F1 GP da Espanha–Deu pro gasto.

Esperei até hoje para escrever sobre a prova da Espanha para ver o que rolava nos bastidores a categoria, e olha me surpreendi.

No domingo mesmo andando por Itajaí e encontrando amigos a opinião de todos foi de que a prova foi boa. Não como as outras aonde a disputa dentro da pista garantiu a emoção, mas boa se comparada às provas monótonas no circuito espanhol de outrora. Faltou ultrapassagem sim, não pelo circuito ser ruim (a organização tem a intenção de mudar algo caso a prova fosse ruim) e sim pela aerodinâmica dos carros. Um exemplo foi na disputa entre Webber e Alonso aonde o piloto da RBR com KERS e Asa conseguiu ser mais rápido durante a grande reta com uma diferença superior a 10 km/h e mesmo assim não conseguia ultrapassar o espanhol.

Se em uma reta como aquela não se consegue ultrapassar por conta da falta de pressão aerodinâmica não sei o que pode ser feito, até sei e a FIA sabe mais fazer o que é bom é um pouco complicado e principalmente demanda vontade.

Assim o melhor carro não precisa ter necessariamente o motor mais potente, pois a pouca resistência ao ar compensa na velocidade final e Vettel pode ir leve e solto para mais uma vitória. Alias Vettel deveria parar com aquela mania besta de jogar seu carro para cima do de Webber todas as vezes em que os dois disputam alguma coisa. A história conta que disputas entre companheiros de equipe nem sempre acabam bem. Webber pelo menos nesta primeira metade do mundial está sendo levado pelo carro ao contrário de leva-lo, ficou um piloto passível sem animo de luta.

Os demais penaram com o alto consumo de pneus que estão fazendo a diferença e fizeram uma bela fila indiana durante a prova. A quantidade de trocas e posteriormente o aumento do número de unidades me faz pensar a onde ficou aquela história de custos das equipes. Será que se os testes fossem liberados e as equipes fizessem carros mais “compatíveis” com os pneus o valor gasto não seria menor? F1 e suas hipocrisias.

Já os brasileiros foram de 8 a 80, Barrichello apenas completou a prova e Massa com problemas no cambio não terminou. Massa que vem enfrentando problemas com seu carro. A verdade é que o brasileiro não se encontrou como foi falado abertamente na pré-temporada. O carro não nasceu bem feito e Alonso tem tirado essa diferença no braço. 

A única equipe com condições de brigar com a RBR foi a McLaren que teria ganho a prova se Hamilton tivesse feito a ultrapassagem em cima de Vettel. Hamilton assim como Button estão conseguindo poupar pneus e ainda assim terminar as provas competitivos.

A disputa teve e foi benéfica para a corrida, mas tudo ficou mascarado nos boxes como nos anos anteriores. A próxima corrida é o GP de Mônaco. Em resumo se a corrida não tivesse os carros que tem, teria sido bem mais empolgando.

A FIA já determinou que o uso da Asa será proibida no túnel e sim na “reta” dos boxes. Resta saber como será o andamento da corrida e o espaço para se usar o tal recurso. Será que Mônaco com todo seu glamour ainda é uma prova válida? É esperar para ver.

F1 GP da Turquia–Erros ganham corridas?

Por definição e pela história do automobilismo o vencedor é aquele que vai do ponto A ao ponto B no menor tempo e de forma mais rápido possível. Foi assim até o começo dos anos 90 aonde a FIA começou a mutilar circuitos e por artifícios nos carros para deixar eles mais lentos. Nivelando os carros o melhor piloto iria se destacar e assim o braço do piloto iria prevalecer sobre o motor.

Funcionou pois alguém sabe o nome de algum piloto que dirigiu o Porsche 917 em Le Mans? Não a grande maioria lembra do carro por ele chegar a 400km/h em uma época em que freio de carro de competição era igual a freio de carro de rua.

Claro que esse tipo de conceito se aplica bem em carros esporte e não em monopostos de F1. Senna tirava leite de pedra quando pilotava carros ruins, Emerson conseguia levar seus adversários ao erro e assim conquistava vitórias. Já Schumacher usava meios não muito amistosos para ganhar corridas e assim a F1 foi evoluindo.

Quando um carro se destaca logo a FIA cria meios para nivelar e deixar a coisa mais interessante. Foi assim com o amortecedor de massa da Renault, o difusor, a suspensão ativa. Este ano o KERS, a asa móvel e o auto consumo de pneus tem deixado a F1 muito gostosa de se ver e até circuitos chatos e sem graça foram palcos de grandes apresentações.

Nessa F1 moderna tudo tem funcionado menos o ganhador das últimas corridas, Vettel com seu carro mágico. Guiou sem erros e não deu chance para os adversários chegarem perto. Os que chegaram levaram junto mais adversários que acabam atrapalhando que tentasse algo. Foi assim com Alonso e Webber que poderiam ter vencido a corrida mas…hoje era o dia Vettel (mais um que se diga).

Mas o que isso tem haver com o título da coluna? Tudo…Vettel errou? A equipe errou? Não, foram altamente competentes e não jogaram por água todo o trabalho que ele teve na pista.

Os outros postulantes a vitória Ferrari e McLaren pisaram feio na bola principalmente com Hamilton e Massa. Foi vergonhoso ver os dois perdendo tempo com coisas que se fazem a séculos.  Nem na época que se tinha reabastecimento se via trocas tão medíocres. Esses erros seriam comuns as equipes novas mas não as principais do grid.

E assim o bonde anda e a RBR conquista mais uma vitória muito em cima das cagadas dos outros. Foi gostoso ver Massa disputando com Hamilton, Button e Rosberg. Foi uma pena pelos erros da equipe pois o brasileiro teria facilmente chego em 4º. Tirando o fato dos erros nos pits me pergunto se esse consumo alto de pneus não estaria prejudicando alguns pilotos.

Certamente quem tem mais braço vai saber poupar e levar o carro até o final da corrida com os pneus inteiros, só que o que adianta tudo isso se a estrutura do carro consome pneus demais? Até que ponto essa dificuldade é benéfica para o esporte?. Isso vamos ver nas próximas corridas.

Por falar em dificuldade como é bom ver Schumacher levando uma surra de todos os pilotos do grid. Acho que as equipes pagam um bônus por piloto para cada ultrapassagem feita. Aonde está todo aquele talento? Em que lugar ficou aquele audácia? Será que ele tem todo esse potencial?

Quando corria sozinho (pois a Ferrari não deixava ele ter adversários dentro da equipe) tudo era mais fácil e bem ou mal os outros adversário o temiam pois sabiam que se fossem disputar alguma coisa ou o alemão jogava eles para fora ou vinha alguma punição por parte da direção de prova. Hoje com uma equipe mesmo que 100% alemã Schumy tem um adversário competente que soube valorizar as melhorias que estavam presentes em seu carro. Esse papo que ele está velho não cola mais. As coisas mudam e hoje Schumacher não é mais Schumacher o que dá um sabor todo especial para as corridas. Poderia ser feito um bolão para ver qual piloto ultrapassa ele mais vezes durante a corrida.

A próxima etapa será o GP da Espanha em Barcelona. Uma prova que sempre foi chata pelo conhecimento de todas as equipes do traçado já que sempre foi um dos circuitos “oficiais” para os testes de pré-temporada. Se esta prova foi emocionante ai sim a F1 honra o nome que tem e olha que isso não está tão longe assim de acontecer.

F1 GP da China–Queimando a língua

Como começar a coluna sobre o GP da China? Em um circuito feito por Hermann Tilke, que é o atual matador da categoria? Como criticar a falta de competitividade dos últimos anos? Será que todo mundo que critica a categoria (e estou me incluindo nesse bolo) estava errado ou terá que rever seus conceitos?

Tanto a etapa da Malásia quanto a da China sem sombra de dúvida estão entre as mais disputadas nos últimos tempos e olha que dá para contar nos dedos as corridas que fizeram o expectador se empolgar. Aos poucos as medidas da FIA estão surtindo efeito. A asa móvel foi de grande valia na grande reta do circuito, bem como o consumo de pneus que levou as equipes a queimar a pestana pensando na melhor estratégia, e é claro o KERS que tem sido decisivo em várias manobras.

Claro que o motorzinho elétrico não vem funcionando nos carros da Red Bull o que para muitos é sinal de crise. Se ele foi determinante para o desempenho de Vettel? Não o carro do alemãozinho estava na “mão” basta ver o tempo que foi obtido na pole. O que melhorou e muito foi o carro da McLaren depois de duras críticas por parte de Hamilton. O vazamento de óleo mostrou uma eficiência dos mecânicos surpreendente e que foi recompensada pelo excelente trabalho do Inglês.
Superação também pode ser a palavra para descrever o desempenho de Massa. O brasileiro não conquistou um pódio e não podemos acusar a Ferrari de erro. Faltou foi um desempenho melhor por parte do carro. Se ele tivesse feito três pitstop’s? Iria acabar mais para traz do que o quinto lugar no qual acabou ficando. Os pneus tanto dele quanto de Vettel não aguentaram o quanto deveriam, como Felipe tem um carro menos acertado foi mais difícil de controlar.

Para o brasileiro foi fundamental ter superado seu amigo Alonso. O espanhol, que em tese é “superior” ao brasileiro, poderia ter tirado um proveito maior do seu talento e conquistado uma melhor posição. Outro “medalhão” que apanhou do companheiro de equipe, e que neste caso não é nada novo, é Schumacher que terminou em 8º e seu companheiro Rosberg conseguiu um ótimo 5º e também sofreu com os pneus.

Já Mark Webber mostrou maturidade e principalmente consistência e saiu de um vergonhoso 18º e acabou em 3º festejando a vitória do piloto da McLaren. Tenho pena de Webber e com o que a Red Bull está fazendo com ele. Claro que é natural na F1 a equipe privilegiar um piloto por ele ser mais novo ou ser o piloto do momento. Pena que nem sempre o que ganho é realmente o melhor ou o mais completo.

Barrichello como de costume reclamando do péssimo carro. Já virou hábito. Toda pré-temporada o brasileiro fala que vai ter uma ótima temporada que os tempos são surpreendentes e chega na hora do “vamos ver” o carro não anda, esta lento e assim por diante. Não está na hora de mudar o discurso? Que o carro tem problemas isso é sabido vide o estreante Pastor Maldonado que acabou em 18º. Nem sempre reclamar para a imprensa vai resultar em uma melhora no carro.
Se fosse para escolher uma dupla entre os 24 pilotos seria Kamui Kobayashi e Sergio Pérez que não tiveram um bom desempenho, mas animavam com suas disputas e trapalhadas. Todas as vezes que Schumacher via o jovem piloto no retrovisor já se arrependia de ter voltado a F1. Koba é o que mais se empolga em ultrapassar o jurássico campeão o que a meu ver é algo muito bom de ver. A próxima etapa é o GP da Turquia, dia 8 de Maio. A melhor pista feita por Tilke de todas as que o mesmo desenhou. Pista que nos dá boas lembranças com as vitórias de Massa e o bate-bate ano passado entre Vettel e Webber. A corrida promete.

F1 Malásia–Deu pro gasto

Seria muita pretensão minha querer que toda corrida de F1 fosse cheia de emoção, com milhares de ultrapassagens, disputas e muitas batidas. Nos anos 70 e 80 até poderia ser assim, mas hoje, com a qualidade dos nossos circuitos é um pouco improvável que a emoção aflore em todas as corridas.

Mas essa corrida, mesmo sendo em um circuito feito pelo Sr. Tilke, teve sua emoção. Foi superior se comparada à Austrália e a chuva que tanto se almejou não veio e também não fez aquela falta. Então o que deixou a corrida interessante? A Asa móvel? O Kers? Ou os Pneus?

Quem respondeu os redondos acertou. Os pneus estão fazendo a diferença e de uma forma que ninguém esperava. A asa móvel para mim, é algo pelo menos neste primeiro momento desnecessário. Exemplos não faltam para certificar esta minha teoria. A disputa entre Hamilton e Alonso, por exemplo, o espanhol não tinha a tal asa em pleno funcionamento e mesmo assim conseguia pegar o vácuo do jovem Inglês. Poderia ter passado se não tivesse sido a barbeiragem. O que determinou ali a coisa foram os pneus e é claro o talento do espanhol que tem lutado como o carro assim como Massa, que além de lutar com o carro tem que rezar para seus mecânicos realizarem um pit stop descente. Ter problemas com roda foi o fim já que a equipe italiana é reconhecida como a mais eficaz quando o assunto são as paradas nos boxes. Fico imaginando como seria a troca de uma barra de direção, um cambio ou discos de freio como é em Le Mans…

Outro fator é o perigo que a asa pode proporcionar para pilotos menos talentosos. A diferença de velocidade para o carro da frente é tanta que o piloto pode literalmente atropelar ou em casos mais bizarros arrancar um das rodas como foi o caso de Alonso. Sem contar que é o fim ter que usar tal artifício em apenas uma parte do circuito, tirando a graça da coisa. Se a F1 quer se tornar competitiva deve investir em circuitos bons e explorar o erro do piloto como é o caso dos pneus com baixa durabilidade. Nenhum piloto se matou ou bateu por andar com pneus em mau estado e sim teve que mostrar braço para segurar o carro e seus adversários e é assim que descobrimos bons pilotos.

Ahh os pilotos. A corrida derrubou alguns mitos e enalteceu outros. Vettel foi soberano e mereceu a vitória e está aproveitando o bom momento, ao contrário de Webber que não se encontrou com o carro ainda. Mesmo a crítica caindo de pau em cima, este pelo menos por enquanto não é o ano ou o momento dele, assim como não foi de Massa o ano passado que não se acertava com o carro e este ano está se superando. Suas disputas nas duas provas provam que o menino é bom e está em um nível senão igual, pouco abaixo de Alonso, visto que o espanhol, quando percebe que está perdendo, arruma um jeito de trapacear e obtiver vantagem.

Mesmo com a falta de ânimo Webber acabou em 4º a frente de um Nick Heidfeld consistente que levou o carro sem maiores percausos para o fim da corrida sabendo guardar os pneus, mesmo tática que teve Jenson Button que acabou em segundo. Os dois não fizeram uma grande corrida em termos de disputa, mas cumpriram o objetivo terminar no pódio.

Assim como Webber não está se achando com o carro Kamui Kobayashi se encontrou muito bem com sua Sauber, Schumacher que o diga. Foram duas ótimas ultrapassagens no todo poderoso alemão que ainda não se encontrou, e olha que desde a sua volta já se vão mais de 20 grandes prêmios. Pior que isso é ver Rosberg, que ano passado foi superior ao seu companheiro, acabando em 12º. E bem pior é ver a equipe oficial da Mercedes sendo superada com facilidade pela Force India e McLarem que utilizam o propulsor alemão. Não está na hora de alguma coisa ser revista? Onde está todo o diferencial de Schumacher? Ele só aparece quando tem tratamento especial por parte da equipe? A atitude de Kobayashi só demostra isso. Quando o alemão estava na Ferrari os pilotos tinham medo de tentar superar ele. Hoje se tornou um desafio bem mais fácil do que se poderia imaginar. Se o dinheiro que é pago para ele fosse investido no carro com certeza a história seria outra.

A próxima etapa é no circuito de Xangai com sua enorme reta. Se tudo der certo será uma boa corrida mais pelo braço dos pilotos do que pelas qualidades do traçado…

F1 GP da Austrália–A F1 realmente precisa da Asa móvel?

Ia postar domingo à tarde o que achei da etapa inaugural da F1 na Austrália, mas como noticia mesmo ia aparecer durante o dia de ontem e hoje de manhã resolvi esperar. Assisti a corrida ao vivo na madrugada e depois gravada no domingo de manhã. Estava curioso para ver como seriam as novas regras.

A prova australiana é conhecida pelos entreveros todo início de ano e acreditava que este ano não seria diferente. Foi uma prova boa, mas o que me chamou mesmo a atenção foi o “pega” entre Massa e Button logo no início da corrida. Podemos dizer que ali pode ser testado tudo o que a FIA impôs nos últimos tempos e que não deu certo.

Em primeiro a tão badalada asa móvel que todo mundo dedica textos, opiniões (muitas vezes sem nem saber o que é) e todo mundo acredita que é bom. Não, não é bom e pelo menos para mim não foi aquele milagre que a FIA queria que fosse. Por várias vezes Massa se utilizando do KERS conseguiu escapar das investidas de Button que além de puder usar a Asa também utilizava o motorzinho elétrico. Onde está o erro? Achei dois. O primeiro os pontos que a FIA considera reta e a turbulência gerada na entrada a curva antes da dita reta.

Os circuitos atuais não são providos desta maravilha da geometria a reta. Melbourne é considerado um circuito rápido com vários pontos de ultrapassagem. Nesses circuitos “novos” é um dos que se dá prazer de ver os carros correndo, mas como todo circuito reta não é algo que os organizadores veem com bons olhos, pois além de fazer os carros passarem rápido demais fica complicado dos espectadores e a TV enxergar os patrocínios nos carros. Estou curioso para ver como será essa asa móvel em circuitos como Mônaco aonde não se ultrapassa ou em Monza que ai sim o artifício pode funcionar. Mas em provas nos circuitos do oriente médio não deve fazer muito efeito.

Outro ponto que “matou” a novidade foi a turbulência gerada pelo carro da frente. Do que adianta vários artifícios para o carro andar se a aerodinâmica o faz perder a tangente? Isso tudo em locais pré-determinados, e com N coisas para se fazer durante a condução de um F1. Não vai demorar muito para um piloto apertar botões errado e dar de cara no muro por conta disso.

E o KERS? Se fosse tão importante seria primordial para a RBR ganhar a corrida, mas não o foi. A equipe não encontrou problemas e mesmo sem o motor elétrico não teve dificuldades para ganhar mais uma. Assim como no Slogan “Red Bull te dá asas” pelo menos para eles funcionaram…

Porém uma coisa funcionou. Os pneus foram muito bons para uns e frustrante para outros. Apenas não entendi as declarações de Massa durante o final de semana. Desde o final do ano passado o brasileiro falou de boca cheia que agora os pneus estavam a contento e que se encaixavam como uma luva ao seu estilo de pilotagem. Depois da classificação e vem e solta o “problema” da má posição no grid se deve aos pneus? Ou será que o carro da Ferrari ficou aquém do esperado?

Outra coisa que chamou a atenção foi o destaque por parte de sites, blogs sobre a quantidade de campeões que estão disputando o campeonato deste ano. Sempre lembrando que a primeira impressão é a que fica (faltam apenas 18) agora os melhores foram sem dúvida Vettel e Alonso. Hamilton se limitou a completar a prova, Button penou para passar Massa e Schumacher mal completou a prova e mesmo que tivesse completado não iria fazer nada demais. Alonso teve bem menos trabalhos para administrar suas ultrapassagens o que no final foi recompensado.

No bloco dos “não campeões” Rosberg estava indo bem até acertar ou ser acertado por Rubinho em mais uma péssima corrida do brasileiro. Ainda na primeira curva já comente um erro e ainda temos que se sentir culpados quando o criticamos? Ninguém pode ser levado a sério assim. Gostei da atuação de Petrov. Gosto quando uma pessoa é tachada de algo e logo em seguida cala a boca dos críticos. O piloto da Renault fez o básico dentro das suas limitações e mostrou que o carro tem potencial.

A próxima etapa será na escaldante pista de Sepang na Malásia. Com retas maiores se pode esperar mais da tão falada Asa. Resta saber se vai funcionar.

Charge–O circuito ideal para o Sr. Ecclestone tem que ter chuveiro quente ou frio?

O Site Inglês wtf1 fez um concurso para saber qual circuito iria substituir a prova cancelada no Bahrain. Dentre os muitos traçados com layout muito melhor do que os produzidos por Hermann Tilke venceu o desenho feito por Zé D`Agostini e foi apelidado de Ecclestone Marina Circuit.

A pista vem ao gosto do pequeno. Seria em um país Árabe mais precisamente no meio do deserto e com hotéis faraónicos. A corrida seria no mês de agosto nas altas temperaturas o que poderia deixar a corrida mais empolgante. Caso não tivesse a disputa esperada pois o circuito não é bom, não é rápido teria a última “invenção” da FIA que já deve estar patenteada ainda que duvido que qualquer outra categoria quisesse copiar os “chuveirinhos”

Estava a alguns dias querendo falar sobre isso mas faltava algo. Recentemente Bernie propôs o uso de chuva artificial para deixar as corridas mais empolgantes caso São Pedro não desse as caras. Claro que a notícia teve além do efeito indignatório comum em ideias e planos que vem por parte da FIA o feito chegou a ser cômico.

Pense comigo. Em uma corrida monótona o primeiro colocado consegue uma boa vantagem pois ninguém consegue ultrapassa-ló e digamos uma Ferrari está louca para vencer a corrida. O que acontece? Alguém no alto da sua sabedoria e para fazer jus a boa fama da categoria liga o registro. A corrida poderia ter mais emoção sim, porém não seria real.

Podemos ir além. Outra ideia bem do “tipinho” da F1 é por nos carros um recurso que estourasse os pneus em determinado estágio da corrida. Claro que tudo na maior segurança pois a F1 quer vencedores feitos e não por mérito.

Outra ideia seria o pedágio para os carros com número par em um corrida e impar na outra. Assim todos teriam a chance de vencer não é mesmo?

E o que é real na atual F1? O jogo de equipe? Os pontos “permitidos” para usar a asa móvel? As pistas que mais parecem kartódromos? Bernie perdeu uma grande e digo GRANDE oportunidade de ficar quieto e investir seu rico dinheiro em algo realmente descente para a categoria não ser taxada de inútil. Pois que empresa iria investir em uma corrida que se sabe o vencedor antes da largada? As poucas fabricantes iriam querer ter seu nome associado a um possível “chuveirogate”?

Piada não? Mas é a mais pura verdade em uma categoria que sempre se denominou “A mais avançada categoria”. Nem sempre um avanço é benéfico para alguma coisa. Adianta ter pistas lindas com seu asfalto liso não ter graça? Pois é. Enquanto isso fabricantes e principalmente torcedores estão cada vez mais optando por outras categorias…

Enquanto isso a F1 preocupada em por chuveiro na pista… resta saber de terá aquecimento ou não nas provas europeias.

Pilotos da McLarem admitem temor com a Toro Roso

O piloto Inglês Jenson Button recentemente revelou para o jornal Suiço Blick que acredita em um ótimo ano para a STR em 2011. “A Toro Rosso parece razoavelmente forte em termos de consistência” opina Button. Muito desde “sucesso” se credita pelo uso de motores Ferrari e pela aerodinâmica com a inclusão do inédito piso duplo depois de ótimos tempos em todos os testes. 
 
Lewis Hamilton também teme as equipes Renault, Williams e Force India, pois estão com uma base sólida para 2011. “E a Toro Rosso parece ridicularmente rápida” completa Hamilton.
Os pilotos da própria STR admitem essa superioridade pelo menos por enquanto. Durante os testes Jaime Algersuari aposta no forte desempenho. “Vamos lutar por pontos em todas as corridas”. O fato dos novos pneus Pirelli e a proibição do difusor traseiro ajudaram no bom desenvolvimento do carro “Acho que seremos competitivos” completa o jovem espanhol de 25 anos.

Piquet admite que fechou sua porta na F1.

Atualmente pilotando uma picape na Truck Series terceira divisão da NASCAR Nelson Angelo Piquet em recente entrevista para o jornal folha de São Paulo admitiu que seu tempo na F1 acabou.

O piloto que hoje tem 25 anos chegou a conversar com Zoran Stefanovic, Sérvio que comprou a massa falida da equipe Toyota para tentar voltar a F1. “Eu conversei com o cara que comprou a Toyota (Stefanovic)”, disse Piquet “Bernie (Promotor da F1) estava me ajudando também. Falei com ele (Stefanovic) até o ano novo, eu pensei que ele estava falando sério”.

As investidas não tiveram o efeito que o jovem brasileiro queria “Ok, eu sou realista o suficiente, Meu sonho não era para ser apenas mais um na F1, apenas para o glamour. Eu queria fazer o certo e ser campeão” explica.

Sobre retornar algum dia Nelsinho cita o exemplo de outro piloto que voltou a categoria depois de anos ausente Michael Schumacher “Isso é muito complicado, mesmo para um cara como Michael Schumacher está sendo difícil, então não é tão fácil pensar sobre isso. Voltar lá para enfrentar as mesmas besteiras e política? Não. F1 é espetacular para assistir na TV, mas agora eu só estou pensando em NASCAR.”

Nelsinho tem feito belas corridas na Truck Series, porém sem grandes resultados.

F1–O tão comentado simulador do Schumacher

A algum tempo o todo poderoso Schumacher afirmou que sente enjoos quando testa no simulador da Mercedes. Segundo ele o simulador foi o causador do mal desempenho durante 2010. Desculpas a parte o vídeo abaixo mostra como funciona o tal simulador do fabricante alemão e pelo vídeo o rapaz que está “jogando” parece ser melhor que o alemão.

F1–O torcedor brasileiro respeita seu ídolo?

A F1 está aí. Em março vamos ver se todo o favoritismo da Ferrari, RBR e McLaren nestes testes de pré-temporada serão confirmados ou é apenas fogo fátuo. Esses testes pelo menos a meu ver deram uma bela pista de como será esse campeonato. Disputado desde a primeira curva. Os pneus Pirelli estão cumprindo a proposta da FIA de serem menos duráveis, o que vai ocasionar mais paradas nos boxes e consequentemente vão fazer os chefes de equipe se virar em três para traçar a melhor estratégia. Isso é bom para o espetáculo e os melhores “poupadores” serão recompensados.

Nisso entra nosso amigo e piloto Felipe Massa, Que tem feito bons tempos muitos deles melhores do que Alonso nos faz pensar em um bom desempenho do brasileiro este ano. Será?

Massa, que esta semana deu uma entrevista dizendo que quer apagar da memória dos brasileiros o episódio da Alemanha no ano passado aonde deixou Alonso passar. Segundo ele apenas com vitórias o torcedor vai esquecer a tramoia. Sempre defendi Massa nesse episódio. Seu desempenho ano passado era visivelmente inferior a Alonso e em um mundo aonde o ego e o dinheiro mandam, acabou sendo natural o pedido da equipe. No endurance também é assim… Em Le Mans, por exemplo, tanto a Audi quanto a Peugeot trabalham com três carros e apenas um deles deve ganhar aprova. Claro que tudo é feito de uma forma mais natural.

Ano passado o carro #7 da Audi pilotado por Alam McNish, Dindo Capelo e Tom Kristensen que são os pilotos preferenciais da marca estavam em primeiro e se envolveram com em um acidente. Acabaram em terceiro a várias voltas de outro carro da marca. Se fosse na F1 provavelmente o segundo piloto da marca teria que “estacionar” o carro para o primeiro piloto ganhar.

Massa pode ganhar várias corridas, campeonatos, mas jamais vai se livrar da “síndrome Barrichello” principalmente para nós brasileiros que adoramos criticar sem saber das coisas. Se faltou coragem para Felipe? Não, ele ainda foi esperto e deixou bem claro a manobra que estava fazendo diante do mundo. Felipe tem talento e equipamento para fazer um ótimo campeonato este ano. Se for melhor que Alonso com certeza a Ferrari vai priorizar o brasileiro. Agora Felipe querer que o torcedor esqueça algo que não partiu dele, isso infelizmente é um pouco demais.

Para que exemplo melhor do que Ronaldo? Que ganhou títulos, fez partidas memoráveis e por conta de um jogo ruim só não foi morto por pouco? Infelizmente nós brasileiros temos o costume do imediatismo que só vale o que acontece hoje. Já pensou se nos últimos anos da carreira de Senna não fosse à de outrora? Será que nós também iríamos sacrificar ele? Quantos diziam em 94 que Senna já não era o mesmo?

Vamos esperar o campeonato começar para a “torcida” apoiar nossos pilotos ou crucificar, como sempre.