O que esperar do Tudor SportCar depois dos testes em Daytona?

Os três dias de testes em Dayotona, visando as 24 horas que abrem a temporada, bem como todo o Tudor United SporcCar Championship, revelaram alguns dados interessantes sobre o campeonato de endurance dos Americanos.

Muito se falou quando a ALMS e a Grand-Am anunciaram a união que um dos principais empecilhos seria o choque de culturas entre as duas séries. De um lado estava a American Le Mans Series, que seguia fielmente os regulamentos da ACO e visava as 24 horas de Le Mans. A quantidade de equipes oficias de fábrica também era grande, mesmo com poucos LMP, mas faltava algo. Por outro lado a Grand-Am, que é gerida pela família France, dona da NASCAR, com muito dinheiro, mas muito dinheiro e sem nomes de peso e com seus DP, defasados em relação a tecnologia encontrada nos protótipos de Le Mans.

Se estabeleceu então a união das duas séries para “resgatar” o jeito americano de fazer corridas de longa duração. Com provas em Daytona, Sebring, Indianápolis, Watkins Glen e Road América, desponta como um dos melhores calendários dos últimos anos no automobilismo internacional, devido a sua grande variedade de traçados.

Faltava escolher quais carros iriam participar. Se cogitou, separar as classes DP e LMP2, mas no final acabou se decidindo por uma classe única, mas o Delta Wing (que continua não fazendo absolutamente nada). Assim como nos campeonatos da ACO, que antecederam o mundial de enducance muito se falava, e ainda fala sobre a luta de equipes pequenas contra as montadoras. Desde que o mundial foi criando em 2012, e bem antes dele ainda na época do Intercontinental Le Mans Cup a “briga” por uma equivalência justa era tomada depois e cada vitória da Audi e Peugeot. A ACO tentou, mas nunca conseguiu tal feito, pois é sabido que se hoje temos um mundial de endurance, devemos isso a Audi, que por muitos anos competiu e cobrou algo com status de “mundial”.

Se no mundial as equipes privadas deitam e rolam, nos EUA a disputa entre DP e LMP2, começou a favor dos protótipos Daytona. Durante todas as seções de treinos, em nenhum momento um LMP, chegou a ameaçar de fato um DP. É sabido que por concepção um LMP é bem mais rápido em termos de aceleração do que os pesados DP. A escolha da IMSA por pneus Continental, contra os Michellin, usados por grande parte das principais equipes da ALMS, influenciou e muito no desempenho dos carros. Some isto as mudanças para “favorecer” os DP e temos uma equivalência às avessas.

O melhor tempo de todas as seções de treino foi do Corvette DP, da equipe Action Express Racing com 1:38.630, o melhor LMP2 vem apenas na 7º posição, o #1 da Extreme Speed Motorsports, com o experiente David Brabham ao volante, que compete com um HPD. Outro desafio, enfrentado pelas equipes que competem com o LMP2 é competir com o restritor de ar menor se comparado com o usado ano passado, o que diminuiu algo em torno de 5% de ar para alimentar os motores.

Para Klaus Graf, piloto da Muscle Milk que nesta temporada compete com um Oreca 03, a vantagem dos DP, já era esperada, pelo jeito que as regras foram feitas. “Eu acho que a série tem feito um bom trabalho com a tentativa de descobrir o bom equilíbrio de desempenho entre os carros”, acrescentou Graf. “O DP, obviamente, tem uma velocidade máxima mais elevada, provavelmente vai ser assim durante todo o ano, porque eles são mais pesados. Para conseguir boas voltas terão que ter esta vantagem. Se você olhar para os tempos de volta, fizemos nossa melhor em 1:40.692, não é muito longe.  Queremos otimizar o carro, como se espera de um carro assim e, em seguida, os tempos de volta virão automaticamente. “

A possível vantagem de um LMP2 deve vir em provas curtas, aonde a aceleração é maior. Em pistas como Road América, com suas grandes retas o desempenho de um DP, deve ser ligeiramente superior. Claro que tais informações são relativas a 3 dias de testes, onde para a maioria das equipes o fator velocidade deu lugar a conhecer o carro e se preparar para as 24 horas de Daytona no final do mês. Equipes como a Mazda, com seus dois Lola alimentados por um motor a Diesel mal foram para a pista, devido à grande quantidade de problemas de durabilidade. Nada impede que um LMP2 vença em Daytona, o que seria uma grande e ótima surpresa. É esperar para ver.

Correndo na contra mão de tanta polêmica, a classe PC, exclusiva de modelos Oreca FLM09, a disputa foi acirrada, e pilotos de ponta acabam descobrindo a categoria como um recomeço. Com carros iguais, e ajustes mínimos, ganha o carro com o piloto mais entrosado e mais habilidade. A melhor nos dias de testes foi a StarWorks Motorsports que marcou 1:42.010. A classe que contou com a participação dos brasileiros Raphael Matos, Júlio Campos, Gabriel Casagrande que competiram pela equipe Performance Tech Motorsports, conquistou o 5º na classe, enquanto Bia Figueiredo pilotou pela StarWorks.

Já na classe GTLM, exclusiva para carros GT2/GTE, os “estreantes” foram o destaque. Tanto Porsche 911 RSR, que neste ano vem com equipe oficial, quanto o Corvette com seu novo modelo, ditaram o ritmo. O modelo Alemão, com 1 ano de estrada, vencedor em Le Mans, provou que pode fazer bonito na classe, uma das mais competitivas. O Corvette que testou seu C7.R desde meados do ano passado também “amadureceu” o carro antes do campeonato de fato começar. Com o tempo de 1:45.564 o Porsche #911 foi o melhor GT, seguido pelo Corvette #4 e #3 com 1:45.743 e 1:45.792 respectivamente.

Na classe GTD, a Flying Lizard, com seu novo Audi R8 LMS marcou 1:47.981 superando, principalmente a Porsche, que conviveu por vários anos e acabou optando em desenvolver o novo 911 RSR com a Core Motorsport. Tanto Audi, quanto Porsche investiram pesado em suas equipes de cliente para esta temporada. Ao contrário da GTLM com praticamente os mesmos carros da ALMS a GTD tem um “mar” de modelos e a diversidade de ser um dos destaques da temporada.

A próxima “etapa” e de fato primeira, serão as 24 horas de Daytona agora final do mês. Com um grid beirando os 70 carros, não tem como a prova ser monótona e deve ser uma das mais bonitas dos últimos tempos. Abaixo as últimas tabelas de tempo e o combinado de todas a seções.

Treino 7

Treino 8

Tempos combinados

Corvette DP marca o melhor tempo nos primeiros treinos para Daytona

No primeiro dia de treinos para as 24 horas de Daytona, toda a polêmica envolvendo a equivalência entre modelos DP e LMP2, e o receio das equipes que competem com o “símbolo” de Daytona foi por terra. O desempenho, mesmo que maquiado por testes de pneus, peso, e ajustes em fase inicial deram a entender que um DP será bem mais rápido do que um LMP2.

Tecnicamente um LMP2 é mais rápido, porém com os ajustes feitos pela IMSA ficaram atrás dos Daytona Protótypes mais lentos e tecnologicamente e defasados. O melhor tempo de 1:38.630 foi obtido pelo #5 da Action Express Racing dos pilotos Christian Fittipaldi, João Barbosa e Sébastien Burdais. Em segundo outro Corvette, desta vez da equipe Spirit Of Daytona marcou 1:39.264.

O melhor LMP2 marcou em 6º sendo o HPD da equipe Extreme Speed Motorsports com 1:41.054. Os pneus todos fornecidos pela Continental, seriam um dos fatores pela “lentidão” em relação aos DP, além é claro dos diversos ajustes técnicos. Esta diferente tende a baixar com o andamento dos treinos mas não deixa de ser um aviso para as equipes vindas da ALMS.

Na classe PC o #54 da Core Motorsports fez 1:42.468, seguido pelo #87 da BAR1 Motorsports com 1:43.226. O #38 da equipe Performance Tech com os brasileiros Raphael Matos, Júlio Campos e Gabriel Casagrande chegou em terceiro na classe.

Já entre os GTs da classe GTLM o Corvette C7.R que vem sendo desenvolvido desde meados do ano passado, fez os melhores tempos. O #4 1:45.743, e o #3 1:45.792. Outro estreante o Porsche 911 RSR da Porsche North América ficou em terceiro com 1:45.994.

Entre os GT3 da classe GTD o Audi R8 da equipe Flying Lizard marca 1:48.444, seguido pela Ferrari da Level 5 Motorsports com 1:48.475. Em terceiro, o Porsche da equipe Alex Job Racing com 1:48.676. Abaixo os tempos completos.

Treinos livres para as 24 horas de Daytona

Foto do dia–USR já está em Road Atlanta.

Neste final de semana a ALMS e a Grand-Am tem o seu primeiro e único ensaio antes do novo campeonato USR ano que vem. A etapa de Road América será um teste para pilotos, equipes e público que verá pela primeira vez LMP e DP na mesma pista. A foto “oficial” e o vídeo da preparação você confere aqui.

Starworks Motorsport vai “estrar” na ALMS como preparação para 2014

A equipe Starworks Motorsports que compete na Grand-AM na classe DP e que já competiu no WEC anunciou hoje seu retorno a ALMS visando a temporada 2014 da USR. Os trabalhos já começam na próxima etapa da ALMS em Road América na classe LMPC.

O piloto Alex Popow que competiu no último final de semana em parceria com Ryan Dalziel no Porsche da equipe TRG na classe GTC em Mosport deve “migrar” para a classe PC. Para Peter Baron diretor da equipe os trabalhos para 2014 já começaram.

“Nós ainda estamos trabalhando no programa P2 para o WEC em 2014, mas para ir correr este ano, Alex é, obviamente, a melhor escolha visto que é campeão da classe PC e quer voltar a ALMS”, disse Baron. “Originalmente, nós estávamos trabalhando para começar um programa de P2 ,mas agora é muito tarde, com a fusão de classes para o próximo ano, nós realmente não desejamos possuir um P2 e um DP no mesmo campeonato. Um dos maiores problemas está em encontrar um carro PC. esse é o nosso maior obstáculo. Mas acho que estamos perto de algo. Estamos tentando competir já na próxima etapa, por isso não podemos esperar até setembro para receber um carro novo”. Completa.

Peter Baron ainda considera a classe PC que não sofreu qualquer mudança técnica por parte da fusão das 2 categorias a preferida das equipes neste primeiro ano da USR principalmente pelo custo. “Eu acho que há muito interesse em carros da classe PC. É carro com orçamento significativamente menor [do que um P2 ou DP]. para o próximo ano, sabemos que podemos preencher os lugares no  PC. As intenções de Alex estão em competir na classe DP”.

Os planos da equipe são de alinhar 2 DP e dois PC no USR e um LMP2 no WEC. Nomes de pilotos para os demais carros ainda não foram confirmados.

Fonte: Site Speed TV.

24 horas de Le Mans 2013–Classe GTE-AM

A classe dos amadores de “amador” não tem nada. Ao todo 13 carros irão disputar a GTE-AM. Vamos aos carros?

Corvete C6-ZR1.

 

#50 – Larbre Competition – Patrick Bornhauser, Julien Canal e Ricky Taylor

#70 – LArbre Competition – Cooper MacNeil, Manuel Rodrigues e Philippe Dumas.

Os dois Corvettes que competem na classe são da equipe Larbre que compete a anos no endurance. O modelo que venceu as duas últimas edições na classe GTE-AM tenta o trí-campeonato. O anseio pela vitória ainda será maior visto que esta será o vigésimo quinto aniversário da equipe e a vigésima participação em Le Mans.

Ferrari 458 Itália.

#54 – AF Corse  Yannick Mallegol, Jean-Marc Bachelier e Howard Blank.

#55 – AF Corse – Piegiuseppe Perazzini, Lorenzo Case e Darryl O´Young.

#57 –  Krohn Racing – Tracy Krohn, Niclas Jonsson e Maurizio Mediani

#61 – AF Corse JAck Gerber, Matthew Griffin e Marco Cioci

#81 – 8 Star Motorsports – Vicente Potolicchio, Rui Aguas e Jason Bright.

Corrida sem Ferrari não é corrida. O fabricante de Maranello vai entregar 5 carros na classe. A AF Corse está presente em Sarthe desde 2007 e é a melhor equipe com o carro Italiano. A Krohn Racing compete em Le Mans desde 2006. O estreante na classe é a Ferrari #81 da 8 Star mas que não deve ser subestimada visto que venceu na classe LMP2 ano passado.

Porsche 911 RSR

#67 IMSA Performance Matmut – Pascal Gibon, Patrice Milesi e Wolf Henzler.

#75 Prospeed Racing –0 Collard, Perrodo e Crubile.

#76 IMSA Performance Matmut – Raymond Narac, Christophe Bourret e JEan-Karl Vernay

#77 Dempsei Del Pierro Proton – Patrick Dempsey, Michael Alenatti.

#88 Proton Competition – Christian Ried, Gianluca Roda e Paolo Ruberti.

Porsche não quebra! Essa máxima ainda está engasgada na garganta da equipe IMSA que perdeu a prova ano passado na última para o Corvette da Larbre. O fabricante Alemão vem com 4 carros e muita experiência. A equipe IMSA vai com 2 carros e o destaque é o pilotro Jean-Karl Vernay que postula uma vaga para competir no LMP1 da Porsche ano que vem. Temos ainda o astro Patrcik Dempsey. Dois carros também para a equipe Proton Competition e o destaque para Patrick Dempsey que fez um ótimo tempo nos testes oficiais, 4:04.006.

Aston Martin V8 Vantage

#95 Aston Martin Racing – Christoffer Nygaard, Kristian Poulsen e Allan Simonsen.

#96 Aston Martin Racing – Jamie Campbell-Walter, Roald Goethe e Stuart Hall.

Prova que a classe não tem nada de amador é o fato da Aston Martin ter posto 2 Vantage oficiais na luta pela vitória. O carro que vem demostrando muita competitividade nas provas do WEC desde ano, marcou o melhor tempo no dia de testes. A disputa com certeza vai ser acirrada.

Prova de Laguna Seca ainda não está confirmada para o USR em 2014

O belo circuito de Laguna Seca ainda não está 100% confirmado para 2014 no novo campeonato unificado da ALMS e Grand-Am. A informação foi dada nos boxes em Laguna Seca durante os treinos para a prova d ALMS neste final de semana.

Para Scott Atherton presidente da ALMS nem tudo é bonito como se parece. “Temos que ter cuidado para que o nosso calendário não seja apenas bom no papel, pois tem implicações orçamentais para as equipes e nós mesmos”. Laguna Seca cedia etapas tanto da ALMS quando Rolex e é um dos traçados mais tradicionais dos Estados Unidos.

Porém a boa notícia é que as 12 horas de Sebring estão confirmadas já que existia um temor de que o tempo (12 horas) poderia ser menor ano que vem.

Fonte: https://www.endurance-info.com/version2/

Grand-AM e ALMS criam comitê técnico. Data para conhecer o novo nome do campeonato também é definida.

A Grand-AM anunciou hoje que vai criar um comitê técnico para discutir ações para melhorar a competitividade dos campeonatos da Rolex quanto da ALMS bem como a junção das duas séries em 2014.

Esta comissão com membros das duas classes será co-presidida pelo Scot Elkins da IMSA e Richard Buck diretor de competição da Grand-AM. Os principais projetos serão a homologação de novos carros e equilíbrio já que vai haver a unificação das classes bem como o nome do novo campeonato que será revelado em Sebring em 14 de Março. 

"Temos um grupo sólido, Estamos combinando as melhores  técnicos de ambas as organizações." comenta Richard Buck

Qual o futuro da Grand-Am e da ALMS depois da fusão?

Semana passada o grupo que discute a fusão da ALMS com a Grand-Am revelou as classes e carros que farão parte deste campeonato em 2014. Para muitos um espanto em saber que os LMP2 irão brigar de igual para igual com os DP, bem como a classe GTE ser a classe principal entre os modelos GT.

Durante a coletiva de imprensa vários questionamentos foram feitos e podem ser conferidos logo abaixo.

P. A classe P1 vai fazer falta no novo campeonato?

R. (Scott Elkins responsável pela novo campeonato)."O P1 vai mudar radicalmente em 2014. Haverá uma atribuição de alimentação que vai reforçar a presença dos fabricantes. O regulamentos será tal que vai ser muito difícil para as equipes privadas a fazer um bom campeonato. Nós vamos manter nossos olhos abertos e estar alerta para ver o que vai acontecer.  Quanto P1 sofrerem "downgrades" os chassis não são tão diferentes, as diferenças maiores estão nos motores. Assim, os carros P1 se quiserem terão que cumprir os regulamentos para competir na classe P2, acho que podemos encontrar uma solução. Os pneus são uma possibilidade e estamos trabalhando sobre o assunto. ‘

P. A parceria com a ACO é lucrativa visto que os vencedores das classes P2 e GTE terão convites para Le Mans bem como equipes com estes equipamentos podem se inscrever e passar por um processo de seleção, além é claro do WEC. A chegada dos DP pode mudar isso ou eles em um futuro podem fazer parte do grid em Sarthe?

R. "Nós mantivemos nossa relação com o ACO nas ALMS para mantê-los informados e conscientes do processo de implementação e de todas as mudanças. Esta relação é muito importante para nós. Temos a certeza de que eles estão envolvidos. Eu sei que Ed Bennett, Scott Atherton, Jim France e Don Panoz  vão agendar reuniões com o ACO. Eles estão conscientes do que fazemos e temos o seu apoio. Queríamos manter duas categorias tecnicamente compatível para que você possa enviar os carros para Le Mans com convites automáticos como é o caso de muitos anos. Este ainda é um trabalho em progresso. ‘

P. A classe LMPC na Europa tem um ligeiro sucesso bem como várias equipes na ALMS. O nível dos pilotos tem aumentado ano a ano tendo muitos pilotos profissionais na disputa.

R. : A classe LMPC existe. Ele dá a possibilidade de ganhar experiência de condução de um protótipo em um orçamento razoável, e é um degrau para as classes maiores.’

P. A classe P1 pode competir nas 12 horas de Sebring depois de 2013?

R. Eu acho que a ênfase é sobre corridas de carros desportivos nos EUA. Queremos nos concentrar nas categorias que nós temos. A P1 tem seu lugar FIA WEC. Este é o tipo de lugar onde os construtores querem ir.Temos de nos concentrar naquilo que fazemos no desenvolvimento de nosso negócio. ‘

Fusão da ALMS com Grand-Am tem categorias definidas.

Uma das maiores duvidas quanto a fusão da ALMS com a Grand-Am foi respondida hoje. A entidade divulgou as classes que irão participar do novo campeonato a partir de 2014.

Como era sabido a classe P1 ficou restrita ao WEC e temos a P2, DP e o DeltaWing em uma única classe lutando de igual para igual pela vitória. O que acaba por terra com a ideia da classe DP ter prioridade por conta da sua história.

Outra boa notícia é que os carros da Fórmula Le Mans será mantidos como classe independente nos mesmos moldes do que ocorre atualmente na ALMS. Os GTs também terão duas classes. Os GTE ou GT2 como classe principal. A atual classe GT da Grand-AM com modelos GT3 vai se fundir com os Porsches da GTC sendo a segunda classe de GT.

A classe GX destinada a modelos ecológicos e revolucionários terá lugar tanto em 2014 quanto 2015. É meio leviano ficar fazendo projeções do que vai ser ou como será mas causou um bom espanto o fato das classe GTE e P2 permanecerem como “principais” sinal de que o EUA tem gosto por Le Mans e as montadoras muito provavelmente devem ter pressionado para a competitividade desta classe não se perdesse por terra.

Mazda apresenta seu motor a Diesel para a Grand-Am 2013 na classe GX

A Mazda revelou hoje seu propulsor a Diesel para a temporada 2013 da Grand-Am. Batizado de SKYACTIV-D será usado primeiramente no Mazda6 na classe GX destinada a projetos diferenciados e ecológicos.

O carro fará sua primeira corrida nas 24 horas de Daytona em 2013 nos dias 26 e 27 de janeiro. O construtor não revelou se vai comercializar o motor em seus modelos de série. O motor será também utilizado nos LMP2 já que em 2013 este tipo de motorização será permitida. Para esta empreitada muito provavelmente a equipe Dempsey Racing será a escolhida para utilizar o motor.

John Doonan revela mais detalhes. “Nós tivemos que esperar até que o carro de produção foi revelado. A equipe de engenharia Speed Source, trabalhou com os engenheiros da Mazda por meses no desenvolvimento motor.Estamos felizes em informar o motor está cumprindo as metas de desempenho tanto para força quanto resistência "

É esperado mais de 400 cv de potência e uma vida útil de 50 horas. "Este motor inclui uma longa lista de peças de produção da Mazda. Este não é um motor de corrida puro, Estamos entusiasmados por ter o nosso novo motor alimentando o nosso novo carrorevela Doonan