Toyota surpreende, supera com facilidade Porsche e Audi e vence abertura do Mundial de Endurance em Silverstone

A chuva surpreendeu os participantes na abertura do Mundial de Endurance em Silverstone na Inglaterra. Contrariando a lógica dos testes de pré-temporada e os treinos, a vitória ficou com a Toyota que mostrou um desempenho superior desde a primeira volta.

Desde o início do desenvolvimento dos carros da classe LMP1, o programa da Toyota foi um dos mais obscuros. Pouca informação para a imprensa, testes secretos em circuitos distantes, além de ser a última equipe das oficias a apresentar o carro, o que acontecem nos testes oficiais da categoria em Paul Ricard em Março.

Nestes testes o desempenho do carro foi mediano, não chegando a surpreender, e ficando longe de Porsche e Audi que obtiveram os melhores tempos. Se esperava que a Toyota tivesse o mesmo prognóstico da temporada 2013, quando venceu corridas apenas quando a Audi, apresentava problemas, foi o que não aconteceu.

Mesmo com a obtenção da pole se esperava um “pulo” da Porsche e Audi, logo nas primeiras voltas. O Ritmo imposto pelo Toyota #8 do trio Sebastien Buemi, Anthony Davidson e Nicolas Lapierre, foi tanto que mesmo com as investidas do Audi #1 pelas mãos de Lucas di Grassi, não foram suficientes, ainda no início.

Os quase 1000hp do TS040 Hybrid, foram essenciais, para escapar dos adversários nas retas. A perda da liderança veio ainda no início da prova para o Audi #2 pilotado por Andre Lotterer, mas que foi rapidamente recuperado com a primeira rodada de pit-stop por conta da chuva. A Toyota foi astuta e mudou a escalação dos seus pilotos, escalando Wurz para os períodos em pista molhada e Buemi, nos períodos em que a pista secava.

Em segundo o Toyota #8 do trio comandado por Alexander Wurz, Stephane Sarrazin e Nakajima que chegou a uma volta do líder. A desvantagem para o vencedor, que terminou uma volta a frente, foram os turnos diferentes nas paradas de boxes. Mesmo não conseguindo alcançar o líder, não foi páreo para o terceiro colocado.

G-Drive vence na LMP2

Anthony Davidson comemora a vitória: “Foi um fim de semana fantástico e é brilhante vencer em casa. A equipe fez um trabalho fantástico durante toda a semana. Parecia que seria uma luta épica contra Audi e Porsche se se a pista tivesse ficado seca, mas nós sabíamos que a chuva estava chegando e tínhamos definido o nosso carro para condições de chuva. Nós fizemos a escolha certa de pneus, a estratégia foi simplesmente perfeito; é assim que você ganha corridas. É particularmente especial para também ganhar o Tourist Trophy e o Richard Lloyd Trophy. É uma conquista fantástica e eu não poderia ter desejado um melhor fim de semana. “ Disse.

Para a equipe Audi, a abertura do campeonato se revelou uma das piores corridas da sua história no Endurance. Os dois carros abandonaram por erros primários de seus pilotos, (a última vez foi em Petit Le Mans 2011). Lucas di Grassi, que começou a prova no carro #1, tentou já na largada imprimir um ritmo forte em cima do Toyota #8, mas com o piso molhado e com uma certa inexperiência em ritmo de corrida, acabou passando por cima de uma das zebras, danificando seriamente o carro.

Conseguiu voltar para os boxes, mas os reparos feitos não foram suficientes e sua estreia como substituto de Allan McNish, não passou de 24 voltas. Assim nem Loic Duval nem Tom Kristensen, chegaram a pilotar. Já o #2 foi um pouco mais longe, mas abandonou pelo mesmo motivo. Com 94 voltas completadas Benoit Treluyer acabou perdendo o controle e destruindo a frente do LMP1. Tentou voltar mas com a barra de direção quebrada, teve que abandonar.

Para Wolfgang Ullrich, chefe da equipe o momento é de repensar as estratégias para SPA: “Perder os dois carros em uma corrida devido a acidentes é extremamente amargo. É a primeira vez desde Road Atlanta em 2011 que não completamos a prova com nenhum carro, sem ter marcado um único ponto. Mas o desempenho no início da corrida foi bom. Quando começou a chover confiamos em nosso radar meteorológico e esperamos muito tempo até trocar os pneus. Esse foi o nosso erro e, um risco desnecessário. Ele realmente nos atingiu com força total: Ambos os carros abandonaram. O carro #1 foi tão danificado que tivemos que tirá-lo da corrida. O #2 foi capaz de continuar, mas perdeu muito tempo. Embora depois tenhamos realizado a troca pelos pneus certos, e Benoît Treluyer estava com intermediários que funcionaram bem, até ele deslizar para fora da pista, também. Como ambos os carros foram fortemente danificadas, estamos em uma verdadeira maratona para deixar tudo pronto para SPA”. Lamenta.

A Porsche que desde os primeiros testes, se mostrou um adversário a ser batido, obtendo as maiores velocidades máximas e voltas mais rápidas, foi apática em Silverstone. Em nenhum momento teve um carro para lutar contra Audi e Toyota, e acabou se beneficiando mais pelos abandonos do que por méritos próprios para chegar na terceira posição com o #20 do trio formado por Timo Berhard, Brendon Hartley e Mark Webber, que mesmo assim nunca chegou a incomodar a dupla da Toyota.

Já o Porsche #14, teve que abandonar na segunda hora de prova por problemas hidráulicos, contrariando a máxima de que “Porsche não quebra.” Em quarto o velho Lola B12/60 da equipe Rebellion Racing de Nick Heidfeld, Nicolas Prost e Mathias Beche. Mesmo com uma diferença pequena nos treinos para as equipes de fábrica, não foram capazes de lutar por posições. A quarta posição é uma vitória. O segundo carro da equipe acabou abandonando por problemas mecânicos.

Entre os protótipos da classe LMP2, que teve apenas 4 carros competindo a vitória ficou com o Morgan-Nissan #26 da equipe G-Drive Racing, dos pilotos Olivier Pla, Roman Rusinov e Julien Canal, que travou uma dura batalha com o Oreca #47 da equipe KCMG, que liderou boa parte da corrida, mesmo estando mais lento. A vitória veio depois de um pit-stop e uma punição para o carro da KCMG, por exceder a velocidade nos boxes. Em terceiro veio o Oreca #27 da equipe SMP Racing, única com dois LMP na classe. O segundo carro da equipe abandonou pro problemas mecânicos.

Porsche faz dobradinha na classe GTE-PRO

A luta entre Porsche e Ferrari, foi intensa durante toda a prova, e assim como nas duas primeiras provas do TUSC nos EUA, a velocidade final foi o fato determinante para a vitória do time Alemão.

O Porsche #92 pilotado por Fred Makowiecki, Richard Lietz e Marco Holzer venceu na classe. Esta foi a primeira vitória do 911 desde que ganhou em Le Mans em 2013. A triunfo veio depois da entrada do carro de segurança, nos 40 minutos finais devido à chuva. Até então o carro #91 de Patrick Pillet, Jorg Bergmeister e Nick Tandy comandou a classe em grande parte da prova.

A vitória do #92, marca a primeira da carreira de Fred Makoviecki, como piloto oficial Porsche, que comemora: “Isso foi exatamente o que eu imaginei em minha primeira corrida como piloto Porsche. Que grande corrida, mas foi realmente desafiador. Começamos em uma pista seca, em seguida, começou a chover o que fez a nossa escolha de pneus ser difícil. As trocas entre pneus de chuva e pista seca foram rápidas, graças aos nossos mecânicos. Esse foi um ótimo trabalho.” Disse.

Aston Martin vence na GTE-AM

Em terceiro o Aston Martin #97 da dupla Darren Turner e Stefan Mucke. A equipe, campeã da classe em 2013, não foi combativa em nenhum momento da prova e não conseguiu fazer frente aos carros da Porsche e Ferrari.

A AF Corse conquistou o 4º lugar com o #51 Gianmaria Bruni e Toni Vilander, O resultado poderia ter sido melhor, mas o carro perdeu tempo nos boxes, além de sofrer um stop-and-go, por ultrapassar sob bandeira amarela.

Na classe GTE-AM a vitória para a Aston Martin, veio em forma de dobradinha. O vencedor #95 de Kristian Poulsen, David Hansson e Nicki Thiim. A vitória veio depois de uma ultrapassagem sobre o Aston #98 de Paul Dalla Lana, Pedro Lamy e Christoffer Nygaard, faltando pouco mais de 1 hora para o término da prova.

Em terceiro a Ferrari #81 da AF Corse, de Stephen Wyatt, Michele Rugolo e Sam Bird. A próxima etapa será entre os dias 3 e 4 de maio no circuito de SPA na Bélgica.

Classificação final da prova.

Velocidade máxima na prova.

Porsche e Audi se revezam nos treinos livres para a abertura do Mundial de Endurance em Silverstone

A briga entre Porsche e Audi, que se acirrou nos treinos oficiais da categoria em Paul Ricard, se intensificou durante esta Sexta-Feira (18), em Silverstone na Inglaterra, na aberturado Mundial de Endurance.

No primeiro treino livre o Porsche #14, pilotado por Marc Lieb, fez 1:44.042. Em segundo vem o Audi #1 aonde compete o brasileiro Lucas di Grassi com o tempo 1:44.470. Em terceiro o Toyota #8 com 1:44.661 pelas mãos e Anthony Davidson.

Marc Lieb, está confiante com o desempenho do carro. “Tivemos uma primeira sessão livre muito boa e principalmente problemas. Fomos capazes de completar todo o nosso programa em termos de trabalho set-up e validação dos pneus. Tudo correu bem, por isso estou muito feliz. Além disso, a longo prazo, a segunda sessão foi boa, para gerenciar o tráfego a partir de uma nova perspectiva. No carro GT eu estava acostumado a ser aquele que era ultrapassado, mas agora é o contrário. “

Única equipe privada na classe LMP1, A Rebellion Racing com seus Lola B12/60 não ficaram muito longe dos LMP de fábrica. O #12 pelas mãos de Nicolas Prost, conseguiu 1:45.593, 1.551s. Para a próxima etapa em SPA é esperado o lançamento do Rebellion R-One, LMP1 produzido pela equipe, em parceria com a Oreca.

Com a pista em melhores condições, no segundo treino a Audi dominou com seus dois carros os melhores tempos. O #1 pelas mãos de Lucas de Grassi marcou 1:43.134, seguido pelo #2 de André Lotterer com 1:43.534. Em terceiro o Toyota #7 de Kazuji Nakajima com 1:44.097.

Na classe LMP2, os dois treinos foram liderados pelo Morgan-Nissan #26 da equipe G-Drive Racing. No primeiro a equipe marcou #1:51.004 com Roman Rusinov ao volante. No segundo 1:50.401, também pelas mãos de Rosinov.

A Porsche dominou as duas seções na categoria GTE-PRO. Na primeira o #91 do trio Pilet/Bergmeister/Tandy marca 1:58.981. Na segunda bateria o #92 de Holzer/Makowiecki/Lietz fez 2:00.057.

Para Hartmut Kristen, chefe do programa motorports da Porsche, o dia de hoje foi de experimentos. “Hoje nós nos concentramos na variedades de pneus que estão disponíveis, além do trabalho de set-up de costume. Não houve problemas significativos. Parece tudo certo para a classificação e a corrida.

Tempos da primeira seção de treinos.

Tempos da segunda seção de treinos.

Maiores velocidades absolutas.


Protótipos Zytek dominam treinos do ELMS

A supremacia da Morgan nos treinos do WEC, não se refletiu na série Europeia. Nas duas seções de treinos, os melhores tempos foram obtidos por protótipos Zytek. Os trabalhos começaram com o #38 da equipe Jota Motorsports impulsionado por Harry Tincknell, Filipe Albuquerque e Simon Doland, com o tempo de 1:51.041.

Em segundo o #43 Newblood by Morand Racing, que compete com um Morgan-Judd, pilotado por Christian Klien, Gary Hirsch e Romain Brandela, marcou 1:51.066. Em terceiro e quarto, os dois carros da Greaves Motorspors. O #28 marcando 1:51.746, seguido pelo #41 com 1:51.816.

As classes GT foram dominadas pelas Ferrari da equipe SMP Racing. Na classe GTE o #72 de Andrea Bertolini, Viktor Shaitar e Sergey Zlobin foi mais de meio segundo mais rápido que a Ferrari da equipe AF Corse Ferrari n º 55 de Michele Rugolo, Matt Griffin e Duncan Cameron. A equipe JMW Motorsport terminou a sessão em terceiro lugar. Na classe o #71 Kirrill Ladygin, Aleksey Basov e Luca Persani foi o mais rápido.

Na segunda seção, a equipe foi outra, mas o carro não. Desta vez o melhor tempo ficou com o #41 da equipe Greaves Motorsports com 1:49.499, seguido pelo Morgan da equipe Newbloodd com 1:49.925.

Na classe GTE a Ferrari #55 da equipe AF Corse, conseguiu o tempo de 1:58.842 e na GTC o #96 do Team Ukraine 2:01.177.

Tempos da primeira seção.

Tempos da segunda seção.

Em primeiro treino livre Porsche marca melhor tempo para as 6 horas de Silverstone

Os trabalhos começaram em Silverstone para a primeira etapa do Mundial de Endurance. E a Porsche parece ter feito o trabalho de casa, e marcou o melhor tempo na primeira seção.

Pelas mãos de Marc Lieb o Porsche #14 fez 1:44.042, superando o Audi #1 que ficou a apenas 0,428 da liderança. Em terceiro o Toyota #8 com 1:44.661.

A boa notícia é que os Lola B12/60 não ficaram muito longe dos LMP de fábrica. O #12 pelas mãos de Nicolas Prost, conseguiu 1:45.593, 1.551s atrás do Porsche mais rápido.

Já na classe LMP2, o Morgan Nissan #26 da G-Drive Racing com Roman Rusinov, marcou o tempo de 1:51.004. Em segundo e terceiro lugar os Oreca 03 das equipes SMP Racing e KCMG com 1:51.743, e 1:52.330 respectivamente.

Entre os GTs, da classe PRO, dobradinha da Porsche com o #91 marcando 1:58.981 e o #92 2:00.455. Em terceiro a Ferrari #51 da AF Corse, marcando 2:00.519.

Na GT-AM o #81 Ferrari da AF Corse ficou com o primeiro tempo, marcando 2:01.201. Entre os brasileiros, Fernando Rees com o Aston Martin #99 fica com o sétimo tempo na classe PRO e Lucas di Grassi com o segundo tempo, obtido pelo companheiro de equipe Duval no Audi #1.

Tempos da primeira seção de treinos.

NdaR: A nota triste para quem não mora na Europa ou em países que o WEC é transmitido, é acompanhar através do site oficial da categoria o Live. Para este ano a direção da série, teve a brilhante ideia de cobrar o acesso a transmissão da corrida, indo na contra mão da maioria das categorias, que disponibiliza suas corridas ao vivo pela internet.

O SporTV, tem os direitos de transmissão do campeonato, mas obviamente não vai passar a prova, sequer a primeira e última hora como era o costume ano passado. Perdem nós torcedores, perde o próprio WEC, que já está recebendo uma enxurrada de criticas, tanto em sua página no Facebook, quanto Twiitter e principalmente perde a modalidade, que a anos luta para ter seu espaço na mídia, e que neste ano com a adição da Porsche a expectativa é de muito mais expectadores.

Quando falo que aonde a FIA bota o dedo a coisa apodrece.

Chip Ganassi vence em Long Beach, de ponta a ponta

Sem grandes dificuldades a dupla Scott Pruett e Memo Rojas, venceram a terceira etapa do Tudor United SportCar Championship, em Long Beach, Califórnia. Esta é a segunda vitória do carro #01, que também venceu as 12 horas de Sebring.

O Ford EcoBoost/Riley, liderou 76 das 77 voltas previstas. Perdeu a liderança apenas durante a parada nos boxes para o Corvette #5 da Action Express Racing de João Barbosa e Christian Fittipaldi. Em segundo veio o Corvette #10 da Wayne Taylor Racing, dos irmãos Jordan e Rick Taylor, que chegaram a pressionar o carro vencedor, faltando poucas voltas para o fim da prova. A diferença chegou a míseros 0.759 segundos.

Para Pruett a vitória foi merecida. “Nosso trabalho é ir o mais rápido que puder, correr na frente e tentar ganhar corridas, ou no mínimo, fazer o pódio. A disputa com os carros LMP2 tem sido um grande desafio, porque os nossos carros, estão muito diferentes do que os do ano passado. O futuro não poderia ser mais brilhante.” Além da vitória de hoje Pruett venceu em Long Beach em 2008 e 1987.

Em terceiro o Corvette #5 da Action Express Racing, de João Barbosa e Christian Fittipaldi. O melhor LMP2 foi o Morgan Nissan #42 da equipe OAK Racing de Olivier Pla e Gustavo Yacaman. O HPD #1 da Extreme Speed Motorsports, de Ryan Dalziel e Scoot Sharp, que era uma das poucas equipes LMP2 em condições de brigar pela liderança, acabou ficando sem combustível na última volta, terminando na sexta posição.

A equipe Michael Shank Racing de Osvaldo Negri enfrentou problemas com o #60, e a acabou não completando a prova, porém antes de abandonar, Negri acabou batendo o recorde com volta mais rápida do circuito com 1:16.007.

Corvette vence a primeira com novo C7.R

Na classe GT Le Mans, o Corvette #3 de Jan Magnussen e Antonio Garcia, também venceram sem grandes dificuldades, já que abriram uma respeitável vantagem logo no início. A dupla já tinha conquistado a primeira pole do novo C7.R e hoje ratificou o bom desempenho do carro, terminando a 10 segundos de vantagem do segundo colocado o BMW #56 de Dirk Mueller e John Edwards.

Em terceiro o Corvette #4 de Tommy Milner e Olivier Gavin, que quase roubaram o segundo lugar da dupla da BMW.A equipe Porsche North América, que dominou as duas primeiras rodadas do TUSC, terminou em quarto e quinto, com o # 911 de Nick Tandy e Richard Lietz à frente do #912 de Patrick Long e Michael Christensen.

A Risi Competizione, conseguiu seu primeiro bom resultado da temporada, um oitavo lugar, apesar de uma rodada de Dane Cameron e uma parada não programada de fim de corrida, o Viper #93 abandonou pro problemas mecânicos.

Resultado final da corrida.

Chip Ganassi faz a pole em Long Beach pelas mãos de Scott Pruet

Se o traçado mais curto, era a esperança de vitória, para as equipes com protótipos LMP2, o trabalho será mais complicado. Com o tempo de 1:15:325, conquistado nos primeiros 15 minutos da seção classificatória, Scott Pruet levou o #01 para a primeira posição.

O treino, chegou a ser interrompido por conta de uma acidente como HPD #1 da equipe Extreme Speed, porém sem gravidade para o piloto Ryan Dalziel. Em segundo, outro Ford Riley, desta vez o #60 da equipe Michael Shank. O brasileiro Osvaldo Negri perdeu a primeira posição por uma diferença de 0,041 segundos, marcando 1:15.366. Esta foi à primeira pole de Pruett no TUSC.

Em terceiro o Corvette #5 da Action Express de Christian Fittipaldi e João Barbosa, com o tempo de 1:15.571. O melhor LMP2, vem na quarta colocação, sendo o #42 da OAK Racing com o tempo de 1:15.668.

Já na classe GTLM, o Corvette #3 pilotado por Jan Magnussen, ficou com o primeiro lugar, marcando 1:17.939. O tempo veio faltando 5 minutos para o término do treino. Em segundo e terceiro os BMW #55 e #56 com os tempos de 1:18.091 e 1:18.246, respectivamente.

O primeiro lugar, foi o primeiro grande resultado da Corvette, que estreou o C7.R, este ano durante as 24 horas de Daytona. A decepção por enquanto ficou com os Porsche #911 e #912 que enfrentaram problemas mecânicos, algo raro em se tratando do construtor Alemão. O #911 marcou apenas o sexto tempo, enquanto o #912 o sétimo.

Resultado do treino classificatório.

Etapa de 2008 da American Le Mans Series em Long Beach foi uma das mais emocionantes da história do circuito

Se hoje, a briga pela supremacia entre LMP2 e DP, domina o atual Tudor United SportCar Championship, em 2008 as coisas eram mais interessantes. Considerada por muitos como um dos melhores anos da história recente do endurance, seja pela participação integral da Audi, Porsche, Acura e Peugeot (está no ELMS, contra a Audi), a etapa de Long Beach que, acontece entre os dias 11 e 12 de Abril, também era a terceira corrida daquele ano.

De um lado a Audi, que competia sozinha na classe LMP1, com dois modelos R10, para os pilotos, Marco Werner e Lucas Luhr como #1, e Frank Biela e Emanuele Pirro como #2, enfrentava a força de uma imponente classe LMP2, aonde as equipes Penske com os temidos Porsche RS Spyder, (que marcaram a pole) e a Acura com seu ARX-01B, eram a pedra no sapato da equipe alemã.

O regulamento para 2008 aproximou ainda mais as duas classes, e em um traçado curto como o de Long Beach, a supremacia da Audi era evidente apenas na reta dos boxes, isto com uma pequena vantagem, por conta da maior potência dos motores V12 turbodiesel. Assim os protótipos Porsche e Acura tinham reais condições de lutar por uma vitória no geral.

Durante 1 hora e 40 minutos, os carros da Audi, foram literalmente caçados pelos Porsche e Acura, tanto que o vencedor da classe LMP2, o Acura da equipe Highcroft Racing, da dupla Scott Sharp e David Brabham, chegou a apenas 4 segundos do líder da prova, o Audi #1, depois de emocionantes 71 voltas. A pilotagem precisa de Brabham, quase deu a Acura (hoje HPD) a primeira vitória em casa, já que o centro de desenvolvimento da equipe é nos arredores de Long Beach.

Entre os GTs a classe GT1, hoje extinta, tinha apenas a equipe Corvette, em uma corrida solitária, já que usava a ALMS como preparação para as 24 horas de Le Mans. Mesmo tendo apenas a disputa interna, o #3 da dupla Johnny O’Connell e Jan Magnussen, superaram seus colegas do carro #4 Oliver Gavin e Olivier Beretta. Aquela foi a primeira vitória Johnny O’Connell na pista, desde 1980.

Porsche e Acura, lutando pela vitória.

Na classe GT2, a disputa entre Porsche e Ferrari, sempre foi um dos pontos altos de qualquer corrida. A vitória ficou com a Ferrari #71 da Tafel Racing, dos pilotos Domenik Farnbacher e Dirk Muller, é lembrada até hoje, já que a distância para o #45, Porsche da equipe Flying Lizard de Jorg Bergmeister e Wolf Henzler, foram de míseros 0,102 segundos. Dos 28 carros inscritos na prova, 26 a concluíram. Para a edição desde ano, serão 21 carros, em duas classes P e GTLM.

As corridas disputadas duraram até o final do campeonato. Com a recessão que assolou os EUA no final de 2008, várias equipes, acabaram se desligando da competição, ou fecharam suas portas. Com um plano de ação ambicioso, a direção da ALMS introduziu as classes GTC e PC e extinguiu a GT1.

As equipes Andretti-Green Racing, Autocon Motorsports, B-K Racing, Audi Sport, Corsa Motorsports, Farnbacher Loles Racing, Fernandez Racing, Highcroft Racing, Intersport Racing, LG Motorsports, Penske Racing, Primetime Race Group, PTG, Robertson Racing, Tafel Racing e VICI Racing, fecharam suas portas, ou direcionaram seus recursos para outras series.

Para a edição desde ano apenas três equipes, que competiram em 2008, estarão presentes. Rizi Competizione, Corvette Racing e Flying Lizard Motorsports.

Resultados da edição 2008 da prova: Treino e Corrida.

Lista de equipes confirmadas para Long Beach 2014

Para Benjamin Durand da SMP Racing “Quanto mais se tem, mais se quer ter”

Campeã, em sua primeira participação, no ELMS em 2013, na classe GTC, a equipe Russa SMP Racing, gostou do que viu. Tanto que para 2014, serão 6 carros, tanto no campeonato europeu, quanto no Mundial de endurance.

Para Benjamin Durand, diretor da equipe, os ótimos resultados, obtidos na classe GTC, em 2013, contribuíram para a expansão dos trabalhos da equipe para 2014. “Isto faz parte de um plano inicia de trabalho que tínhamos planejado. Os bons resultados do ano passado foram importantes. Fomos mesmo contatados pela Ferrari para passar da classe GTC para a GTE, além de fornecer um piloto para nos ajudar a progredir ainda mais nesta temporada. Isso faz parte das parcerias que nós desenvolvemos para este ano. Mas é também uma progressão lógica já que a equipe queria subir de categoria. De GTC para GTE”. Comenta.

A equipe vai contar com pilotos experientes, como Mika Salo, Olivier Beretta, Andrea Bertolnini, e Nicolas Minassian, que estarão reunidos entre os dias 18 e 20 de Abril, em Silvertone, tanto para a abertura do ELMS, quando do Mundial de Endurance, o que vai ser uma experiência, diferente para a equipe. “Para nós será um pouco complicado, em primeiro lugar porque se trata de um fim‐de‐semana no qual estaremos envolvidos nas duas provas, ELMS e WEC. Alguns dos nossos pilotos competem nos dois campeonatos. Por isso vai ser algo complexo. Isso dificulta a tarefa dos pilotos, mas também dos engenheiros, pois eles não terão o tempo que desejariam para trabalhar com os pilotos”. Finaliza.

Abaixo a relação completa de pilotos para cada carro, e campeonato

ELMS‐GTC

Ferrari F458 Italia GT3 nº57: Boris Rotenberg (RUS) / Mika Salo (FIN) / Maurizio Mediani (ITA)

Ferrari F458 Italia GT3 nº71: Kirill e Anton Ladygin (RUS) / Aleksey Basov (RUS)

Ferrari F458 Italia GT3 nº 73: Olivier Beretta (MCO) / Alexander Frolov (RUS) / David Markozov (RUS)

ELMS‐LMGTE:

Ferrari F458 Italia nº72: Andrea Bertolini (ITA) / Viktor Shaitar (RUS) / Sergey Zlobin (RUS)

FIA WEC – LMP2:

ORECA 03 Nissan nº27: Sergey Zlobin (RUS) / Nicolas Minassian (FRA) / Maurizio Mediani (ITA)

ORECA 03 Nissan nº37: Kirill e Anton Ladygin (RUS) / Viktor Shaitar (RUS)

Classe de protótipos irá correr sem alterações de BoP em Long Beach

Se nas primeiras etapas a equivalência entre DP e LMP2, foi modificada, para tentar equiparar a performance, para Long Beach, os carros correrão com as mesmas especificações de Sebring. A única alteração será no motor Ford EcoBoost, que terá uma redução de torque para compensar a diferença de altitude. Os demais propulsores não sofreram alterações.

Prevista para durar 100 minutos, esta será a primeira vez que um “DP” vai correr no sinuoso traçado. Entre os carros GT, apenas a classe GT Le Mans, vai participar do evento. Tanto a classe PC, quanto GT Daytona, não estarão presentes.


OAK Racing volta a competir na Asian Le Mans Series com Morgan-Judd.

A edição de 2014 do Asian LMS, começa apenas no dia 20 de Julho no circuito de Inje, na Coréia do Sul, e contará com 5 etapas. A atual campeã da categoria a OAK Racing, que inicialmente iria competir com o novo Ligier JS P2, vai correr com o já consagrado Morgan Judd.

Os pilotos serão Ho-Ping Tung e David Cheng, que além de participar da séria asiática estarão presentes também em Le Mans, daí sim com o novo Ligier alimentado por um motor HPD. “É uma verdadeira conquista para a nossa equipe e um grande prazer para começar 2014, com um programa completo no Asian Le Mans Series, além das 24 horas de Le Mans”, disse Remy Brouard, chefe de equipe da OAK Racing Team Ásia. “Depois de um ano de aprendizado com os nossos pilotos na Ásia, nossos parceiros estão muito satisfeitos por ter uma dupla de pilotos 100% chinesa.” Completa.

O novo Ligier-HPD, deve ser testado em Maio, segundo a equipe, o piloto Tung, terá a companhia de Oliver Pla, e Alex Brundle, no desenvolvimento do carro. A OAK Racing, foi a primeira equipe a confirmar sua participação o certame asiático. Os demais times que, participaram em 2013 Murphy Prototypes, KCMG e Craft Racing, ainda não divulgaram seus programas.

Calendário do Asian LMS 2014:

20 de Julho – 3 horas de Inje – Coreia do Sul.
09 de Agosto – 3 horas de Fuji – Japão.
11 de Outubro – 3 horas de Shanghai – China.
26 de Outubro – 3 horas de Zhuhai – China.
07 de Dezembro – 3 horas de Sepang – Malásia.


Organização do mundial de Endurance, divulga lista com equipes e pilotos confirmados para a etapa inicial em Silverstone.

Trinta e um carros e oitenta e nove pilotos. Estes são, os números iniciais para as 6 horas de Silverstone, que iniciam a edição 2014 do Mundial de Endurance da FIA, no dia 20 de Abril em Silverstone da Inglaterra.

A prova marca o primeiro encontro entre Audi, Porsche e Toyota na luta pela título do campeonato e a supremacia nas 24 horas de Le Mans, que acontece em Junho. Cada um dos três fabricantes irão alinhar dois carros, todos híbridos. A classe LMP1 ainda conta com dois Lola B12/60 spec 2013, da equipe Rebellion Racing, que não consegui aprontar a tempo o Rebellion R-One e o Lotus T129, que é a principal dúvida da classe, já que sequer foi testado em pista.

O brasileiro Lucas di Grassi, será companheiro de Loic Duval e Tom Kristensen no Audi #1. A prova também marca a estreia de Marc Webber, no volante do Porsche 919 Hybrid. Esta será a primeira corrida, oficial que o australiano faz depois de sua conturbada saída da equipe Red Bull da F1.

A classe LMP2 vai alinhar 7 carros, de três fabricantes. Oreca, Morgan e a Japonesa Dome, pelas mãos da equipe Strakka Racing. O inédito Dome S103 com motor Nissan, estava ausente dos testes oficias do mundial no final de Março.

Nas classes GTE (PRO e AM), ao todo 16 carros de três fabricantes, Porsche, Ferrari e Aston Martin, estarão na pista. O brasileiro Fernando Rees, vai competir pela equipe oficial da Aston Martin no carro #99, em parceria com Alex MacDowall e Darryl O’Yong.

Lista de inscritos para as 6 horas de Silverstone.

Murphy Prototypes, fecha primeiro dia de treinos em Paul Ricard na frente

O primeiro dia de treinos para o European Le Mans Series, foi intenso no circuito de Paul Ricard na França. Ao todo 37 carros estiveram na pista, visando uma melhor preparação para as 5 etapas com duração de 4 horas.

Com o melhor tempo do dia, o Oreca 03 #48 da Murphy Prototypes do Pilotado por Nathaniel Berthon, marcou 1:48.342, no período da tarde. Em segundo o #43 da equipe NewBlood by Morand Racing, que compete com um Morgan Judd. A equipe fez 1:48.764, no primeiro treino, pela manhã. O tempo veio da precisa condução de Christian Klien.

Fechando os três primeiros, o Morgan Judd #43 da estreante na classe LMP2, Larbre Competition, que até a temporada passada competia com Corvette, na classe GTE-AM do Mundial de Endurance. O tempo do time liderado por Jack Leconte, foi de 1:49.105.

Sobre a mudança de categoria, Leconte festeja. “Estamos escrevendo um novo episódio. Competimos no campeonatos, organizados pela ACO, desde o início: Na Le Mans Series, ALMS, 1000km de Le Mans, ELMS, ILMC, Asian LMS e WEC. Eu sempre participei quando o ACO teve uma ideia brilhante. Seria uma pena perder esta edição do ELMS. “

O dia foi marcado por acidentes. Ainda na primeira seção, o #36 da Signatech Alpine, se envolveu com o #56 da AT Racing. Já no segundo treino foi a vez do #34, Race Performance, bater forte na reta Mistral. Para Michel Frey foi uma grande susto. “Isto não é realmente o que esperávamos. Nós vamos colocar tudo no lugar para estar prontos em Silverstone. Isso não vai ser fácil “, concluiu.

SMP Racing, lidera na GTE

Para Philippe Sinault da Alpine, o trabalho de reconstrução do carro foi penosa e o carro ficou pronto a tempo para o treino noturno. Phillippe também revelou, a possibilidade de competir na classe LMP1 em 2015. “O carro foi danificado esta manhã. Os danos foram significativo: eixo traseiro, espaçador, caixa de velocidades. Além do nosso programa ELM, continuamos muito focados nas próximas 24 Horas de Le Mans. A aparência dos carro vai mudar muito, até Junho, especialmente na aerodinâmica, porque as restrições são diferentes em Le Mans. A corrida do ano passado nos deixou muito frustrads e queremos vencer em nossa categoria em 2014.  Cometemos erros no início da corrida e pagamos muito caro por isso vamos trabalhar dobrado este ano. Um título na ELMS e vitória LMP2 seria perfeito! Para 2015 tudo está aberto, e existem discussões, sobre a possibilidades de um programa LMP1. “ Completa.

Na classe GTE-PRO, dominada por modelos Ferrari F458, a SMP Racing com o #72, obtém o melhor tempo do dia com 1:55.828, conquistado no treino noturno, pelas mãos de Andrea Bertolini. Em segundo vem o #55 da AF Corse com 1:55.917, obtido no treino vespertino por Matt Griffin. Em terceiro, o #66 da JMW Motorsports com 1:56.024, por Daniel McKinzie.

Já entre os carros GT3, da classe GTC, o Porsche #93 da Pro GT by Almeras, ainda pela manhã, marcou 1:57.089. Em segundo a Ferrari #71 da SMP Racing, com 1:57.149 e #64 da AF Corse com o tempo de 1:57.234.

Tempos da primeira seção de treinos.

Tempos da segunda seção de treinos.

Tempos da terceira seção de treinos.

Fonte: ELMS, ACO, Sportcar365, Endurance-info.com

Audi fecha ultima seção de treinos na frente, mas Porsche fica com o melhor tempo do Prologue.

A Audi liderou os treinos de hoje, porém foi a Porsche que saiu “vitoriosa” do Prologue. Com o tempo obtido no treino noturno de ontem o #20 foi o mais rápido nos dois dias de testes com 1:41.289.

No segundo treino de hoje o Audi mais rápido foi o #2, com o tempo de 1:43.423. Em segundo o Toyota #8 com 1:43.615. Fechando os três primeiros, o Porsche #20 com 1:43.990.

Devemos levar em conta que todas as equipes estão buscando soluções para aliar consumo de combustível com entrega de energia, pelos sistemas híbridos. Porém não deixa de causar surpresa o bom começo do Porsche.

Na classe LMP2 O Oreca 03, ficou com o melhor tempo da seção com 1:51.071, seguido pelos dois carros da SMP Racing. O #27 marcando 1:54.303 e o #37 1:55.080.

Já entre os GTs o melhor tempo da última seção foi do Porsche #88 da Proton Competition que compete na classe GTE-AM com 1:59.042, foi seguido pela Ferrari #71 da AF Corse com 1:59.701 e #61 com o tempo de 2:01.394.

As principais equipes, devem continuar com seus testes nos mais diversos circuitos, juntas de novo só em Silverstone, na primeira etapa do WEC no dia 20 de Abril.

Tempos da segunda seção de Sábado.

Classificação geral do Prologue.