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Endurance tratado a sério!
WEC São Paulo: Quando dois derrotam seis
(Foto: Divulgação Toyota)
A etapa de São Paulo do WEC foi interessante. Não vou dizer que foi ruim pois uma prova de 6 horas em um primeiro momento pode ser chata e apenas em alguns momentos tem emoção.
 
Mas a prova foi boa. A vitória da Toyota merece o devido destaque principalmente em uma pista aonde ninguém conhecia e com a força dos dois modelos Audi. Na última etapa em Silverstone o time Nipônico já dava pinta de ser o favorito na etapa brasileira, derrapou no alto consumo mas ganhava facilmente em velocidade final e repetia o que a Peugeot fazia nos tempos em que competia com a Audi.
 
Marcou a pole e liderou de ponta a ponta apenas perdendo durante as trocas de piloto. O carro que tem apenas 3 corridas (2 em que terminou) mostrou força e pode ter certeza que vai incomodar no resto do campeonato. Esperei mais da Audi principalmente do time McNish, Kristensen e Digrassi. Não vou dizer que o trio foi péssimo, McNish guiou com maestria e levou o carro até onde podia, Digrassi idem mostrando que pegou gosto pelo endurance e tem tudo para continuar no time oficial de fábrica. O “senão” foi Kristensen que rodou e apenas “guiou” o carro sem fazer grandes manobras. Será que não está no hora da aposentadoria?
 
Os pilotos do Audi #1 Marcel Fassler, André Lotterer e Benoit Tréluyer também foram meros espectadores do time Japonês. A vitória da Audi, principalmente com o título antecipado não deixa de ser um mérito porém seria assim se a Toyota tivesse participado de todo o campeonato? Teremos a resposta nas próximas etapas.
 
Entre os protótipos a gasolina a Rebellion teve uma boa disputa com a Strakka Racing e JMW tendo uma boa alternância entre as posições intermediárias, porém a vitória ficou com o #12 de Nicolas Prost e Neel Jani.
 
Na classe P2 a vitória ficou com o #44 da equipe Starworks Motorsprot, seguido pelo Oreca da Pecon Racing e Morgan da OAK Racing.
 
Entre os GT da classe PRO disputa boa entre a Ferrari da equipe AF Corse e Aston Martin. A vitória ficou com o carro italiano. Em terceiro o Porsche da Felbermayr Proton.
 
Na classe AM, tivemos a vitória do Corvette da equipe Larbre aonde compete o brasileiro Fernando Rees. A decepção da prova sem dúvida foi a Ferrari da equipe AF Corse aonde competiam os brasileiros Francisco Longo, Xandinho Negrão e Enrique Bernoldi. Logo no começo o carro provocou acidente decolando por cima de um Lola da classe LMP2. Com o conhecimento de que todos tinham da pista se esperou mais. O resultado poderia ter sido melhor e até uma vitória chegou a ser postulada. Culpa do carro? Ou do nível técnico dos pilotos. Tirando Bernoldi, Xandi Negrão e Longo poderiam ter feito melhor corrida.
 
A transmissão na integra pelo canal SPORTV3 me surpreendeu. A escolhe de Lito Cavalcanti como comentarista foi a melhor escolha que a Globosat poderia ter feito. Mesmo não dominando a categoria Lito reconhecia os erros e equívocos e deixou que vários torcedores dessem sua opinião durante toda a transmissão. Poucos intervalos também merecem destaque.
A próxima etapa será as 6 horas de Bahrain no dia 29 de Setembro.

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