Porsche vence em Interlagos e assusta com grave acidente evolvendo Mark Webber

Não faltou emoção na última etapa do Mundial de Endurance disputado neste domingo (30) no circuito de Interlagos. A primeira vitória da Porsche desde seu retorno a competição de forma oficial teve um sabor especial.

A prova que teve uma grande simbologia foi uma das mais disputadas do calendário visto as características do circuito. Desde os primeiros trenos livres a Porsche mostrou o melhor conjunto, o que não é algo novo, já que tem feito um bom trabalho nos trenos livres das últimas etapas, mas quando a corrida começava o ritmo dos carros da Toyota acabava maculando o trabalho do time Alemão.

Desta vez foi diferente, ou quase. O #14 de Romain Dumas, Nell Jani e Marc Lieb, conseguiu segurar as investidas do Toyota #8 de Anthony Davidson e Sébastien Buemi. Buemi que errou por diversas vezes e deu aquela ajuda para os pilotos do carro #14. Pela primeira vez na temporada a Porsche teve um carro, não superior ao modelo Japonês, mas em condições de brigar pelo primeiro lugar.

Na hora final o ritmo do Toyota #8 era superior ao do Porsche, que se valia do tráfego para se manter na frente. Na última rodada de troca de pneus e reabastecimento a diferença entre ambos era de quase 16 segundos, o que dava uma boa margem para a Porsche administrar a prova, até o acidente envolvendo o #20 pilotado por Mark Webber e a Ferrari #90 da 8Star Motorsports. O acidente que aconteceu faltando pouco mais de 30 minutos para o fim da prova levantou novamente a necessidade de uma reforma na curva do café, palco de vários acidentes, inclusive com o próprio Webber quando estava ainda na F1 em 2003.

Prova rendeu muitas homenagens a Tom Kristensen, reverenciado por pilotos e equipes.

Como a retirada dos carros demorou para acontecer, já que Webber teve que ser levado de ambulância ao centro médico do autódromo a corrida acabou com o carro de segurança limitando a performance dos carros. Sorte da Porsche ou azar da Toyota?

A vitória da Porsche coroa um projeto que por vezes foi questionado pelo grupo VW (dona da Porsche e Audi) já que as duas marcas estão gastando dinheiro em tese da mesma conta bancária, porém com tecnologias diferentes que mais cedo ou mais tarde estarão nos nossos carros de rua.

O segundo lugar da Toyota que ganhou o campeonato de construtores e de pilotos mostra que os japoneses quando decidiram largar a F1 e investir em uma categoria nova não estavam errados. Presentes no mundial desde 2012 quando não fizeram muita coisa, começaram o ano de 2013 vencendo e só não ganharam por conta de erros normais em uma corrida, ainda mais em uma categoria onde os carros são levados à exaustão. Não venceram Le Mans mas convenceram no WEC e prometem muito para 2014.

A Audi que vem levando o Endurance nas costas nos últimos anos amargou uma das suas piores temporadas desde que investiu em modelos a Diesel. O erro para muitos foi a escolha de apenas 2MJ de capacidade para recuperação de energia. O R18 não foi mal construído, os demais fabricantes investiram pesado, além é claro de optarem por números maiores em termos de recuperação de energia.

A temporada 2014 da Audi, lembra muito o que foi o ano de 2009, quando o R15 foi lançado e se esperava uma nova onda de vitórias tanto em Le Mans, quanto em algumas provas da extinta ALMS. O carro não quebrou, não apresentou problemas, mas não era rápido para enfrentar os 908 da Peugeot. Mesmo em 2011 com a versão R15+ o carro venceu Sarthe mais por azar dos adversários do que por mérito próprio. Apenas em 2012 com o lançamento do R18 é que as coisas voltaram a sua normalidade.

Oreca da equipe KCMG venceu na classe P2, que tem como campeão a equipe SMP Racing

Para 2015 a Audi promete reagir, envolta em boatos sobre sua ida para a falida F1, o construtor das 4 argolas deve aumentar sua capacidade de recuperação energética, e voltar a vencer. A corrida também marcou a despedida de um dos maiores pilotos de todos os tempos. Tom Kristensen, que venceu por nove vezes Le Mans e provou que é possível sim ter sucesso fora da F1. Terminou sua carreira no auge e foi ovacionado por pilotos de todas as equipes, mostrando o melhor lado que o esporte pode ter, o do companheirismo fora das pistas.

O abraço dos pilotos tanto da Toyota, Porsche e Audi antes de irem receber seus prêmios demostram que a rivalidade esperada em uma corrida de automóvel é somente dentro da pista, sem politicagem ou jogos de equipe. Quem dera outras categorias tivessem esta mentalidade em suas organizações.

Entre as equipes privadas da classe LMP1, apenas o Lotus #9 não completou a prova por problemas mecânicos. Já os dois carros da Rebellion Racing também enfrentaram problemas e terminaram na 18º posição (#13), e 19º (12). Para 2015, é esperado um melhor rendimento da equipe Lotus, bem como a chegada da Strakka Racing com seu Dome 103.S que deveria ter sido apresentado este final de semana em Interlagos, mas por problemas de suspensão e motor acabou ficando mesmo para o ano que vem.

Na classe LMP2 o título quase certo para o Ligier #26 da equipe G-Drive dos pilotos Roman Rusinov, Olivier Pla e Julien Canal, acabou sendo perdido ainda nas primeiras horas da corrida, quando o carro não conseguiu parar no início do “S” do Senna por conta de problemas de freio. O carro que estrou em Le Mans, foi um dos projetos mais vitoriosos do Endurance em 2014, mas sucumbiu com a forte pancada que o impossibilitou de voltar aos boxes para algum reparo. Assim dependia de uma quebra do seu rival direto o Oreca #27 da equipe SMP Racing de Sergey ZLobin, Nicolas Minassian e Maurizio Mediani.

Aston Martin venceu na classe GTE-PRO

O LMP2 não chegou a quebrar mas perdeu quase 30 minutos nos boxes para reparo, mas mesmo assim completou a prova na 20º posição, e segundo na classe que era suficiente para a conquista do título. A equipe Russa que sofreu no meio do ano problemas financeiros oriundos do embargo dos EUA aos recursos de bancos e indústrias Russas em todo mundo acabou dando a volta por cima. Além de vencer na classe LMP2, também conquistou os títulos de GT no ELMS. A vitória ficou com o Oreca #47 da equipe KCMG Racing de Matt Howson, Richard Bradley e Alexandre Imperatori.

Para 2015 a classe vai ganhar novas equipes. A Extreme Speed Motorsports, oriunda do TUSC vai alinhar para uma temporada completa com novos modelos HPD ARX-04b, bem como uma possível volta da OAK Racing com um modelo Ligier, além de participações esporádicas da Krohn Racing que comprou um Ligier JS P2.

Na classe GTE-PRO a vitória ficou com o Aston Martin #97 de Darren Turner e Stefan Muck em cima do Porsche #92 de Patrick Pilet e Fréderic Makowiecki. Em terceiro a Ferrari #71 de Davide Rigon e James Calado. A história e o vencedor da classe poderia ter sido outro, já que o Aston #99 de Alex McDowall, Darryl Young e Fernando Rees poderia ter vencido a prova.

Mesmo andando na grama Aston Martin #98 venceu na GTE-AM

O brasileiro foi protagonista de dois acidentes que acabaram minando suas chances de vitória. No meio da prova acabou se envolvendo em um acidente com outro carro da Aston Martin o que o fez sair da pista. Faltando pouco para o final em uma tentativa de ultrapassagem em cima do Porsche #91 de Jorg Bergmeister no “S” do Senna foi empurrado para fora da pista de forma totalmente irregular. Bergmeister é conhecido como um piloto que vende caro suas ultrapassagens e já fez épicas batalhas quando competia na extinta ALMS com o brasileiro Jaime Mello. Fernando fez uma as suas melhores corridas, mas acabou sendo prejudicado por toques, uma pena.

A Aston Martin também fez um bom trabalho na classe GTE-AM com a vitória do #98 de Paul Dalla Lana, Pedro Lamy e Christoffer Nygaard, seguido pelo Aston #95 de Kristian Poulsen, David Heinemeier e Nicki Thiim. Mas o nome da corrida, além da despedida de Tom Kristensen, foi a estreia de Emerson Fittipaldi em corridas de longa duração.

Fittipaldi gostou e promete voltar.

Com a Ferrari #61 em parceria com Alessandro Pier Guidi e Jeff Segal, Emerson teve dificuldades para se “achar” com o F458 GTE. Saiu algumas vezes da pista e perdeu bastante tempo nos boxes depois que o carro apresentou problemas com o câmbio. Conseguiu tempos bem próximos dos seus colegas de carros e depois equipes, e chegou a andar em terceiro lugar. Teve pouco tempo para se adaptar ao carro e ao tráfego mas o talento que lhe corou como um dos maiores do automobilismo ainda estava lá.

O próximo evento será os testes oficiais no circuito de Paul Ricard entre os dias 28 e 29 de Março, a primeira prova apenas nos dias 11 e 12 de Abril em Silverstone.

Classificação final da prova.

* Fonte fotos: Facebook equipes e site WEC / Cronometragem site WEC.

OAK Racing não compete no TUSC em 2015

 A OAK Racing que competiu este ano no TUSC como equipe oficial, oficializou hoje em Interlagos que não vai competir ano que vem no campeonato norte americano. O motivo? Não competir contra seus clientes.

Em entrevista ao site sportcar365, Jacques Nicolet prefere que sua estrutura de suporte aos dois carros vendidos até o momento para a equipe Michael Shank Racing e Krohn Racing.

“Eu acho que o fato de termos tido sucesso este ano nos EUA, com o Morgan  e depois com o Ligier, prova que estamos muito envolvidos”, disse Nicolet ao site Sportscar365. “É complicado porque era difícil manter a fabricação dos carros e também a equipe, além de competir no WEC e no Asian LMS.  Eu acho que a IMSA vai entender o nosso envolvimento. Para mim, foi melhor do que eu esperava. Eles fizeram o melhor trabalho que poderia fazer nestas condições. A IMSA teve êxito em encontrar o melhor compromisso no BoP. É por isso que eu realmente quero ajudar nossos clientes a continuar. Eu acho que é apenas o começo.” Disse.

O carro equipado com motor HPD está a venda e segundo Nicolet existem equipes interessadas.

*Fonte: Sporcar365.com / Foto: Facebook OAK Racing.

Porsche larga na frente em Interlagos

A Porsche manteve o bom trabalho e marcou a pole para as 6 horas de São Paulo, última etapa do WEC em 2014. Esta é a terceira vez de forma consecutiva que o fabricante Alemão larga na frente no WEC e a quarta do ano.

Com o tempo baseado na média dos tempos de Mark Webber e Timo Berhard o #20 marcou 1:17.676. Em segundo o Porsche #14 que marcou 1:17.783.  A Toyota mostrou uma evolução que deve ser confirmada na prova e com o #8 ficou na terceira posição com 1:18.070. O melhor Audi foi o #2 com o tempo de 1:18.889.

Tom Kristensen que faz sua última prova no endurance acabou alinhando o Audi #1 na quinta posição. Na classe LMP2 a G-Drive também confirmou o bom trabalho nos treinos livres e acabou ficando com pole marcando 1:463. Em segundo o Oreca #47 da equipe KCMG marcando 1:24.843. Os dois carros da SMP Racing ficaram em terceiro e quarto lugares.

Na classe GTE-PRO o Aston Martin #97 de Darren Turnes e Stefan Muecke superaram o Porsche #92 e conquistaram a pole com o tempo de 1:30.111. Esta foi a terceira pole para o #97, que busca a segunda vitória na temporada neste Domingo. Em terceiro o outro Aston Martin, #99 de Darry´l Young e Fernando Rees.  Já entre os amadores da classe GTE-PRO a Aston Martin fez dobradinha com o #98 e 95 respectivamente.

O treno acabou se encerrando a três minutos do fim devido a uma bandeira vermelha ocasionada pelo Porsche #75 da equipe ProSpeed que parou na pista.

A prova acontece neste Domingo a partir das 13:00 horas.

Classificação final.

* Fonte: Cronometragem WEC / Foto: WEC.

WEC Interlagos–Porsche mantem liderança no segundo treino, Emerson Fittipaldi satisfeito e descobrindo um novo mundo

A Porsche vem mostrando um desempenho fora do comum para a última prova do Mundial de Endurance em Interlagos. No segundo treino livre novamente os carros do fabricante Alemão foram os mais rápidos.

Com o tempo de 1:18.349, Mark Webber fez o melhor tempo com o #20, seguido pelo e com uma diferença de 0,091 vem o #14 de Romain Dumas. Surpreendentemente a Audi veio melhor preparada para Interlagos, no que diz respeito a velocidade. Os carros das quatro argolas marcaram o terceiro e quarto tempo respectivamente. A diferença entre quatro primeiros foi de 0.266.

Em quinto e sexto os dois carros da equipe Toyota, que devem estar testando configurações de corrida. Na classe LMP2 o carro da equipe G-Drive manteve o primeiro posto marcando 1:24.306, seguido pelo Oreca #27 da equipe SMP.

Entre os carros da classe GT a Aston Martin fez dobradinha em ambas as classes. A Ferrari #61 da AF Corse aonde compete Emerson Fittipaldi ficou na sexta posição da classe.

Ele foi sem dúvida a maior atração da prova. Competiu ainda de manha com carros da Porsche Cup para ganhar ritmo de pista e participou ativamente dos dois treinos livres.

Tempos da segunda seção.

Velocidades finais.

Emerson e as primeiras impressões.

Aos 67 anos Emerson demostrava concentração e ouvia atentamente seus engenheiros. O primeiro contato com o mundo do endurance foi em 2013. “No ano passado Jacques Nicolet da OAK Racing me chamou e eu fiz um teste”, disse Fittipaldi ao site Sportscar365. “Eles disseram por que não competir em  Interlagos? Mas, em seguida, percebi o GT seria mais fácil do que o protótipo. É um novo desafio. Eu gosto dele e eu estou tendo muita diversão. “ disse.

Sobre a Ferrari os elogios são grandes. “O carro é bom”, disse Fittipaldi. “É um carro muito agradável de dirigir com um equilíbrio muito bom. É um grande desafio  pegar o ritmo de volta e tentar correr o mais próximo possível. Se eu puder ser um segundo e meio do melhor tempo, eu ficaria muito feliz.” Analisou.

Sobre competir em outras etapas Fittipaldi não descartou a possibilidade. “Depende de como eu vou me sentir durante a corrida”, disse ele. “Até agora, estou me sentindo muito feliz. Eu estou muito feliz com a minha velocidade que estou adquirindo. Eu estou esperando que eu possa continuar a ganhar um pouco mais de velocidade. Mas eu estou muito animado para o fim de semana. “ Finalizou.

*Fonte: Comunicado de imprensa Porsche e site Sportcar365.com / Foto: Porsche AG e Facebook Emerson Fittipaldi.

Porsche abre trabalhos marcando os melhores tempos em Interlagos

O primeiro treino livre para a última etapa do WEC em Interlagos foi dominado pela Porsche. O #20 pilotado por Brendon Hartley marcou 1:19.172, superando o #14 de Romain Dumas por 0,339 segundos.

A Audi conseguiu o terceiro melhor tempo pelas mãos de Lucas di Grassi, seguido pelo Toyota #8 e Audi #2.  Na luta pela liderança da classe LMP2 a G-Drive com o Ligier fez o tempo de 1:25.670, pelas mãos de Olivier Pla.

Já nas classes GT os melhores tempos ficaram com os carros da equipe Aston Martin.

SMP Racing e G-Drive Racing vão com tudo ou nada para Interlagos

 Com os campeonatos de pilotos decididos nas quatros categorias, a classe LMP2 vai assistir em Interlagos o belo duelo entre as equipes SMP Racing e G-Drive, pelo título de construtores.

Depois de uma corrida complicada no Bahrain a G-Drive leva a vantagem de 8 pontos para o Oreca #27 da equipe SMP. A sorte da equipe Russa poderia ser outra já que também enfrentou problemas na última etapa, quando Sergey Zlobin abandonou na última hora depois de problemas na embreagem.

Com quatro vitórias e seis pódios em sete corridas a G-Drive vem enfrentando resultados medianos desde Le Mans, ao contrário da SMP que com dois carros conseguiu encostar no Ligier JS P2. Mesmo chegando cada vez mais perto dos líderes a SMP ainda busca sua primeira vitória, muito deste desempenho se dá pelos pneus Michelin.

Para o #26 da G-Drive ganhar, basta Olivier Pla, Julien Canal e Roman Rusinov vencerem ou chegar em segundo, independente do resultado da SMP. Além disso o título vem para o #26 mesmo chegando em terceiro ou quarto, bastando o #27 não vencer.

É óbvio que é a posição mais confortável para se estar, mas como vimos na última rodada qualquer coisa pode acontecer”, disse Pla. “Nós temos que ficar bem concentrados até o fim para ter uma corrida sem falhas e ganhar o título LMP2.” Disse.

* Fonte: Comunicado de imprensa da equipe G-Drive Racing / Foto: Divulgação OnRoak Automotive.

Nico Hulkenberg assina com a Porsche para disputar as 24 horas de Le Mans

 Desde que a Porsche anunciou um terceiro carro para as 6 horas de SPA e Le Mans, muito tem se falado de quais pilotos estariam guiando o 919 Hybrid. Hoje (27) a Porsche anunciou o primeiro reforço para Le Mans, Nick Hulkenberg.

Atualmente competindo pela Force Índia na F1, Nico não terá problemas para os testes e provas já que as 6 horas de SPA e o teste oficial para Le Mans não coincidem com a agenda da F1. Esta é a primeira vez de 2009 que um piloto compete tanto na F1 quanto em Le Mans.

Nico Hülkenberg: “Porsche e Le Mans – esta combinação, provavelmente, atrai todos os pilotos de corrida. Eu tenho sido um fã da Porsche por um longo tempo e seu retorno a classe LMP1 assisti de perto. O desejo cresceu para pilotar em Le Mans. Estou muito satisfeito, pois em 2015 o calendário da F1permite isso e eu sou grato pela Force India deixar eu competir em Sarthe. Agora cabe a mim trabalhar duro para satisfazer tanto os compromissos.”

Aos 27 anos Hulkenberg nasceu em Emmerich, na Alemanha. Desde 2010 compete na Fórmula. Em 2014, ele conseguiu sua melhor posição geral do campeonato até agora com um nono lugar. Em sua temporada de estreia marcou uma pole pela equipe Williams. Seu melhor resultado foi um quarto lugar em 2012 para Force India no Grande Prêmio da Bélgica em Spa-Francorchamps. Nico Hülkenberg entrou para a F1 depois que foi campeão da GP2 em 2009.

* Fonte: Assessoria e imprensa Porsche AG / Foto: Porsche AG.

Atualização das equipes GTD e GTLM para o TUSC 2015

Depois do seu primeiro ano de vida o TUSC ganha corpo. O site sportcar365.com, fez um apanhado dos bastidores das equipes que devem alinhar seus carros em 2015, bem como os times que devem optar pelo lucrativo e também competitivo Pirelli World Challenge.

Classe GTLM

Carros confirmados para a temporada completa (7 carros)

Corvette Racing – Ícone americano volta com seus dois C7.R. Os pilotos não foram anunciados, mas Tommy Milner, Oliver Gavin, Antonio Garcia e Jan Magnussen continuam na equipe. (2 carros)

Porsche North América – O time oficial da Porsche volta a alinhar dois 911 RSR. Não se sabe se o Team Manthey também vai administrar a filial americana. Um terceiro carro full-temporada foi descartado. (2 carros)

BMW – Time de fábrica volta com seus dois Z4 atualizados. Falta confirmar quais pilotos estarão participando. Um carro novo deve ser visto apenas em 2016. Um anúncio oficial é esperado para 6 de Dezembro, na sua cerimônia de premiação do esporte Trophy, em Munique. (2 carros)

Equipe Falken Tire – Equipe cliente da Porsche volta com um programa relativamente inalterado, com Wolf Henzler e Bryan Sellers novamente ao volante. Um segundo carro foi descartado. (1 carro)

Classe GTLM – Entradas prováveis ​​/ Possível (1-3 carros):

Risi Competizione – Principal equipe Ferrari deve alinhar apenas nas provas longas do campeonato, Seus pilotos também não foram confirmados. (1 carro)

Nova equipe com Porsche – Uma nova equipe está em negociação com a Porsche para alinhar um modelo 911. Porém sem qualquer confirmação por parte do fabricante. (1 carro)

Aston Martin Racing – Equipe inglesa poderia competir com até três Aston Martin Vantage GTE no Patron Endurance Cup, incluindo um para Paul Dalla Lana. A forte possibilidade de existir de um lineup all-pro em um dos carros também. (1-3 carros – temporada parcial)

GT DAYTONA

Confirmado-Temporada Completa (5 carros)

Scuderia Corsa – O esquadrão liderado pelo Mattioli Giacomo vai competir com apenas uma Ferrari 458 Italia GT3 para Bill Sweedler e Townsend Bell, com a possibilidade de sua equipe brasileira retorno ao cliente apenas o 24 Rolex. (1 carro)

TRG-AMR – Christina Nielsen e James Davison deve alinhar um ou dos Aston Martin GT3. Carros adicionais, para a temporada completa ou Tequila Patron North American Endurance Cup são possíveis. (1-2 carros)

Magnus Racing –  Deve alinhar seu Porsche 911 GT América com John Potter e Andy Lally ao volante. Gerente da equipe Ex-Dempsey racing Greg Cates se juntou à equipe. (1 carro)

Paul Miller Racing – Depois de vencer em Petit Le Mans, a equipe Audi está se preparando para um retorno full-temporada, mas ainda falta finalizar seus pilotos. (1 carro)

Riley Motorsports – Apesar do fim do programa de fábrica, Bill Riley está se preparando para voltar com seu Dodge Viper SRT GT3-R. Entende-se uma segunda entrada poderia ser possível para as corridas complementares. Jeroen Bleekemolen foi confirmado como co-piloto de Keating novamente. (1-2 carros)

Entradas prováveis ​​/ Possível (3-7 carros)

Alex Job Racing – Tradicional equipe Porsche deve alinhar com dois 911 GT Américas, os pilotos Mario Farnbacher e Ian James já foram confirmados. No entanto Alex Job disse ao site Sportscar365 que seu programa está atualmente aguardando o resultado final da categorização dos pilotos promovidos pela IMSA. (2 carros)

GB Autosport – Equipe deve alinhar somente nas provas longas. Michael.Damien Faulkner foi confirmado como um dos pilotos. O anuncio oficial deve ser feito nas próximas semanas. (1 carro)

Muehlner Motorsports – O grupo de Bernhard Muehlner deve alinhar um ou dois Porsche GT América, mas nada confirmado neste momento ainda. (1-2 carros)

Flying Lizard Motorsports – Equipe que competiu por vários anos na ALMS, pode migrar para o Pirelli World Challenge no próximo ano. No TUSC deve alinhar somente nas provas longas ou em Daytona. Continua com seus dois Audi R8 LMS. (2 carros)

Park Place / Horton – Até agora nada da equipe não se pronunciou. Tanto Patrick Lindsey chefe de equipe quanto John Horton não se pronunciaram sobre o futuro da equipe. (1-2 carros)

Snow Racing – Volta com um Porsche 911 GT América no próximo ano, mas não em parceria com a Dempsey Racing. Deve fazer um programa parcial, o que poderia incluir Patrick Dempsey em Daytona e Sebring. (1 carro)

Vita4One Corrida – O esquadrão alemão veterano, de propriedade de Michael Bartels, está planejando um programa multi-corrida com sua BMW Z4 GT3, que é provável que incluem Daytona e Sebring. (1 carro)

Entradas Improváveis

Dempsey Racing – A maioria dos funcionários da equipe baseada em Georgia foi demitida, já que a equipe e o próprio Patrick Dempsey estão dedicados ao WEC.

Turner Motorsport – Apesar de ter vencido os campeonatos de pilotos e equipes, atualmente não há planos para um retorno a classe GTD em 2015. A equipe anunciou anteriormente a dois BMW Z4 GT3 para World Challenge.

NGT Motorsport – O time com sede na Flórida anunciado anteriormente a sua saída da série e vai dedicar seu Porsche ao Pirelli World Challenge.

Fonte: Site Sportcar365.com / Foto: Site IMSA.

O WEC pode tomar o lugar da F1 como principal categoria automobilista do mundo?

Por muitos e muitos anos o Endurance foi visto como o quintal de senhores endinheirarmos, que competiam literalmente por esporte, já as equipes muitas delas de fábrica usavam e usam a modalidade como laboratório para testar tecnologias para os carros de série. Sempre foi assim.

O endurance sempre teve mais importância do que a F1, principalmente nos anos 70 e 80 com o ápice sendo o Grupo C, com mais equipes de fábrica do que qualquer outra modalidade. Até chegar um certo Bernie Ecclestone e mexer os pauzinhos e forçar a FIA a mudar o regulamento da modalidade no início dos anos 90. E todos sabem como acabou.

De lá até a metade dos anos 2000 a ACO fez o que pode para trazer de volta o brilho que outrora a modalidade tinha. Não foi fácil, equipes e carros dadas as circunstâncias, principalmente econômicas foram aderindo e voltando a se interessar pela coisa. Audi, Porsche, Peugeot e Aston Martin foram as primeiras a apostar nesta nova era das provas de Longa duração.

Mas faltava algo. Faltava um campeonato com status de mundial e que chamasse novos pilotos e não apenas pilotos em “fim de carreira” como grande parte da imprensa papa ovo que só enxerga F1 costuma chamar quem se bandeira para esses lados.

Por pressão das equipes surgiu o ILMC, embrião do atual WEC, que quando foi anunciado trouxe uma certa apreensão, já que a FIA acabou com a modalidade uma vez, não poderia acabar novamente? Não confio em nada que a FIA bota a mão mas até agora as coisas estão indo bem.

Este foi o estopim para vários pilotos de renome e oriundos da peneira política e dinheirista da F1 voltar os olhos para o Endurance, não como algo para o fim de suas carreiras, mas como uma nova fase com carros de ponta e principalmente condições de vencer, sem meios obscuros como jogos de equipe e carros batendo em muros.

Vários nomes que competiram na categoria “máxima” já passaram ou estão atualmente competindo, Olivier Panis, Jacques Villeneuve, Martin Brundle, Giancarlo Fisichella, Kamui Kobayashi, Sebastien Bourdais, Nick Heidfeld, Sebastien Buemi, Anthony Davidson, Allan McNish, Romain Grosjean, Alex Wurz, Bruno Senna.

Mas talvez o maior expoente desta nova fase do WEC seja a contratação de Mark Webber pelo time oficial da Porsche. Cansado de ser segundo piloto da Red Bull e ficar à margem de Sebastiem Vettel, o australiano acabou contratado pela principal ou pelo menos mais carismática equipe do certame.

Claro que a direção do WEC usa ele como expoente para promover a categoria e dar uma alfinetada na F1, como uma modalidade aonde o esporte mesmo com mais bagagem tecnológica ainda consegue preservar algo tão comum e necessário em uma corrida de carros. O carro mais rápido vence.

Webber se tornou indiretamente o embaixador de uma classe de pilotos que querem vencer sem as firulas da F1, e entre eles estão Fernando Alonso e Jenson Button. O primeiro deu a bandeirada das 24 horas de Le Mans deste ano, e se mostrou maravilhado com a atmosfera do lugar, e foi visto durante as 6 horas do Bahrain.

Os fãs podem chegar perto dos carros, boxes, existe uma vida fora da corrida, ao contrário da F1 que muitas vezes botam atiradores de elite para blindar seus astros. Já Button que não renovou seu contrato com a McLaren também já esboçou interesse pela categoria. Mesmo dado como certo o anúncio de Alonso no lugar de Button na equipe inglesa algo fisgou o espanhol. Por mais que vá para a McLaren, que volta a competir com motores Honda não terá um carro vencedor no primeiro ano, ou a ponto de vencer corridas tão rapidamente. E o espanhol tem pressa.

Outro nome apontado pela imprensa internacional é o de Nico Hulkenberg que poderia alinhar no terceiro Porsche em Le Mans e SPA. O piloto já testou o 911 GT3-R Hybrid a algum tempo e gostou da experiência. Até Jean-Eric Vergne já esboçou seu interesse por Le Mans ano passado.

Além disso a presença de equipes de fábrica acabam sendo um belo chamariz para demais fabricantes se interessarem pela categoria. Audi, Porsche, Toyota, Aston Martin e mais recentemente Nissan preferem competir aonde se pode testar soluções para vencer corridas, não necessariamente baseadas em consumo de pneus.

Os custos mesmos para as equipes LMP1 são em torno de 200 milhões de euros por três carros, que tem uma vida útil de pelo menos três temporadas. Ao contrário da F1 que tem que desenvolver um carro praticamente do zero todos os anos.

A algum tempo a DTM era o único certame que interessava os ex-F1, pelo nível tecnológico e competitividade. Ralf Schumacher, Mika Hakkinen, Vitaly Petrov, Jaime Alguersuari, Jean Alesi e Timo Glock, tentaram a sorte no campeonato alemão sem grandes desempenhos. Neste plantel o único que conseguiu sucesso foi Paul di Resta. Já Fisichella e Kobayashi foram mais felizes na classe GTE.

A crise que envolve a F1 atualmente e principalmente a gestão que Bernie Ecclestone emprega na categoria vem matando a categoria ano a ano. Aqui no Brasil é necessário abrir os olhos para o Endurance e tantas outras categorias automobilísticas com mais emoções e competitividade. Infelizmente somos reféns do sucesso de nossos pilotos na categoria, mas os tempos são outros.

Torço para que o WEC e o Endurance em si, se firmem como a principal categoria automobilística do mundo. Claro que isto é relativo pois não é a única a ter emoção, disputas e bons pilotos, mas é a única que pode superar a F1 em termos tecnológicos, se já não superou e pela preferência do público, que quer ver bons pegas e principalmente sem jogos e equipes e regulamentos pouco úteis para o bom andamento das corridas.

Qual a expectativa do TUSC para 2015?

 Estava a algum tempo querendo falar sobre a primeira temporada do TUSC. Como tudo na vida o primeiro ano de qualquer coisa é na verdade um grande aprendizado, mas o que se viu nesta primeira temporada foi uma sucessão de erros e favorecimentos.O TUSC foi à fusão da ALMS com a Grand-Am, que é controlada pela NASCAR. Nunca cheguei a ver graça naquelas corridas e provavelmente este foi o grande motivo para a NASCAR comprar a IMSA e fundir as duas séries.

De um lado o melhor do endurance europeu, com várias equipes de fábrica na classe GTE e boas equipes de protótipos. Mesmo com poucos carros que chegaram a ter apenas 3 em algumas etapas da ALMS em 2013, o pega entre a Muscle Milk e a Dyson Racing foram épicos em quase todas as provas.

Do outro lado a Rolex, com seus pesados modelos DP, tecnologicamente atrasados, e pouca representatividade entre os modelos GT3. O único atrativo sem dúvida sempre foram às 24 horas de Daytona, mas faltava alguma coisa, e foi ai que a ALMS acabou entrando e se perdendo no meio da politicagem.

Assim que o anuncio da fusão foi feito, se perguntava como seriam a equivalência entre modelos DP e LMP2, estes últimos infinitamente mais rápidos e avançados. Muito se falou que seria uma equivalência justa para ambos os lados, mas era evidente que os DPs seriam privilegiados, até por que não teria cabimento para a IMSA ver um “Le Mans Prototype” vencer às 24 horas de Daytona.

Já nos testes oficias e nas primeiras provas do campeonato o que se viu foi uma superioridade maquiada dos modelos DP. Todo e qualquer arreio foi imposto para as equipes LMP2 e as reclamações só aumentavam a medida que o campeonato prosseguia. As principais equipes com modelos LMP2, Muscle Milk, OAK Racing e ESM se viram em uma segunda divisão dentro da classe P, e não demorou muito para uma debandada. Em primeiro foi a Muscle Milk que tinha comprado um Oreca 03 e acabou desistindo de competir depois que a companhia dos leites foi vendida.

Outra que acabou sendo contaminada pelo espírito de Le Mans, foi a ESM que leva o nome de um dos principais patrocinadores do campeonato, mas que se debandou para os lados do WEC. Por último a OAK Racing que já anunciou que não sabe se volta para os EUA, mesmo tendo vencido corridas com seu Morgan.

Assim grandes pilotos ficaram proibidos de lutarem pelo campeonato no qual venceu Christian Fittipaldi e João Barbosa. Não que a dupla luso-brasileira não merecesse o título, pois foram combativos durante toda a temporada, mas faltou algo. Porém a luz no fim do túnel parece ser favorável aos modelos LMP2. Com as novas regras e uma nova geração de LMP2 está sendo esperada para 2016/2017, a IMSA teve a decisão acertada de abolir os pesados DP.

A NASCAR tentou pleitear junto os fabricantes um LMP2 exclusivo para os EUA, todos idênticos, nos mesmos moldes dos atuais DPs, mas recebeu um grande e sonoro não. O LMP2 que competir nos EUA pode competir no ELMS, Asian LMS e é claro Le Mans. Assim nos próximos anos veremos novamente uma versão 2.0 da ALMS com uma possível classe LMP3, que já começa a rodar ano que vem na Europa e Ásia.

Para 2015 as coisas serão o “mais do mesmo”, algo muito parecido do que foi este primeiro ano de TUSC, porém sem grandes equipes que perderam o gosto pelo certame.

O site Sportcar365.com fez um levantamento e atualizou os planos de algumas equipes para o próximo ano. Abaixo um resumo por equipe.

Equipes classe P.

Action Express Racing: Campeões deste ano João Barbosa e Christian Fittipaldi voltam na busca de mais um título. A equipe planeja a adição de mais um Corvette DP, patrociando pela Whelen e em parceria com a Marsh Racing. Dane Cameron, campeão da classe GTD com o BMW da Turner Motorsport foi confirmado bem como Eric Curran.

Wayne Taylor Racing: A equipe dos irmãos Taylor segue inalterada para o próximo ano. O dinheiro vai continuar a ser fornecido pela Konica Minotta. Para as provas da Copa Patron Max Angelelli deve ser o terceiro piloto.

Spirit of Daytona Racing: Equipe também deve permanecer inalterada. Assim Richard Westbrook e Michael Valiante voltam com o Corvette DP.

Chip Ganassi Racing: Uma das principais equipes do campeonato, deve seguir inalterada com seu Ford EcoBoost Riley. Os piltos Scott Pruett e Memo Rojas devem alinhar em todo campeonato.

Speedsource: A equipe pagou este ano pelo desenvolvimento do seu motor diesel turbo o Skyactiv-D. Por diversas vezes foi mais lenta que os carros da classe GTLM. Vai continuar com seus dois belos Lola B12/80 durante toda a temporada. Entre os pilotos Jonathan Bomarito é a contratação da vez. Tom Long, Sylvain Tremblay, Tristan Nunez e Joel Miller continuam na equipe. Bem Devlin foi confirmado apenas para as provas longas.

DeltaWing: “Patinho feio” do certame o carro deve alinhar apenas em provas específicas. Andy Meyrick que também e piloto da Bentley deve participar de eventos com os dois carros.

Michael Shank Racing: Foi uma das primeiras equipes a comprar o novo Ligier JS P2, e deve correr somente a partir das 12 horas de Sebring. O motor escolhido foi o Ford EcoBoost com uma redução de cilindrada para 3.2 litros. Para a primeira etapa em Daytona o Riley DP será o carro da equipe. Oswaldo Negri já está confirmado na equipe e John Pew se junta ao time.

Extreme Speed Motorsports: Já anunciou sua participação no WEC e apenas nas provas longas do TUSC, Daytona, Sebring, Glen e Petir Le Mans. São os primeiros a comprar os novos HPD ARX-04b, modelos fechados. Os pilotos continuam sendo Ryan Dalziel, Johannes Van Overbeek, Ed Brown e Scott Sharp.

Starworks Motorsport; Equipe almeja voltar à classe P. Para isso corre contra o tempo para angariar fundos para tal. Segundo informações de membros da equipe a compra de um HPD ARX-04b está nos planos. Além disso, o Riley DP será equipado com um motor BMW Dinan, já que o Honda que competiu em algumas provas deste ano, não foi aprovado.

8Star Motorsports: Os planos de comprar um HPD ARx-04b não deram certo. Assim o time volta a competir na classe PC. O corvette DP utilizado em 2013, já foi posto à venda.

OAK Racing: Deve se concentrar no WEC, e fazer apenas as provas longas do TUSC.

Krohn Racing: Primeira equipe a comprar um Ligier JS P2, fará apenas algumas provas do TUSC, e mira a participação em Le Mans. O carro é equipado com motor Judd HK. Tracy Krohn, dono da equipe volta ao volante do LMP2 com Nic Jonsson.

Rahel Latterman: Parceira da BMW na classe GTLM, as chances de também competir na classe P, são reais. Deve alinhar um Riley DP com motor BMW Dinan.

RG Racing: Equipe nova com sua base em Ohio comprou um Riley DP da Michael Shank Racing, e deve participar das provas longas. Os pilotos devem ser Mark Kvamme e Shane Lewis.

RSR Racing: A equipe dos irmãos Paul e John Gentilizzi luta para competir no ELMS ou WEC, como preparação para Le Mans. Bruno Junqueira está confirmado. De concreto mesmo apenas 1 carro na classe PC.

Equipes da classe PC

CORE Autosport: Campeões da classe em 2014 o time segue inalterado para o próximo ano. Colin Braun e Jonathan Bennett devem ficar juntos.

8Star Motorsports: Com duas vitórias na classe, deve manter o programa no TUSC. Com até dois LMPC, dependendo do orçamento.

Starworks Motorsprots: Deve manter um carro na classe PC, ou dois dependendo do dinheiro. O piloto Mirco Schultis, não volta para a equipe. Possíveis substitutos são Adam Merszon, Martin Fuentes e Mikhail Goikhberg.

BAR1 Motorsport: Deve alinhar dois carros durante toda a temporada.

PR1/Mathiasen Motorsports: Está na busca de um aporte financeiro além de procurar novos pilotos para uma temporada completa.

Performance Tech Motorsports: Jerome Mee, que competiu pela equipe em Petit Le Mans foi contratado, bem como David Ostella e James French.

JDC/Miller Motorsports: Está na busca de novos pilotos e deve alinhar para a temporada completa.

RSR Racing: Chris Cumming e Jack Hawksworth estão confirmados. Bruno Junqueira, se não for com a equipe para o WEC ou ELMs fica na classe PC.

 
* Fonte: Site Sportscar365.com / Foto: divulgação IMSA.