Lotus LMP1 muda de nome e reestrutura equipe

O ano de 2014 foi complicado para a equipe Lotus que disputa o Mundial de Endurance. Depois de um desempenho fraco em 2013 quando competia na classe LMP2. Para o ano seguinte anunciou a mudança para a LMP1, e por problemas financeiros e de construção acabou competindo com o novo carro apenas na segunda metade do Mundial.

Para 2015 uma nova tentativa. Segundo informações do site Alemão Motorsport-Total as mudanças começam pelo no que que passa a se chamar apenas ByKolles. Apenas um CLM P1/01 AER estará na competição.

Mudanças também no LMP1 que terá um retrabalho no eixo traseiro e a troca do sistema de câmbio da Hewland para Xtrac. Os pneus também devem ser substituídos, saem os Michellin e entram os Dunlop.

Em termos de pilotos Pierre Kaffer é o nome mais provável, já que competiu em quatro das cinco etapas que a equipe conseguiu alinhar o carro. Kaffer que já foi confirmado como um dos pilotos da equipe Rizi Competizione, tradicional cliente Ferrari que corre no TUSC nos EUA.

Este ano a classe LMP1 não será mais subdividida em LMP1-H (para modelos híbridos) e LMP1-L (para modelos sem sistema de recuperação de energia).

Abaixo o calendário do WEC 2015.

Março 27-28 — Prologue Test at Paul Ricard
Abril12 — Silverstone
Maio 2 — Spa-Francorchamps
Maio 31 — Le Mans Test Day
Junho 13-14 — 24 Hours of Le Mans
Agosto 30 – Nürburgring
Setembro 19 — Circuit of The Americas
Outubro 11 — Fuji Speedway
Novembro 1 — Shanghai
Novembro 21 — Bahrain

*Fonte: Motorsport-Total / Foto: Site WEC.

Porsche vence em Interlagos e assusta com grave acidente evolvendo Mark Webber

Não faltou emoção na última etapa do Mundial de Endurance disputado neste domingo (30) no circuito de Interlagos. A primeira vitória da Porsche desde seu retorno a competição de forma oficial teve um sabor especial.

A prova que teve uma grande simbologia foi uma das mais disputadas do calendário visto as características do circuito. Desde os primeiros trenos livres a Porsche mostrou o melhor conjunto, o que não é algo novo, já que tem feito um bom trabalho nos trenos livres das últimas etapas, mas quando a corrida começava o ritmo dos carros da Toyota acabava maculando o trabalho do time Alemão.

Desta vez foi diferente, ou quase. O #14 de Romain Dumas, Nell Jani e Marc Lieb, conseguiu segurar as investidas do Toyota #8 de Anthony Davidson e Sébastien Buemi. Buemi que errou por diversas vezes e deu aquela ajuda para os pilotos do carro #14. Pela primeira vez na temporada a Porsche teve um carro, não superior ao modelo Japonês, mas em condições de brigar pelo primeiro lugar.

Na hora final o ritmo do Toyota #8 era superior ao do Porsche, que se valia do tráfego para se manter na frente. Na última rodada de troca de pneus e reabastecimento a diferença entre ambos era de quase 16 segundos, o que dava uma boa margem para a Porsche administrar a prova, até o acidente envolvendo o #20 pilotado por Mark Webber e a Ferrari #90 da 8Star Motorsports. O acidente que aconteceu faltando pouco mais de 30 minutos para o fim da prova levantou novamente a necessidade de uma reforma na curva do café, palco de vários acidentes, inclusive com o próprio Webber quando estava ainda na F1 em 2003.

Prova rendeu muitas homenagens a Tom Kristensen, reverenciado por pilotos e equipes.

Como a retirada dos carros demorou para acontecer, já que Webber teve que ser levado de ambulância ao centro médico do autódromo a corrida acabou com o carro de segurança limitando a performance dos carros. Sorte da Porsche ou azar da Toyota?

A vitória da Porsche coroa um projeto que por vezes foi questionado pelo grupo VW (dona da Porsche e Audi) já que as duas marcas estão gastando dinheiro em tese da mesma conta bancária, porém com tecnologias diferentes que mais cedo ou mais tarde estarão nos nossos carros de rua.

O segundo lugar da Toyota que ganhou o campeonato de construtores e de pilotos mostra que os japoneses quando decidiram largar a F1 e investir em uma categoria nova não estavam errados. Presentes no mundial desde 2012 quando não fizeram muita coisa, começaram o ano de 2013 vencendo e só não ganharam por conta de erros normais em uma corrida, ainda mais em uma categoria onde os carros são levados à exaustão. Não venceram Le Mans mas convenceram no WEC e prometem muito para 2014.

A Audi que vem levando o Endurance nas costas nos últimos anos amargou uma das suas piores temporadas desde que investiu em modelos a Diesel. O erro para muitos foi a escolha de apenas 2MJ de capacidade para recuperação de energia. O R18 não foi mal construído, os demais fabricantes investiram pesado, além é claro de optarem por números maiores em termos de recuperação de energia.

A temporada 2014 da Audi, lembra muito o que foi o ano de 2009, quando o R15 foi lançado e se esperava uma nova onda de vitórias tanto em Le Mans, quanto em algumas provas da extinta ALMS. O carro não quebrou, não apresentou problemas, mas não era rápido para enfrentar os 908 da Peugeot. Mesmo em 2011 com a versão R15+ o carro venceu Sarthe mais por azar dos adversários do que por mérito próprio. Apenas em 2012 com o lançamento do R18 é que as coisas voltaram a sua normalidade.

Oreca da equipe KCMG venceu na classe P2, que tem como campeão a equipe SMP Racing

Para 2015 a Audi promete reagir, envolta em boatos sobre sua ida para a falida F1, o construtor das 4 argolas deve aumentar sua capacidade de recuperação energética, e voltar a vencer. A corrida também marcou a despedida de um dos maiores pilotos de todos os tempos. Tom Kristensen, que venceu por nove vezes Le Mans e provou que é possível sim ter sucesso fora da F1. Terminou sua carreira no auge e foi ovacionado por pilotos de todas as equipes, mostrando o melhor lado que o esporte pode ter, o do companheirismo fora das pistas.

O abraço dos pilotos tanto da Toyota, Porsche e Audi antes de irem receber seus prêmios demostram que a rivalidade esperada em uma corrida de automóvel é somente dentro da pista, sem politicagem ou jogos de equipe. Quem dera outras categorias tivessem esta mentalidade em suas organizações.

Entre as equipes privadas da classe LMP1, apenas o Lotus #9 não completou a prova por problemas mecânicos. Já os dois carros da Rebellion Racing também enfrentaram problemas e terminaram na 18º posição (#13), e 19º (12). Para 2015, é esperado um melhor rendimento da equipe Lotus, bem como a chegada da Strakka Racing com seu Dome 103.S que deveria ter sido apresentado este final de semana em Interlagos, mas por problemas de suspensão e motor acabou ficando mesmo para o ano que vem.

Na classe LMP2 o título quase certo para o Ligier #26 da equipe G-Drive dos pilotos Roman Rusinov, Olivier Pla e Julien Canal, acabou sendo perdido ainda nas primeiras horas da corrida, quando o carro não conseguiu parar no início do “S” do Senna por conta de problemas de freio. O carro que estrou em Le Mans, foi um dos projetos mais vitoriosos do Endurance em 2014, mas sucumbiu com a forte pancada que o impossibilitou de voltar aos boxes para algum reparo. Assim dependia de uma quebra do seu rival direto o Oreca #27 da equipe SMP Racing de Sergey ZLobin, Nicolas Minassian e Maurizio Mediani.

Aston Martin venceu na classe GTE-PRO

O LMP2 não chegou a quebrar mas perdeu quase 30 minutos nos boxes para reparo, mas mesmo assim completou a prova na 20º posição, e segundo na classe que era suficiente para a conquista do título. A equipe Russa que sofreu no meio do ano problemas financeiros oriundos do embargo dos EUA aos recursos de bancos e indústrias Russas em todo mundo acabou dando a volta por cima. Além de vencer na classe LMP2, também conquistou os títulos de GT no ELMS. A vitória ficou com o Oreca #47 da equipe KCMG Racing de Matt Howson, Richard Bradley e Alexandre Imperatori.

Para 2015 a classe vai ganhar novas equipes. A Extreme Speed Motorsports, oriunda do TUSC vai alinhar para uma temporada completa com novos modelos HPD ARX-04b, bem como uma possível volta da OAK Racing com um modelo Ligier, além de participações esporádicas da Krohn Racing que comprou um Ligier JS P2.

Na classe GTE-PRO a vitória ficou com o Aston Martin #97 de Darren Turner e Stefan Muck em cima do Porsche #92 de Patrick Pilet e Fréderic Makowiecki. Em terceiro a Ferrari #71 de Davide Rigon e James Calado. A história e o vencedor da classe poderia ter sido outro, já que o Aston #99 de Alex McDowall, Darryl Young e Fernando Rees poderia ter vencido a prova.

Mesmo andando na grama Aston Martin #98 venceu na GTE-AM

O brasileiro foi protagonista de dois acidentes que acabaram minando suas chances de vitória. No meio da prova acabou se envolvendo em um acidente com outro carro da Aston Martin o que o fez sair da pista. Faltando pouco para o final em uma tentativa de ultrapassagem em cima do Porsche #91 de Jorg Bergmeister no “S” do Senna foi empurrado para fora da pista de forma totalmente irregular. Bergmeister é conhecido como um piloto que vende caro suas ultrapassagens e já fez épicas batalhas quando competia na extinta ALMS com o brasileiro Jaime Mello. Fernando fez uma as suas melhores corridas, mas acabou sendo prejudicado por toques, uma pena.

A Aston Martin também fez um bom trabalho na classe GTE-AM com a vitória do #98 de Paul Dalla Lana, Pedro Lamy e Christoffer Nygaard, seguido pelo Aston #95 de Kristian Poulsen, David Heinemeier e Nicki Thiim. Mas o nome da corrida, além da despedida de Tom Kristensen, foi a estreia de Emerson Fittipaldi em corridas de longa duração.

Fittipaldi gostou e promete voltar.

Com a Ferrari #61 em parceria com Alessandro Pier Guidi e Jeff Segal, Emerson teve dificuldades para se “achar” com o F458 GTE. Saiu algumas vezes da pista e perdeu bastante tempo nos boxes depois que o carro apresentou problemas com o câmbio. Conseguiu tempos bem próximos dos seus colegas de carros e depois equipes, e chegou a andar em terceiro lugar. Teve pouco tempo para se adaptar ao carro e ao tráfego mas o talento que lhe corou como um dos maiores do automobilismo ainda estava lá.

O próximo evento será os testes oficiais no circuito de Paul Ricard entre os dias 28 e 29 de Março, a primeira prova apenas nos dias 11 e 12 de Abril em Silverstone.

Classificação final da prova.

* Fonte fotos: Facebook equipes e site WEC / Cronometragem site WEC.

Toyota vence as 6 horas do Bahrain e fatura título de pilotos

A Toyota garantiu o título de pilotos vencendo as 6 horas do Bahrain neste sábado (15). A vitória ficou com a dupla do carro #7 do tiro Alex Wurz, Stephane Sarrazin e Mike Conway. Esta foi a quinta vitória do fabricante Japonês na competição, na qual voltou a participar em 2012.

O título de pilotos ficou com o carro #8 de Anthony Davidson e Sebastien Buemi, que liderou boa parte da prova, mas acabou perdendo mais de 30 minutos nos boxes para reparo devido a problemas elétricos. Mesmo terminando em 8º na classe o a dupla conquistou o título.

Título esse merecido já que a equipe despontava como favorita para a conquista desde a segunda metade da temporada de 2013 aonde já demostrava uma superioridade sob os carroa da equipe Audi, até então único adversário na classe LMP1. Com os novos regulamentos valendo a partir de 2014, com carros totalmente novos e com a chegada da equipe oficial da Porsche, a Toyota foi a única a apresentar um modelo veloz e principalmente rápido a ponto de superar seus adversários diretos.

Pecou em não vencer as 24 horas de Le Mans, território dominado pela Audi, que venceu mais pelo azar dos seus adversários do que pelo carro que se mostrou lento em todas as provas da temporada. Tanto Davidson e Buemi e até a própria Toyota já tentaram sem sucesso buscar a glória na “principal” categoria do mudo a F1. A equipe japonesa teve um dos maiores orçamentos do circo durante os anos de 2002 e 2009. Seu melhor resultado foi 4º lugar entre os construtores em 2005 e alguns segundos lugares em provas esporádicas. A primeira vitória no WEC foi em 2012 em Interlagos.

KCMG venceu na classe LMP2.

Os pilotos também tiveram passagens pouco expressivas pela F1. Anthony Davidson competiu entre 2002 e 2008 pelas equipes Minardi, Jordan, BAR e Super Aguri, disputou 24 GPs. Já Sebastien Buemi, competiu entre os anos de 2009 e 2011 e disputou 55 corridas conquistando 29 pontos. Pilotos experientes que encontraram no Endurance uma nova “chance” em suas carreiras e demostraram o talento para vencer provas infinitamente mais difíceis do que as atuais corridas de F1.

A equipe Porsche que marcou a pole com o #14 não conseguiu ter ritmo de corrida para segurar os foguetes japoneses e se beneficiou com os problemas do Toyota #8. O Porsche #14 de Neel Jani, Romain Dumas e Marc Lieb terminou em segundo, seguido pelo Porsche #20 de Mark Webber, Brendon Hartley e Timo Bernhard.

Os alemães que conquistaram a segunda pole consecutiva, são favoritos a vitória na última etapa do campeonato, as 6 horas de São Paulo que acontece no dia 30 de Novembro em Interlagos. A evolução do carro é evidente e falta uma melhor velocidade final para conseguir rivalizar com os carros Japoneses.

A Audi novamente fez uma prova para ser esquecida. Os problemas começaram ainda durante a semana quando os dois carros tiveram que passar por uma completa substituição de monocoque. Drama maior ocorreu com o #1 que teve que substituir por duas vezes a estrutura. Não chegou a participar do treino classificatório, mas mostrou um bom desempenho dentro das limitações e desvantagem que a equipe Audi vem enfrentando este ano. A equipe terminou em 4º com o #2 de 5º com o #1.

Ferrari #51 da AF Corse garante vence e garante título para Toni Vilander e Gianmaria Brini

Já na sub classe LMP1-L que conta apenas com os dois carros da Rebellion Racing e um da Lotus, a melhor posição e “vitória” ficou com o Rebellion #13 de Fábio Leimer, Andrea Belicchi e Dominik Kraihamer, o segundo lugar ficou com o segundo carro da equipe, porém a três voltas do do #13. Tal diferença se deu por um toque durante as voltas iniciais da corrida.O Lotus CLM P1/01 ERA enfrentou problemas e abandonou na segunda volta da prova, com problemas de embreagem.

Na classe LMP2, a vitória fácil para a G-Drive acabou ainda na primeira volta depois de um toque que acabou avariando a suspensão e furando um dos pneus traseiros. A partir daí se viu uma batalha ferrenha entre os Oreca das equipes KCMG e SMP Racing. Depois de uma grande alternância de posições a vitória ficou com o #47 da KCMG dos pilotos Matt Howson, Richard Brandley e Alexandre Imperatori, segunda vitória da equipe na temporada.

Em segundo o Oreca #37 da equipe SMP Racing que chegou a tocar seu irmão o #27 que acabou abandonando a prova por problemas mecânicos. Em terceiro o Morgan #35 da equipe OAK Racing. Como o #27 não voltou a prova a liderança da classe que é de Nicolas Minassian, Sergey Zlobin e Maurizio Mediani, será decidido na última etapa em Interlagos.


Aston Martin vence na classe GTE-AM

Na classe GTE-PRO a vitória ficou com a Ferrari #51 da equipe AF Corse dos pilotos Toni Vilander e Gianmaria Bruni, que conquistaram o título da classe por antecipação. Em segundo o Aston Martin #97 que liderou boa parte da prova e em terceiro a Ferrari #71 da equipe AF Corse. A equipe Porsche que terminou em 4º e 5º se mostrou a mais fraca entre os times da classe. Mesmo optando por pneus macios para altas temperaturas os carros foram facilmente superados por seus adversários e chegaram a ser ultrapassados até pelos carros da classe GTE-AM.

Com a vitória a briga pelo campeonato de construtores pega fogo já que a Ferrari conquistou pontos preciosos e ampliou ainda mais sua vantagem no mundial. A diferença para as demais equipes é de 25 pontos. Na classe GTE-AM a vitória ficou com o Aston Martin #95, seguido pela Ferrari #81 da AF Corse e o outro Aston Martin #98.

Resultado final das 6 horas do Bahrain.

Classe LMP1 volta a ser unificada em 2015, Toyota lidera o terceiro treino livre.

A designação de LMP1-H e LMP1-L para diferenciar os modelos híbridos dos convencionais não deve se repetir em 2015. Em entrevista ao site sportcar365.com o diretor esportivo da ACO Vicente Beaumesnil disse que fez o pedido de unificação e aguarda apenas a aprovação por parte do comitê de Endurance da FIA.

“A meta é a de considerar apenas uma classe LMP1,” Beaumesnil. “Então você tem carros híbridos e carros não híbridos. Tal medida é para as as pessoas entendam que as equipes provadas da classe LMP1 irão lutar pela vitória junto as equipes de fábrica. “

Já o FIA Endurance Trophy, premio dado as equipes privadas não será alterado, porém mudanças serão necessárias para as equipes privadas terem capacidade técnica de lutar de igual para igual com os times oficiais. “Com certeza, hoje, o desempenho dos carros LMP1 convencionais precisa ser melhorado”, disse Beaumesnil. “Mas devemos considerá-los como um grupo completo. O nome “Light” pode ser considerado algo que reduz o valor, então é por isso que temos que mudar. “

Para o diretor da Rebellion Racing Bart Hayden a mudança é bem vinda. “Se o equilíbrio de desempenho foi como os dado aos carros de fábrica, então por que não?” Disse. “Se há uma lacuna entre os carros, tenho certeza de que algo precisa ser mudado. “

Atualmente apenas a Rebellion Racing e a Lotus fazem parte da classe LMP1-L. Antes da etapa de Austin os carros receberam melhorias para aumentar o desempenho que não surtiram efeito frente as equipes oficias.

Toyota marca o melhor tempo no terceiro treino livre.

Depois de um domínio da Audi nos primeiros treinos, foi a vez da Toyota mostrar a que veio. Anthony Davidson marcou o melhor tempo na terceira seção de trenos livres para Fuji com o tempo de 1:27.033. Em segundo e terceiro os dois carros da equipe Porsche, o #20 marcando 1:27.300 e o #14 com 1:27.764. O melhor Audi vem apenas na 5º posição com o #1 marcando 1:28.059.

Tanto a classe GTE-PRO, quanto a GTE-AM teve os carros da Aston Martin nas primeiras posições com o #99 marcando 1:40.212 na PRO e o #98 com 1:40.212. Na LMP2 a melhor equipe foi a G-Drive marcando 1:33.548.

Em termos de velocidades absolutas os carros da Porsche obtiveram as melhores marcas. Com 316,7 km/h o #20 pilotado por Timo Berhard lidera a lista.

Tempos da terceira seção de treinos.

Velocidades obtidas.

Lotus satisfeita com estreia em Austin

Com um programa sofrendo vários atrasos ao longo do ano, a Lotus se mostrou satisfeita com a primeira corrida do novo CLM P1/01 no Circuito das Américas no Texas.
O novo modelo equipado com um motor V6 bi-turbo acabou ficando na 15º posição no geral e em segundo em sua classe a LMP1-L. “Esta foi uma estreia muito encorajador para o P60”,  disse Andrew Saunders, gerente de engenharia da AER. “O motor era impecável e aprendemos muito ao longo do fim de semana. O potencial para o motor é enorme e estamos todos muito entusiasmados com mais progressos nos próximos eventos.
 
Em determinados momentos os tempo de volta, principalmente na chuva que assolou o circuito nas primeiras horas, foram superiores aos carros da classe LMP1, o que deixou todos na equipe empolgados com o futuro do carro.  “A potência do motor é muito boa e a facilidade de condução é excelente,” disse Christophe Bouchot, um dos pilotos do carro e que ajudou no seu desenvolvimento.

WEC e TUSC Austin – Últimas notícias.

  • Em entrevista ao site Sportcar365 o presidente do WEC Gerad Neveu, confirmou que o calendário para a temporada 2015 será divulgado apenas na etapa de Fuji. Caso todos os embaraços sejam antecipados o anuncio também será divulgado antes.
  • Com os testes do novo Lotus  foram bem sucedidos na Europa, a procura e interesse pelo motor ERA V6 bi-turbo tem aumentando. Pelo menos três equipes entraram e contato com o fabricante.
  • Um possível cliente é a OAK Racing. Mesmo ocupada como desenvolvimento do novo Ligier JPS P2 para a classe LMP2 o projeto de um carro para a classe LMP1-L não foi totalmente abandonado. “O projeto não parou, estamos confirmando a chegada de novos parceiros. Estamos quase prontos.” Revelou o dono da equipe Jacques Nicolet.
  • É aguardado para hoje Quinta (18) um anúncio por parte da Nissan sobre detalhes do seu projeto LMP1, bem como fotos e especificações do novo carro.
  • A equipe americana Krohn Racing espera anunciar de forma oficial seu programa para a classe LMP2. Segundo boatos a equipe firmou contrato com a Onroak Automotive para a compra de um Ligier JS P2. Nos seus planos estão a ELMS, Le Mans e a Tequipa Patron North American Endurance Cup.
  • Pilotos da classe GTD do TUSC terão um tempo mínimo de permanência do carro diminuído de 50 para 60 minutos, apenas para Austin. Para a classe PC o tempo ficou em 60 minutos. O nível do tanque de combustível dos carros da classe PC voltou a ter 80 litros de capacidade.
  • O segundo LMPC da equipe BAR1 Motorsports volta a disputa desde o acidente que aconteceu nas 12 horas de Sebring. Os pilotos serão Martin Plowman e Marc Drumwright.
  • Um terceiro Porsche 911 RSR oficial de fábrica deve ser alinhado pela Porsche North América para a etapa de Petit Le Mans. O anuncio oficial depende de acordos entre a filial americana e a matriz na Alemanha.
  • Richard Lietz que sofreu acidente a algumas rodas do TUSC e que chegou a ser confirmado para participar no #911 não se recuperou a tempo. Assim Nick Tandy e Jorg Bergmeister irão competir no #910 no TUSC e o #91 no WEC.
  • O Porsche 911 GT América recebeu várias atualizações aerodinâmicas. As mudanças incluem um splitter dianteiro maior e um novo para choque traseiro. A equipe Park Place testou as atualizações na última semana em Austin.

 * Com informações dos sites Endurance.info e Sportcar365.com

 

Lotus pronta para o combate

Um dos destaques da rodada do WEC,é a estreia do Lotus CLM P1/01-AER, depois de vários cancelamentos desde o anúncio do carro ainda em 2013. O novo LMP1 irá competir na classe LMP1-L e será o concorrente direto do Rebellion R-One.

Entre os pilotos teremos o veterano Christophe Bouchut e James Rossiter com seus 20 anos de idade. Em entrevista ao site Sportcar365 o Bouchut foi realista quanto as ambições da equipe para Austin.

“Somos realistas”, disse Bouchut. “Sabemos que o carro tem um monte de possibilidades de ter problemas, mas ele foi confiável até agora. Corremos seis dias com o mesmo motor e não tevemos nenhum problema. Eu acredito que este carro é muito bem construído. Vamos ver aqui. É realmente as condições de calor em uma pista difícil. Nós todos queremos fazer tudo certo, mas temos de mostrar o carro e principalmente terminar a corrida.”

O Lotus passou por uma bateria de testes de seis dias em nos circuito de Monteblanco e Lausitzring entre Junho e Julho. O carro não deu grandes problemas e chegou a 292 km/h o que é considerado satisfatório para um carro praticamente zero. Tal velocidade foi obtidade e muito ao BoP da classe LMP1-L que deixou os carros mais rápidos.

“Ajudou muito, porque o motor, sem um sistema híbrido, esta fadado a ter pouca potencia se comparado aos modelos de fábrica”, disse ele. “Quando eu dirigi o carro falei: ‘Oh, o motor não é forte.” Mas [o FIA WEC] deu esse poder extra e o carro está completamente diferente. O motor AER é bastante forte. É muito fácil de conduzir e muito agradável. Não é como o Audi R10, o último LMP1 eu dirigi. Isso não tinha poder com o diesel em baixas rotações. Este carro, assim que você acelera, a velocidade chega muito rápido. Estou muito confiante e acredito que podemos lutar com muitos dos outros LMP1.”

Segundo Boris Bermes, chefe de operações da Lotus, todo o desenvolvimento do carro foi feito pela própria equipe, sem a ajuda da Adess AG que construiu o T128 . “Temos que ir passo a passo e desenvolver o carro  corrida a corrida”, disse Bermes. “Vamos ver o que vai acontece. É a primeira comparação do tempo com a Rebellion Racing]. Todas essas regras de equilíbrio e desempenho, não são muito claros no momento. Para conseguir um equilíbrio real, precisamos de mais algumas corridas e ajustes. Mas para isso, precisamos correr. ” Completou.

Lotus satisfeita com testes do novo P1/01

Em entrevista para o site Endurace-info, Boris Bermes, chefe da equipe Lotus destacou os testes que o novo modelo no circuito de Monteblanco e espera estar preparado para enfrentar a Rebellion Racing em Austin, na próxima etapa do WEC.

P. Como foram os testes em Monteblanco?

R. O teste foi muito positivo. Nós fomos para a Espanha pelo clima ser mais favorável. Trabalhamos na aerodinâmica, eletrônica, e controle de tração.Fizemos corridas longas. Testamos diversos tipos de compostos de pneus. Procurou. Tudo correu bem. Os pilotos ficaram feliz com o comportamento do carro. Fizemos o programa de desenvolvimento. ” 

P. Quais os pilotos que fizeram parte do teste?

R. “Foram Christophe Bouchut, Thomas Holzer e Pierre Kaffer”.

P. Estes serão os pilotos titules em Austin?

R. “Nós vamos anunciar a equipe em breve. Temos muito bons motoristas, Pierre Kaffer  tem uma experiência muito boa corrida nos EUA com a ALMS. Também devemos levar em conta a possibilidade de conflitos de agenda, como o de James Rossiter que compete na Super Fórmula Japão. Vamos decidir rapidamente. “

P. As impressões do motor AER.

R. Os pilotos ficaram muito satisfeitos. O motor respondeu bem às exigências e fizemos várias configurações testando mapas diferentes.”

P. Serão dois carros em 2015?

R. “Tudo depende. Isso vai depender de patrocinadores é claro, mas também o apoio da FIA e ACO. O nível de desempenho entre LMP1 e LMP1-H-L, de modo que somos muito desfavorecidos. Um dos problemas da classe LMP1 é o seu custo. Esta é uma classe maravilhosa, mas exige um grande investimento. Seria desejável, especialmente para equipes privadas, seria bons termos retornos financeiros.  Precisamos trabalhar nisso com os organizadores, incluindo os direitos de TV eu acho que esta questão poderia ser outra oportunidades interessantes. “

P. Qual o futuro da classe LMP1-L?

R. “Eu acho que a categoria tem um futuro brilhante. Não deve haver mais duas ou três equipes nesta categoria. A classe LMP1, é o que há de melhor em carros esportivos.Além de Fórmula 1, esta é a maior categoria do automobilismo, com alta tecnologia. LMP1-H é semelhante à Fórmula 1  em termos de tecnologia. LMP1 e LMP1-H-L pode existir sem um substitui o outro. “

P. A equivalência entre as duas classes é possível?

R. “É muito importante ter um bom equilíbrio de desempenho entre LMP1 e LMP1-H-L. A FIA deve trabalhar nele. Uma combinação de ajustes deve equilibrar o desempenho de diferentes tecnologias. O LMP1-L pode ser muito atraente no futuro para os jovens pilotos continuam a progredir em suas carreiras no automobilismo. Depois de executar com sucesso em séries menores. Os LMP1-L estão equipados com os maiores avanços tecnológicos no esporte a motor e há eventos fantásticos (24 horas de corridas de Le Mans 6 horas, dia e noite). “

P. Que experiência tem membros de sua equipe?

R. “Alguns têm trabalhado com o Endurance, outros vêm da DTM ou até mesmo a Fórmula 1. Nós temos uma mistura de pessoas muito experientes e os jovens são o futuro. “

P. Quais são as suas ambições para Austin?

R. “Como se costuma dizer:” Para terminar em primeiro lugar, você precisa terminar a corrida em primeiro lugar … ” ( Para terminar em primeiro, primeiro você deve terminar a corrida)   Mas nossa ambição será terminar a prova.”

Lotus realiza primeiros testes com novo LMP1

Os primeiros testes com o novo Lotus LMP1, desde a sua apresentação em Le Mans, foram realizados no mais absoluto sucesso. Batizado de P1/01 o carro percorreu cerca de 100 km em um aeródromo na Alemanha com Thomas Holzer ao volante.

A equipe vai realizar até a próxima etapa do Mundial de Endurance que acontece no circuito de Austin nos EUA, uma extensa bateria de testes. O novo Lotus é o segundo carro que fará parte da classe LMP1-L que tem apenas a Rebellion Racing participando até então.

Lotus T129 antes tarde do que nunca!

 Com a apresentação do novo Lotus T129 em Le Mans alguns detalhes começam a ser revelados. Durante a coletiva de imprensa Boris Striker diretor da marca, comentou as intempéries que a equipe passou para aprontar o modelo depois de vários atrasos no projeto e uma onerosa troca de motores.

O LMP1-L se assemelha muito ao Rebellion R-One e as cores tradicionais da Lotus são um charme a parte. Striker comenta que a maior dificuldade na troca do V8 da Audi, pelo V6 turbo da AER foi mais complicada do que parecia. “O corpo do carro teve que ser substancialmente revisto. A correta fixação do novo motor, bem como os suportes foram totalmente revisados. A transmissão teve que ser redesenhada, porque a curva de torque é completamente diferente entre os dois motores. Levou um bom tempo. O motor está entre 3 e 4 litros, mas com as regras atuais da LMP1, não temos nenhum limite quanto ao motor. Nossa única limitação é o consumo de combustível que é controlado. O projeto do motor permite uma certa flexibilidade em seu deslocamento, vamos refinar a nossa escolha.” Concluiu.

Apenas 1 carro estará presente na próxima rodada do WEC em Austin, e muito provavelmente no restante da temporada. Cinco pilotos estão sob contrato e passando por processos seletivos. Durante a apresentação estavam três deles, Christian Albers, Christophe Bouchut e Pierre Kaffer. Os demais James Rossiter e Thomas Holzer também estão escalados.