A Aston Martin divulgou nesta quarta-feira, 04, que alinhará o modelo Valkyrie no Mundial de Endurance a partir de 2025. O programa inclui a participação na IMSA também a partir de 2025. 

Além disso, a equipe The Heart of Racing estará a frente do programa ao lado da Aston Martin. É esperado um hypercar no WEC e outro na classe GTP da IMSA. O anúncio confirma um renascimento do programa Valkyrie, que estava adormecido desde 2020, depois que a Aston Martin suspendeu seus planos em meio a uma reavaliação de suas estratégias no automobilismo.

Assim, a Aston Martin Performance Technologies, que está sediada na recém-criada sede de automobilismo do fabricante, fora do Circuito de Silverstone, começou a trabalhar para desenvolver o Valkyrie para competição dentro de um desempenho aerodinâmico e de potência predefinido, antes de uma homologação planejada para a competição do WEC e do Campeonato WeatherTech.

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Porém, ele continuará a usar o motor V12 de 6,5 litros naturalmente aspirado construído pela Cosworth. Contudo, ele será modificado para incorporar os requisitos de equilíbrio de desempenho da classe Hypercar.

Nesse sentido, a Cosworth continua sendo “parceira integral” no projeto, enquanto a Multimatic, que desenvolveu o original, também continua envolvida.

Mais detalhes do Aston Martin Valkyrie

O carro de corrida, que é baseado apenas no Valkyrie AMR Pro, funcionará em uma capacidade não híbrida. Com o sistema híbrido elétrico-bateria que aparece no Valkyrie de estrada ausente do carro de corrida.

“É um privilégio poder trazer a Aston Martin de volta ao topo das corridas de resistência com a Heart of Racing”, disse Ian James, chefe da equipe.

“Este não é um alvo fácil, mas entre os nossos parceiros e o apoio da Aston Martin Performance Technologies. Temos todas as ferramentas e capacidades para acertar no alvo.”

O esforço mais recente da Aston Martin em corridas de protótipos de primeira classe nas 24 Horas de Le Mans ocorreu em 2011 com o malfadado programa AMR-One, que participou apenas de duas corridas.

Aliás, a marca britânica detém uma vitória geral em Le Mans. Que remonta a quando Roy Salvadori e Carroll Shelby conduziram à vitória num DBR1 em 1959. “Hoje marca o início de um novo capítulo para a Aston Martin nas corridas de resistência”, disse Adam Carter, chefe de Endurance Motorsport da Aston Martin”.

“Como fabricante, a Aston Martin tem um histórico consistente de sucesso a nível de campeonato mundial. E, através dos esforços do Heart of Racing, agora também na IMSA”, explicou.