HPD com planos ambiciosos para 2015

 Ainda em 2013 a HPD foi um dos primeiros fabricantes a revelar os esboços do novo ARX-04B a frente de Oreca, OAK, Dome e Lotus. Porém nada foi dito em 2014, até agora.

Para o ano vindouro 6 HDP LMP2 são esperados tanto no Mundial de Endurance, quanto no TUSC nos EUA. Os LMP serão construídos pela Wirth Research. Até o momento apenas a ESM confirmou dois carros que terão as cores da Tequila Patron.

Além da EMS 10 equipes estão interessadas no modelo com comenta Steve Eriksen, vice presidente da HPD ao site Sportscar365.com: “O equilíbrio entre o Campeonato Mundial de Endurance e o TUSC vão depender do Balanço de performance, mas espero que pelo menos seis carros estarão na disputa. “

Fora os dois carros da Extreme Speed, existe um acordo “verbal” com a Andretti Autosports, porém sem nada concreto. O primeiro protótipo de cada equipe será construído nas oficinas da Research na Inglaterra, os demais nas sedes de cada equipe com o apoio da HPD.

“O novo carro emprega toda a experiência que aprendemos na construção dos modelos de rua,” Eriksen disse. “O que você vê é todo um trabalho feito a vários anos, seja com protótipos ou carros esporte. Todas as coisas vistas e testadas no mundo virtual ao longo dos anos será implementado neste carro novo. “

O motor escolhido será um 2.8 litros V6 bi-turbo. Assim como a classe GT, o atual regulamento da classe LMP2 deve mudar em 2017, seja nos campeonatos organizados pela ACO, bem como no TUSC que irá abolir de uma vez por todas os carros DP. Assim o novo HPD já estaria adaptado para as novas regras a grosso modo, visto que o novo regulamento não foi oficialmente oficializado.

“Eu acredito que nós estamos investido em um carro que terá uma vida além 2017, talvez não como um todo, mas grande parte da estrutura de segurança, o monocoque, o motor e cambio. Existe uma grande probabilidade de que estas coisas ser renovadas.  Tivemos um Livro a ser escrito pela IMSA para 2017 e estamos preparando uma resposta formal. Haverá uma reunião de construtores em Road América. Esta é uma oportunidade para se reunir e conversar. “ Finalizou.

 

Vitória sofrida para os irmãos Taylor em Detroit

Corridas de automóvel podem ser monótonas ou emocionantes, e quando vem na última volta deixam a coisa mais legal ainda. Foi assim que os irmãos Ricky e Jordan Taylor venceram de forma surreal a etapa de Detroit do TUSC.

Na Largada o pole #90 com Michael Valiente começando os trabalhos conseguiu manter a primeira posição seguido por Christian Fittipaldi que superou o HPD da Extreme Speed Motorsports. Um dos líderes do campeonato o Ford Riley #01 da Chip Ganassi não completou a prova por problemas na caixa de Marcha.

Sendo este um circuito de rua, apertado e com muitos pilotos amadores na disputa as batidas e bandeiras amarelas foram inevitáveis. O choque entre o Viper e o Audi da classe GTD, que acabaram molhando a pista com a água acumulada nos pneus acabou ocasionando a entrada do Safety Car já que tanto o Porsche #30 quanto a Ferrari #64 escorregaram no piso molhado.

Com a corrida em ritmo lento os carros da classe P pararam para realizar suas paradas nos boxes. O #10 agora sob comando de Ricky pegou a liderança, seguido pelo #5 com João Barbosa ao volante.

Depois de uma nova interrupção e com um carro em melhores condições João Barbosa conseguiu administrar melhor o tráfego e alcançou Ricky, o ultrapassando na última volta. A sorte e o bom desempenho do português acabaram metros depois, já que durante a manobra, um toque entre os dois carros acabou danificando a carenagem, que ficava raspando no pneu traseiro esquerdo. Mesmo com o ritmo mais lento o #5 acabou na sexta posição.

A vitória ainda não estava garantida, já que com o toque o #90 pilotado por Michael Valiente, tentou pôr todo custo superar o líder, o que acabou não acontecendo. Osvaldo Negri com todos os contratempos terminou em 4º lugar.

Na classe GTD a vitória ficou com a Ferrari #8 da equipe Scuderia Corsa de Alessandro Balzan e Jeff Westphal. Na segunda posição o Porsche #23 do Team Seatle/Alex Job Racing de Mario Farnbacher e Ian James. Fechando o pódio o Audi #48 da Paul Miller Racing dos pilotos Byre Miller e Christpher Haase.

A próxima etapa será no ótimo traçado de Watkins Glen, em uma prova de 6 horas, a terceira de longa duração do ano entre os dias 28 e 29 de Junho.

A classificação final da prova.

Em prova disputada Extreme Speed vence em Laguna Seca

A quarta etapa do Tudor United SportCar Championship que aconteceu neste final de semana (04) na tradicional pista de Laguna Seca, foi uma das mais disputadas até esta altura do campeonato. A vitória do HPD #2 da equipe Extreme Speed, “acalma” os ânimos de equipes e torcida que esperavam a tempos um LMP2 vencer.

Desde o anuncio ainda em 2013 da unificação da ALMS com a Grand-Am se falou do abismo existente entre DP e LMP2, e como estes iriam se equalizar em uma prova. Nas três primeiras etapas do novo campeonato (Daytona, Sebring e Long Beach), em nenhum momento um LMP2 de fato teve condições de vencer na pista os DP. Nos bastidores é de conhecimento de todos que a NASCAR ao comprar a IMSA, não iria querer que modelos Europeus, mais rápidos e desenvolvidos ganhassem dos pesados e antiquados Daytona Protypes. Vários meios para deixar os LMP2 mais lentos, tornaram na verdade os carros uma sub classe dentro da classe principal.

Corvette vence na GTLM

A ACO, que organiza as 24 de Le Mans e o WEC e que ajudou a normatizar as regras do TUSC em um primeiro momento, esperou para ver ser as coisas iriam caminhar com reais chances de vitória, mas isso não aconteceu. Para esta quarta etapa os DP tiveram um redução de potência, o que e tese seria necessário para um LMP2 vencer e acalmar os ânimos das equipes que já estariam fazendo um lobby para criar um certame paralelo.

A pole conquistada pelo HPD #2 da Extreme Speed dos pilotos Ed Brown e Johannes van Overbeek, com apenas 0,227 para o Corvette #90 da equipe Spirit of Daytona, não foi considerado uma vitória como diriam muitos, mas um curva contornada de formam mais rápida do que o DP.

Quando a prova começou, se viu belo duelo entre o #90 e o Morgan Nissan #42 pilotado por Gustavo Yacaman, que foi agressivo ao extremo, dando muito trabalho para WestBrook, que soube segurar a posição. A afobação de Yacaman lhe custou um ano no carro que foi além de uma carenagem quebrada e que só pode ser concertado nas dependências dos boxes. Com os HPD sem combatividade no princípio da prova, os DPs estavam fadados a ganhar mais uma.

Na classe LMPC que competiu em prova separada a vitória ficou com o #8 da StarWorks

As investidas do piloto da OAK Racing acabaram acertando no Corvette #5 de João Barbosa e Christian Fittipaldi, que começou a prova e entregou o carro para Barbosa na primeira posição. Depois da rodada de troca de pilotos a liderança acabou com o Corvette #10 da Wayne Taylor Racing, até que na volta 76 o HPD #2 superou o Corvette, vencendo a prova.

Em terceiro veio o Ford #01 da equipe Chip Ganassi de Scott Pruett e Memo Rojas. O segundo melhor LMP2 foi o Lola Mazda #12 que apenas “cumpriu” tabela, já que não conseguiu fazer frente a nenhum outro competidor.

Na classe GTLM, a vitória ficou com o Corvette #3 de Antonio Garcia e Jan Magnussen, depois do líder a Ferrari #62 de Giancarlo Fischella ter se envolvido em um toque com o #5 de João Barbosa. A disputa pelo segundo lugar foi mais intensa e pode resultar em punição. Faltando poucas voltas para o fim o Porsche #911 pilotado por Nick Tandy, que estava em segundo lugar, levou um toque do BMW #55 de Bill Auberlen, a 1 curva do término da prova. O toque que foi nitidamente proposital deve dar a equipe BMW algum tipo de punição.

Logo após a prova a IMSA soltou um comunicado tirando o segundo lugar do Porsche #911, e acrescentando 60 segundos em seu tempo. Assim o terceiro lugar acabou com a Ferrari #62 da Rizi Competizione. O #911 acabou na nona posição.

Por 0,168s a vitória na classe GTD, ficou com o BMW da Turner Motorsports.

Na corrida preliminar que foi entre as classes PC e GTD, a disputa foi tão intensa quanto na prova principal. A vitória ficou com o Oreca #8 da equipe StarWorks Motorsports dos pilotos Renger van der Zande e Micro Schultis. O LMP que ostentou as cortes da Martini Racing fez uma estratégia ousada e superou o segundo colocado, o #25 da 8Star Motorsports de Luis Diaz e Seanb Rayhall, que liderou boa parte da prova. O brasileiro Bruno Junqueira em dupla com Dunca Ende no #09 da RSR Racing, liderou boas 23 voltas, mas ambos os carros foram surpreendidos pelo #8.

Entre os GT3 da classe GTD, a vitória ficou com o BMW #94 da Turner Motorsports de Dane Cameron e Markus Palttala. Em segundo o Audi #48 da Paul Miller Racing. A diferença entre ambos foi de míseros 0,168 segundos. Em terceiro o Porsche #44 da Magnus Racing de John Potter e Andy Lally.

A próxima etapa será entre os dias 30 e 31 de Maio em Detroit. Para a etapa apenas carros das classes P e GTD estarão participando.

Leia mais: Treino classificatório PC e GTD.

Leia mais: Classificação final PC e GTD.

Leia mais: Treino classificatório: P e GTLM.

Leia mais: Classificação final P e GTLM.

ESM compra os primeiros HPD ARX-04b Coupe para 2015

Se na atual temporada os carros LMP2 que competem no TUSC nos EUA, não estão fazendo frente aos DP, por questões mais políticas do que técnicas, algumas equipes já estão olhando para 2015.

A Extreme Speed Motorsports, anunciou hoje (03) a compra de dois HPD ARX-04b, compra esta confirmada para Honda Performance Develompent. O novo LMP2 é compatível com as atuais normas que regem a classe, seja nos custos ou na segurança.

Em declaração ao site sportcar365, Scott Sharp se sente animado com o futuro da equipe. “A ESM está animada em continuar a nossa relação com a Honda e HPD com o novo cupê ARX-04b 2015″, disse. “É difícil acreditar que o carro básico  da HPD está agora sete anos de idade e ainda correndo forte. A próxima geração do chassi ARX foi bem preparada, com uma grande ênfase na performance, segurança e aerodinâmica. Acreditamos firmemente que esta nova máquina de corrida irá fornecer a ESM  uma plataforma forte para ser um líder em corridas de carro esporte por muitas temporadas! Nós estamos olhando para a frente para ficar atrás do volante do ARX-04b e experimentar a versão mais recente da potência e desempenho Honda. “ Concluiu.

O novo LMP2 é equipado com um motor  HR28TT V6 bi-turbo 2.8 litros , derivado do propulsor utilizado na F-Indy. O motor conta com injeção direta de combustível. O motor também foi baseado em diversos blocos que equipam os carros da Honda e Acura, a famosa família “J35”.Sistemas como acelerador drive-by-wire, e válvulas de ar  para um melhor refrigeração do turbo também está presentes.

Para Steve Eriksen, vice-presidente da HPD, a compra por parte a ESM, representa uma confiança em seu mais novo produto. “Estamos muito satisfeitos que a extrema ESM escolheu nosso novo HPD ARX-04b LMP2 Coupe para o seu programa de corrida de 2015″, disse Steve . “Nossa associação com Scott remonta a 2008, com o nosso chassis ARX-01. Estamos ansiosos para continuar a nossa parceria de sucesso.” Comentou.

Chip Ganassi vence em Long Beach, de ponta a ponta

Sem grandes dificuldades a dupla Scott Pruett e Memo Rojas, venceram a terceira etapa do Tudor United SportCar Championship, em Long Beach, Califórnia. Esta é a segunda vitória do carro #01, que também venceu as 12 horas de Sebring.

O Ford EcoBoost/Riley, liderou 76 das 77 voltas previstas. Perdeu a liderança apenas durante a parada nos boxes para o Corvette #5 da Action Express Racing de João Barbosa e Christian Fittipaldi. Em segundo veio o Corvette #10 da Wayne Taylor Racing, dos irmãos Jordan e Rick Taylor, que chegaram a pressionar o carro vencedor, faltando poucas voltas para o fim da prova. A diferença chegou a míseros 0.759 segundos.

Para Pruett a vitória foi merecida. “Nosso trabalho é ir o mais rápido que puder, correr na frente e tentar ganhar corridas, ou no mínimo, fazer o pódio. A disputa com os carros LMP2 tem sido um grande desafio, porque os nossos carros, estão muito diferentes do que os do ano passado. O futuro não poderia ser mais brilhante.” Além da vitória de hoje Pruett venceu em Long Beach em 2008 e 1987.

Em terceiro o Corvette #5 da Action Express Racing, de João Barbosa e Christian Fittipaldi. O melhor LMP2 foi o Morgan Nissan #42 da equipe OAK Racing de Olivier Pla e Gustavo Yacaman. O HPD #1 da Extreme Speed Motorsports, de Ryan Dalziel e Scoot Sharp, que era uma das poucas equipes LMP2 em condições de brigar pela liderança, acabou ficando sem combustível na última volta, terminando na sexta posição.

A equipe Michael Shank Racing de Osvaldo Negri enfrentou problemas com o #60, e a acabou não completando a prova, porém antes de abandonar, Negri acabou batendo o recorde com volta mais rápida do circuito com 1:16.007.

Corvette vence a primeira com novo C7.R

Na classe GT Le Mans, o Corvette #3 de Jan Magnussen e Antonio Garcia, também venceram sem grandes dificuldades, já que abriram uma respeitável vantagem logo no início. A dupla já tinha conquistado a primeira pole do novo C7.R e hoje ratificou o bom desempenho do carro, terminando a 10 segundos de vantagem do segundo colocado o BMW #56 de Dirk Mueller e John Edwards.

Em terceiro o Corvette #4 de Tommy Milner e Olivier Gavin, que quase roubaram o segundo lugar da dupla da BMW.A equipe Porsche North América, que dominou as duas primeiras rodadas do TUSC, terminou em quarto e quinto, com o # 911 de Nick Tandy e Richard Lietz à frente do #912 de Patrick Long e Michael Christensen.

A Risi Competizione, conseguiu seu primeiro bom resultado da temporada, um oitavo lugar, apesar de uma rodada de Dane Cameron e uma parada não programada de fim de corrida, o Viper #93 abandonou pro problemas mecânicos.

Resultado final da corrida.

Honda revela primeiras imagens do seu novo Le Mans Prototype

Além do retorno para a F1, como fornecedora de motores da McLaren para 2015, a Honda não esqueceu do seu programa de Endurance. O fabricante Japonês que tem, uma forte presença no TUSC, nos Estados Unidos, revelou hoje (09), seu novo protótipo, previsto para estrear em 2015 na classe LMP2.

Atendendo as novas regras estipuladas pela ACO, o novo LMP2 é um cupê, e que se une a uma nova geração de protótipos, junto com o Dome S103, Lotus T128 e Ligier JS P2. Ainda em fase de projeto está o Oreca 05. Todos os modelos desenvolvidos pela Honda Performance Development, são construídos em conjunto com a Wirth Research.

Alimentado por um motor V6 bi-turbo de 2.8 litros, o carro deve ser entregue para os primeiros clientes no final deste ano. O modelo é elegível tanto no Mundial de Endurance, quanto no TUSC, European Le Mans Series e Asian Le Mans Series.

Para o vice-presidente da HPD, Steve Eriksen, toda a experiência, adquirida pela Honda no Endurance está empregada neste modelo: “Estamos muito animados com o novo HPD ARX-04b LMP2, combinando todos os nossos sucessos em corridas de carro esporte internacional, com as mais recentes normas para protótipos fechados”, disse.

Já para Nick Wirth, presidente da Wirth Research, o carro é um espelho tecnológico da empresa, e apresenta melhorias consideráveis se comparado aos atuais modelos. “Wirth Research se orgulha de sua história de criação de protótipos, de forma consistente, em parceria com a Honda Performance Development”, disse Wirth. “Usando nossas técnicas de projeto pioneiro em CFD, criamos o novo HPD ARX-04b LMP2 Coupe. Não é só um carro de corrida, estamos confiantes de que nossa abordagem revolucionária totalmente digital, vai garantir que, em 2015, os clientes irão se beneficiar do nosso.” Concluiu.

Starworks Motorsports estreia motor Honda em Sebring

A Honda revelou hoje que vai fornecer motores a equipe Starworks Motorsports. Esta é a primeira vez que o fabricante vai fornecer motores a um modelo DP.

O time liderado por Peter Baron, venceu o mundial de endurance em 2012 na classe LMP2 e Le Mans, com um HPD ARX-03b. Para a próxima etapa do TUSC, as 12 horas de Sebring a equipe vai alinhar 1 Riley DP com a nova motorização.

É uma sensação fantástica a parceria com a Honda mais uma vez”, disse Baron. “Sem dúvida, nós tivemos sucesso incrível com o HPD em 2012, mas, infelizmente, foi apenas um programa de um ano. Tivemos várias conversas ao longo dos últimos dois anos, sobre a construção de um motor para os Daytona Prototype e estamos muito contentes de vê-lo finalmente concretizado. Nós absolutamente amamos trabalhar com HPD.” Comenta.

O motor é um 3.5 litros derivado dos modelos LMP2, com injeção direta de combustível. Os pilotos Alex Popow, E.J. Viso e Scott Mayer serão os responsáveis pelo andamento do programa, a partir de amanha em Sebring.

IMSA faz ajuste entre LMP2 e DP a poucos dias das 24 horas de Daytona.

A IMSA realizou ajustes no BoP (Balanço de desempenho) entre os modelos P2 e DP para as 24 horas de Daytona no próximo final de semana. Tal medida se deu depois do melhor desempenho dos DP em cima dos LMP nos testes coletivos.

Assim os DP terão uma redução no tamanho dos restritores de ar na casa dos 5%. Os Corvette DP terão uma redução de 2,5 % enquanto os Rileys equipados com motor Ford EcoBoost, terão uma abertura reduzida para 33.1mm.

No lado dos LMP2 os carros que utilizam motores Nissan terão restritores com 41 mm, enquanto os HPD 31mm. Assim tais carros estão em conformidade com o aumento de 5% nos regulamentos da IMSA e em conformidade com os “irmãos” LMP2 que competem na Europa.

Durante os testes o melhor tempo foi do Corvette da Action Express com 1:38.630, pilotado por Christian Fittipaldi, enquanto o melhor LMP2 foi o #5 da Extreme Speed, 1,2 segundos mais lento.

A capacidade dos tanques de combustível também foram confirmadas. P2 movidos a gasolina terão capacidade de 72 litros, PD, 67 litros. Já os LMP2 a diesel terão um tanque com capacidade para 70 litros. O Delta Wing por sua vez comportará 48 litros além de uma redução de 10kg no seu peso mínimo.

Para o Oreca FLM09, as mudanças incluem uma nova as traseira, além de um aumento no limitador de giros, já que nos testes os carros chegaram ao limite, mesmo podendo ir além.

Os modelos GT irão receber alterações que serão divulgadas ainda esta semana.

O que esperar do Tudor SportCar depois dos testes em Daytona?

Os três dias de testes em Dayotona, visando as 24 horas que abrem a temporada, bem como todo o Tudor United SporcCar Championship, revelaram alguns dados interessantes sobre o campeonato de endurance dos Americanos.

Muito se falou quando a ALMS e a Grand-Am anunciaram a união que um dos principais empecilhos seria o choque de culturas entre as duas séries. De um lado estava a American Le Mans Series, que seguia fielmente os regulamentos da ACO e visava as 24 horas de Le Mans. A quantidade de equipes oficias de fábrica também era grande, mesmo com poucos LMP, mas faltava algo. Por outro lado a Grand-Am, que é gerida pela família France, dona da NASCAR, com muito dinheiro, mas muito dinheiro e sem nomes de peso e com seus DP, defasados em relação a tecnologia encontrada nos protótipos de Le Mans.

Se estabeleceu então a união das duas séries para “resgatar” o jeito americano de fazer corridas de longa duração. Com provas em Daytona, Sebring, Indianápolis, Watkins Glen e Road América, desponta como um dos melhores calendários dos últimos anos no automobilismo internacional, devido a sua grande variedade de traçados.

Faltava escolher quais carros iriam participar. Se cogitou, separar as classes DP e LMP2, mas no final acabou se decidindo por uma classe única, mas o Delta Wing (que continua não fazendo absolutamente nada). Assim como nos campeonatos da ACO, que antecederam o mundial de enducance muito se falava, e ainda fala sobre a luta de equipes pequenas contra as montadoras. Desde que o mundial foi criando em 2012, e bem antes dele ainda na época do Intercontinental Le Mans Cup a “briga” por uma equivalência justa era tomada depois e cada vitória da Audi e Peugeot. A ACO tentou, mas nunca conseguiu tal feito, pois é sabido que se hoje temos um mundial de endurance, devemos isso a Audi, que por muitos anos competiu e cobrou algo com status de “mundial”.

Se no mundial as equipes privadas deitam e rolam, nos EUA a disputa entre DP e LMP2, começou a favor dos protótipos Daytona. Durante todas as seções de treinos, em nenhum momento um LMP, chegou a ameaçar de fato um DP. É sabido que por concepção um LMP é bem mais rápido em termos de aceleração do que os pesados DP. A escolha da IMSA por pneus Continental, contra os Michellin, usados por grande parte das principais equipes da ALMS, influenciou e muito no desempenho dos carros. Some isto as mudanças para “favorecer” os DP e temos uma equivalência às avessas.

O melhor tempo de todas as seções de treino foi do Corvette DP, da equipe Action Express Racing com 1:38.630, o melhor LMP2 vem apenas na 7º posição, o #1 da Extreme Speed Motorsports, com o experiente David Brabham ao volante, que compete com um HPD. Outro desafio, enfrentado pelas equipes que competem com o LMP2 é competir com o restritor de ar menor se comparado com o usado ano passado, o que diminuiu algo em torno de 5% de ar para alimentar os motores.

Para Klaus Graf, piloto da Muscle Milk que nesta temporada compete com um Oreca 03, a vantagem dos DP, já era esperada, pelo jeito que as regras foram feitas. “Eu acho que a série tem feito um bom trabalho com a tentativa de descobrir o bom equilíbrio de desempenho entre os carros”, acrescentou Graf. “O DP, obviamente, tem uma velocidade máxima mais elevada, provavelmente vai ser assim durante todo o ano, porque eles são mais pesados. Para conseguir boas voltas terão que ter esta vantagem. Se você olhar para os tempos de volta, fizemos nossa melhor em 1:40.692, não é muito longe.  Queremos otimizar o carro, como se espera de um carro assim e, em seguida, os tempos de volta virão automaticamente. “

A possível vantagem de um LMP2 deve vir em provas curtas, aonde a aceleração é maior. Em pistas como Road América, com suas grandes retas o desempenho de um DP, deve ser ligeiramente superior. Claro que tais informações são relativas a 3 dias de testes, onde para a maioria das equipes o fator velocidade deu lugar a conhecer o carro e se preparar para as 24 horas de Daytona no final do mês. Equipes como a Mazda, com seus dois Lola alimentados por um motor a Diesel mal foram para a pista, devido à grande quantidade de problemas de durabilidade. Nada impede que um LMP2 vença em Daytona, o que seria uma grande e ótima surpresa. É esperar para ver.

Correndo na contra mão de tanta polêmica, a classe PC, exclusiva de modelos Oreca FLM09, a disputa foi acirrada, e pilotos de ponta acabam descobrindo a categoria como um recomeço. Com carros iguais, e ajustes mínimos, ganha o carro com o piloto mais entrosado e mais habilidade. A melhor nos dias de testes foi a StarWorks Motorsports que marcou 1:42.010. A classe que contou com a participação dos brasileiros Raphael Matos, Júlio Campos, Gabriel Casagrande que competiram pela equipe Performance Tech Motorsports, conquistou o 5º na classe, enquanto Bia Figueiredo pilotou pela StarWorks.

Já na classe GTLM, exclusiva para carros GT2/GTE, os “estreantes” foram o destaque. Tanto Porsche 911 RSR, que neste ano vem com equipe oficial, quanto o Corvette com seu novo modelo, ditaram o ritmo. O modelo Alemão, com 1 ano de estrada, vencedor em Le Mans, provou que pode fazer bonito na classe, uma das mais competitivas. O Corvette que testou seu C7.R desde meados do ano passado também “amadureceu” o carro antes do campeonato de fato começar. Com o tempo de 1:45.564 o Porsche #911 foi o melhor GT, seguido pelo Corvette #4 e #3 com 1:45.743 e 1:45.792 respectivamente.

Na classe GTD, a Flying Lizard, com seu novo Audi R8 LMS marcou 1:47.981 superando, principalmente a Porsche, que conviveu por vários anos e acabou optando em desenvolver o novo 911 RSR com a Core Motorsport. Tanto Audi, quanto Porsche investiram pesado em suas equipes de cliente para esta temporada. Ao contrário da GTLM com praticamente os mesmos carros da ALMS a GTD tem um “mar” de modelos e a diversidade de ser um dos destaques da temporada.

A próxima “etapa” e de fato primeira, serão as 24 horas de Daytona agora final do mês. Com um grid beirando os 70 carros, não tem como a prova ser monótona e deve ser uma das mais bonitas dos últimos tempos. Abaixo as últimas tabelas de tempo e o combinado de todas a seções.

Treino 7

Treino 8

Tempos combinados

Corvette DP marca o melhor tempo nos primeiros treinos para Daytona

No primeiro dia de treinos para as 24 horas de Daytona, toda a polêmica envolvendo a equivalência entre modelos DP e LMP2, e o receio das equipes que competem com o “símbolo” de Daytona foi por terra. O desempenho, mesmo que maquiado por testes de pneus, peso, e ajustes em fase inicial deram a entender que um DP será bem mais rápido do que um LMP2.

Tecnicamente um LMP2 é mais rápido, porém com os ajustes feitos pela IMSA ficaram atrás dos Daytona Protótypes mais lentos e tecnologicamente e defasados. O melhor tempo de 1:38.630 foi obtido pelo #5 da Action Express Racing dos pilotos Christian Fittipaldi, João Barbosa e Sébastien Burdais. Em segundo outro Corvette, desta vez da equipe Spirit Of Daytona marcou 1:39.264.

O melhor LMP2 marcou em 6º sendo o HPD da equipe Extreme Speed Motorsports com 1:41.054. Os pneus todos fornecidos pela Continental, seriam um dos fatores pela “lentidão” em relação aos DP, além é claro dos diversos ajustes técnicos. Esta diferente tende a baixar com o andamento dos treinos mas não deixa de ser um aviso para as equipes vindas da ALMS.

Na classe PC o #54 da Core Motorsports fez 1:42.468, seguido pelo #87 da BAR1 Motorsports com 1:43.226. O #38 da equipe Performance Tech com os brasileiros Raphael Matos, Júlio Campos e Gabriel Casagrande chegou em terceiro na classe.

Já entre os GTs da classe GTLM o Corvette C7.R que vem sendo desenvolvido desde meados do ano passado, fez os melhores tempos. O #4 1:45.743, e o #3 1:45.792. Outro estreante o Porsche 911 RSR da Porsche North América ficou em terceiro com 1:45.994.

Entre os GT3 da classe GTD o Audi R8 da equipe Flying Lizard marca 1:48.444, seguido pela Ferrari da Level 5 Motorsports com 1:48.475. Em terceiro, o Porsche da equipe Alex Job Racing com 1:48.676. Abaixo os tempos completos.

Treinos livres para as 24 horas de Daytona