Prologue WEC–2º Seção de treinos tem Porsche na frente

Na segunda seção de testes em Paul Ricard, as equipes inverteram suas posições, nas primeiras colocações. Com o tempo de 1:41.788 o Porsche #20, pilotado por T. Bernhard, superou por míseros 0.285, o Audi #2 pilotado por Marcel Fassler que marcou 1:42.073. Em terceiro veio o o Porsche #14 com 1:42.126.

Ao contrário do que foi anunciado pela Porsche, o uso de energia foi alterado de 8 para 6MJ, assim como a Toyota, e parece que os resultados foram benéficos. Em termos de velocidade máxima o #14 marcou 339,6 km/h.

Na classe LMP2 o Oreca 03 da equipe Millennim Racing marcou 1:48.970. Entre os GT da classe PRO, o Porsche #92 ficou em primeiro com o tempo de 1:58.041, seguido pela Ferrari #71 da AF Corse.

Na classe GTE-AM a 8Star Motorsports manteve o bom trabalho do primeiro treino e ficou na frente com 1:58.507. Abaixo os tempos e velocidades finais.

Tempos da segunda seção de treinos.

Velocidades absolutas da segunda seção.

Prologue WEC–1º Na primeira seção de treinos Audi marca melhor tempo

Os trabalhos para o mundial de endurance de 2014, finalmente começaram. Com o tempo de 1:42.788, o Audi #2 pilotado por Marcel Fassler conquista o melhor tempo nesta primeira seção de treinos em Paul Ricard.

Em segundo vem o Porsche #14 de Romain Dumas com 1:42.912 e o #20 de Timo Bernhard com 1:43.260, mostrando que a Porsche não veio para brincadeira. O melhor Toyota foi o #7 na quarta posição com o tempo de 1:43.910, obtido por Alex Wurz.

Já na classe LMP2 o Oreca #22 da Millennium Racing, marca 1:49.284 , seguido pelo #27 da SMP Racing com 1:50.634.

Na classe GTE-PRO O Porsche #92 de R. Lietz, conquistou o melhor tempo com 1:58.080, seguido pela Ferrari #71 da equipe AF Corse com o tempo de #1:58.643. Já na classe GT-AM A Ferrari #90 do time americano 8Star Motorsports marca 1:59.852. seguido pela Ferrari #61 da AF Corse com 1:58.970.

Tempos da primeira seção.

European Le Mans Series começa 2014 com recorde de inscritos

De provas canceladas em 2013, a recorde de inscritos em 2014. Este é o atual cenário da European Le Mans Series, que tem largada entre os dias 18 e 19 de Abril, em Silverstone Inglaterra.

Os testes oficiais da categoria serão realizados no circuito de Paul Ricard, entre os dias 1 e 2 de Abril. Doze protótipos da principal categoria doLMP2 são esperadas. Entre eles estarão três equipes estreantes no campeonato. A Sebastien Loeb Racing com um Oreca 03 Nissan, a equipa alemã Pegasus Racing alinhará um Morgan Nissan dos pilotos Julien Schell e Nicolas Leutwiller. Por fim, a Larbre Competition (conhecida entre nós pelas participações nas classes de GT com Pedro Lamy) alinhará agora com um Morgan Judd para Jacques e Pierre Nicolet.

A Jota Sport, equipe vencedora da prova em 2013, tem como objetivo repetir o resultado com o Zytec Z11 SN Nissan, pilotado pelo trio, Simon Dolan, Harry Thinknell e Filipe Albuquerque, que também é piloto oficial da Audi Sport. Uma segunda equipa do Reino Unido, a Greaves Motorsport, alinhará dois Zytec Z11 SN Nissan mesmo não tendo definido todos os seus pilotos, até agora apenas Tom Kimber‐Smith e Chris Dyson, ao volante do #41.

A Signatech Alpine espera defender o título da classe, que conquistou em 2013, competindo com dois Alpne A450 Nissan, um dos quais partilhado pelos campeões Nelson Panciatti (LMP2 2013) e Paul‐LoupChatin (LMPC 2013) aos quais se junta Oliver Webb, um jovem britânico de 22 anos proveniente dos monopostos e que se estrou na endurance no ano passado.

Dois outros Oreca 03 estáo inscritos pelas equipas Race Performance e Murphy Prototypes. A primeira equipe utilizará um motor Judd HK no chassis Oreca que será pilotado pelo francês Frank Mailleux e pelo suíço Michel Frey. A segunda fará uso de um motor Nissan VK45DE e os pilotos serão anunciados nas próximas semanas. Já a Thirietby TDS Racing estreia o novo Ligier JS P2, o único LMP2 fechado que irá competir até então. Como o carro não deve ficar pronto até Silverstone, a equipe irá competir com um Morgan Nissan. Os pilotos serão, Pierre Thiriet, Ludovic Badley e Tristan Gommendy. O último Morgan Judd da lista de inscritos veem da Suíça. A equipe Newblood by Morand Racing vem com um trio jovem, liderado por Christian Klien, o suíço Gary Hirsch e o francês Romain Brandela.

Classe GTE

Com oito Ferrari 458 Itália, cinco Porsche 911 GT3 RSR e um Aston Martin Vantage V8 a categoria GTE reúne muitas equipes que competem em Le Mans. A AF Corse alinhará duas Ferrari F458, com o #54 e #55, respectivamente entregues a Pierluigi Perazzini, Marco Cioci e Duncan Cameron e Matt Griffin (campeão LM GTE 2013). A equipe suíça Kessel Racing alinhará também duas F458 para Michael Broniszewski, Giacomo Piccini e Marco Frezza (#80) e Kolawole Aluko, Thomas Kemenater e Mateo Cressoni (#81). Já a JMW Motorsport anunciará os seus pilotos nos próximos dias e os três últimos carros com a marca do cavalo empinado são de equipas estreantes na categoria. A SMP Racing, vencedora da classe GTC em 2013, alinhará uma Ferrari para, Andrea Bertolini e os russos Viktor Shaitar (campeão GTC 2013) e Sergey Zlobin. A equipa austríaca AT Racing colocará em pista pai e filho, proveniente da Bielorrússia: Alexander Talkanitsa Junior e Senior. A último Ferrari é da equipa francesa, Team Sofrev‐ASP e pilotado pelo célebre campeão de futebol Fabien Barthez, juntamente com Anthony Pons e Soheil Ayari.

A IMSA Performance, conhecida equipa de Rouen na França, irá alinhar, dois Porsche 911 GT3 RSR. O será guiado pelo trio, Eric Maris, Jean‐Marc Merlin e Eric Hélary. O segundo, será entregue a Raymond Narac, Nicolas Armindo e o belga Laurent Pasquali. Já o Porsche 911 GT3 RSR #82 da equipa Crubilé Sport estará nas mãos de François Perrodo, Sébastien Crubilé e Emmanuel Collard. O quarto Porsche 911 será da equipe Prospeed Competition que também vai competir no WEC, alinhará também no ELMS, com o piloto holandês Paul von Splunteren. Os demais nomes serão confirmados nos próximos dias. Já a equipe britânica GulfRacing UK alinhará dois carros em Silverstone, um Porsche 911 GT3 RSR para Michael Wainwright e o único Aston Martin Vantage V8 do grid, para Roald Goethe e Stuart Hall.

Classe GTC

A classe GTC, que foi adicionada para “preencher” o grid, alinha 16 carros para a etapa inaugural. A estratégia da ACO, era roubar equipes que competem na BlancPain Endurance Series, com seus grids pomposos. A estratégia parece que deu certo. Os campeões da categoria terão entradas automáticas nas 24 horas de Le Mans de 2015 na classe GTE-AM.

Além da sua participação na categoria LMP2, o Sebastien Loeb Racing inscreveu o único Audi R8 LMS Ultra do grid, para o francês Henri Hassid. Além da participação nos LMGTE, os russos da SMP Racing alinharão três outras Ferrari F458 Itália GT3, no #57 veremos Boris Rotenberg e Maurizio Mediani que receberão a companhia do antigo piloto de F1 Mika Salo. No #71 uma equipa 100% russa, com Kirill Ladygin (campeão GTC 2013), Anton Ladygin e Aleksey Basov. A terceira Ferrari da equipe será pilotada pelo monegasco Olivier Beretta e pelos russos Alexander Frolov e David Markosov. Por sua vez, os italianos da AF Corse, irão alinha quatro F458, com uma lista de pilotos internacionais: dois deles, os franceses Yannick Mallegol e Jean‐Marc Bachelier, serão parceiros do americano Howard Blank. Duas equipes serão inteiramente dinamarquesas, com Mads Radmunssen e Dennis Lind no Ferrari #63 e Per Nielsen com Christian Overaard no #64. O Ferrari #95 será confiada ao belga Adrien de Leener e ao monegasco Cedric Sbirrazzuoli.

A Team Sofrev‐ASP do piloto francês Jérôme Policand é outra das equipas inscritas na classe. Além da participação na GTE, a equipa de Nogaro alinhará ainda um F458 Itália GT3 para o trio Christophe Bourret, Pascal Gibon e Jean‐Philippe Belloc.

As cinco equipes restantes são todas estreantes na ELMS. A Formula Racing inscreveu um F458 GT3 para o dinamarquês Jan Magnussen (vencedor por quatro vezes da sua classe nas 24 Horas de LeMans) juntamente com os seus compatriotas Johnny Laursen e Mikkel Mac Jensen. O Team Russia by Barwell alinhará o único BMW Z4 GT3 do grid para os pilotos russos Leonid Machitski, Timur Sardarov e o britânico Jonathan Cocker. O único Porsche da classe GTC será o 997 GT3 R da equipe Pro GT by Almeras (Frank Perera, Lucas Laserre, Eric Dermont), enquanto o Team Ukraine anunciou dois Ferrari F458 GT3 para os ucranianos Andriy Kruglyk e Ruslan Tsyplakov. Bem conhecida no mundo da competição e detentora de um excelente currículos em outras categorias, a ART Grand Prix estará na pista com dois McLaren MP4 12C GT3 para uma equipe de pilotos iternacional O mexicano Ricardo Gonzalez estará ao lado de Karim Ajlani, piloto suíço de ascendência síria e, no outro carro, o estoniano Kevin Korjus partilhará o volante com o francês Grégoire Demoustier.

Abaixo o resultado da prova em 2013

LMP2 – Jota Sport – Zytek Z11 SN Nissan #38 ‐ Dolan / Turvey

LMGTE – ProtonCompetition – Porsche 911 GT3 RSR #77 – Ried/Roda/Tandy

LMPC – Team Endurance Challenge – FLM Oreca 09 #48 – Pons / Ayari

GTC – Ecurie Écosse ‐ BMW Z4 #79 – Millroy / Smith / McCaig

Lista de inscritos para os testes oficias em Paul Ricard.

Lista de equipes confirmadas para as 4 horas de Silverstone.

Fonte: ELMS

ACO testa BoP aerodinâmico para Le Mans

Visando uma competição mais justa, a ACO está definindo junto com as equipes um ajuste de desempenho (BoP), também na parte aerodinâmica dos carros da classe GTE-PRO. O comitê de resistência da FIA, divulgou na última sexta (14), que cada equipe que participa da classe, deverá homologar um kit aero, especifico para Le Mans, nos mesmos moldes da classe LMP2.

Algumas equipes que também disputam Le Mans, e estiveram nas 24 horas de Daytona (Corvette, Viper, Porsche, Ferrari e Aston Martin), não tiveram como testar tais mudanças, já que nenhum regulamento sobre o tema tinha sido revela. a FIA planeja um teste em Ladoux, na pista de testes da Michelin na França.

Maiores detalhes não foram divulgados, mas a presença de pelo menos um carro por fabricante se fará necessária. As equipes com base nos EUA, Corvette e SRT, já confirmaram a presença.

Aston Martin Racing cancela sua participação nas 12 horas de Sebring

A lista das equipes para as 12 horas de Sebring, acaba de ganhar mais uma baixa. Depois do cancelamento do programa da Level 5 Motorsports, que  se retirou do campeonato inteiro, por ter tido a vitória caçada e depois devolvida nas 24 horas de Daytona, além de não ter aceitado as quantidades de protótipos, tanto na classe P quando na PC, (A equipe tem 4 LMP2 e 2 LMPC), e claro por problemas financeiros, foi a vez da Aston Martin cancelar sua participação na prova.

Depois do péssimo resultado, obtido em Daytona, aonde chegou a disputar posições com os mais rápidos da classe GTD, o #97 que foi pilotado por, Darren Turner, Stefan Muecke, Pedro Lamy, Richie Stanaway e Paul Dalla Lana, foi enviado a Inglaterra para uma revisão geral e não deve voltar.

Assim o número de carros da classe GTLM cai para 11 participações. A IMSA, chegou a divulgar que o Vantage GTE, teria uma redução de 20 kg de peso e 0,3 mm de abertura mais no restritor de ar. Com a saída das equipes temos um total de 66 carros que devem participar da prova.

AF Corse com cinco Ferrari no Mundial de Endurance

A AF Corse que figura como equipe “oficial” da Ferrari no mundial de Endurance revelou hoje (03) que vai estar representada por nada mais nada menos do que 5 Ferrari no campeonato desde ano.

Serão dois carros na classe GTE-PRO, e três na GTE-AM, bem como o suporte técnico para a Ferrari da equipe 8Star Racing de Enzo Potolicchio ao título da classe ano passado. Para Le Mans a equipe possui ainda dois convites, pelos resultados da Asian LMS e ELMS, que podem ou não aceitar.

Os pilotos ainda não foram confirmados, mas na classe PRO é esperado tanto Toni Vilander, quando Gianmaria Bruni. Já Kamui Kobayashi voltou para a F1, e Giancarlo Fisichella vai pilotar pela Rizi Competizione nos EUA. A equipe também vai prestar apoio técnico a equipe SMP Racing na classe LMP2 com seus dois Oreca 03.

Christian Fittipaldi vence as 24 horas de Daytona

Ano passado a união entre a ALMS e Grand-Am foi um dos assuntos automobilísticos mais comentados, daria certo? De um lado um certame totalmente europeu seguindo à risca as regras das 24 horas de Le Mans. Seu principal mérito eram as equipes oficiais de fábrica de grandes montadores, que viam no campeonato uma boa vitrine para vender seus carros de rua e mostrar a tecnologia desenvolvida.

Teve seu ápice em 2007 e 2008, quando Audi, Porsche e Acura, a primeira na classe P1 e as outras duas na P2 disputavam de igual para igual a vitória no geral. Porém desde 2009, por conta de inúmera crises financeiras internacionais, os grandes construtores acabaram deixando a categoria. A Audi se voltou para o ILMS, que hoje atende pelo mundial de Endurance, a Porsche preferiu investir em seus modelos GT e a Acura foi a única que se manteve firme. Com a classes GT aumentando e as de protótipos encolhendo, o grande espetáculo era a briga entre os GT2. Ferrari, Porsche, BMW, Corvette e Ford com equipes oficiais, tornavam a classe uma da mais disputadas, fazendo a ELMS Europeia parecer algo amador.

Oreca da Muscle Milk, o melhor LMP2 da prova.

Do outro lado vinha a Grand-Am com seus DP, com um grande atraso tecnológico, pesados e sem um grande apoio de montadoras. Na classe GT, um mar de equipes amadoras. Era um campeonato disputado? Era, mas faltava algo. A NASCAR, dona da Grand-Am, tinha que tirar do próprio bolso dinheiro para manter algumas equipes para ter grids pomposos, e em um lugar extremamente capitalista isso soa como sacrilégio.

Então a veio a “compra” da IMSA pela NASCAR. A principal dúvida era como conciliar duas escolas de automobilismo tão distintas em uma única corrida? Qual seria a classe principal? P1? P2? DP? Como a P1 ficou exclusiva do WEC, a P2, muito mais evoluída e com carros mais rápidos daria um banho em qualquer um dos DPs.

Logo isto seria um problema, em um campeonato “americano”, com carros de outros países vencendo em seu quintal. Neste quase um ano entre, especulações e muito debate a equivalência entre os dois tipos de protótipos, levaram várias equipes a adiar seus programas, principalmente pelo atraso na divulgação das regras. Depois de muito se falar, ficou decidido que os LMP2 teria a mesma configuração da ALMS, com uma pequena queda de potência para fazer uma disputa mais justa, além dos pneus da nova classe P serem da Continental, e não Michelin como nos últimos anos.

A expectativa era grande para os testes coletivos o ROAR no começo de Janeiro, e o que se viu foi um desempenho infinitamente melhor dos DP, chegando a quase 2 segundos de diferença para o melhor dos LMP2. As equipes reclamaram e algumas modificações foram feitas e a diferença caiu para a casa de 1,5 segundos. A esperança era que na corrida, e com a tradicional quebradeira dos DPs os LMP2 teriam alguma chance, mas o que realmente se viu foram os pesados e arcaicos Daytona Prototypes deitarem e rolarem.

Os vencedores, João Barbosa, Christian Fillipaldi, Sebastien Burdais e Burt Frisselle, do Corvette #5 “sobreviveram” e completaram 695 voltas a apenas 1.461 do segundo colocado o Corvette #10 da Wayne Tayler Racing, de Wayne Taylor, Max Angelelli, Ricky e Jordan Taylor. Fechando o pódio o segundo carro da Action Express o #9 de Brian e Burt Frisselle a apenas 19.489 segundos do líder.

Durante as 24 horas, inúmeros acidentes ocorrem, o mais grade envolvendo Memo Gidley que guiava o Corvette #99 da equipe Gainsco e que acetou em cheio a Ferrari #62 da equipe Rizi Competizione da classe GTLM, que vinha lenta. O piloto sofreu fraturas nos braços e pernas, mas passa bem. O carro ficou totalmente destruído, mostrando como a estrutura de um DP é fraca, se comparada a um LMP2. Se o acidente tivesse sido com qualquer dos LMP o piloto não teria sofrido tantas fraturas, e poderia ter saído andando do carro.

Na classe LMPC vitória da Core Motorsports

Durante a prova, nenhum dos LMP2 chegou a ameaçar os ponteiros. O melhor colocado foi o #6 Oreca Nissan da equipe Muscle Milk dos pilotos Klaus Graf, Lucas Luhr e Alex Brundle com um quinto lugar. Outra equipe com “chances” foi a OAK Racing que chegou a ficar entre os 5 primeiros em determinados momentos, mas acabou mesmo em 8º. A ESM com seus dois HPD, fizeram uma prova bem atribulada, com muitas rodadas. O #2 terminou em 11º no geral, enquanto o #1 abandonou por problemas mecânicos.

Os dois Lola Mazda, equipados com um inédito motor a diesel, se arrastaram praticamente durante toda a prova, que serviu de laboratório. Por muitas vezes os carros da classe GTD foram mais rápidos. Tanto o #61, quanto o #62 não chegaram ao fim.

Já na classe LMPC, os antigos, mas valentes Oreca FLM09 enfrentaram vários problemas, grande parte deles se envolvendo em acidentes. O #09 da equipe RSR Racing aonde competia o brasileiro Bruno Junqueira não chegou ao fim. Os vencedores foram o # #54 da CORE Autosport com Jonathan Bennett/Colin Braun/James Gue/Mark Wilkins, que protagonizaram o primeiro entrevero da prova e caíram para a última posição. Em segundo o #25 da 8Star Racing de Enzo Potolicchio, Tom Kimber-Smith, Mike Marsak e Rob Huff. Fechando o pódio, o #38 da equipe Performance Tech Motorsports dos brasileiros Raphael Matos, Gabriel Casagrande, Júlio Campos, David Ostella e Tomy Drissi

Porsche 911 estreia com vitória

A Classe GTLM, mais uma vez mostrou competitividade. Na primeira parte da prova a disputa foi intensa entre os Viper da equipe STR e Porsche 911, que mostrou uma velocidade incrível, na grande reta. A confiabilidade tradicional do fabricante Alemão, foi a carta na manga para a vitória do #911 de Nick Tandy, Richard Lietz e Patrick Pulet, que chegou em 6º no geral. Resultado mais do que positivo para a Porsche North América, que regressa de forma oficial a competição.

Em segundo o BMW #55 de Bill Auberlen, Andy Priaulx, Joey Hand e Maxime Martin, a apenas 2.838 do líder. Fechando o pódio o Viper #91 de Marc Groossens, Dominick Farbacher e Ryan Hunter-Reay. Outros “medalhões” como os novos Corvettes acabaram ficando pelo caminho, bem como o segundo Porsche que quebrou, e o Aston Martin #007 que terminou em 44º.

#555 vencedor de fato, depois da vitória ter sido cassada pela IMSA a favor da Audi

Já entre os GT3 da classe GTD, a disputa foi intensa, e muitos dos acidentes se deram pela inexperiência de alguns pilotos, e é claro pela grande quantidade de carros em uma pista tão estreita. A vitória, foi do #555 Ferrari da Level 5 Motorsports dos pilotos Scott Tucker, Bill Sweedler, Townsend Bell, Jeff Segal e Alessandro Pier Giuidi que chegou a ser anulada em favor do Audi #45 da Flying Lizard, por ter sido “empurrado” para fora da pista, segundo os comissários. Com a revogação da punição o terceiro lugar, fica com o Porsche 911 # 58 da Snow Racing de Madison Snow, Jan Heylen e Marco Seefried. Em quarto a Ferrari #72 da SMP Racing dos pilotos Boris Rotengerg, Sergey Zlobin, Maurizio Mediani, Mika Salo e Mikhail Aleshin. Os brasileiros que competiram na classe tiveram desempenho mediano. Augusto Farfus que estava no BMW Z4 da Turner Motorsport, terminou em 7º lugar. A Ferrari #56 da Scuderia Corsa de Chico Longo, Daniel Serra, Xandinho Negrão e Marcos Gomes, terminaram em 10º.

O circuito de Sebring aguarda os competidores entre os dias 20 e 21 de Fevereiro com os testes de inverno e 12 a 15 de Março com a prova de 12 horas. Como a pista é um reduto dos carros oriundos da ALMS, é esperado uma certa pressão por parte destas equipes, para “vencer” em casa nos mesmos moldes que foram Daytona.

Outro fator muito criticado foi a transmissão da corrida. Aqui no Brasil, apenas 2 ridículas horas através do novo canal Fox Sport2, transmitido por apenas 2 operadoras. Quem estava acostumado com o Live do site da ALMS, não encontrou nada no site oficial da IMSA. Apenas algumas câmeras internas dos carros eram vistas, o que não dá nenhuma panorama geral da corrida. O jeito foi procurar transmissões piratas. A transmissão pela Fox aqui no Brasil é dispensável, pela qualidade e pelo tempo que deram para a prova. Mas em um ambiente tecnológico é indispensável que a própria entidade invista em transmissões online, algo banal nos dias de hoje.

Diversos fóruns, além das redes sociais criticaram mais do que elogiaram a prova. A pergunta que não quer calar: A organização vai continuar com um ajuste de desempenho, privilegiando carros com tecnologia dos anos 70 e 80 ou vai fazer algo justo para que os LMP2, mais modernos possam ter sua vez também?

Resultado das 24 horas de Daytona 2014.

Alterações de BoP nas classes GTLM e GTD

A briga promete ser boa nas classes GT, e para “limar” possíveis saltos de desempenho e manter a competitividade a IMSA deu aquela mexida nos carros das duas classes GT, a LM e a D.

Para a classe GTLM, para modelos GT2 as mudanças mais expressivas são para três dos seis fabricantes. O Porsche 911 RSR teve um aumento no seu peso em 15 quilos, além do aumento (0,3 mm), em seu restritor de ar.

Já para os Viper e Ferrari tiveram alguns quilos retirados. No caso do modelo americano a redução foi de 30kg, e para as Ferrari 15kg. Além disso o Viper terá um tanque de combustível com a capacidade ampliada para 120 litros, 10 a mais do que os demais que consomem etanol E85.

Na classe GTD, várias foram as mudanças. Começando pelo Porsche 911 GT América, que teve um aumento de peso (35kg), A Ferrari 458 Itália perdeu peso (29kg). O modelo também teve mudanças no restritor (-5mm), além de um novo limite de giros de 8200 RPM para 8000.

Aston Martin Vantage GT3 e Viper-R tiveram mudanças em seus flanges. 2x47mm para o modelo britânico e 2,45mm para o Americano. O Viper também ganhou maior capacidade em armazenar combustível, porém com uma redução de 300 rpm.

O Audi R8 LMS que liderou os treinos em Daytona, teve um aumento de 200 rpm, e mudanças na asa traseira assim como Porsche, Ferrari e BMW. A capacidade de combustível em todos os carros da classe foram reduzidos de 90 para 86 litros, com exceção de Aston Martin e Viper que tiveram um aumento para 90 e 95 litros respectivamente.

Relação completa de mudanças das classes aqui.

Fonte: Sportcar365.net

ELMS 2014–Perspectivas para as classes GT e GTC

O ano de 2013 foi de ressaca e de alguns tabus quebrados nos campeonatos organizados pela ACO. Em sua eterna luta contra a SRO que organiza o FIAGT e o Blancpain com grids pomposos, teve que se curvar aos modelos GT3, mais baratos e acessíveis do que os GT2. Assim acabou criando a classe GTC para estes modelos. Assim as equipes antes distantes de manter um GT2 ou um LMPC, puderam entrar no mundo do endurance.

Para este ano, com o aumento da duração das provas cada equipe da classe GT terá que ter no mínimo um piloto classificado como “bronze” ou “prata”, entre os seus. Segundo a análise feita pelo site Endurance.Info, o certame europeu deve manter as equipes que competiram em 2013.

Classe GTE

O campeonato vai perder as duas Ferrari da Ram Racing que vai competir no WEC. O único representante do fabricante italiano confirmado é a 458 Itália da equipe SOFREV-ASP, que terá por Anthony Pons, Soheil Ayari e Fabien Barthez.

O futuro do programa da IMSA Performance Matmut no WEC parece incerto, o que significa que é uma aposta segura que a equipe voltaria para o ELMS a fim de garantir um convite para as 24 Horas de Le Mans. Outra que compete com Porsche e não tem nada definido é a Proton Competition, está em definição se compete no WEC ou ELMS, mesma situação com a ProSpeed ​​Competition, que está avaliando ambas as séries

A novidade é a chegada da Crubile Sport, que adquiriu o Porsche 911 da Paul Miller Racing. Os pilotos Sebastien Crubile, Emmanuel Collard e François Perrodo, já foram confirmados.

No campo das possibilidades figuram pelo menos uma Ferrari da equipe AF Corse e Kessel Racing, que ainda não tiveram seus planos totalmente finalizados. Além disso, estão em curso discussões que deve competir com um Corvette C6.R, porém sem nomes confirmados.

Um programa envolvendo a Aston Martin Racing também não foi descartado segundo Roald Goethe que está à frente do projeto. Já a JMW Motorsports depende de recursos e pilotos para definir seu programa.

Classe GTC

Inicialmente a classe foi criada para “encher” o grid, mas o que se viu foi um grande interesse, e o crescimento para 2014 é evidente.

AF Corse (Ferrari 458 Itália GT3) e Ecurie Ecosse (BMW Z4 GT3), as duas únicas equipes que competiram em todas as etapas do ano todo o campeonato no ano passado, vai continuar em 2014, assim como SMP Racing, que irá defender o seu título da classe, com suas Ferrari, além de competir no WEC com um LMP2.

A equipe SOFREV-ASP já confirmou a sua presença com duas Ferrari, enquanto Pro GT by Almeras vai colocar em campo um par de Porsche 911 GT3 RS.

Equipa suíça Kessel Racing vai aceitar um novo desafio, executando duas Ferrari, enquanto ART Grand Prix pelas mãos de Fred Vasseur revelou estar interessado em entrar no campeonato com sua McLaren MP4-12C, tanto ELMS quanto na Blancpain Endurance Series deste ano.

Morand Racing também está pensando em começar um programa GTC, bem como DKR Engineering. Outra que estuda tal possibilidade é a, Sebastien Loeb Racing, que vai alinhar um LMP2 e poderia competir com seu McLaren.

Rizi Competizione define pilotos para Daytona

Principal equipe que corre com Ferrari, a Rizi Competizione revelou os pilotos para as 24 horas de Daytona, primeira etapa do TUSC. Gianmaria Bruni, Giancarlo Fisichella e Matteo Mallucelli já tiveram seus nomes confirmados. Olivier Beretta deve reforçar a equipe.

Para a etapa de Laguna Seca cai no mesmo final de semana das 6 horas de SPA válidas pelo WEC, o que deve mexer no quadro de pilotos. A equipe também  vai prestar apoio técnico a Krohn Racing que volta aos EUA depois de 2 temporadas no mundial de Endurance.