AF Corse e a estreante Woodard Racing revelam programas

Principal equipe que compete com Ferrari a AF Corse já tinha divulgado um prognostico da sua temporada 2014, hoje a equipe ratificou algumas coisas e revelou outras.

A equipe vai estar presente no TUSC e nas 24 horas de Dubai com versões GT3 da Ferrari 458. Já em continente Europeu nada está 100% definido como explica Amato Ferrari, dono da equipe.

Nada está decidido ainda, mas o objetivo é ter duas Ferrari 458 na classe GTE-Pro e dois na classe GTE-Am do FIA WEC“, disse ele. “Essa é, pelo menos, a nossa esperança. Dentro de um mês teremos mais detalhes, tanto para o número de carros e pilotos. ”

Já a Pecom Racing que era administrada pela AF Corse, e competia na classe LMP2 encerrando suas atividades, o suporte técnico será passado para a SMP Racing, equipe Russa que competiu ano passado na ELMS. O programa deles também não foi revelado.

Para a ELMS a equipe planeja uma ou dois carros na classe GTE e “alguns” na classe GTC. Até o momento não existem indícios que a equipe volte a competir na Asian LMS.

Já a estreante Woodard Racing revelou seus planos para 2014, com um HPD ARX-03b. A equipe britânica liderada por Daniel Woodard firmou um contrato multi-temporada com a Honda, incluindo um pedido de entrada na classe LMP2 para Le Mans.

“Estamos extremamente satisfeitos por ter chegado a acordo com um grande fabricante como a Honda”, disse Woodard “O automobilismo está em seu DNA. Em 2012 eles ganharam em Le Mans e WEC. Acreditamos que podemos desenvolver uma equipe forte e bem sucedida através desta colaboração. Nossa crença em si é reforçada pelos resultados do último teste de Daytona onde eles foram os LMP2 mais rápidos “.

Até o momento o único piloto confirmado foi Johnny Mowlem. Sobre os carros não se sabe se irão competir com os HPD pertencentes a equipe Level 5, que estão a venda ou HPD da extinta RML de Mike Newton ou um modelo zero km. Os demais pilotos serão anunciados em breve.

Adess-02 pode ganhar as pistas antes de 2015

Durante vários meses, a ADESS AG não informava novidades sobre seus projetos. Segundo Stephane Choose as coisas fluirão e o projeto LMP2 ganhou forma, o ADESS-02. O construtor que foi o responsável pela construção do Lotus T128, espera por o carro na pista ainda em 2014.

O projeto ainda está em curso”, revela Stéphane Choose. “O Desenho do carro está concluído e as discussões estão avançadas com uma equipe. Houve vários contatos com várias equipes na. A decisão final será tomada nas próximas semanas. No momento, temos uma equipe interessada em um carro. O prazo de entrega do LMP é de aproximadamente  16 semanas.”

Ao contrário de 2013, quando o construtor apressou o lançamento do Lotus T128, o que resultou em pouco tempo para testes e muitos problemas durante as corridas com o novo carro as coisas serão diferentes.

“Nós não queremos cair na mesma armadilha de 2013. Queremos fazer as coisas certas. A equipe é muito profissional e de confiança. A ideia é colocar o carro na pista em Maio para o desenvolvimento durante o verão. O objetivo é participar de algumas corridas ELMS e Mundial de endurance, antes de um programa completo em 2015. “ Ressalta

O que esperar do Tudor SportCar depois dos testes em Daytona?

Os três dias de testes em Dayotona, visando as 24 horas que abrem a temporada, bem como todo o Tudor United SporcCar Championship, revelaram alguns dados interessantes sobre o campeonato de endurance dos Americanos.

Muito se falou quando a ALMS e a Grand-Am anunciaram a união que um dos principais empecilhos seria o choque de culturas entre as duas séries. De um lado estava a American Le Mans Series, que seguia fielmente os regulamentos da ACO e visava as 24 horas de Le Mans. A quantidade de equipes oficias de fábrica também era grande, mesmo com poucos LMP, mas faltava algo. Por outro lado a Grand-Am, que é gerida pela família France, dona da NASCAR, com muito dinheiro, mas muito dinheiro e sem nomes de peso e com seus DP, defasados em relação a tecnologia encontrada nos protótipos de Le Mans.

Se estabeleceu então a união das duas séries para “resgatar” o jeito americano de fazer corridas de longa duração. Com provas em Daytona, Sebring, Indianápolis, Watkins Glen e Road América, desponta como um dos melhores calendários dos últimos anos no automobilismo internacional, devido a sua grande variedade de traçados.

Faltava escolher quais carros iriam participar. Se cogitou, separar as classes DP e LMP2, mas no final acabou se decidindo por uma classe única, mas o Delta Wing (que continua não fazendo absolutamente nada). Assim como nos campeonatos da ACO, que antecederam o mundial de enducance muito se falava, e ainda fala sobre a luta de equipes pequenas contra as montadoras. Desde que o mundial foi criando em 2012, e bem antes dele ainda na época do Intercontinental Le Mans Cup a “briga” por uma equivalência justa era tomada depois e cada vitória da Audi e Peugeot. A ACO tentou, mas nunca conseguiu tal feito, pois é sabido que se hoje temos um mundial de endurance, devemos isso a Audi, que por muitos anos competiu e cobrou algo com status de “mundial”.

Se no mundial as equipes privadas deitam e rolam, nos EUA a disputa entre DP e LMP2, começou a favor dos protótipos Daytona. Durante todas as seções de treinos, em nenhum momento um LMP, chegou a ameaçar de fato um DP. É sabido que por concepção um LMP é bem mais rápido em termos de aceleração do que os pesados DP. A escolha da IMSA por pneus Continental, contra os Michellin, usados por grande parte das principais equipes da ALMS, influenciou e muito no desempenho dos carros. Some isto as mudanças para “favorecer” os DP e temos uma equivalência às avessas.

O melhor tempo de todas as seções de treino foi do Corvette DP, da equipe Action Express Racing com 1:38.630, o melhor LMP2 vem apenas na 7º posição, o #1 da Extreme Speed Motorsports, com o experiente David Brabham ao volante, que compete com um HPD. Outro desafio, enfrentado pelas equipes que competem com o LMP2 é competir com o restritor de ar menor se comparado com o usado ano passado, o que diminuiu algo em torno de 5% de ar para alimentar os motores.

Para Klaus Graf, piloto da Muscle Milk que nesta temporada compete com um Oreca 03, a vantagem dos DP, já era esperada, pelo jeito que as regras foram feitas. “Eu acho que a série tem feito um bom trabalho com a tentativa de descobrir o bom equilíbrio de desempenho entre os carros”, acrescentou Graf. “O DP, obviamente, tem uma velocidade máxima mais elevada, provavelmente vai ser assim durante todo o ano, porque eles são mais pesados. Para conseguir boas voltas terão que ter esta vantagem. Se você olhar para os tempos de volta, fizemos nossa melhor em 1:40.692, não é muito longe.  Queremos otimizar o carro, como se espera de um carro assim e, em seguida, os tempos de volta virão automaticamente. “

A possível vantagem de um LMP2 deve vir em provas curtas, aonde a aceleração é maior. Em pistas como Road América, com suas grandes retas o desempenho de um DP, deve ser ligeiramente superior. Claro que tais informações são relativas a 3 dias de testes, onde para a maioria das equipes o fator velocidade deu lugar a conhecer o carro e se preparar para as 24 horas de Daytona no final do mês. Equipes como a Mazda, com seus dois Lola alimentados por um motor a Diesel mal foram para a pista, devido à grande quantidade de problemas de durabilidade. Nada impede que um LMP2 vença em Daytona, o que seria uma grande e ótima surpresa. É esperar para ver.

Correndo na contra mão de tanta polêmica, a classe PC, exclusiva de modelos Oreca FLM09, a disputa foi acirrada, e pilotos de ponta acabam descobrindo a categoria como um recomeço. Com carros iguais, e ajustes mínimos, ganha o carro com o piloto mais entrosado e mais habilidade. A melhor nos dias de testes foi a StarWorks Motorsports que marcou 1:42.010. A classe que contou com a participação dos brasileiros Raphael Matos, Júlio Campos, Gabriel Casagrande que competiram pela equipe Performance Tech Motorsports, conquistou o 5º na classe, enquanto Bia Figueiredo pilotou pela StarWorks.

Já na classe GTLM, exclusiva para carros GT2/GTE, os “estreantes” foram o destaque. Tanto Porsche 911 RSR, que neste ano vem com equipe oficial, quanto o Corvette com seu novo modelo, ditaram o ritmo. O modelo Alemão, com 1 ano de estrada, vencedor em Le Mans, provou que pode fazer bonito na classe, uma das mais competitivas. O Corvette que testou seu C7.R desde meados do ano passado também “amadureceu” o carro antes do campeonato de fato começar. Com o tempo de 1:45.564 o Porsche #911 foi o melhor GT, seguido pelo Corvette #4 e #3 com 1:45.743 e 1:45.792 respectivamente.

Na classe GTD, a Flying Lizard, com seu novo Audi R8 LMS marcou 1:47.981 superando, principalmente a Porsche, que conviveu por vários anos e acabou optando em desenvolver o novo 911 RSR com a Core Motorsport. Tanto Audi, quanto Porsche investiram pesado em suas equipes de cliente para esta temporada. Ao contrário da GTLM com praticamente os mesmos carros da ALMS a GTD tem um “mar” de modelos e a diversidade de ser um dos destaques da temporada.

A próxima “etapa” e de fato primeira, serão as 24 horas de Daytona agora final do mês. Com um grid beirando os 70 carros, não tem como a prova ser monótona e deve ser uma das mais bonitas dos últimos tempos. Abaixo as últimas tabelas de tempo e o combinado de todas a seções.

Treino 7

Treino 8

Tempos combinados

Muscle Milk confirma participação nas 24 horas de Le Mans

Com um convite automático, conquistado pelo título da ALMS em 2013 a Muscle Milk confirmou sua participação nas 24 horas de Le Mans deste ano.

Greg Pickett dono da equipe revelou a boa notícia para o site Sportcar365. O piloto com seus 66 anos competiu pela primeira vez na grande clássica em 2008, e volta este ano com Klaus Graf e Lucas Luhr.

“Foi muito bom ir a Le Mans em 2008”, disse Pickett “É ótimo voltar com Klaus e Lucas , e com um carro muito bom  e que pode lutar por vitórias na P2. Estou muito animado com isso. Tínhamos a esperança de que tudo correu bem e acabou dando certo, então nós vamos.”

Para a temporada 2014 a equipe optou por um Oreca 03, alimentado por um motor Nissan. Esta é a primeira vez que o carro francês, vai realizar uma temporada completa nos Estados Unidos.

Corvette DP marca o melhor tempo nos primeiros treinos para Daytona

No primeiro dia de treinos para as 24 horas de Daytona, toda a polêmica envolvendo a equivalência entre modelos DP e LMP2, e o receio das equipes que competem com o “símbolo” de Daytona foi por terra. O desempenho, mesmo que maquiado por testes de pneus, peso, e ajustes em fase inicial deram a entender que um DP será bem mais rápido do que um LMP2.

Tecnicamente um LMP2 é mais rápido, porém com os ajustes feitos pela IMSA ficaram atrás dos Daytona Protótypes mais lentos e tecnologicamente e defasados. O melhor tempo de 1:38.630 foi obtido pelo #5 da Action Express Racing dos pilotos Christian Fittipaldi, João Barbosa e Sébastien Burdais. Em segundo outro Corvette, desta vez da equipe Spirit Of Daytona marcou 1:39.264.

O melhor LMP2 marcou em 6º sendo o HPD da equipe Extreme Speed Motorsports com 1:41.054. Os pneus todos fornecidos pela Continental, seriam um dos fatores pela “lentidão” em relação aos DP, além é claro dos diversos ajustes técnicos. Esta diferente tende a baixar com o andamento dos treinos mas não deixa de ser um aviso para as equipes vindas da ALMS.

Na classe PC o #54 da Core Motorsports fez 1:42.468, seguido pelo #87 da BAR1 Motorsports com 1:43.226. O #38 da equipe Performance Tech com os brasileiros Raphael Matos, Júlio Campos e Gabriel Casagrande chegou em terceiro na classe.

Já entre os GTs da classe GTLM o Corvette C7.R que vem sendo desenvolvido desde meados do ano passado, fez os melhores tempos. O #4 1:45.743, e o #3 1:45.792. Outro estreante o Porsche 911 RSR da Porsche North América ficou em terceiro com 1:45.994.

Entre os GT3 da classe GTD o Audi R8 da equipe Flying Lizard marca 1:48.444, seguido pela Ferrari da Level 5 Motorsports com 1:48.475. Em terceiro, o Porsche da equipe Alex Job Racing com 1:48.676. Abaixo os tempos completos.

Treinos livres para as 24 horas de Daytona

Classe LMP2 não quer ser apenas coadjuvante.

Para muitos a classe LMP2 é aonde realmente a “coisa” acontece. Com regras próprias as equipes que competem nesta classe, sonham em um dia correr na P1. Se no mundial de endurance ela é algo secundário, nos campeonatos regionais (ELMS, Asian LMS e TUSC) a luta pelo geral tem mexido com os sonhos destas equipes. Vale mais a pena correr pelo mundo e nunca chegar na frente ou ganhar em mercados com menos custos de preparação e logística.

Equipes confirmadas:

Delta-ADR: Vencendo 5 corridas ano passado no mundial, a time britânico, liderado por Simon Dowson retorna a classe com dois Oreca 03 alimentados por motores Nissan. O nome moda para Milllennium Racing depois de um impulso financeiro dado por Fabien Giroix. Além de Giroix, Stefan Johansson é o piloto confirmado até o momento.

SMP Racing: De origem Russa, estreou na ELMS na classe GTC, competindo com Ferrari. Gostou do ambiente e resolveu comprar 2 Oreca 03 Nissan para disputar o mundial. O apoio técnico deve ficar por conta da equipe AF Corse. Os pilotos serão Sergey Zlobon, Maurizio Mediano no primeiro carro. Para o segundo Viktor Shaitar, Kirill e Anton Ladygin.

Strakka Racing: Os britânicos da Strakk Racing que fizeram algumas provas ano passado na classe LMP1, retornam ao mundial em uma parceria com a fabricante japonesa Dome. Alimentado por um motor Nissan o Dome S103 é o primeiro projeto desde o modelo que competiu na LMP1 em 2011 pela equipe Pescarolo em Le Mans. Os prováveis pilotos Nick Leventis e Danny Watts terão a companhia de Jonny Kane.

KCMG: Atual vice-campeã da Asian Le Mans Series a organização com sede em Hong Kong, tem ambições globais. O dono da equipe Paul Ip, confirmou a participação no mundial, porém o atual carro da equipe um Morgan-Nissan, nem possíveis pilotos foram confirmados.

Possíveis entradas:

Signatech-Alpine: Retornou de forma oficial ao endurance em 2013, e já venceu ELMS. A estrutura de Philippe Sinault e Didier Calmels devem alinhar seu Alpine A450 na próxima temporada. Até o momento apenas Nelson Panciatici é um possível nome para conduzir o carro.

Lotus Praga LMP2: Estreou com grande agitação em 2013 o modelo T128, em parceria com a Kodewa, tradicional empresa Alemão na construção de carro. O melhor resultado da equipe foi um pódio na etapa de Austin nos EUA. A equipe não revelou os planos para este ano.

OAK Racing: Se por um lado o projeto LMP1 da equipe engatinha, o time de Jacques Nicolet poderia alinhar novamente dois Morgan na classe. Recentemente Nicolet afirmou que não gostaria de competir contra suas equipes clientes. Nada ainda foi revelado.

G-Drive Racing: Em parceria com a ADR-Delta, a equipe liderada por Roman Rusinov, busca um novo parceiro para disputar o mundial, ou algum campeonato regional organizado pela ACO. Recentemente Rusinov testou um Audi R8 LMS. No mercado de pilotos é uma aposta já que tem a classificação “ouro”.

Greaves Motorsport: Presente tanto no mundial quanto na ELMS, a equipe espera fechar um parceiro para continuar seu compromisso no mundial. Caso não consiga deve ficar competindo na Europa, aonde os custos são menores.

Ausentes:

Pecom Racing: O braço LMP2 da AF Corse e tem como principal piloto o argentino Luiz Perez Companc, não deve voltar este ano ao mundial. Uma possível ida ao Tudor SportCar Championship com as cores da AF também não foi confirmada. O carro deve voltar apenas em Le Mans com uma nova equipe “cliente”.

Muscle Milk anuncia Oreca 03 para o Tudor United SportCar.

Atual campeã da ALMS na finada classe LMP1 a Muscle Milk Pickett Racing, revelou hoje (19) que vai competir no USCC com o novo Oreca 0, com motor Nissan na classe LMP2. Se especulava que o time manteria a parceria com a  HPD, no qual culminou em dois títulos da classe LMP1 na ALMS e soma 18 vitórias na série.

Além do Oreca 03, a equipe vai alinhar um Oreca FLM na classe LMPC, e se estuda a participação em algumas das classe GT do campeonato. Os pilotos confirmados serão Klaus Graf e Lucas Luhr. Para Greg Pickett dono da equipe a escolha pelo modelo vem do se histórico de vitórias na Europa:

“Este é um momento emocionante para Muscle Milk Pickett Racing. Depois de vencer as últimas temporadas da ALMS na classe LMP1, era importante para nós a escolher parceiros para a nossa nova aventura na categoria Protótipo do USCC. Assim seremos capazes de continuar nossa estrada de sucessos. Tanto, Lucas Luhr quanto Klaus Graf nos ajudaram na escolha do novo carro. Eles nos ajudaram a tomar essa importante decisão. Estou ansioso para ver o novo Oreca 03 motor Nissan. Hugues de Chaunac (presidente da Oreca) compartilha minha paixão por corridas nos Estados Unidos, e é uma coisa importante para nós. Quando você compartilha o mesmo objetivo, compromisso e paixão,” Finaliza.

Ligier e OAK Racing anunciam parceria

A OAK Racing por meio da sua subsidiária OnRoak anunciou hoje uma parceria com a Ligier, tradicional fabricante francesa para a construção de LMP. De um lado está Jacques Nicolet dono da OAK Racing e Guy Ligier lendário construtor que já competiu na F1 e em Le Mans.

Com a parceria o nome Ligier volta a Sarthe, de onde esteve ausente desde os anos 70. A construção será dividida em 2 partes. A primeira envolve a manufatura de um modelo LMP2 cupê, que será designado para o mercado americano. Já o atual Morgan que disputa o WEC continuará a ser comercializado. Um LMP3 também será feito visando a nova classe recentemente lançada pela ACO.

A parceria também envolve o Ligier JS 53 EVO, protótipo CN alimentado por motor Honda de 2 litros. “Esta associação com a OnRoak Automotive é muito importante para a minha empresa, e em particular a abertura do mercado asiático, que é onde está o futuro”, disse Ligier. “Além disso, nossa aproximação vai dar à luz a uma gama completa de carros de corrida. Eu tenho toda a confiança em Jacques Nicolet, com quem eu tenho uma longa amizade, para levar o nome Ligier de volta ao cume da resistência. Assim, eu estou feliz por ser capaz de prosseguir o desenvolvimento da marca, baseando-se na experiência de nossas equipes.

Já o LMP1 da OAK não deve estar presente na abertura do mundial em Silverstone ano que vem. O carro que começou a ser desenvolvido em meados de 2012 não tem data para ser lançado, porém segundo o construtor o projeto não foi abandonado.

Tiga LM214–Os primeiros esboços.

Mais um LMP como opção para 2014. Chamado de Tiga LM214 o protótipo feito pela Tiga Cars de Mike Newton revelou hoje os primeiros desenhos do seu mais novo projeto.

O carro que tem como base o Embassy WFR-01 recebeu várias atualizações para atender os novos regulamentos da ACO. Abaixo as especificações do novo modelo.

Chassis – de fibra de carbono
Carenagem –    de Kevlar e fibra de carbono
A suspensão dianteira   Barras de torção com triângulos
Suspensão traseira  Molas, amortecedores com dois triângulos
Dimensões
Comprimento: 4.954 m
Largura: 1,99 m
Distância entre eixos: 2,85 m
Trilha dianteira: 1.662 m
Via AR; 1.640 m
Motor –  Judd HK, cerca de 490 cavalos
Transmissão – Sequencial de 6 velocidades
Rodas – de magnésio: AV: 12,5 × 18, 13 × 18 AR
Freios AP disco de 355 milímetros

Mike Newton: “Estamos muito satisfeitos com a evolução do projeto, a estrutura de base e seu design estão provando ser uma boa plataforma que está bem adaptada às novas regras. As alterações mecânicas também estão progredindo bem e esperamos testar em breve ”

Equivalência entre LMP2 e DP para 2014.

Sem dúvida a equivalência entre modelos DP e LMP para o novo campeonato americano d endurance está longe de ser algo fácil. Porém hoje a IMSA revelou algumas novidades para tentar deixar os dois carros mais ou menos iguais. Lembrando que os LMP2 não terão alterações visto que poderão participar das 24 horas sem grandes sacrifícios técnicos.

Daytona Prototypes.

Um novo difusor foi projetado e todas as equipes serão obrigadas a usar com pequenas modificações dependendo do modelo do carro.

Spoiler – Novo desenho em duas partes. Será obrigatória em todos os carros. Assim como o difusor a asa traseira terá que ser validade em túnel de vento até o dia 8 de Novembro.

Baterias – Não terão restrição.

Freios – Também terão liberdade, seja em material ou fabricante. O diâmetro máximo do disco será de 380 milímetros.

Rodas – Rodas forjadas em uma só peça serão aceitas. Rodas forjadas em formatos tridimensionais estarão passando por análise em regulamentos ainda em criação.

Embreagem – Total liberdade sem restrição de materiais.

Suportes de suspensão – Livres.

Diferencial – Livres com poucas restrições.

Controle de tração – Permitido com um mapeamento único para todos os carros.

Motor – Potencia aumentada em 50cv em todos os motores de todos os fabricantes.

Le Mans Prototypes.

Aerodinâmica – O kit padrão será usado em todas as provas, com exceção de Daytona, Indianápolis e Road América aonde serão utilizados kits com as especificações de Le Mans.

Peso – Mínimo de 960km em todos os circuitos.

Regras para DP e LMP2

Pneus Continental – Serão dois tipos: Black derivado do modelo I de 2013 e Gold utilizado em testes pela classe LMPC.

Dados – Cada carro será equipado com uma “caixa preta” fabricada pela Cosworth.

Treinos Livres – Sem limitação por parte do regulamento. Porém as equipes devem avisar a direção da USCC caso os testes sejam realizados em datas próximas de corridas. Para os testes em Novembro as equipes deverão usar as novas peças estipuladas pelo regulamento. a IMSA não irá fiscalizar estas peças nos tais testes e sim nos testes oficiais pré 24 horas de Daytona.