WEC – Calendário não terá provas extras em 2025
Uma boa notícia para quem estava com medo de provas do WEC em circuitos em países sem qualquer tradição com a categoria. O promotor da série, o Automobile Club de l’Ouest (ACO), deixou claro a importância de limitar a expansão da série, pelo menos temporariamente.
Atualmente o calendário do WEC possui oito etapas. “Não está nos planos hoje adicionar uma corrida, por causa do custo”, disse o presidente da ACO, Pierre Fillon, ao site Motorsport.com. “O mais importante é ter cuidado com os custos, mesmo que o WEC cresça”.
A organização do WEC fez declarações no passado sugerindo que a série poderia voltar ao calendário de nove etapas de 2016 e 2017 e até crescer para até 10 corridas.
WEC e os custos
Esse cenário foi delineado pelo chefe da série, Frederic Lequien, ao traçar o roteiro durante 2022 para o retorno às oito corridas. Além disso, Fillon enfatizou novamente o interesse significativo das pistas e promotores em sediar corridas do WEC.
“Temos muita procura por corridas nos circuitos”, explicou, mencionando o interesse de Silverstone em trazer de volta ao WEC no Reino Unido. O circuito esteve presente no calendário de 2012 até a temporada 2019/20.
O calendário de 2025 deverá ser revelado durante a semana das 24 Horas de Le Mans, no próximo mês, na tradicional conferência de imprensa do ACO.
Contudo, espera-se que o calendário seja bastante semelhante ao desta temporada, com exceção do regresso a Monza, depois de Ímola ter recebido a corrida italiana deste ano, enquanto a casa do Grande Prémio de Itália passa por obras significativas nas suas instalações de boxes e paddock.
Quem entra e quem sai?
De acordo com a Motorsport.com, as especulações apontam que Austin deverá ter uma rodada. Apesar do interesse de Roger Penske em disputar a corrida do WEC no circuito de Indianápolis.
O chefe da equipe Porsche Penske Motorsport disse ainda em março que não esperava tal possibilidade, devido a dificuldades de agendamento.
Assim, a manutenção do cronograma em oito corridas conta com o apoio das montadoras. O chefe da BMW M Motorsport, Andreas Roos, disse ao Motorsport.com: “Estamos no início de uma nova era nas corridas de carros esportivos e primeiro temos que ver se está funcionando e se tornar sustentável, e então talvez possamos pensar em outra corrida.
“Se você me perguntar agora, acho que as oito corridas são boas ótimas para o próximo ano.”
Por fim, Thomas Laudenbach, chefe da Porsche Motorsport, apresentou um ponto de vista semelhante. Sugerindo que a primeira prioridade deveria ser aumentar “o marketing, a visibilidade, a base de fãs”.
“Então, acho que você pode aumentar o número de corridas, mas por enquanto temos que ter cuidado”, explicou.