finais e o que salvou neste caso foi o conhecimento de Sérgio Lago e principalmente sua sinceridade em dizer que não sabia certas coisas, até por que seu ponto forte é a NASCAR. Não cheguei a acompanhar 10 minutos da cobertura do SPORTV, pois se é para ler de 5 em 5 minutos a classificação eu mesmo leio o que passa na tela. Grande parte da transmissão acabei acompanhando pelo Eurosport Português, e o que vi foi uma ótima cobertura.

Narradores com conhecimento, mesmo com a morte de Simonsen trataram a coisa sem grandes alardes, usaram muito as redes sociais, respondendo perguntas de telespectadores, promovendo perguntas para testar o conhecimento de quem estava no Facebook. Apresentaram entrevista com pilotos, chefes de equipes, souberam aproveitar o tempo e manter o telespectador ligado em uma evento que, por mais gostoso que seja, cansa pelo tempo de duração. Parabéns a equipe da Eurosport, e é uma pena não termos este tipo de profissional aqui no Brasil, que não empurra a coisa com a barriga, que estimule e acabe agregando novos fãs ao esporte.

A próxima etapa do WEC será aqui no Brasil em primeiro de Setembro.

Classificação final das 24 horas de 2013

Audi domina treinos oficiais para Le Mans.

O dia de testes foi produtivo em Sarthe hoje. E como era de se esperar a Audi marcou o melhor tempo na duas seções de treinos. Marcando o tempo de 3:22.583 o Audi #2 do trio Kristensen, Duval e McNish (tempo este conquistado na segunda seção com pista mais seca) mostra que o os “velhinhos” estão mais determinados do que nunca a vencer a corrida este ano. Em segundo o Audi #3 de Gene, Di Grassi e Jarvis com 3:25.358. Os campeões do ano passado do Audi #1 ficaram em terceiro.

A festa só não foi maior para a Audi por que o #4 pilotado por M. Bonanomi estava testando pneus e mesmo assim acabou em quinto. O melhor Toyota ficou em quarto sendo o #8 do trio Davidson, Buemi e Sarrazin com 3:27.581. A diferença entre o Audi #2 e o Toyota #8 é de quase 5 segundos. Mesmo que o dia de hoje foi para “conhecer” a pista e testar alternativas a diferença surpreende.

Já na classe LMP2 o melhor tempo ficou com o #24 da equipe OAK Racing com 3:38.801, seguido pelos dois carros da equipe Signatech Alpine o #36 marcando 3:39.642 e o #37 com 3:40.907

Na classe GTE-PRO domínio da Aston Martin. O melhor tempo ficou com o #97 dos pilotos Dumbrek, Mucke, Tuner e Adam com 3:58.806, Em segundo o #99 de R. Bell, F. Makwiecki, Bruno Senna e J. Adam. com3:59.148. O terceiro colocado acabou sendo o Porsche #92 com o tempo de 3:59.410. Os carros da equipe Corvette também fizeram um bom treino ficando com o quinto e sétimo tempo. A melhor equipe “independente” foi a AF Corse com sua Ferrari F458 que acabou em oitavo lugar. Foi bom ver as equipes oficiais “dominando” o treino porém não significa necessariamente que vão fazer uma corrida perfeita e vão dominar de ponta a ponta.

Finalizando o grid com a classe GTE-AM a Aston Martin também fez o melhor tempo com o carro #96 de Campbell-Walter, Goethe e Hall com 4:00.867. Foi seguido pelo outro Aston #95. O terceiro colocado o Porsche #77 da equipe Dempsey, Del Piero-Proton marcou o tempo de 4:04.006, uma diferença significativa. Os tempos completos você pode conferir nos arquivos .PDF nos links abaixo.

Prática 1

Prática 2

Rebellion compete com LMP1 Oreca em 2014

A principal para não dizer quase única equipe privada da classe LMP1 do WEC e que a tempos estava na busca de um novo carro para continuar na classe principal anunciou hoje um novo modelo que será construído pela Oreca.

O LMP que será batizado como Rebellion-One obviamente, e será alimentado por uma evolução do motor Toyota RV8KLM, porém com algum sistema de recuperação de energia. Outro ponto quando comparado aos atuais P1 será a redução de peso, novo aerofólio traseiro.

Hugues de Chaunac presidente da Oreca comemora mais esta parceria “Tudo mundo na Oreca está muito contente com a parceria com a Rebellion Racing. Esta é uma equipa que tem demonstrado grandes habilidades na operação com seus  LMP1 além de muito ambiciosa. Além de nossa parceria com a Toyota Motorsport GmbH para seu programa de Le Mans, este projeto irá projetar a nova Rebellion é muda completamente o desenvolvimento de nossa empresa fabricante de carros de corrida e estamos motivados a alcançar uma nova estrutura profissional. Nós compartilhamos um amor e um desafio que parece muito interessante.”

Bart Hayden diretor da equipe Rebellion aposta que os futuros LMP1 privados terão reais condições de lutar pela vitória frente as equipes de fábrica. “Os novos regulamentos em 2014 oferecem uma oportunidade real para as equipes LMP1 privadas uma vitória no geral. Nos da equipe Rebellion, somos motivados pela perspectiva destas vitórias. Nós escolhemos Oreca para desenvolver e construir o Rebellion R-One  porque eles têm conseguido resultados significativos e têm produzido muitos protótipos de sucesso.

Fonte: Site WEC e Comunicado de Imprensa Rebellion Racing.